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ENGENHO CENTRAL
BR SPCVP AF-PIR-EC · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Engenho Central" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, do chamado Engenho Central, em distintos períodos temporais. O Engenho Central de Piracicaba é localizado às margens do Rio Piracicaba e “em 19 de janeiro de 1881, Estevão Ribeiro de Souza Rezende (advogado e empresário, futuro Barão de Rezende), e os agricultores Antonio Corrêa Pacheco e Joaquim Eugenio do Amaral Pinto, entre outros associados, abriram a Empresa do Engenho Central, com maquinário produzido na indústria mecânica ‘Brissonneau Frères’, da cidade francesa de Nantes, no Pays de la Loire. Em 3 de maio daquele ano, Estevam de Rezende, cedeu parte de suas terras na Fazenda São Pedro, para a instalação do engenho. Quatro dias depois, em 7 de maio de 1881, o imperador D. Pedro II assinou o Decreto Imperial n° 8.089, concedendo a autorização para o funcionamento (Camargo, 1899; Guerrini, 2009, citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7915). Com o passar dos anos e “[...] apesar do mercado paulista promissor, o Engenho Central de Piracicaba estagnou, entre outros motivos, pela insuficiência de matéria-prima, entrando em concordata em 29 de abril de 1887, sob a responsabilidade dos sócios Rezende e Castro. Mediante a impossibilidade de saldar os compromissos da empresa quanto ao pagamento dos juros da dívida adquirida junto ao governo, com o lucro da safra daquele ano, os sócios proprietários decidiram anunciar a venda da companhia. No mês seguinte, em 17 de março de 1888, o Barão de Rezende comprou as ações de seus sócios, tornando-se proprietário exclusivo. (Guerrini, 2009; Terci e Peres, 2010 citados por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).
“Em vista das dificuldades de resolver os problemas de falta de matéria prima, além das novas condições impostas pelo novo regime político, aliado às constantes oscilações do mercado, em 22 de junho de 1891, a Empresa do Engenho Central foi alienada pelo Barão de Rezende à recém-criada ‘Companhia de Cultura de Canna, Fabricação e Refinação de Assucar, Alcool, Cal, etc. - Niagara Paulista’, cuja diretoria era composta pelo coronel João Carlos Leite Penteado (presidente), Victor Nothmann e o comendador Cícero Bastos, com nova injeção de capital (GAZETA DE PIRACICABA, 10/08/1893 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7916).” Quando “em 31 de março de 1899 foi lavrada a Escritura de compra do Engenho Central em cartório parisiense, contendo os estatutos da ‘Societè de la Sucrérie de Piracicaba’, da qual foi fundador o industrial Fernand Doré. Dois dias depois, em 2 de abril, na assembleia geral de acionistas, foi decidida a organização definitiva da citada sociedade. Por sua vez, a assembleia geral dos acionistas da Cia. Niágara Paulista, realizada em 17 de abril de 1899, decidiu pela dissolução da companhia (GUERRINI, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7917).”
A indústria do açúcar paulista mostrava-se, neste período, tão vantajosa economicamente, que atraiu mais capital estrangeiro. Em 24 de outubro de 1907, por meio do decreto nº. 6.699, foi fundada em Paris, a sociedade anônima ‘Societé de Sucrérie Brèsilliennes - SSB’ com a presidência de Maurice Allain, reunindo os sócios Fernand Doré, Lucien Mellier, Edmond Steinheil e o Conde Léon de Bertier de Sauvigny. Desta forma, com os franceses, a usina de Piracicaba passou a ser a maior empresa do Estado em produção e a mais importante do país, com fabricação anual de 100 mil sacas de açúcar e três milhões de litros de álcool. [...] Entre os anos de 1967 e 1968, a alta cúpula da SSB determinou, por intermédio do representante geral no Brasil, a nacionalização e a respectiva mudança na razão social da antiga ‘Société de Sucréries Brésiliennes’, a qual passou a ser denominada como ‘Usinas Brasileiras de Açúcar S.A.’ - Ubasa, abrangendo apenas as usinas e sua sede brasileira em São Paulo. Em 1968, depois da nacionalização da empresa, a Ubasa vendeu seu controle acionário para o Grupo Deltec, após 85 anos de atividades industriais. [...] Em 1969 o Grupo Silva Gordo adquiriu da Deltec o controle acionário da Ubasa. O grupo empresarial pertencia ao Banco Português do Brasil S.A., e era controlado pelo banqueiro José Adolpho da Silva Gordo. (Stipp Netto, 2009 citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7918).
[...] Do decorrer de 1969 ao primeiro semestre de 1970, a nova administração promoveu alterações estruturais e organizacionais em todas as suas empresas e unidades industriais. Apesar da reorganização administrativa, o Grupo Silva Gordo, motivado pelo crescimento urbano e a valorização imobiliária da região ao redor da usina e das fazendas de cultivo de cana, decidiu encerrar as atividades das usinas em 1972. Em consequência da venda do controle acionário das Empresas do Grupo Silva Gordo, concretizada possivelmente em novembro de 1972, as usinas oriundas da antiga Ubasa foram transferidas para um novo grupo empresarial imobiliário (STIPP NETTO, 2009, citado por Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919). [...] Com o fim definitivo do caráter industrial da empresa, foi iniciado o empreendimento imobiliário Terras do Engenho promovido pela Companhia City com o loteamento de antigas fazendas de produção de cana, que se configuraram nos atuais bairros de Nova Piracicaba, Santa Rosa, entre outros. Com isso, todo o maquinário da usina foi vendido como sucata, restando apenas os edifícios parcialmente arruinados pelo processo de desmontagem. (Cachioni e Kühl, 2010, p. 7919).
Em 1982, por meio dos Decretos municipais n. 3.357, de 03 de fevereiro de 1982 e n. 3.377, de 15 de março de 1982, o ex-prefeito João Herrmann Neto declarou como utilidade pública, as terrras e a propriedade (imóvel), respectivamente, do Engenho Central. E em 11 de agosto de 1989, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC) e a prefeitura do munícipio declararam, por meio do Decreto Municipal . 5.036 de 11 de agosto de 1989, o Engenho como patrimônio Histórico-Cultural e Ambiental de Piracicaba. Atualmente é um complexo turístico e cultural da cidade. Não foi possível precisar ou identificar a procedência, autoria e datação de alguns dos itens desta subsérie.

