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1º Testemunha – José Antônio Maria
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1893-17 · Item · 28 de fevereiro de 1893
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, José Antônio Maria. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): José Antônio Maria, 54 anos, casado, empregado público, natural de São Paulo e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, sendo Inspetor de Quarteirão do Bairro Alto, conduziu Rafael Mazzeo a presença do Delegado de Polícia, para fazer o autor de flagrante. Que não presenciou o crime, mas ouvir dizer que Domingos Albertin segurou a vítima, Luigi Bagno, para Rafael Mazzeo feri-lo. Afirmou também que, no momento da prisão, o réu estava embriagado.

O depoimento foi contestado pelo réu, Rafael Mazzeo, na parte em que disse que Albertin segurou a vítima. A testemunha confirmou o seu depoimento

Documento lavrado pelo escrivão, Francisco França e assinado pelo Juiz, Rafael Marques Coutinho, pela testemunha e pelo réu, Rafael Mazzeo.

  • Inspetor de Quarteirão: Era a primeira instância de policiamento. Os inspetores tinham autoridade para efetuar prisões em flagrante, manter a ordem pública e os bons costumes
1º Testemunha – Noé Dias Correa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-42 · Item · 14 de novembro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Noé Dias Correa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Noé Dias Correa, com 24 anos de idade, solteiro, estudante, natural de Tiete, residente nesta cidade a rua Prudente de Moraes, nº61 sabendo ler e escrever. Aos costumes disse nada” (em transcrição livre)

No depoimento, Noé Dias Correa dá um relato similar ao presado anteriormente, no dia 04 de novembro de 1913: Que estava em frente a casa de sua família, na Rua da Boa Morte, quando Julio Corrêa de Godoy, vindo em um troller começou a disparar contra Rodrigo Alves “que este, depois do segundo ao terceiro, sacando também seu revólver, fez fogo contra Julio, desfechando-lhe dois tiros, o último dos quais atingiu o alvo, caindo Godoy por terra” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo ‘ajudante habilitado’, Medardo Ferreira Neves, e assinado pelos presentes.

*”Aos costumes disse nada” é uma expressão usada para indicar que a testemunha não tem parentesco, afinidade especial ou conflitos o réu, ou com as partes envolvidas no processo”

1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-13 · Item · 24 de outubro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, as 9 horas da manhã estava “passando por casa de Francisca Maria Augusta conhecida geralmente pelo nome de Carnaval, esta se achava na porta da rua de sua casa, dirigiu-se a ela e perguntou-lhe se era verdade que sua criada de nome Leocadia tinha sido esfaqueada; que junto a Carnaval se achava Dona Anna Joaquina de Aguiar senhora da dita Leocadia que respondeu a ele testemunha que sim, que sua escrava tinha sido esfaqueada. Disse mais que antes de se dirigir a casa de Carnaval já tinha ouvido dizer por diversas pessoas cujo nome não pode precisar, que a dita escrava Leocadia tinha nessa manhã esfaqueada por um pardo escravo de Francisco Pimenta Gomes. Que de fato entrando ele testemunha na casa de Carnaval, viu ali deitada em uma cama a escrava Leocadia tendo esta um ferimento sobre o peito, que o Doutor Alvim que se achava presente lhe dissera que esse ferimento era grande” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, José Antônio de Oliveira Silveira e assinado pela testemunha e pelo delegado, João Nepomuceno de Souza

1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-24 · Item · 16 de novembro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes*. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, estava no Bairro Alto e passando pela casa de Francisca Maria Augusta, encontrou-se este e com Anna Joaquina de Aguiar e “vendo que Dona Anna chorava – perguntou-lhe como estava a rapariga – respondendo-lhe que ela que mal”. Disse também não saber e nem ouvir quais foram os motivos do crime”

Documento redigido pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo juiz, Canuto José Saraiva, pelo curador do réu, Prudente José de Moraes Barros e pela testemunha.

*A testemunha já havia sido inquirida, em 24 de outubro de 1881 (item 13)

1º Testemunha – Vicente do Amaral Mello
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-10 · Item · 30 de outubro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Vicente do Amaral Mello. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Vicente do Amaral Mello, de 64 anos de idade, natural de Piracicaba, casado, fazendeiro e sabe ler e escrever.

No depoimento, Vicente do Amaral Mello informou que quando subia a rua Municipal ouviu a detonação de diversos tiros e que, chegando na Rua da Boa Morte, encontrou um homem caído e o Capitão Rodrigo Alves Nogueira na parte de sua casa. Que na casa fronteira estava, a janela, o senhor Ferraz Netto, que contou o ocorrido a ele declarante.

Documento redigido pelo escrivão João Pinheiro de Almeida, e assinado pelo delegado Candido da Cunha Cintra e pela testemunha.

