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1º Testemunha – João Francisco Barbosa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-16 · Item · 21 de setembro de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, João Francisco Barbosa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): João Francisco Barbosa, 60 anos de idade, viúvo, natural de Jundiaí e morador de Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia 20 de agosto de 1887, Carlos Salvadori relatou que seu pai havia desaparecido, então ele, e mais indivíduos saíram em busca, quando encontraram Victorio Salvadori morto, deitado de costas, com ferimentos na cabeça, mas sem vestígios de sangue, o que levada a crer que ele não havia sido morto ali. Além disso o cadáver tinha os pulsos inchados, denotando que havia sido amarrado e conduzido por mais de uma pessoa. Disse ainda que:

“(...) é voz pública no bairro que Victorio Salvadori foi morte por seu próprio filho Carlos, com o qual sempre tinha duvidas. Disse mais que o falecido era bem quisto no bairro e não tinha inimigos” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, Francisco Antônio Galvão e assinado pelos presentes.

1º Testemunha – Joaquim Francisco Barbosa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-30 · Item · 05 de novembro de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Joaquim Francisco Barbosa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Joaquim Francisco Barbosa, 35 anos de idade, casado, lavrador, natural e morador de Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha fez um relato muito parecido com o prestado anteriormente, no dia 21 de setembro de 1887 (item 18), acrescentando que:

“(...) quando ele depoente convidou para irem procurar a seu pai que não aparecia, Carlos mostrou pouca vontade de ir, dizendo que já tinha ido procurar em dita derrubada e não o encontrou”

Documento redigido pelo escrivão, José Manoel da França e assinado pelos presentes.

1º Testemunha – José Antônio Maria
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1893-17 · Item · 28 de fevereiro de 1893
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, José Antônio Maria. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): José Antônio Maria, 54 anos, casado, empregado público, natural de São Paulo e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, sendo Inspetor de Quarteirão do Bairro Alto, conduziu Rafael Mazzeo a presença do Delegado de Polícia, para fazer o autor de flagrante. Que não presenciou o crime, mas ouvir dizer que Domingos Albertin segurou a vítima, Luigi Bagno, para Rafael Mazzeo feri-lo. Afirmou também que, no momento da prisão, o réu estava embriagado.

O depoimento foi contestado pelo réu, Rafael Mazzeo, na parte em que disse que Albertin segurou a vítima. A testemunha confirmou o seu depoimento

Documento lavrado pelo escrivão, Francisco França e assinado pelo Juiz, Rafael Marques Coutinho, pela testemunha e pelo réu, Rafael Mazzeo.

  • Inspetor de Quarteirão: Era a primeira instância de policiamento. Os inspetores tinham autoridade para efetuar prisões em flagrante, manter a ordem pública e os bons costumes
1º Testemunha – José Pinto de Carvalho
BR SPCVP AC-AJV-AL.1827-11 · Item · 20 de novembro de 1827
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha José Pinto de Carvalho, sobre ela consta que: “homem pardo e casado, natural desta Villa que vive de seus [jornais] de idade que diz ter vinte e dois anos por mais ou menos e dos costumes, disse nada” (em transcrição livre)

A testemunha relata os fatos já conhecidos: que sabia que Francisco Assis de Moraes era um homem estabelecido com engenho e fábrica de açúcar, servindo de Sargento da Ordenação de 1º Companhia das Ordenanças da Vila da Constituição (Piracicaba), que viajava carregando dinheiro e duas pistolas, que na viagem passava por sertões perigosos e que foi preso por dois cabos de ordenanças, que foi ele um dos que o conduziram a cadeia. Ainda acrescenta:

“(...) dar parte ao dito Alferes e este Alferes logo no mesmo instante ordenou aos ditos cabos que metessem o dito Sargento de tronco de pescoço (...)”(em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, João Baptista de Siqueira, e assinado pelo Juiz Ordinário e pela testemunha

1º Testemunha – Noé Dias Correa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-42 · Item · 14 de novembro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Noé Dias Correa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Noé Dias Correa, com 24 anos de idade, solteiro, estudante, natural de Tiete, residente nesta cidade a rua Prudente de Moraes, nº61 sabendo ler e escrever. Aos costumes disse nada” (em transcrição livre)

No depoimento, Noé Dias Correa dá um relato similar ao presado anteriormente, no dia 04 de novembro de 1913: Que estava em frente a casa de sua família, na Rua da Boa Morte, quando Julio Corrêa de Godoy, vindo em um troller começou a disparar contra Rodrigo Alves “que este, depois do segundo ao terceiro, sacando também seu revólver, fez fogo contra Julio, desfechando-lhe dois tiros, o último dos quais atingiu o alvo, caindo Godoy por terra” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo ‘ajudante habilitado’, Medardo Ferreira Neves, e assinado pelos presentes.

