Eleição de Capitão Mor e de Capitão dos Ordinários feitas pelos vereadores eleitos, em consequência de ofício do Governo Provisório da Província. Em primeiro lugar foi eleito o Capitão João José da Silva, em segundo lugar o Capitão Domingos Soares de Barros e em terceiro lugar o Tenente João Leite de Cerqueira. A documento foi assinado por João de Medeiros Gomes, Xisto de Quadros Aranha, Miguel Antonio Gonçalves, Garcia Rodrigues Bueno e Pedro Leme de Oliveira e o escrivão José Manoel Lobo.
Eleição de um procurador, sendo eleito Luciano Ribeiro Passos ocorrida na casa do Juiz Ordinário Manoel de Toledo Silva. Documento escrito e assinado pelo escrivão interino João Luis Leitão com mais assinaturas não identificadas.
Eleição de capitão mor pelos oficiais da Câmara, sendo eleito em primeiro lugar o Sargento Mor Estevam Cardoso de Negreiros, em segundo lugar o Capitão Antonio Soares de Barros e em terceiro lugar Carlos José Botelho.
Documento escrito e assinado pelo escrivão interino. Também foi assinado por Antonio Correa Pacheco e Silva, Bento Manoel de Morais, Antonio Franco d’Amaral, João Morato de Carvalho e Ignacio d’Amaral Gorgel.
Eleição para um Juiz de Órfãos para substituir Bento Dias de Cerqueira Leite, com lista da eleição. Sendo eleito o capitão Antonio Soares de Barros.
Eleição de pelouros de Juízes Ordinário e Juiz de Órfãos, com lista da eleição e juramento. Saindo para eleitores Caetano Rosa, Antonio Finsa de Almeida, Capitão Manoel de Toledo Silva, Jose Rodrigues Leite, Vicente de Amaral de Gorgel, Luciano Ribeiro Passos e Albano Leite do Canto.
Documento escrito e assinado pelo escrivão Pedro Liberato de Machado. Também assinado por Jose Caetano Rosa, Antonio Finsa de Almeida, Jozé Roiz Leite, Albano Leite do Canto, Vicente d’Amaral Gorgel e Manoel de Toledo Silva.
Reunião para proceder-se as eleições primárias para eleitores de Parochia da Mesa. No documento há a listagem dos nomes e números de votos. Documento lavrado por Amancio Gomes Ramalho e assinado pelo Juiz Francisco de Camargo Penteado e membros da Mesa.
Ata da reunião de 24 de janeiro de 1829, realizada na casa do juiz presidente, na qual, oficializaram os Juízes de Paz da Capela de Santa Barbara e da Capela do Ribeirão Claro para que se fizesse publicar edital para as eleições. Na mesma deram posse ao escrivão da Câmara Jose Rodrigues de Cerqueira César e arremataram as aferições da Vila a Joaquim Marcelino da Rocha e seu fiador Manoel José Machado.
Documento registrado pelo escrivão Manoel Anselmo de Souza e assinado por: Gonçalves, Canto, Camargo, Silva e Gorgel.
Ata da reunião de 28 de fevereiro de 1831, onde houve Sessão Extraordinária pelo motivo do requerimento apresentado com despacho do presidente da província recomendando a nomeação de Juiz de Paz na Capela de Limeira. Tomou-se as providencias para a realização das primeiras eleições na Capela de Limeira, a cujo pároco foi oficiado, no sentido que rezasse a missa e afixasse na porta da matriz a lista de pessoas que pudessem votar e ser votadas.
Documento registrado e escrito pelo Secretario Francisco Florencio do Amaral e assinado por Roza, Fiuza, Passos, Gorgel e Silva.
A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição. Por isso, era necessária a votação geral para ser eleito o colégio eleitoral: 6 homens que elegeriam os vereadores, juízes e procurador que representariam a Vila Nova da Constituição. Assim, foi formada a Câmara de Piracicaba no dia 10 de agosto de 1822.
O livro apresenta a votação e abertura de pelouros desde 1822 até 1832. Entretanto, em suas últimas páginas foi usado em outro período como registro de títulos e de pedidos de naturalizações, que não estão presentes nessa série, mas serão disponibilizados em momento oportuno de acordo com o seu tema.
Os pelouros, ou ordenação de pelouros, era um sistema eleitoral usado no Brasil desde a colonização dos portugueses. Nesse sistema eram escolhidos os juízes, vereadores e procurador por meio de eleições muito restritas. No primeiro momento desse processo havia uma eleição mais geral, onde eram escolhidos os eleitores: seis homem que constituíam o colégio eleitoral, que no segundo momento, escolhiam os possíveis ocupadores dos cargos oficiais. Assim, esses eleitores elegiam os nomes para os cargos, que eram escritos em uma tira de papel e guardados em uma pequena bola de cera do cargo determinado (essas bolas eram conhecidos como pelouros) e depois em sacos que eram depositados dentro de um cofre. Assim, no fim do ano o povo era chamado para assistir a cerimônia e abertura dos pelouros para descobrir quem seriam os novos vereadores, juízes e procurador da Vila ou cidade.
(A capital da Solidão - Uma história de São Paulo das origens a 1900. Roberto Pompeu de Toledo).
Eleições de quatro capitães de ordenança feitas na casa do Capitão Mor João José da Silva. Para a Segunda Companhia nomearam o Alferes Joaquim de Almeida Lima, o Alferes José da Cunha Castanho e o José Caetano Rosa. Para a Terceira Companhia nomearam o Alferes Manoel de Toledo Silva, Albano Leite do Canto e [...?] José Coelho. Para a Quarta Companhia nomearam José Joaquim da Silva, José Gonçalves e Bento Manoel de Barros. Para a Quinta Companhia nomearam o Alferes Miguel Antonio Gonçalves, o Alferes Manoel Morato de Canto e o Alferes José Manoel Bueno.
O documento foi escrito e assinado pelo escrivão Francisco José Machado.