Resolução de lei onde fica extinta a escola noturna municipal da cidade, bem como fica elevado a 150*000 réis mensais a subvenção para a escola da Sociedade “Beneficente Operária”, ficando esta obrigada a manter a matrícula de alunos em número de 150.
Ata da sessão extraordinária do dia 6 de setembro de 1857, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão assinaram um oficio para o presidente da Província respondendo uma circular de 7 de agosto. O presidente da Câmara declarou que tomassem as devidas providencias para que no dia seguinte houvesse um tedeum na igreja Matriz para solenizar o aniversário da Independência do Brasil, por isso convidava a Câmara para se reunir as nove horas do dia seguinte para assistirem o dito tedeum.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correia de Assunção e assinado por: Salvador de Ramos Correia, Joaquim Antônio Gonçalves, Felipe Xavier da Rocha, Antônio Narciso Coelho, José Antônio Gonçalves de Oliveira, Manoel Barbosa Pires, e Melchior de Melo Castanho.
Discurso do Deputado Estadual Francisco Salgot Castillon, publicado no Diário Oficial de 07 de agosto de 1965, no qual agradece ao povo piracicabano a votação recebida.
O Deputado parabeniza o aniversário do Jornal de Piracicaba, e o trabalho de seus membros: o diretor Fortunato Losso Neto, gerente Eugenio Losso, secretário Severiano Ferraz Filho e redator Acary de Oliveira Mendes.
O documento é um clipping (recorte) do Diário Oficial, colado em uma folha sulfite. Apresenta também as seguintes informações datilografadas: “Deputado Francisco Salgot Castillon. Publicado no D.O. de 07 de agosto de 1965. Páginas 47 - 3º coluna. Assunto: ”65 anos de existência “Jornal de Piracicaba”.
Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram o 6º Passeio de Barcos, pelo Rio Piracicaba realizado no ano de 2003. Tal é um tradicional evento, no qual as embarcações percorrem o Rio Piracicaba, com o objetivo de destacar as belezas naturais e alertar sobre os problemas ambientais existentes.
O passeio foi criado no final da década de 1990, e tem como idealizador o engenheiro agrônomo Benedito Augusto de Moura, defensor do rio Piracicaba, falecido em 2014, que tem uma área no Bairro Taquaral denominada em sua homenagem (Lei Ordinária nº8.206). As imagens registradas nesta coleção demonstram o caráter religioso do evento, no qual a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes acompanha as embarcações e contou com a presença do Bispo Diocesano Dom Moacyr José Vitti.
Na edição em questão houveram 151 embarcações oficialmente inscritas, com aproximadamente 499 pessoas embarcadas. Foram percorridos 90km, saindo da rampa do Largos dos Pescadores e chegando ao Tamanduá, em Santa Maria da Serra.
Inquirição da testemunha, João Ortiz de Camargo. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): João Ortiz de Camargo, conhecido por João Rodrigues, 45 anos de idade (mais ou menos), lavrador, casado, natural de Capivari e morador de Piracicaba.
Ao ser inquirida, a testemunha disse que saiu em busca de Victorio quando soube de seu desaparecimento, que ouviu o grito de um individuo conhecido por [Nhô Sêno], dizendo ter encontrado um homem morto. “Disse mais que ele depoente conhecia a Victorio e seus filhos desde que foram morar no seu sítio vizinho dele depoente, entendendo que viviam, todos bem” (em transcrição livre)
Documento redigido pelo escrivão, José Manoel da França e assinado pelos presentes.
Inquirição da testemunha, José Eusébio da Costa Victor*. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): José Eusébio da Costa Victor, 20 anos de idade, solteiro, carpinteiro, natural e residente de Piracicaba.
Ao ser inquirida, a testemunha relatou que: “no dia referido na denúncia as seis horas da manhã, mais ou menos, passava ele depoente em frente a casa de Francisca Maria Augusta e ouvindo gritos entrou encontrando já a ofendida ferida, saindo então ele depoente, a janela, viu o denunciado presente que caminhava para o lado do [barateiro]” (em transcrição livre).
