Fotografia dando foco para uma garça, que pousa sob um galho no entorno de um trecho de rio, não sendo possível saber com exatidão qual é.
Artigo, publicado no Jornal de Piracicaba, intitulado “A geoeconomia de Francisco Salgot Castillon”, de autoria do sr. Noedi Monteiro, jornalista, radialista, professor, pesquisador, historiador, geógrafo e ativista racial. O texto, publicado poucos dias após o falecimento do sr. Francisco Salgot Castillon, traz informações referentes ao legado político-administrativo do sr. Salgot. Destacam-se os seguintes trechos: “...vamos falar da projeção geoeconômica de Piracicaba ao tempo da vida pública do homenageado. Estação Rodoviária ‘Pres. Kennedy’; Fórum ‘Dr. Francisco Morato’; Restaurante Mirante; Eletrificação e Telefonia Rural, estradas rurais citadinas, a criação da zona para as indústrias extrativistas, batalha na Assembleia Legislativa pela criação do Conselho Estadual de Eletrificação Rural (CEER), pela instalação da Escola de Engenharia Industrial de Piracicaba e para a criação de uma Delegacia Regional da Fazenda na cidade; novo Pavilhão do Lar Franciscano de menores (...). O visionário Salgot Castillon tinha que para a ampliação do saneamento básico da cidade era necessário um serviço específico com arrecadação e administração autônomas. Daí nasceu o Semae”.
Livro intitulado "A Igreja Católica e a escravidão", escrito por Joaquim da Silveira Santos, sob o n. 342, foi publicado em janeiro de 1913, no Rio de Janeiro, na sede central da Igreja Positivista do Brasil – Templo da Humanidade. O livro é uma mescla de uma série de artigos publicados no jornal "Gazeta de Piracicaba". Há na contracapa uma declaração manuscrita, datada de 15 de fevereiro de 1922: "Declaração. Junta-se o presente opúsculo apenas como documento, e não por se lhe atribuir merecimento de fundo era de forma que o torne digno de ser lido daqui a cem anos.
Piracicaba, 11 de fevereiro de [...], 68 da era Normal
15 de Novembro de 1922
Joaquim da Silveira Santos
(em transcrição livre)
Artigo escrito por Luiz Silveira Mello, com o título “A isenção de impostos e o progresso de Piracicaba”, em que o autor trata sobre propositura apresentada pelo então vereador Francisco Salgot Castillon. O texto traz, dentre outros, os seguintes trechos: “Poucos são as exemplares de jornais piracicabanos que, escapando da sonegação ou do extravio, chegam até ao meu escritório, aqui em S. Paulo. Em um deles, li a notícia de projeto de lei apresentado pelo vereador Salgot Castillon, visando a isenção de impostos para novos prédios que se construírem na cidade. Não conheço o texto do projeto, mas não posso deixar de estar em princípio de pleno acordo com o elevado objetivo que por ele é visado. (...). Merece especial exame e apoio, portanto, o projeto do novel vereador, que visa, além de mais, estimular a construção predial e o progresso de Piracicaba”.
Pelo conteúdo do documento, subentende-se que tenha sido publicado no ano de 1952.
Fotografia representando uma das laterais do Palacete Luís de Queirós, fotografia sem data. O Palacete Luiz de Queiroz foi construído pelo agrônomo que leva seu nome, em homenagem a sua esposa Ermelinda. O Palacete mantinha um padrão da mais alta classe e refinamento do final do século 19. Em 1894, Queiroz vende o palacete foi para obter dinheiro para dar continuidade a construção da então Escola Agrícola, idealizada por ele, atual Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP). O segundo proprietário foi Buarque de Macedo, o terceiro foi o senador da República, RodoIpho Miranda, ex-ministro de Estado, que comprou também a fábrica de tecidos de Queiroz, passando a chama-la de Arethusina, em homenagem a esposa. Passou-se em seguida para o quarto proprietário a Cia. Boyes, e ficou popularmente conhecido como Palacete Boyes. O atual proprietário é o Sr. Arnold Fioravante.
Discurso do Deputado Estadual Francisco Salgot Castillon, publicado no Diário Oficial de 03 de junho de 1965, referente ao descumprimento de lei: o caso do Sr. Cássio Toledo Leite; DAE; Repetição do caso Caixa Econômica; Impeachment apresentado pelo Deputado Paulo de Castro Prado.
Francisco Salgot fala que a lei não estava sendo cumprida no Estado de São Paulo pelo Governador Adhemar de Barros, e que não era a primeira vez que tal situação acontecia e cita como exemplo a nomeação como Presidente da Caixa Econômica Estadual de Cássio Toledo Leite. O Deputado, relata também sobre as denúncias apresentadas por Paulo de Castro Padro, bem como o pedido de impeachment por ele apresentado através de documentos e questiona: “Se a bancada da União Democrática Nacional quiser reapresentar o pedido de “impeachment”, baseda naqueles documentos e em mais alguns documentos novos que possui, assim como nos casos do Departamento de Aguas e Esgotos e do Conselho da caixa Economica, estando o nobre deputado Paulo de Castro Prado licenciado, em viagem ao exterior, V. Exa., Sr. Presidente, deferirá o pedido do lider da bancada, para que os documentos sejam entregues a S. Exa.?”.
