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Descrição arquivística
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FA - 2002
BR SPCVP AF-FA-2002 · Subséries · 2002
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "FA-2002" é composta por registros feitos no ano de 2002, de diferentes locais do município de Piracicaba, em decorrência das funções de Fiscalização e o Assessoramento. Os vereadores são responsáveis por fiscalizar a administração e também por sugerir medidas de interesse público ao Executivo, o que acarreta em visitas a locais, ruas e bairros, e consequentemente, registros fotográficos.

FA - 2003
BR SPCVP AF-FA-2003 · Subséries · 2003
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "FA-2003" é composta por registros feitos no ano de 1996, de diferentes locais do município de Piracicaba, em decorrência das funções de Fiscalização e o Assessoramento. Os vereadores são responsáveis por fiscalizar a administração e também por sugerir medidas de interesse público ao Executivo, o que acarreta em visitas a locais, ruas e bairros, e consequentemente, registros fotográficos.

Falecimento de Luciano Guidotti
BR SPCVP AF-FT-1968.FLG · Subséries · 07 de julho de 1968
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registros das homenagens à Luciano Guidotti, que faleceu no dia 07 de julho de 1968, enquanto estava investido do cargo de prefeito de Piracicaba. Tais homenagens ocorrem em momentos distintos, começando com o velório que teve lugar no prédio da prefeitura no dia 07, no dia seguinte pela manhã, em cortejo, o caixão foi levado à Catedral de Santo Antônio, onde foi realizada a missa de corpo presente, após, o cortejo se dirigiu ao Cemitério da Saudade.
Luciano Guidotti (1903 – 1968) nasceu em Avaré (SP) e ocupou o cargo de prefeito duas vezes em Piracicaba, o primeiro mandato sendo de 1956-1960 e o segundo de 1964-1968. Era um prefeito muito popular, que também já havia sido diretor do Lar dos Velhinhos. No dia 7 de julho de 1968, após voltar de um almoço no Lar dos Velhinhos, teve um ataque miocárdio e veio a óbito. A cidade lhe rendeu a maior homenagem que um homem público poderia receber. Seu funeral foi o de um verdadeiro estadista. Foi o maior funeral até hoje registrado na história de Piracicaba. Para se ter uma ideia, o enterro saiu da Catedral de Santo Antônio, e subiu a Rua Moraes Barros. Seu corpo estava chegando ao Cemitério da Saudade e ainda havia gente saindo da Igreja. A população formou uma 'parede humana’ nas calçadas em toda a extensão da Moraes Barros (IHGP, 2003, p. 25).
A subsérie também incluí a posse de Nélio Ferraz de Arruda, vice de Guidotti, que assumiu a prefeitura de Piracicaba em uma solenidade que teve lugar na Câmara Municipal no dia 04 de julho de 1968.

Salão de Humor (1985)
BR SPCVP AF-FT-1985.SH · Subséries · Agosto de 1985
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram a 12º edição do Salão Internacional de Humor, realizada no ano de 1985 no saguão do Teatro Municipal. A abertura da edição teve como mestre de cerimônia Chico Caruso e a mesa de jurados composta por Miguel Paiva, Milton Coelho da Graça, Carlos Grassetti, Zélio, Audálio Dantas, José Maria do Prado e Paulo Caruso.

Itália X Atlético Piracicabano
BR SPCVP AF-FT-1987.CAPIT · Subséries · 1987
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram o jogo de futebol (partida beneficente) entre a seleção italiana e o time “Clube Alético Piracicabano”, em 1987.
No ano em questão acontecia a 1º edição da chamada “Copa Pelé”, um mundialito de futebol de masterns*, que, a título de curiosidade, neste primeira edição teve narração do conhecido locutor Luciano do Valle, com Pelé jogando alguns minutos pela Seleção Brasileira e a campeã do torneio foi a seleção Argentina.
Uma das seleções participantes era a italiana, e um importante intermediador possibilitou o encontro dos times da Itália e de Piracicaba – o ex-jogador Mazzola.
José João Altafini, mais conhecido como Mazzola, é um piracicabano, nascido em 24 de julho de 1938, eternizado como um dos grandes jogadores no futebol tanto brasileiro como italiano, chegando a atuar nas seleções dos dois países, inclusive fazendo parte do elenco que trouxe o primeiro título mundial ao Brasil em 1958.
Mazolla iniciou sua carreira no já extinto Clube Atlético Piracicabano de Futebol, e foi dele a iniciativa de unir a seleção Master Italiana, que estava no Brasil por causa da já citada Copa Pelé, e o time piracicabano, que seria composto por jogadores na ativa, aposentados e de outros times, mas que já haviam atuado no Atlético ou em times piracicabanos.
O amistoso beneficente teve lugar no Estádio Barão da Serra Negra, e contou com a presença de diferentes autoridades, jogadores e personalidades de renome do esporte, entre eles: Paulo Roberto Falcão, Armando Dedini, Ailton Luis, Tarcisio Mascarin, Paulinho Massariol, Jorginho Putinatti, Eder Aleixo, Bérgamo e Paulo Roberto Falcão. Na partida, o ítalo-brasileiro Mazolla, jogou metade do tempo pelo atlético e outra metade pela seleção italiana

