Ata da sessão extraordinária do dia 01 de janeiro de 1846, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, nomearam por votação o Sr. Caldeira e Melo para reverem os papéis da presente sessão. Leram um ofício do coletor das Rendas Nacionais desta Vila, assim como um requerimento de Bento Francisco de Matos, ofício do inspetor da tesouraria e uma portaria. Leram um ofício do professor de primeiras letras a respeito de inspecionarem a escola. O presidente apresentou um recibo de Joaquim da Silva Diniz, procurador da Câmara de Limeira, alegando ter recebido 50 mil reis de Oliveiro Benedito Penido, proveniente do rendimento pertencente a esta Câmara do tempo em que aquela Vila pertencia a esta. Finalizaram com o presidente declarando que a Câmara deve com rigor velar pela conservação dos logradouros de seus municípios.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Elias de Almeida Prado, Melchior de Melo Castanho, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira, Antônio Ferraz de Arruda, Teotônio José de Melo e João da Cunha Raposo.
Ata da sessão ordinária do dia 07 de janeiro de 1847, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, nomearam uma comissão para reverem os papéis da presente sessão. Leram um ofício do presidente da província pedindo para que paguem Salvador Rois da Silva e a José Alvares de Castro, dinheiro pela obra da cadeia. Leram outro acerca das audiências da cadeia, o relatório do fiscal e discutiram sobre isso. O Sr. Castanho concordou com o relatório do fiscal com excessão acerca de destruir uma casa em ruínas.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, Melchior de Melo Castanho, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira, João da Cunha Raposo, Antônio Ferraz de Arruda, Theotonio José de Melo e João Francisco de Oliveira Leme.
Ata da sessão ordinária do dia 07 de janeiro de 1848, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão o sr. Raposo indiciou que fossem avisados os suplentes S° e Flor° para não haver interrupção nos trabalhos. O presidente declarou que para se entrar nos trabalhos era necessário nomear uma comissão para reverem os papeis. Discutiram sobre um fiscal, leram um ofício do inspetor da tesouraria pedindo as contas dos dinheiros dados para a obra da cadeia, leram um ofício do chefe de polícia pedindo o mapa da guarda policial, e o Sr. Leme indiciou que se oficiasse ao fiscal para dar providencias acerca do rego que leva água para o Engenho do Conde de Valença, que derrama água na estrada e acaba ficando intransitável.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, Antônio Ferraz de Arruda, João da Cunha Raposo, Theodoro Zeferino Machado e João Francisco de Oliveira Leme.
Ata da sessão ordinária do dia 07 de janeiro de 1849, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão tomaram posse os novos juízes de paz que serviriam nos anos de 1849 a 1852, e os novos vereadores.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, Ignácio de Vasconcellos Cunha Caldeira, Melchior de Mello Castanho, João da Cunha Raposo, Antônio Ferraz de Arruda, Teotônio José de Melo, e João Francisco de Oliveira Leme.
Ata da sessão ordinária do dia 07 de janeiro de 1849, sob presidência de Domingos José Lopes Roiz. Em sessão apresentaram o relatório das necessidades do município. Leram um ofício do fiscal pedindo sua demissão, e foi atendido. Nomearam uma comissão para reverem os papeis da sessão, leram um ofício do presidente da Província acerca dos delegados suplentes, e finalizaram lendo um ofício do reverendo vigário sobre o fabriqueiro.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Domingos José Lopes Roiz, Francisco Ferraz de Carvalho, Francisco Ferreira Alves, Francisco Pereira de Aguiar, e Caetano da Silva Barros.
Ata da sessão ordinária do dia 07 de janeiro de 1851, sob presidência de Domingos José Lopes Roiz. Em sessão nomearam uma comissão de contas e papeis. Leram um ofício do Sr. Melchior alegando impossibilidade de poder encarregar-se da estrada de Campinas. Leram um ofício do presidente da Província acerca da substituição de juiz substitutos de direito. Foi lido um requerimento de Caetano José da Cunha Caldeira pedindo mais prazo para pagar as contas de datas. Chamaram o vereador Ramos Correa para tomar posse no lugar do vereador Silva Barros por estar enfermo.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Domingos José Lopes Roiz, Francisco Ferraz de Carvalho, Antônio Fiuza de Almeida, Joaquim Roiz Cesar, Francisco Pereira de Aguiar e Francisco Ferreira Alves.
Ata da reunião ordinária de 07 de janeiro de 1885, sob a presidência de João Batista da Rocha Conceição, na qual, em sessão, o presidente “comunicou a Câmara que o sr. Francisco Franco de Lima cedeu gratuitamente o terreno que tem de ser anexado ao matadouro, reservando, entretanto, o direito de reavê-lo no caso de mudança do mesmo matadouro. Esse terreno mede do lado de Benedicto Antônio de Lima, 10,45, e do outro lado até a estrada de ferro, 46,38 metros”. A ata da sessão registra o seguinte despacho: “Inteirada” (em transcrição livre).
A Comissão, da qual é relator o vereador Manoel de Moraes Barros, encarregada de organizar o projeto do contrato com o Engenheiro Miguel Assmussen para a construção do mercado, apresentou diversos artigos que foram aprovados pela Câmara. O Presidente, João Baptista da Rocha Conceição, indicou que se adiasse a assinatura do contrato, “visto haver dificuldades quase insuperáveis para a
construção do mercado no local escolhido. Em aditamento a esta indicação, o vereador Sr. José Ferraz de Camargo Junior indicou que a Comissão desse parecer sobre outro local que esteja nas condições de servir para o mercado e lembrava o quarteirão existente nos fundos da chácara de André Ferraz de Sampaio”.
Ata da reunião ordinária de 07 de janeiro de 1887, na qual, em sessão, a Câmara abordou diversos assuntos relativos à cidade, de maneira a trazer um panorama geral da situação do município, e dentre esses assuntos, tratou-se também do matadouro. Sobre ele, o matadouro, o relato traz o seguinte:
“Este aumento é devido a uma justa representação dos srs. Marchantes (1) que reclamavam um bebedouro no Córrego Itapeva e mais espaço para as reses (2) ali depositadas. Foi obtido do sr. Lima sem ônus algum para a Câmara, com a condição apenas de se lhe restituir o terreno quando o matadouro for transferido daquele local. Entre as necessidades mais palpitantes e urgentes da cidade figura, em primeiro plano, a remoção do matadouro para local mais apropriado, onde possa ser construído edifício com todos os melhoramentos necessários e originais para estabelecimento desta ordem. O edifício atual, ridículo e infecto, é ainda estreito para conter o gado ali depositado para a matança. O crescimento da cidade para suas imediações incompatibiliza a permanência nesse foco de infecção que a saúde e as [horas de adiantamento] reclamam a supressão. Em seu arquivo possui a Câmara um plano do matadouro que parece aperfeiçoado, fornecido generosamente pelo distinto engenheiro Miguel Assmussen” (em transcrição livre).
Nesse relatório, é explicitada a insatisfação com a localização do matadouro, bem como a necessidade de o mesmo ser instalado em outro lugar.
(1) Quem compra gado, para vender sua carne a açougues; negociante de carne bovina. Que é dono de açougue, açougueiro.
(2) Rês: qualquer animal cuja carne é utilizada para alimentação humana.
“Foi assinado um ofício dirigido aos Exmos. Srs. Presidente e demais membros da Assembleia Legislativa da Província de São Paulo,
remetendo o projeto do Regulamento do Mercado desta cidade, a fim de ser aprovado e poder funcionar o mais breve possível o referido Mercado”.