*”Aos costumes disse nada” é uma expressão usada para indicar que a testemunha não tem parentesco, afinidade especial ou conflitos o réu, ou com as partes envolvidas no processo”

1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-13 · Item · 24 de outubro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, as 9 horas da manhã estava “passando por casa de Francisca Maria Augusta conhecida geralmente pelo nome de Carnaval, esta se achava na porta da rua de sua casa, dirigiu-se a ela e perguntou-lhe se era verdade que sua criada de nome Leocadia tinha sido esfaqueada; que junto a Carnaval se achava Dona Anna Joaquina de Aguiar senhora da dita Leocadia que respondeu a ele testemunha que sim, que sua escrava tinha sido esfaqueada. Disse mais que antes de se dirigir a casa de Carnaval já tinha ouvido dizer por diversas pessoas cujo nome não pode precisar, que a dita escrava Leocadia tinha nessa manhã esfaqueada por um pardo escravo de Francisco Pimenta Gomes. Que de fato entrando ele testemunha na casa de Carnaval, viu ali deitada em uma cama a escrava Leocadia tendo esta um ferimento sobre o peito, que o Doutor Alvim que se achava presente lhe dissera que esse ferimento era grande” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, José Antônio de Oliveira Silveira e assinado pela testemunha e pelo delegado, João Nepomuceno de Souza

1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-24 · Item · 16 de novembro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes*. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, estava no Bairro Alto e passando pela casa de Francisca Maria Augusta, encontrou-se este e com Anna Joaquina de Aguiar e “vendo que Dona Anna chorava – perguntou-lhe como estava a rapariga – respondendo-lhe que ela que mal”. Disse também não saber e nem ouvir quais foram os motivos do crime”

Documento redigido pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo juiz, Canuto José Saraiva, pelo curador do réu, Prudente José de Moraes Barros e pela testemunha.

*A testemunha já havia sido inquirida, em 24 de outubro de 1881 (item 13)

1º Testemunha – Vicente do Amaral Mello
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-10 · Item · 30 de outubro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Vicente do Amaral Mello. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Vicente do Amaral Mello, de 64 anos de idade, natural de Piracicaba, casado, fazendeiro e sabe ler e escrever.

No depoimento, Vicente do Amaral Mello informou que quando subia a rua Municipal ouviu a detonação de diversos tiros e que, chegando na Rua da Boa Morte, encontrou um homem caído e o Capitão Rodrigo Alves Nogueira na parte de sua casa. Que na casa fronteira estava, a janela, o senhor Ferraz Netto, que contou o ocorrido a ele declarante.

Documento redigido pelo escrivão João Pinheiro de Almeida, e assinado pelo delegado Candido da Cunha Cintra e pela testemunha.

1º Testemunha (informante) – Benjamin Salvadori
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-08 · Item · 21 de agosto de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Benjamin Salvadori. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Benjamin Salvadori, 17 anos de idade tirolês, filho do falecido Victorio Salvador, lavrador, mora em companhia de seu irmão Carlos Salvador,

Ao ser inquirida, a testemunha informante relatou: “que no dia 19 do corrente (mês), pela manhã, seu pai saiu para a roça onde trabalhava em uma roçada, na hora do almoço veio almoçar e então fizeram a corda de fumo que ele informante e seu mano Carlos destalavam em quanto aquele trabalhava na roça e que depois do meio dia seu pai tornando para o serviço depois de ter amolado ferramentas” (em transcrição livre).

Benjamin diz, em seu testemunho, que o pai não voltou mais para casa, e no dia seguinte, juntamente com outras pessoas, saiu em sua procura e encontraram o cadáver. E acrescentou que “seu pai era bem quisto no bairro e que uma ou outra vez tinha brigas com seu irmão Carlos”

Documento redigido pelo escrivão, Francisco Antônio Galvão e assinado pela testemunha e pelo delegado/juiz, Inocêncio de Paula Eduardo

20 julho de 1910
BR SPCVP CMP-LRP-AUT01-15 · Item · 20 julho de 1910
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Resolução de lei que permite a qualquer proprietário de prédio, que reparar as calçadas do mesmo, revestindo-os de uma espessa camada de cimento, a gozar do abatimento de 20% sobre o imposto a que está sujeito o prédio.

Consta também:

  • Documento do vereador Pedro de Camargo, de 4 de abril de 1910, endereçado à Comissão de Obras Públicas, onde, devido ao mal estado dos trechos de passeios, apresenta seu projeto que prevê o abatimento de 20% sobre os impostos prediais pelos proprietários que repararem convienentemente as calçadas de seus prédios, no exercício do presente ano;
  • Parecer de 9 de maio de 1910 da Comissão de Obras Públicas, endereçado à Câmara para que aceitem o projeto do vereador Pedro de Camargo, que prevê redução de 20% do imposto predial aos proprietários de prédios que repararem as calçadas dos mesmos. Parecer aprovado em 1ª e 2ª discussão.