O documento é um clipping (recorte) do Diário Oficial, colado em uma folha sulfite. Apresenta também as seguintes informações datilografadas: “Deputado Francisco Salgot Castillon. Publicado no D.O. de 03 de junho de 1965. Páginas 40 - 2º coluna. ”A LEI NÃO ESTÁ SENDO CUMPRIDA: 1) O CASO DO SR. CÁSSIO TOLEDO LEITE; 2) DAE; 3) REPETIÇÃO CASO CAIXA ECONÔMICA; “IMPEACHMENT” APRESENTADO PELO DEPUTADO PAULO DE CASTRO PRADO”.
Bilhete postal denominado “A Leitura da sentença aos conspiradores mineiros”. No anverso do documento há a representação do evento, retratando a resposta de Tiradentes à comutação da pena de morte dos Inconfidentes. Traz um selo no canto superior direito em formato circular, onde ao centro está escrito “Escolas Públicas do Estado de S. Paulo”, e ao redor do círculo central “Distribuição da Secretaria do Interior”.
No reverso do documento, há no centro superior o título de “Bilhete Postal”, bem como uma breve descrição, à esquerda, sobre o ocorrido. Destaca-se o trecho: “Tiradentes, o evangelizador da República, tentou em 1789 fazer a independência do Brasil, tendo por companheiros Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Cláudio Manoel da Costa, Padre Corrêa de Toledo, Maciel, Vidal e outros. Denunciados, foram todos presos. A sentença lhes foi lida na madrugada de 19 de abril de 1792. Tiradentes manteve-se calmo, impassível; e os outros tiveram tristes desabafos. No outro dia veio a sentença final em que a todos se comutava a pena de morte em degredo perpétuo, exceto a de Tiradentes”; (transcrição livre).
Bilhetes de postal denominado “A leitura do 1º capítulo da História Pátria”. O anverso da imagem traz a reprodução da obra de arte de Áurélio Figueiredo, intitulada “Leitura da carta de Caminha”, onde retrata a leitura de Pero Vaz de Caminha em que lê para Pedro Alvarez Cabral e Frei Henrique Soares a carta que enviaria ao Rei de Portugal Dom Manuel sobre o descobrimento do Brasil. Traz no canto superior direito um selo em formato circular, onde ao centro está escrito “Escolas Públicas do Estado de S. Paulo” e ao redor do circulo central “Distribuição da Secretaria do Interior. No reverso do bilhete, há no centro superior o título de “bilhete postal”, bem como um breve relato, à esquerda, do 1º capítulo da História Pátria. O bilhete explica que a carta “É o 1º documento de nossa história e descreve a chegada de Cabral á Vera Cruz.
Ainda no reverso do documento, há notações escritas pelo então diretor Honorato Faustino de Oliveira da Escola Normal de Piracicaba (Sud Menucci), que escreveu: "Ensino cívico. Davam-se estes cartões como prêmio de assiduidade, comportamento, applicação, ás creanças. Estado de São Paulo. Piracicaba. Anno de 1922."
Cópia de um artigo, publicado no Jornal de Piracicaba, assinado por Losso Netto e intitulado “A lição das urnas”, em que o autor discorre sobre o resultado das eleições municipais ocorridas quatro dias antes, em que fora eleito, pela segunda vez, para o cargo de prefeito, o sr. Francisco Salgot Castillon. Do texto, destacam-se os seguintes trechos: “O piracicabano quis falar pela maneira mais eloquente e válida, que é por meio do voto. (...). E o que disseram as urnas? O povo falou pelas urnas que reprovou a atuação da Câmara Municipal, optando pela sua sensível renovação. Os resultados disseram mais, que em relação ao Legislativo, ainda existe uma nebulosa compreensão de seus deveres e de sua transcendência, cortando elementos de valor e reconduzindo outros, de expressão negativa. (...). No tocante ao Executivo, várias considerações podem ser tiradas dos resultados eleitorais. (...). A vitória de Salgot, sem dúvida inconteste e legítima, traz em seu bojo a maior lição deste pleito: lição de humildade, indicação de maior responsabilidade do candidato perante Piracicaba. (...) estamos confiantes em que Salgot constituirá governo de equipe de alto gabarito conforme seu compromisso com o povo. Que, cessada a luta eleitoral, os espíritos se desarmem (...). Respeitemos a mais válida manifestação popular (...)”.
Antiga matriz Santo Antônio, a quarta igreja. Fotografia registrada provavelmente na década de 1930, sendo possível identificar tal data, dado os modelos de automóveis e roupas existentes na imagem. Não há informações de datação e procedência.