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Descrição arquivística
Chafariz, resquícios do que foi m dia.
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-125 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da praça José Bonifácio, sendo que há resquícios de onde existia o antigo chafariz. O chafariz foi instalado durante o mandato de Luciano Guidotti, antes da existência do chafariz, naquele local, existia um repuxo (construção para a condução da água que sai em jato contínuo), feito pelo filho do Barão de Rezende, em 1887.
Já a ideia de remoção, foi dada pelo vereador Lair Braga, em 2018, com o argumento que a água parada do chafariz estava servindo para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o vereador insistia por fazer a remoção do monumento e sugeria que o espaço fosse usado para outra finalidade.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-129 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para uma das laterais da igreja Matriz de Santo Antônio, mais especificamente à rua Pr. da Catedral Dom Ernesto de Paula. Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Táxis e a Catedral
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-132 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra um ponto de táxi, nas imediações da Catedral de Santo Antônio, na área central de Piracicaba, mais especificamente à rua Pr. da Catedral Dom Ernesto de Paula. Na imagem, de autoria do fotógrafo Rubens Cardia, observa-se dois veículos estacionados (táxis) e a placa que indica que aquele é um local exclusivo para parada de automóveis destinados ao transporte de passageiros. Ao fundo tem-se a parede lateral da Catedral de Santo Antônio.

Monumento Luiz de Queiroz
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-140 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando monumento a Luiz de Queiroz, localizado na praça José Bonifácio. De acordo com a Revista Mirante, edição de 1959. O monumento foi idealizado para homenagear Luiz de Queiroz, e teve sua inauguração juntamente do aniversário da cidade, em 1° de agosto de 1959. Luiz de Queiroz, juntamente de sua esposa Ermelinda, foram os responsáveis pela idealização da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, hoje pertencente à Universidade de São Paulo.
Fotografia de Rubens Cardia.

Ponto de Ônibus
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-147 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia do ponto de ônibus localizado na Rua Pr. da Catedral Dom Ernesto de Paula, 753-709, no Centro da Cidade. Na imagem é possível observar o fundo a Catedral de Santo Antônio, diversos veículos, algumas pessoas no ponto além de dois edifícios (à direita) e árvores que compõe o ambiente.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
O local havia sido utilizado como "abrigo do bonde" e é tombado pelo patrimônio histórico de Piracicaba desde 2004, por meio do decreto municipal n. 10.617.
Mais informações:
"Os bondes começaram a circular em Piracicaba em 16 de janeiro de 1916, por meio do esforço pessoal do político Dr. Paulo de Moraes Barros, que trabalhou pela conclusão do ramal ferroviário da Cia. Paulista, de Campinas à Piracicaba. O primeiro motorneiro foi Julio Antonio Gonçalves, que somente recebeu sua 'Carta de condutor de bonde' no dia seguinte da inauguração. Piracicaba teve três linhas de bondes: para Vila Rezende, Estação da Cia. Paulista, e ESALQ, todos com ponto de partida ao lado da Catedral. A velocidade não passava de 50 quilômetros por hora. O percurso, da Catedral até a Paulista, era feito em 7 minutos; as demais linhas demoravam em torno de 13 minutos, segundo Otávio Troiani, que por mais de 40 anos trabalhou como motorneiro. Os horários eram flexíveis, embora o último bonde, quase sempre, circulasse às 23 horas. Mas, em geral, às quintas-feiras e aos sábados, o bonde esperava o fim das sessões dos cinemas Politeama e Broadway, ou se houvesse apresentações no Teatro Santo Estevão, quando o último veículo só partia à meia-noite. Segundo dados do IBGE, em 1945, em todo o país funcionavam 1759 quilômetros em linhas de bonde. Naquele ano, Piracicaba contava com oito quilômetros e seis carros de fabricação norte-americana e um reboque não motorizado movimentados por 27 funcionários, dos quais cinco na área administrativa. Por mais de sessenta anos, Piracicaba conviveu com os bondes. No segundo mandato do prefeito Luciano Guidotti, iniciado em 1964, iniciou-se a discussão a respeito da substituição dos bondes por ônibus elétricos. A idéia era do empresário e vereador Lázaro Pinto Sampaio, que com sua influência e sendo presidente da Câmara em algumas oportunidades, conseguiu convencer Guidotti (morto durante o mandato) de que o transporte por bondes estava superado. Na administração posterior, com o vice-prefeito Cássio Paschoal Padovani assumindo a Prefeitura, a vontade de Sampaio prevaleceu. Em 1969, o sistema de transportes por bondes foi extinto. Depois da última viagem, o bonde que fazia o percurso até a ESALQ, com o seu reboque, passou a integrar o patrimônio daquela escola, exposto em suas dependências no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes “Luiz de Queiroz”. (CACHIONI, 2011, p. 67).