1º Testemunha (informante) – Benjamin Salvadori
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-08 · Item · 21 de agosto de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Benjamin Salvadori. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Benjamin Salvadori, 17 anos de idade tirolês, filho do falecido Victorio Salvador, lavrador, mora em companhia de seu irmão Carlos Salvador,

Ao ser inquirida, a testemunha informante relatou: “que no dia 19 do corrente (mês), pela manhã, seu pai saiu para a roça onde trabalhava em uma roçada, na hora do almoço veio almoçar e então fizeram a corda de fumo que ele informante e seu mano Carlos destalavam em quanto aquele trabalhava na roça e que depois do meio dia seu pai tornando para o serviço depois de ter amolado ferramentas” (em transcrição livre).

Benjamin diz, em seu testemunho, que o pai não voltou mais para casa, e no dia seguinte, juntamente com outras pessoas, saiu em sua procura e encontraram o cadáver. E acrescentou que “seu pai era bem quisto no bairro e que uma ou outra vez tinha brigas com seu irmão Carlos”

Documento redigido pelo escrivão, Francisco Antônio Galvão e assinado pela testemunha e pelo delegado/juiz, Inocêncio de Paula Eduardo

20 julho de 1910
BR SPCVP CMP-LRP-AUT01-15 · Item · 20 julho de 1910
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Resolução de lei que permite a qualquer proprietário de prédio, que reparar as calçadas do mesmo, revestindo-os de uma espessa camada de cimento, a gozar do abatimento de 20% sobre o imposto a que está sujeito o prédio.

Consta também:

  • Documento do vereador Pedro de Camargo, de 4 de abril de 1910, endereçado à Comissão de Obras Públicas, onde, devido ao mal estado dos trechos de passeios, apresenta seu projeto que prevê o abatimento de 20% sobre os impostos prediais pelos proprietários que repararem convienentemente as calçadas de seus prédios, no exercício do presente ano;
  • Parecer de 9 de maio de 1910 da Comissão de Obras Públicas, endereçado à Câmara para que aceitem o projeto do vereador Pedro de Camargo, que prevê redução de 20% do imposto predial aos proprietários de prédios que repararem as calçadas dos mesmos. Parecer aprovado em 1ª e 2ª discussão.
200 anos da Câmara (2022)
BR SPCVP AF-CMP-EST.2-169 · Item · 11 de agosto de 2022
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, 11 de agosto de 2022, que registra a solenidade em comemoração aos 200 anos da Câmara Municipal de Piracicaba. Em primeiro plano, proferindo um discurso, está Rubens Vitti, que trabalhou na edilidade por 31 anos, de 1959 a 1990. Na primeira fileira de cadeiras também ex-funcionários homenageados na ocasião, sendo eles, da esquerda para direita: Dezidério Paparotto Netto; Maria Aparecida Melega Albano de Paulo e Maria Lúcia da Silva Rodrigues
Fotografia de Davi Negri

218 Anos de Piracicaba
BR SPCVP AF-SOL-1985.Pir-218 anos · Subséries · 01 de agosto de 1985
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registros da solenidade comemorativa do ducentésimo décimo oitavo ano de fundação da cidade de Piracicaba, que ocorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Piracicaba, no dia 01 de agosto de 1985. Na solenidade foi entregue o título de “Piracicabanus Praeclarus” ao Sr. Antônio Lubiani e o título de “Contabilista do Ano” ao Dr. Manoel Lopes Alarcon. Na época a Câmara era presidida por Adalberto Felício Maluf. A sessão foi prestigiada por empresários, industriais, autoridades municipais (como o prefeito Adilson Benedito Maluf), civis e militares.

22 de julho de 1910
BR SPCVP CMP-LRP-AUT01-16 · Item · 22 de julho de 1910
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Resolução de lei que autoriza a Prefeitura Municipal a construir um matadouro para gado vacum, suíno e ovino, de acordo com a planta do engenheiro Octávio Mendes, adquirindo para esse fim o terreno da fazenda Algodoal, junto ao ribeirão do Guamirim. A resolução também autoriza a Prefeitura Municipal a contribuir um empréstimo ao par até centro e trinta contos de réis, a prazo longo e ao juro máximo de 8% ao ano.

Consta também:

  • Parecer não redigido de 4 de julho de 1910 da comissão especial nomeada para escolha da planta e projeto para construção de um matadouro. A comissão discorre sobre plantas que deveriam ter sido apresentadas, plantas não aprovadas, a incumbência ao Dr. Octávio Teixeira Mendes de apresentar a planta orçamento para a construção planejada, bem como sobre os métodos especializados para o abate dos animais e valores gerais a serem gastos ou pagos na empreitada. O parecer por fim deixa a Prefeitura autorizada a executar o projeto, como consta na resolução posterior;
  • Parecer anterior redigido, de 4 de julho de 1910 da Comissão responsável pela escolha da planta e projeto de construção de um matadouro, sendo o mesmo aprovado em 1ª e 2ª discussão;
  • Redação da presente lei.