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Descrição arquivística
Juramento dos eleitores
BR SPCVP CMP-EL-P01-03 · Item · 10 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Juramento dos eleitores que foram escolhidos para representarem a Vila Nova da Constituição em sua primeira votação: Capitão João José da Silva, Capitão Domingos Soares de Barros, Alferes Manoel de Toledo, Alferes Miguel Antonio, Manoel de Barros Ferraz e Tenente João Leite de Cerqueira. Termo escrito pelo escrivão José Manoel Lobo.

Eleição de Capitão Mor e Capitão dos Ordinários
BR SPCVP CMP-EL-P01-05 · Item · 16 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição de Capitão Mor e de Capitão dos Ordinários feitas pelos vereadores eleitos, em consequência de ofício do Governo Provisório da Província. Em primeiro lugar foi eleito o Capitão João José da Silva, em segundo lugar o Capitão Domingos Soares de Barros e em terceiro lugar o Tenente João Leite de Cerqueira. A documento foi assinado por João de Medeiros Gomes, Xisto de Quadros Aranha, Miguel Antonio Gonçalves, Garcia Rodrigues Bueno e Pedro Leme de Oliveira e o escrivão José Manoel Lobo.

Livro de Pelouros (1822-1832)
BR SPCVP CMP-EL-P01 · Subséries · 1822 - 1832
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição. Por isso, era necessária a votação geral para ser eleito o colégio eleitoral: 6 homens que elegeriam os vereadores, juízes e procurador que representariam a Vila Nova da Constituição. Assim, foi formada a Câmara de Piracicaba no dia 10 de agosto de 1822.
O livro apresenta a votação e abertura de pelouros desde 1822 até 1832. Entretanto, em suas últimas páginas foi usado em outro período como registro de títulos e de pedidos de naturalizações, que não estão presentes nessa série, mas serão disponibilizados em momento oportuno de acordo com o seu tema.
Os pelouros, ou ordenação de pelouros, era um sistema eleitoral usado no Brasil desde a colonização dos portugueses. Nesse sistema eram escolhidos os juízes, vereadores e procurador por meio de eleições muito restritas. No primeiro momento desse processo havia uma eleição mais geral, onde eram escolhidos os eleitores: seis homem que constituíam o colégio eleitoral, que no segundo momento, escolhiam os possíveis ocupadores dos cargos oficiais. Assim, esses eleitores elegiam os nomes para os cargos, que eram escritos em uma tira de papel e guardados em uma pequena bola de cera do cargo determinado (essas bolas eram conhecidos como pelouros) e depois em sacos que eram depositados dentro de um cofre. Assim, no fim do ano o povo era chamado para assistir a cerimônia e abertura dos pelouros para descobrir quem seriam os novos vereadores, juízes e procurador da Vila ou cidade.
(A capital da Solidão - Uma história de São Paulo das origens a 1900. Roberto Pompeu de Toledo).

Abertura e publicação de pelouro
BR SPCVP CMP-EL-P01-04 · Item · 16 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Abertura e publicação de pelouro dos juízes ordinários, oficiais da Câmara e Juiz de Órfãos que foram escolhidos pela primeira eleição. Saindo como juízes ordinários o Capitão João José da Silva e o Capitão Domingos Soares de Barros; como vereadores Xisto de Quadros Aranha, Alferes Miguel Antonio Gonçalves e Garcia Rodrigues; como procurador Pedro Leme de Oliveira; e como Juiz de Órfãos Manoel de Barros Ferras.
O documento foi escrito pelo escrivão José Manoel Lobo.