Mostrar 2929 resultados

Descrição arquivística
Ponto de Ônibus
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-147 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia do ponto de ônibus localizado na Rua Pr. da Catedral Dom Ernesto de Paula, 753-709, no Centro da Cidade. Na imagem é possível observar o fundo a Catedral de Santo Antônio, diversos veículos, algumas pessoas no ponto além de dois edifícios (à direita) e árvores que compõe o ambiente.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
O local havia sido utilizado como "abrigo do bonde" e é tombado pelo patrimônio histórico de Piracicaba desde 2004, por meio do decreto municipal n. 10.617.
Mais informações:
"Os bondes começaram a circular em Piracicaba em 16 de janeiro de 1916, por meio do esforço pessoal do político Dr. Paulo de Moraes Barros, que trabalhou pela conclusão do ramal ferroviário da Cia. Paulista, de Campinas à Piracicaba. O primeiro motorneiro foi Julio Antonio Gonçalves, que somente recebeu sua 'Carta de condutor de bonde' no dia seguinte da inauguração. Piracicaba teve três linhas de bondes: para Vila Rezende, Estação da Cia. Paulista, e ESALQ, todos com ponto de partida ao lado da Catedral. A velocidade não passava de 50 quilômetros por hora. O percurso, da Catedral até a Paulista, era feito em 7 minutos; as demais linhas demoravam em torno de 13 minutos, segundo Otávio Troiani, que por mais de 40 anos trabalhou como motorneiro. Os horários eram flexíveis, embora o último bonde, quase sempre, circulasse às 23 horas. Mas, em geral, às quintas-feiras e aos sábados, o bonde esperava o fim das sessões dos cinemas Politeama e Broadway, ou se houvesse apresentações no Teatro Santo Estevão, quando o último veículo só partia à meia-noite. Segundo dados do IBGE, em 1945, em todo o país funcionavam 1759 quilômetros em linhas de bonde. Naquele ano, Piracicaba contava com oito quilômetros e seis carros de fabricação norte-americana e um reboque não motorizado movimentados por 27 funcionários, dos quais cinco na área administrativa. Por mais de sessenta anos, Piracicaba conviveu com os bondes. No segundo mandato do prefeito Luciano Guidotti, iniciado em 1964, iniciou-se a discussão a respeito da substituição dos bondes por ônibus elétricos. A idéia era do empresário e vereador Lázaro Pinto Sampaio, que com sua influência e sendo presidente da Câmara em algumas oportunidades, conseguiu convencer Guidotti (morto durante o mandato) de que o transporte por bondes estava superado. Na administração posterior, com o vice-prefeito Cássio Paschoal Padovani assumindo a Prefeitura, a vontade de Sampaio prevaleceu. Em 1969, o sistema de transportes por bondes foi extinto. Depois da última viagem, o bonde que fazia o percurso até a ESALQ, com o seu reboque, passou a integrar o patrimônio daquela escola, exposto em suas dependências no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes “Luiz de Queiroz”. (CACHIONI, 2011, p. 67).

Esquina Rua Moraes e Praça da Catedral
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-148 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da esquina entre as ruas Moraes Barros e a Praça da Catedral. O local, que atualmente abriga a filial de um mercado, é conhecido por nele ter sido edificado e demolido, em 1892, o chamado "Hotel Central", um espaço social de Piracicaba e pioneiro em quesitos referentes a hotelaria.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.

Dom Bosco Assunção
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-153 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando a fachada do Colégio Salesiano Dom Bosco de Piracicaba.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
No local da atual Igreja N. S. da Boa Morte havia uma outra construção iniciada em 1853 e concluída em 1855 pelo artista ituano Miguel Dutra que fundara a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte em 1851. Esta Igreja era totalmente decorada com retábulos e arcadas Barrocas e ao seu lado funcionava um cemitério para religiosos. Na noite de 25 de janeiro de 1891 o Colégio N. S. da Assunção, que até hoje funciona ao lado da Igreja, foi destruído por um grande incêndio. Na reedificação do Colégio, (com o mesmo projeto) o arquiteto Alberto Borelli incluiu nos seus planos a demolição da antiga Igreja da Boa Morte e a construção de uma nova igreja no local. A ideia foi aceita pelas Irmãs de São José e a construção se iniciou, provavelmente no mesmo ano, mas só foi concluída em 1926. Os detalhes da fachada principal são de inspiração Renascentista e Barroca com nichos, óculos, janelas em arcos plenos, molduras, e ordens de colunas utilizadas de maneira livre, sem a rigidez do classicismo antigo. Possui uma cúpula bastante significativa inspirada na Igreja Santa Maria Del Fiore de Florença, marco da arquitetura do Renascimento italiano. As obras da cúpula foram executadas, muitos anos após o início das obras, por Paulo Pecorari e seu sócio Romanini, sendo que este morreu na obra, numa queda do andaime. A implantação da igreja da Boa Morte foi uma das mais bem sucedidas em Piracicaba. Localizada no alto, pode ser avistada a longa distância.

