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Descrição arquivística
Eleições de juiz e procurador
BR SPCVP CMP-EL-P01-10 · Item · 27 de dezembro de 1823
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleições de um juiz e de um procurador da Câmara. Documento escrito e assinado pelo escrivão Francisco José Machado. Também foi assinado por Manoel de Toledo Silva, João Leite de [...?], Garcia Rosa Bueno, José de Castro e Luciano Ribeiro Passos.

Eleição dos pelouros de 1824
BR SPCVP CMP-EL-P01-12 · Item · 06 de abril de 1824
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição de pelouros para votarem nos oficiais da Câmara, com lista de eleitores e juramento dos mesmos. A eleição ocorreu na casa do ministro. O documento foi escrito e assinado pelo escrivão José Manoel Lobo. Saíram para eleitores: o Capitão Domingos Soares de Barros, Capitão mor João Jose da Silva, Carlos Jose Botelho, Luciano Ribeiro Passos, Vicente de Campos, o Alferes Miguel Antonio.

Eleição dos pelouros de 1826
BR SPCVP CMP-EL-P01-17 · Item · 27 de agosto de 1826
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição de pelouros da Justiça e mais oficiais da Câmara, com lista de votos para definir o novo grupo de eleitores e juramento dos mesmos. Saindo para eleitores o Capitão Mor João José da Silva, o Sargento Mor Domingos Soares de Barros, o Sargento Mor Estevão Cardoso de Negreiros, o Alferes José Vas Pinto, o Capitão Manoel de Toledo Silva e o Capitão Miguel Antonio Gonçalves.
Documento escrito e assinado pelo escrivão João Baptista de Siqueira.

Eleição de dois juízes ordinários
BR SPCVP CMP-EL-P01-19 · Item · 06 de janeiro de 1828
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição para dois juízes ordinários para substituir José Vas Pinto que faleceu e o Capitão Manoel Ferraz de Campos enfermo, foram eleitos Sargento Mor Domingos Soares de Barros e Manoel de Barros Ferras.
Documento escrito e assinado pelo escrivão João Baptista de Siqueira. Também foi assinado por Joze Joaquim da Silva, Jose Leme de Oliveira, Joaquim Arruda de Camargo, Antonio Fienza de Almeida e Vicente d’Amaral Gorgel.

Eleição de Juiz de Órfãos
BR SPCVP CMP-EL-P01-20 · Item · 06 de janeiro de 1828
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição para Juiz de Órfãos, com lista de eleição, sendo eleito Luciano Ribeiro Passos.
Documento escrito e assinado pelo escrivão João Baptista de Siqueira. Também foi assinado por Jose Joaquim da Silva, Jose Leme, Joaquim Aranha de Camargo, Antonio França de Almeida e Vicente d’Amaral Gorgel.

Ata - 24/01/1829
BR SPCVP CMP-AT-A02-61 · Item · 24 de janeiro de 1829
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião de 24 de janeiro de 1829, realizada na casa do juiz presidente, na qual, oficializaram os Juízes de Paz da Capela de Santa Barbara e da Capela do Ribeirão Claro para que se fizesse publicar edital para as eleições. Na mesma deram posse ao escrivão da Câmara Jose Rodrigues de Cerqueira César e arremataram as aferições da Vila a Joaquim Marcelino da Rocha e seu fiador Manoel José Machado.
Documento registrado pelo escrivão Manoel Anselmo de Souza e assinado por: Gonçalves, Canto, Camargo, Silva e Gorgel.

Ata - 28/02/1831
BR SPCVP CMP-AT-A03-99 · Item · 28 de fevereiro de 1831
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião de 28 de fevereiro de 1831, onde houve Sessão Extraordinária pelo motivo do requerimento apresentado com despacho do presidente da província recomendando a nomeação de Juiz de Paz na Capela de Limeira. Tomou-se as providencias para a realização das primeiras eleições na Capela de Limeira, a cujo pároco foi oficiado, no sentido que rezasse a missa e afixasse na porta da matriz a lista de pessoas que pudessem votar e ser votadas.
Documento registrado e escrito pelo Secretario Francisco Florencio do Amaral e assinado por Roza, Fiuza, Passos, Gorgel e Silva.

Ata - 17/09/1840
BR SPCVP CMP-AT-A06-14 · Item · 17 de setembro de 1840
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião extraordinária de 17 de setembro de 1840, onde tratou-se sobre: fizeram a apuração das cédulas para vereadores, lendo nomes e contagem dos votos e lacraram em um saco de olanda para serem guardadas no arquivo da Câmara até o ano de 1844, onde os vereadores nomeados vão servir. Finalizaram lendo uma portaria do presidente da Província marcando o dia 12 de outubro para as eleições de eleitores, e as eleições de deputados gerais.
Documento redigido pelo secretario Jose Lopes de Siqueira e assinado por: Jose Alvares de Castro; João Carlos da Cunha; Francisco de Toledo e Silva; Joaquim de Marins Peixoto; e Ignacio Jose de Siqueira.

Ata - 30/11/1842
BR SPCVP CMP-AT-A06-109 · Item · 30 de novembro de 1842
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da reunião extraordinária de 30 de novembro de 1842, onde tratou-se sobre: Em sessão, assinaram três ofícios ao presidente da Província e as contas da Câmara. Assinaram uma atestação pedida por Dr. Felipe Xavier da Rocha, leram um ofício do vigário José Maria de Oliveira pedindo que paguem a ele a quantia de vinte e quatro mil reis pelo discurso que fez nas eleições e finalizaram passando mandado.
Documento redigido pelo secretário interino Policarpo Joaquim S. Amaral e assinado por: Antônio Fiuza de Almeida, Manoel de Toledo Silva, Joaquim Roiz, Cezar e Francisco Florêncio do Amaral.

Livro de Pelouros (1822-1832)
BR SPCVP CMP-EL-P01 · Subséries · 1822 - 1832
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição. Por isso, era necessária a votação geral para ser eleito o colégio eleitoral: 6 homens que elegeriam os vereadores, juízes e procurador que representariam a Vila Nova da Constituição. Assim, foi formada a Câmara de Piracicaba no dia 10 de agosto de 1822.
O livro apresenta a votação e abertura de pelouros desde 1822 até 1832. Entretanto, em suas últimas páginas foi usado em outro período como registro de títulos e de pedidos de naturalizações, que não estão presentes nessa série, mas serão disponibilizados em momento oportuno de acordo com o seu tema.
Os pelouros, ou ordenação de pelouros, era um sistema eleitoral usado no Brasil desde a colonização dos portugueses. Nesse sistema eram escolhidos os juízes, vereadores e procurador por meio de eleições muito restritas. No primeiro momento desse processo havia uma eleição mais geral, onde eram escolhidos os eleitores: seis homem que constituíam o colégio eleitoral, que no segundo momento, escolhiam os possíveis ocupadores dos cargos oficiais. Assim, esses eleitores elegiam os nomes para os cargos, que eram escritos em uma tira de papel e guardados em uma pequena bola de cera do cargo determinado (essas bolas eram conhecidos como pelouros) e depois em sacos que eram depositados dentro de um cofre. Assim, no fim do ano o povo era chamado para assistir a cerimônia e abertura dos pelouros para descobrir quem seriam os novos vereadores, juízes e procurador da Vila ou cidade.
(A capital da Solidão - Uma história de São Paulo das origens a 1900. Roberto Pompeu de Toledo).