Esquina Rua Moraes e Praça da Catedral
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-148 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da esquina entre as ruas Moraes Barros e a Praça da Catedral. O local, que atualmente abriga a filial de um mercado, é conhecido por nele ter sido edificado e demolido, em 1892, o chamado "Hotel Central", um espaço social de Piracicaba e pioneiro em quesitos referentes a hotelaria.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.

Dom Bosco Assunção
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-153 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando a fachada do Colégio Salesiano Dom Bosco de Piracicaba.
Fotografia de Rubens Cardia.
Informações adicionais:
No local da atual Igreja N. S. da Boa Morte havia uma outra construção iniciada em 1853 e concluída em 1855 pelo artista ituano Miguel Dutra que fundara a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte em 1851. Esta Igreja era totalmente decorada com retábulos e arcadas Barrocas e ao seu lado funcionava um cemitério para religiosos. Na noite de 25 de janeiro de 1891 o Colégio N. S. da Assunção, que até hoje funciona ao lado da Igreja, foi destruído por um grande incêndio. Na reedificação do Colégio, (com o mesmo projeto) o arquiteto Alberto Borelli incluiu nos seus planos a demolição da antiga Igreja da Boa Morte e a construção de uma nova igreja no local. A ideia foi aceita pelas Irmãs de São José e a construção se iniciou, provavelmente no mesmo ano, mas só foi concluída em 1926. Os detalhes da fachada principal são de inspiração Renascentista e Barroca com nichos, óculos, janelas em arcos plenos, molduras, e ordens de colunas utilizadas de maneira livre, sem a rigidez do classicismo antigo. Possui uma cúpula bastante significativa inspirada na Igreja Santa Maria Del Fiore de Florença, marco da arquitetura do Renascimento italiano. As obras da cúpula foram executadas, muitos anos após o início das obras, por Paulo Pecorari e seu sócio Romanini, sendo que este morreu na obra, numa queda do andaime. A implantação da igreja da Boa Morte foi uma das mais bem sucedidas em Piracicaba. Localizada no alto, pode ser avistada a longa distância.

Praça Takaki
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-158 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a Praça Takaki, em Piracicaba. A imagem foca-se em um monumento, localizado na referida praça, que refere-se ao centenário da Imigração Japonesa á região. Em tal tem-se algumas inscrições em japonês, as bandeiras do Brasil e do Japão e a representação, em desenho, de um pássaro em origami, e se lê: "Gratidão aos imigrantes japoneses que há 100 anos chegaram a Piracicaba. 07/09/1918 - 07/09/2018. Praça Takaki.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
A Praça Takaki é o largo formado pelo encontro das Avenidas Madre Maria Teodora, Jane Conceição e Rua do Rosário. A denominação de tal praça, instituída pela Lei Municipal 715/1958, é uma homenagem do município de Piracicaba à colônia japonesa no Brasil e ao pioneirismo de Shigueki Takaki

Estádio Municipal Barão de Serra Negra
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-184 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando parte da fachada do Estádio Municipal Barão de Serra Negra. Esse estádio foi inaugurado no dia 04 de setembro de 1965, e serve como “casa” do Esporte Clube XV de Novembro, o XV de Piracicaba. Observa-se, na imagem, a parte da fachada localizada próximo à confluência das Ruas Silva Jardim e Moraes Barros. Fotografia de Rubens Cardia Neto.