Praça Takaki
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-158 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a Praça Takaki, em Piracicaba. A imagem foca-se em um monumento, localizado na referida praça, que refere-se ao centenário da Imigração Japonesa á região. Em tal tem-se algumas inscrições em japonês, as bandeiras do Brasil e do Japão e a representação, em desenho, de um pássaro em origami, e se lê: "Gratidão aos imigrantes japoneses que há 100 anos chegaram a Piracicaba. 07/09/1918 - 07/09/2018. Praça Takaki.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
A Praça Takaki é o largo formado pelo encontro das Avenidas Madre Maria Teodora, Jane Conceição e Rua do Rosário. A denominação de tal praça, instituída pela Lei Municipal 715/1958, é uma homenagem do município de Piracicaba à colônia japonesa no Brasil e ao pioneirismo de Shigueki Takaki

Estádio Municipal Barão de Serra Negra
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-184 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando parte da fachada do Estádio Municipal Barão de Serra Negra. Esse estádio foi inaugurado no dia 04 de setembro de 1965, e serve como “casa” do Esporte Clube XV de Novembro, o XV de Piracicaba. Observa-se, na imagem, a parte da fachada localizada próximo à confluência das Ruas Silva Jardim e Moraes Barros. Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Árvore Sapucaia
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-186 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando a árvore Sapucaia. Observa-se, na imagem, à direita da árvore, o cruzamento da Rua Moraes Barros com a Avenida Independência. Fotografia de Rubens Cardia Neto.
Mais informações: A Sapucaia foi plantada como forma de celebração ao fim da Primeira Guerra Mundial, em novembro de 1918. A centenária e icônica árvore está num local onde, até meados do século 20, havia um bosque. Na década de 1960 esse bosque deu lugar ao Estádio Municipal Barão de Serra Negra, sendo que, de todas as árvores lá existentes, somente ela, a Sapucaia, restou em pé. Através do Decreto nº 10.935/2004 a Sapucaia foi tombada como Patrimônio Histórico e Cultural. Em 2009, o decreto 13.354, tornou-a imune ao corte.
Existe uma história contada por Valdiza Caprânico sobre a Árvore Sapucaia, onde ela diz que a árvore foi plantada por seu avô e por seu tio (relator/informante do ocorrido). Seu avô, Antonio Caprânico, viajou para conhecer o Brasil e acabou decidindo se estabelecer na cidade, desse modo, não retornou à Itália para se despedir de sua família, e aqui ficou mesmo estando muito preocupado com seus familiares devido a guerra. Quando soube que a guerra havia acabado, ele e seu sobrinho fizeram o plantio da Árvore Sapucaia como forma de comemoração. A árvore passou a ser símbolo de paz na cidade. Acrescenta-se ainda, um poema feito por Valdiza, sendo o seguinte:

"O HOMEM E A ÁRVORE
Há 77 anos...
Uma criança de 10 anos plantava, com seu pai
Uma árvore...
Ainda hoje, avançados na idade, mas rejunvena-
cidos pela grandeza do gesto continuam juntos,
como a dizem:
O homem e a árvore...
Guerras, destruição, poluição...
A árvore e o homem...
O homem e a árvore...
Valdiza Maria Caprânico
(SSP)".

Rua Moraes Barros
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-189 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando a Rua Moraes Barros, a partir da confluência com a Avenida Independência. Nos primórdios da história do município, a Rua Moraes Barros foi a primeira e mais importante via de comunicação da cidade. Até chegar ao nome atual, a rua teve várias nomenclaturas, sendo, na ordem cronológica, as seguintes: Picadão de Mato Grosso, Estrada de Itu, Rua do Porto, Rua Direita e Moraes Barros. Observa-se, na imagem, a Rua Moraes Barros numa longa extensão, do ponto de confluência com a Avenida Independência até, bem ao fundo, o local onde se encontra com a Praça José Bonifácio, o que é possível notar na imagem pelo arvoredo da praça, visível de forma diminuta ao fundo. Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Cemitério da Saudade
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-192 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico centralizando um túmulo no Cemitério da Saudade. No túmulo também podemos observar flores e vários adereços, terços e imagens de figuras religiosas.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

Cemitério da Saudade
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-195 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico no Cemitério da Saudade, centralizando um longo corredor com vários túmulos e árvores de ambos os lados.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).