*Futebol de Masters são times compostas por jogadores com idade, geralmente, superior a 35 anos, em que muitos não mais atuavam profissionalmente no esporte

6º Passeio de Barcos - Rio Piracicaba
BR SPCVP AF-FT-2003.PBRP · Subséries · 01 de fevereiro 2003
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram o 6º Passeio de Barcos, pelo Rio Piracicaba realizado no ano de 2003. Tal é um tradicional evento, no qual as embarcações percorrem o Rio Piracicaba, com o objetivo de destacar as belezas naturais e alertar sobre os problemas ambientais existentes.
O passeio foi criado no final da década de 1990, e tem como idealizador o engenheiro agrônomo Benedito Augusto de Moura, defensor do rio Piracicaba, falecido em 2014, que tem uma área no Bairro Taquaral denominada em sua homenagem (Lei Ordinária nº8.206). As imagens registradas nesta coleção demonstram o caráter religioso do evento, no qual a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes acompanha as embarcações e contou com a presença do Bispo Diocesano Dom Moacyr José Vitti.
Na edição em questão houveram 151 embarcações oficialmente inscritas, com aproximadamente 499 pessoas embarcadas. Foram percorridos 90km, saindo da rampa do Largos dos Pescadores e chegando ao Tamanduá, em Santa Maria da Serra.

CEMITÉRIO DA SAUDADE
BR SPCVP AF-PIR-CM · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Cemitério da Saudade" é composta por documentos iconográficos, em sua maioria fotografias, do cemitério localizado no bairro Alto, de Piracicaba. As imagens retratam tanto a fachada do local (portão), quanto seu interior e túmulos. Parte dos itens não possui informações quanto sua datação e procedência.
O cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro da cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. Havia em Piracicaba dois cemitérios Católicos: o primeiro ficava localizado na Praça Tibiriçá, onde atualmente se encontra a E.E. ‘Morais Barros’ e o segundo, onde se encontra o Colégio Dom Bosco-Assunção, servia apenas aos padres e freiras. Theodore Loose foi um dos primeiros a serem sepultados no cemitério da comunidade, em 1869. O portal do cemitério foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

CASA DO POVOADOR
BR SPCVP AF-PIR-CP · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Casa do Povoador" é composta por documentos iconográficos, fotografias, da edificação conhecida como "Casa do Povoador" em diferentes períodos temporais. Parte dos itens desta subsérie não possuem informações quanta a datação ou procedência da iconografia.
A chamada "Casa do Povoador", é uma edificação localizada próxima ao Rio Piracicaba (Av. Beira Rio, n. 800, centro). Ela recebe esse nome em homenagem a Antônio Corrêa Barbosa, conhecido como o povoador de Piracicaba, sendo ele um dos responsáveis pela fundação em 1767 e pela transferência de Piracicaba da margem direita para a margem esquerda do Rio. Não existem evidências que tal edificação foi moradia de Barbosa, mas é um monumento que o rememora. Ela foi construída entre o final do século XVIII e início do XIX, em taipa de mão (pau a pique), e se configura como uma das últimas remanescentes da técnica. Em 1945 foi adquirida pela prefeitura como bem de utilidade pública e foi tombada a nível Estadual pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) por meio do processo 08571/1969, de acordo com a resolução de tombamento de 09/03/1970. A edificação foi restaurada em 1986 e foi tombada como patrimônio histórico e cultural de Piracicaba pelo Decreto Municipal n. 10.997, de 29 de dezembro de 2004, e é utilizada para realização de atividades culturais.

CARTÕES POSTAIS
BR SPCVP AF-PIR-CPP · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Cartões Postais" é composta por documentos iconográficos, como gravuras, pinturas e fotografias, com imagens da cidade de Piracicaba estampadas em cartões postais, bilhetes, panfletos e afins, em diferentes períodos temporais. Alguns itens desta subsérie fazem parte do conjunto de documentos encontrados na cápsula do tempo da Escola Estadual Sud Mennucci, aberta em 2022. Tais itens encontram-se preservados no Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, e seus representantes digitais estão disponíveis na plataforma, devido a um trabalho colaborativo entre a escola, o referido Museu e a Câmara Municipal de Piracicaba. Não foi possível precisar a procedência e datação de parte dos itens da subsérie.

CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO
BR SPCVP AF-PIR-CSA · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Catedral de Santo Antônio" é composta por documentos iconográficos, fotografias, do templo denominado Catedral de Santo Antônio, localizado na Praça José Bonifácio, na área central de Piracicaba. Tais iconografias retratam a catedral em diferentes períodos. Parte dos itens não possuem informações de data e nem procedência.
Sendo Santo Antônio o padroeiro de Piracicaba, sua igreja e tempo remonta-se do inicio do estabelecimento da Freguesia, mas a história do templo atual, da forma que está configurado nos dias de hoje, inicia-se principalmente em meados do século XX, com as iniciativas de reconstrução. Segundo consta, a antiga matriz de Santo Antônio era uma construção neoclássica, mas que, apesar de bela, encontrava-se em precário estado de preservação. Por isso que, em 1946, decidiu reconstruir o templo, que foi oficialmente reinaugurado no dia 27 de dezembro de 1950.

A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra³ a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).