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O aluno Cesar de Oliveira, do 1º ano da Escola Complementar de Piracicaba, desenhou possivelmente, à lápis, o semblante de uma mulher aparentemente em estado plácido, de olhos fechados e cabelos semi presos. O desenho encontra-se no centro de um círculo formado pelo nome do aluno, grau escolar e diversos símbolos.

O aluno Archimedes Dutra, do 2º ano ilustrou uma paisagem, provavelmente de um bairro povoado com várias casas e possivelmente uma igreja do lado esquerdo, e ao lado direito, árvores exuberantes que se encontram com um céu aparentemente coberto de passarinhos.
Abaixo segue um relato de que os "Dutras" tem uma via hereditária para a pintura e que, na mesma escola, se formaram José Dutra, Alipio Dutra e João Dutra, todos bons pintores.
Descreve que Alipio foi professor da mesma escola em que formou, porém foi estudar pintura na Europa; João é professor de desenho na Escola Normal de Casa Branca, e prepara-se também para aperfeiçoar-se na Europa.
Há uma observação na lateral do documento com a seguinte frase: " É possível que, daqui a cem anos, haja documentos destes moços, sem exceção para a pintura."

O aluno Padua Dutra do 3º ano da Escola Normal do ano de 1922, ilustra uma paisagem tranquila, um caminho composto de uma senhora com uma cesta na mão e, possivelmente, um homem em direção a uma igreja. O caminho parece bem sombreado.

O aluno João Lacerda da Silveira, de 13 anos ilustrou, o que parece ser um anjo com uma faixa com os dizeres sobre a série escolar, o nome do aluno, a idade e o ano do desenho.

O aluno Mario Sousa, do 2º ano da Escola Complementar de Piracicaba ilustra, supostamente de caneta nanquim, a figura do que possivelmente seja um palhaço, inclinado em sua trouxa, encostado em um muro, aproveitando uma folga para descansar. No entanto, seu descanso é perturbado pelas coincidentes palhaçadas de dois garotos que tentam perturbá-los, porém parece não obterem êxito, uma vez que a figura do que supostamente seja um palhaço, não se incomoda com a brincadeira.

O aluno Jorge Kiehl, do 2º ano da Escola Complementar de Piracicaba ilustra a figura de duas flores com folhas ao redor, uma com as pétalas mais abertas que a outra, pintadas as flores de cor rosa e as folhas, pintadas de um verde musgo e marrom que dão a impressão de já estarem secas.

O aluno Oswaldo Godoy, do 2º ano da Escola Complementar de Piracicaba, possivelmente retrata uma casa simples, de madeira, de telhado de sapê em meio à mata e uma suposta cachoeira.

O aluno Mario Frota de Souza, do 2º ano da Escola Complementar de Piracicaba, ilustrou uma paisagem rural, colorida, predominantemente da cor verde. Pelo local passa um riacho, com uma ponte para travessia. Possivelmente seja uma carroça na área delimitada por cercas e, mais adiante, se vê uma casa simples sombreada por uma grande árvore.

A autoria da ilustração é desconhecida. O desenho mostra uma paisagem, possivelmente de inverno pois vê-se uma árvore cheia de galhos, sem folhas ou flores. Adiante se vê uma casa, cujo telhado possivelmente está coberto por neve, na cor branca. Percebe-se uma passagem por uma ponte sobre um rio entre ás arvores e a casa. No verso da folha está escrito "Feito por criança do Grupo Escolar", 1921.

O aluno Americo dos Santos Filho, do 1º ano masculino, de 15 anos, da Escola Complementar de Piracicaba, ilustrou uma fruta parecida com uma maça, com galho e folhas.