ESTAÇÃO PAULISTA
BR SPCVP AF-PIR-EP · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Estação Paulista" é composta por documentos iconográficos, ou seja, fotografias da edificação conhecida como "Estação Paulista" em diferentes períodos. Parte dos itens desta subsérie não possuem informações quanta a datação ou procedência da iconografia.
A Estação Paulista de Piracicaba foi inaugurada em 1922, após um longo período, afinal, as negociações acerca da construção de uma via férrea que ligasse a capital iniciaram-se em 1902. O local cedido para a construção da Estação da Paulista foi doado por João Baptista da Rocha Conceição e sua esposa Maria Nazareth da Consta Conceição, proprietários da Fazenda Nazareth, atual Chácara Nazareth. Em 1990 a estação foi definitivamente desativada, sendo que estava desde de 1977 sem o uso de trens de passageiros, apenas de carga. Hoje o espaço é tombado (Decretos n. 7.272/1996 e 10.641/2004) como patrimônio histórico, atualmente, se encontra o Centro Cultural Estação da Paulista Antônio Pacheco Ferraz, denominado pela lei n. 5.842/2006 e a Estação Idoso “José Nassif” — serviço realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) em parceira com a Associação Franciscana de Assistência Social Madre Cecília (AFASMAC).

ESTRADAS E RODOVIAS
BR SPCVP AF-PIR-ER · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Estradas e Rodovias" é composta por documentos iconográficos, principalmente fotografias, de diferentes locais que integram o sistema rodoviário piracicabano. As imagem foram registradas em distintos períodos temporais, e algumas delas não apresentam informações quanto sua datação e procedência.

FATOS E MOMENTOS
BR SPCVP AF-PIR-FM · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie denominada "fatos e momentos" é composta por iconografias diversas, principalmente fotografias, de diferentes períodos temporais, com imagens da história, cotidiano, ambientes e costumes piracicabanos. Parte dos itens desta subsérie não possuem informações quanta a datação ou procedência da iconografia.

INSTITUIÇÕES DE ENSINO
BR SPCVP AF-PIR-IE · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Instituições de Ensino" é composta por documentos iconográficos, principalmente fotografias, de diferentes locais dedicados à educação em Piracicaba, como o Grupo Escolar Morais Barros, Escola Normal (ou Sud Mennucci), entre outras instituições. os registros foram feitos em distintos período temporais, e alguns destes não possuem informações de data e nem de procedência.

INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
BR SPCVP AF-PIR-IGR · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Instituições Religiosas" é composta por documentos iconográficos, principalmente fotografias, de igrejas piracicabanas, como a Igreja da Nossa Senhora da Boa Morte e a Igreja Metodista de Piracicaba, em diferentes períodos temporais. Parte dos itens não possuem informações de data e nem de procedência.

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
BR SPCVP AF-PIR-IS · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Instituições de Saúde" é composta por documentos iconográficos, principalmente fotografias, de diferentes locais dedicados à saúde em Piracicaba, como hospitais e postos. Os registros foram feitos em distintos período temporais, e alguns destes não possuem informações de data e nem de procedência.

LOCAIS
BR SPCVP AF-PIR-LOC · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Locais" é composta por documentos iconográficos, principalmente fotografias, de diversos locais de Piracicaba, em distintos períodos temporais. Parte dos itens não possuem informações de data e nem procedência, alguns também não foram passíveis de serem identificados.

MATADOURO
BR SPCVP AF-PIR-MAT · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Matadouro" é composta por documentos iconográficos, fotografias, do chamado Matadouro Municipal de Piracicaba, em diferentes períodos temporais. Parte dos itens não possuem informações de data e nem procedência.
Informações adicionais:
"No início do século XX, o abastecimento de carnes era considerado calamidade pública em Piracicaba. Após várias tentativas de corrigir os problemas decorrentes do antigo matadouro, reformas e projetos que não vingaram, tudo foi resolvido com a construção do novo Matadouro. Com projeto do engenheiro Otávio Teixeira Mendes, a obra foi iniciada em maio de 1912, com terraplenagem, construção da Chave do Matadouro e a abertura da avenida. O Matadouro Modelo ocupava grande área construída em meio a um parque de dois alqueires ostentando vasto espaço interno, cais ferroviário (Estrada de Ferro Sorocabana), diversos pátios, construções externas, tais como vestiário, oficina, moradia do administrador, departamentos, caixas d'água, obras complementares (tanques, pocilgas, mangueiras) e pastos. O equipamento mecânico colocava o estabelecimento na vanguarda dos congêneres, permitindo o processamento do gado dentro dos recursos mais avançados da tecnologia. A estrutura da cobertura composta por vigas, tesouras, cremonas, vidros brancos foscos e mãos francesas veio importada da Alemanha e montada pelo mecânico José Roberto Paul. A solução tipológica adotada sintetiza a concepção geral do modelo alemão para matadouro com o partido de arquitetura de fachada do modelo francês, tipo Abattois d'Angers. Internamente as paredes foram impermeabilizadas e pintadas em vermelho até a altura dos trilhos aéreos para o transporte da carne. Acima da impermeabilização, eram revestidas de caiação bege com barras decorativas Art-nouveau em cinza chumbo com motivos alegóricos: bucrânios entre festões. Os pisos foram executados em cimento queimado. As despesas totais extrapolaram a previsão orçamentária, acentuando as dificuldades financeiras da Prefeitura. Os abates clandestinos fizeram decair o saldo líquido do Matadouro sujeitando-o a regime de contenção generalizada de despesas que muito prejudicou as obras complementares. Apesar do expressivo aumento das tarifas de abate durante os cinco anos seguintes, cuidou-se apenas da manutenção da limpeza e da conservação da aparelhagem mecânica. Em 10 de maio de 1973, foi desativado por ordem federal por encontrar-se defasado. Entre 1975 e 1985 funcionou como entreposto municipal de abastecimento de gêneros alimentícios. Após este período, serviu como depósito de materiais para diversas secretarias, em estado de total abandono. Somente com a iniciativa da Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (EMDHAP) esta situação foi finalmente revertida e o prédio foi recuperado entre 2003 e 2004, mantendo as características originais de sua construção" (CACHIONI, 2011, p. 41). Em 1990, por meio do decreto municipal n. 5.339, o Matadouro foi considerado Patrimônio Histórico-Cultural de Piracicaba.

MUSEU DA ÁGUA
BR SPCVP AF-PIR-MDA · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Museu da Água" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, em distintos momentos temporais, do local conhecido atualmente como Museu da Água “Francisco Salgot Castillon”. O local, localizado na margem esquerda do rio, originalmente, foi inaugurado por D. Pedro II, em 2 de novembro de 1886, como a Primeira Estação de Captação e Bombeamento de Água de Piracicaba. Nos dias atuais o local, que foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural (CODEPAC), funciona como um museu e espaço cultural, administrado pela Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (SEDEMA).
Não foi possível precisar ou identificar a procedência, autoria e datação de alguns dos itens desta subsérie.