Página A3 do jornal, dedicada à seção “Opinião”, onde eram publicados artigos, crônicas e cartas de pessoas diversas. Na parte superior da página há um texto com o título “Dr. Salgot”, assinado por Severino Galdi, secretário geral das Faculdades Tancredo Neves, escrito em função do então recente falecimento do Sr. Francisco Salgot Castillon, ocorrido no dia 23/01/2002. Desse texto, destacam-se os seguintes trechos: “‘Cassaram o político, mas restou o homem honrado e íntegro que todos conhecemos’. Essas palavras registradas por mim, estão emolduradas numa das paredes de seu escritório de trabalho. Imagine-se quanto isso me é motivo de eterna vaidade”. “...zona rural, onde o dr. Salgot, pioneiramente, intensificou a eletrificação e a telefonia, mas igualmente cuidou-lhe da abertura de estradas, escolas e outros melhoramentos, procurando oferecer maiores condições de vida ao homem do campo, para fixa-lo no seu meio”. “...em memoráveis eleições para prefeito, o dr. Salgot venceu adversários respeitáveis, que como ele, um dos quais integra a galeria dos melhores executivos que Piracicaba já teve. Com os méritos de o dr. Salgot ter, como engenheiro sanitarista que era, dando especial atenção para o saneamento básico da cidade. Aí estão a construção do reservatório e a caixa d’água elevada em frente ao Semae, que ele criou”. “Obras em cujo ato de inauguração tiveram a seguinte observação do bispo Dom Ernesto de Paula: ‘Quem constrói uma gigantesca obra subterrânea, só está preocupado com o bem-estar da população’. Isso dito em alusão aos políticos que, na época, aplicavam recursos públicos em obras faraônicas, como as fontes luminosas, exclusivamente porque eram visíveis e tinham fins eleitoreiros. Acho que nem é preciso mais nada a acrescentar. Que Deus o tenha, dr. Salgot”. Abaixo do texto referente ao sr. Francisco Salgot Castillon há um artigo de autoria do sr. Antonio Oswaldo Storel, então presidente da Câmara de Vereadores de Piracicaba, com o seguinte título: “A cidadania e o Legislativo na construção da democracia”, em que se destaca o seguinte trecho: “Logo no início de 2001, mudanças na Lei Orgânica eliminaram a votação secreta e passaram a impedir a construção de termelétricas como a Carioba II no Município, bem como a privatização do Semae. Mas o que marcou mesmo foi a presença da população na Câmara acompanhando de perto e persistentemente o comportamento e o voto dos vereadores em projetos de interesse popular...”. A página traz ainda uma crônica e duas cartas.