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Iconografias, datadas de 16 de agosto de 2001, que registra uma edificação demolida (ou em processo de demolição). No envelope, utilizado para acondicionamento e identificação dos negativos de tais fotografia há a seguinte inscrição manuscrita: "Sinagoga - 16/08/2001". Segundo consta em registros, havia uma sinagoga, ou Círculo Israelita Piracicabano" na Rua Ipiranga. O local ficou ativo até meados de 1970, sendo demolido em 2001. Não há informação quanto a autoria das imagens e nem do membro da edilidade responsável pela visita ao local.

Fotografias, datadas do ano 2000 e de autoria do repórter fotográfico Fabrice Desmonts, que registram a visita do vereador João Carlos de Campos Justino (Vereador Fumaça) a Praça Takaki, em Piracicaba. No ano em questão o citado vereador protocolou um requerimento (nº331/00) no qual solicita informação do executivo quanto ao estado de conservação do local, principalmente questionando questões ligadas ao estado do banheiro público.

"Considerando que os moradores do bairro Jaraguá estiveram em nosso gabinete denunciando o estado em que se encontra a praça Takaki; Considerando que aquela praça é muito movimentada por moradores e comerciantes daquele bairro; Considerando que estivemos no local e realmente constatamos que os banheiros se encontram com vazamento há mais de três meses e o esgoto vem escorrendo pela calçada, deixando mau cheiro e causando constrangimento para as pessoas que ali frequentam; Considerando que os moradores do bairro alegam que o Semae já foi acionado, que estiveram no local por três vezes e que nada foi resolvido com a alegação de que não era competência do Semae o problema ali encontrado; Considerando que além do vazamento, um dos banheiros masculino, se encontra lacrado pôr apresentar seus equipamentos quebrados; Considerando que segundo informações de funcionários ligados a Empresa CGC, que fazem a manutenção diária do local, estes “pequenos” reparos são de obrigação da população;"

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram a visita do vereador José Pedro Leite da Silva (Zé Pedro) a uma edificação abandonada localizada nas imediações da Igreja do Bom Jesus (Travessa Dona Felisbina Monteiro). No período o citado vereador fez uma requerimento ao executivo, solicitando providências urgentes quando a questão (Requerimento nº04/00), no qual se lê:

“Considerando que fomos procurados por inúmeros moradores e comerciantes, residentes próximos as antigas instalações da fábrica de Massas Aurora, no Largo Bom Jesus, bairro Alto, destruídas por incêndio, há três anos; Considerando informações dos mesmos, o local virou verdadeiro esconderijo de bandidos, drogados e desocupados; Considerando também a grande proliferação de animais peçonhentos entre os entulhos espalhados pelo prédio; Considerando abaixo assinado anexo, elaborado pelos próprios moradores e comerciantes, solicitando que urgentes providências sejam tomadas visando, limpeza e fechamento das portas que dá acesso ao mencionado prédio.”

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram a visita do vereador Egidio Mauro Filho a Ponte de Ferro do Distrito de Ártemis, em novembro de 1994. Na ocasião, o citado vereador entrada em um requerimento (nº1155/94) solicitando ao Chefe do Executivo sobre a realização de um mutirão para a finalização da uma reforma na localidade, com o seguinte teor:

"Considerando que a Ponte Metálica do Distrito de Artêmis está interditada desde 06.10/94 para que possa ser restaurada. Considerando que estão trabalhando na ponte apenas cinco homens. Considerando que será retirada a camada de asfalto, além de pedras, que somam sete toneladas de peso morto sobre ela. Considerando que serão reformadas as vigas que estão danificadas e deterioradas. Considerando que, em seguida, a ponte receberá cilindros de apoio e jateamento de areia e pintura. Requeremos, nos termos regimentais, que se oficie ao Chefe do Executivo, para que, através do órgão competente, responda às seguintes indagações: 1 - Qual a possibilidade da realização de um mutirão no local, reunindo eventuais secretarias municipais envolvidas, para agilização dos trabalhos? 2 - Em caso positivo, qual o cronograma a ser adotado? 3 - Em caso negativo, quais os empecilhos? 4 - Outras informações oportunas."