Documento redigido pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo Juiz, Canuto José Saraiva, pelo Curador, Prudente José de Moraes Barros e por Vicente Antônio do Espírito Santo, a rogo da testemunha, por esta não saber escrever
*A testemunha já havia sido inquirida, em 24 de outubro de 1881 (item 16)
Inquirição da testemunha Manoel Anselmo de Souza, sobre ele consta que: “homem branco, solteiro e natural de Jundiaí e morador desta, que vive de seus negócios, de idade que disse ter 22 anos para mais ou menos e dos costumes disse nada” (em transcrição livre)
A testemunha relata os fatos já conhecidos: que sabia que Francisco Assis de Moraes era um homem estabelecido com engenho e fábrica de açúcar, servindo de Sargento da Ordenação de 1º Companhia das Ordenanças da Vila da Constituição (Piracicaba), que viajava carregando duas pistolas descarregadas. Que o Alferes João da Fé do Amaral Gurgel era o encarregado do Capitão Mor desta Vila e que por ser público sabe que o dito Alferes é “concubinado a uma rapariga”.
Documento redigido pelo escrivão, João Baptista de Siqueira, e assinado pelo Juiz Ordinário e pela testemunha
Inquirição da testemunha, o Major Manoel Eufrásio de Azevedo Marques Sobrinho. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Manoel Eufrásio de Azevedo Marques Sobrinho, de [37] anos de idade, solteiro, natural de Paranaguá e empregado público [aposentado].
Ao ser inquirida, a testemunha relatou saber que havia um processo crime contra o Tenente Antônio Alberto de Figueiredo, pois este havia lhe pedido para analisa-lo. Que podia supor que tal processo estava em posse do citado tenente, pois ele havia entregado ao indiciado “tendo-se dado o incêndio dois outros dias depois”. Ao ser perguntado como havia ficado sabendo do incêndio, respondeu:
“(...?) que achando-se em sua casa na noite de 25 para 26 do corrente, em companhia dos senhores primeiro Tenente da Armada Augusto Neto de Mendonça, o segundo Tenente da mesma Camillo d’ Teles e Silva, e o Doutor em Medicina Aurélio Dinis Gonsalves, ouvira bater apressada mente a porta, e então encontraram-se com um soldado Naval vinha dar parte mandado, ou pelo mesmo indiciado ou pelo Alferes Martinho, que ti nha havido um incêndio em casa do indiciado no qual o mesmo indiciado se havia queimado, pelo que mandasse achar ao Doutor dito Aurélio Dinis Gonsalves, afim de lhe as aplicações necessárias”.
A testemunha também relatou que o indicado lhe comentou, que na ocasião, estava lendo os autos de seu processo, e acabou por adormecer com a vela acessa. Acrescentando ao final de seu depoimento, que na ocasião que restituiu os autos indiciado, recomendou que este procurasse o advogado, o doutor Aguiar Barros.
Documento lavrado pelo escrivão, Joaquim de Oliveira Cézar, assinado pelo Juiz, Francisco José da Conceição, pelo Promotor Público da Comarca, Carlos Henrique de Aguiar Melchert, pela testemunha e pelo réu.
Inquirição da testemunha Vicente do Amaral Mello. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Vicente do Amaral Mello, com 64 anos de idade, casado, lavrador, natural desta cidade, onde reside à rua do Comércio, nº185, sabendo ler e escrever. Aos costumes disse nada” (em transcrição livre)
No depoimento, Vicente do Amaral Mello dá um relato similar ao presado anteriormente, no dia 30 de outubro, alegando que no dia em questão, estava na rua Municipal, quando ouviu a detonação de diversos tiros, correndo ao local dos disparos, viu um homem caído na sarjeta e que, conversando com Manoel Ferraz Netto, ficou sabendo do ocorrido.
Documento redigido pelo ‘ajudante habilitado’, Medardo Ferreira Neves, e assinado pelos presentes.
*”Aos costumes disse nada” é uma expressão usada para indicar que a testemunha não tem parentesco, afinidade especial ou conflitos o réu, ou com as partes envolvidas no processo
Ata da sessão ordinária do dia 7 de abril de 1858, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão leram, aprovaram e assinaram um oficio do presidente da Província. O vereador Floriano Leite declarou que o empresário da ponte do Enxofre deveria cumprir corretamente com o contrato, e fecharam a sessão.
Documento redigido pelo secretário Francisco de Carvalho e assinado por: Salvador de Ramos Correia, Felipe Xavier da Rocha, Joaquim Antônio Fernandes, Antônio Joaquim da Silveira, Antônio Narciso Coelho, Manoel Barbosa Pires, Joaquim Floriano Leite, e João Batista Correa.