Registros da visita feita pela Vereadora Márcia Pacheco ao Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Morais, no ano de 1995. Não há inscrições com informação quanto a motivação de tal visita, mas há uma moção de "apelo ao Secretário de Estado da Cultura - Dr. Marcos Mendonça - para providências imediatas liberando verbas para solucionar a "crise" estrutural em que se encontra o Museu Histórico e Pedagógico "Prudente de Moraes" protocolada pela dita vereadora no dia 09 de março de 1995. Em tal moção lê-se a seguinte redação:

"Considerando que a Secretaria de Estado da Cultura através do Departamento de Museus e Arquivos DEMA fez um projeto de reestruturação, com data prevista para o término da reforma em setembro de 1994. Considerando que o período de reforma seria de no máximo dois meses, o acervo foi tido todo acondicionado de forma precária em 2 (duas) salas. Considerando que a reforma dera até hoje sem que se tenha previsão de sua conclusão por falta de liberação da verba prometida. O acervo mal acondicionado está sofrendo danos irreparáveis: quadros com proliferação de fungos, desgaste de peças valiosas para a história, não só piracicabana como também da história do Brasil, pois como sabemos PRUDENTE DE MORAES foi o PRIMEIRO PRESIDENTE CIVIL do nosso país. Considerando que essa Secretaria é a responsável pela manutenção desse Museu, fazemos o APELO para que se libere verbas que permitam a conclusão dessa obra." (Moção nº60/1995)

Além da moção, a vereadora Márcia Pacheco protocolou dois requerimentos, nos quais solicita apoio ao Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, um ao reitor da UNIMEP (requerimento nº194/95) e outro ao ao Chefe do Executivo (requerimento nº195/95)

Fotografias de Fabrice Desmonts.

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram a da visita feita pelo vereador Moacir Bento de Lima, também conhecido como Moacir Siqueira, ao Cemitérios Vila Rezende e ao Zoológico Municipal de Piracicaba, em março de 1995.

O chamada Cemitério Vila Rezende localiza-se na Avenida Marechal Costa e Silva 44, Jd. Primavera – Piracicaba/SP e foi fundado em 1974.

O Zoológico Municipal de Piracicaba, localizado no Jardim Primavera, foi inaugurado em 1 de agosto de 1971, em decorrência da lei n. 1.770/1970, que autorizou a abertura de crédito especial para a instalação e conservação do mesmo e tem como fundador o piracicabano Edmar José Kiehl.

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Fabrice Desmonts, que registram a visita do vereador Ademar do Carmo Luciano Junior (Luciano Junior) ao bairro do Chapadão, em Piracicaba, no ano de 1997 No envelope, que acondiciona e identifica os negativos das imagem há as seguinte inscrição: "Problemas no bairro Chapadão". O citado vereador protocolou em 13 de fevereiro do dito ano uma indicação, para limpeza e capinação de terrenos na localidade, com a seguinte justificativa:

"O Bairro citado está em total estado de abandono, com mato muito alto o que vem colaborando com a proliferação de bichos e animais peçonhentos, necessitando com urgência dos serviços de limpeza e capinação dos terrenos. Isto posto, faz-se necessário que o Chefe do Executivo através do órgão competente tome as devidas iniciativas visando atender a presente reivindicação em benefício dos moradores."

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri, que registram a visita do vereador João Amauricio Pauli a chamada Ponte do Paredão Vermelho, que se encontrava ruída. O citado vereador protocolou, em 13 de agosto um requerimento, solicitando "informações ao Chefe do Executivo sobre construção da ponte do Paredão Vermelho" (Requerimento nº592/98). No documento há a seguinte informação:
"Considerando que, nesta região existia uma ponte denominada de Ponte do Paredão Vermelho, a qual foi destruída pelas chuvas que ocorreram nos meses passados. Considerando que, a Prefeitura através da Secretaria competente construiu uma nova ponte de terra, onde recentemente foi entregue aos usuários; Considerando que os moradores e usuários desta ponte estão reclamando que a referida foi construída um pouco estreita, não tendo proteção em suas laterais, deixando ainda a mesma com grande possibilidade de ocorrer erosão; Considerando que, devido a largura mínima da mesma, os veículos de transporte de cargas, estão tendo dificuldade de atravessar pela ponte, verificando que sempre as rodas traseiras dos caminhões acabam caindo da ponte; Considerando que, infelizmente no dia de hoje, um caminhão carregado de areia não conseguiu passar pela ponte e acabou caindo no ribeirão, deixando uma pessoa ferida:"

Fotografias, de autoria do repórter fotográfico Davi Negri e datadas de 1998, que registram a visita do vereador Moacir Nazareno Monteiro (Moacir Monteiro) a edificação que abrigava o Matadouro de Piracicaba. O citado vereador protocolou, no dia 10 de agosto do citado ano um requerimento (nº585/98) no qual solicitava informação sobre a situação da localidade, com a seguinte redação:

"No mês de julho de 1990, a professora Marly Therezinha Germano Perecin, publicou uma série de sete artigos, referindo-se a História dos Matadouros de Piracicaba, e em especial ao prédio, cito a Avenida Cristóvão Colombo, onde a Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente, instalou um depósito de materiais novos ou para serem reformados. Ricos em detalhes, os artigos registram as dificuldades encontradas pelos administradores da cidade, que realizaram essa importante obra, bem como, a escolha do modelo do prédio e as pessoas envolvidas na construção. Segundo a professora Marly, o idealizador do Matadouro Modelo, era um moço piracicabano de 28 anos de idade (Dr. Octávio Teixeira Mendes), engenheiro mecânico, diplomado pela Politécnica. A obra foi concluída em setembro de 1913 e inaugurada em 29 de novembro do mesmo ano, com muita festa. Fizemos uma visita ao antigo Matadouro e verificamos que o prédio de tão grande valor histórico, deveria merecer melhor atenção por parte do Poder Público Municipal. Está praticamente abandonado. Até fogo para aquecer alimentos, é feito dentro dessas instalações. Procuramos, tanto na Câmara de Vereadores, bem como na Prefeitura Municipal, e nada nos foi fornecido sobre o Tombamento desse patrimônio histórico. Soubemos inclusive, que numa das últimas administrações, algumas medidas foram tomadas procurando restaurar o referido prédio."

O Matadouro Municipal de Piracicaba, teve sua construção finalizada em 1913, foi um marco do pioneirismo piracicabano, com projeto de Octávio Teixeira Mendes. Desativado em 1975, o local foi utilizado como entreposto de abastecimento de gêneros alimentícios até o ano de 1985, servindo posteriormente com depósito e teve seu estado de conservação cada vez mais precário. Em 1995, como é possível ver nas imagens, o edifício onde um dia havia funcionado o Matadouro estava abandonado e degradado. Tal situação só mudou em 2003, com a recuperação do prédio por iniciativa da Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba (EMDHAP). Em 1990, por meio do decreto municipal n. 5.339, o Matadouro foi considerado Patrimônio Histórico-Cultural de Piracicaba.

Fotografias, datadas do ano 1999, que registram a visita do vereador José Pedro Leite da Silva a um aterro sanitário no bairro de Santa Terezinha. No envelope que acondiciona e identifica os negativos de tais imagens não há informações quanto a localização exata do local, sendo este, possivelmente, um aterro que localizava-se entre o final da rodovia de Charqueada, na entrada na SP-304 (São Pedro - Piracicaba). Também não há informações quanto a motivação da visita ao local, mas tem-se que o citado vereador, no ano de 1999, tinha por projeto uma emenda à Lei Orgânica (Projeto de Emenda à Lei Orgânica Nº 2/1999) , no que tange o despejo e tratamento de resíduos sólidos (art.209). Na justificativa de tal projeto, o vereador José Leita aponta:

"Tal substitutivo visa ampliar de forma mais aprofundada a discussão que tece sobre as questões dos resíduos sólidos no Município de Piracicaba e região. O PELO nº 02/99 não contemplou alguns fatos concretos existentes no município onde encontraremos vários indústrias que se utilizam de subprodutos ou resíduos vindos de outras localidades que servem de matéria prima para novos produtos que, além de gerar empregos e recursos ao nosso município, contribuem substancialmente a favor do meio ambiente, onde plásticos, sucatas, embalagens, papéis, latas, tambores e tantos outros, que ao serem recuperados, sem dúvida alguma apresentam um grande ganho ambiental. Evidentemente que houve uma preocupação especial com os resíduos perigosos que são os de Classe I, onde, por hipótese alguma, admitimos importá-lo de outra localidade, nem mesmo que sejam para tratá-los. Desta forma, não temos dúvida que essa questão dos resíduos sólidos é uma discussão que merece um aprofundamento e a ampla participação da sociedade como um todo, onde não podemos nos radicalizar à uma única e exclusiva defesa, porque, quando se fala de uma economia globalizada, não se dá mais para discutirmos as questões ambientais de forma isolada, já que os reflexos das agressões ao meio ambiente, mesmo não ocorridas na área perimetral de nosso município, nós piracicabanos somos testemunhas por nos encontrarmos de forma não privilegiada na Bacia a que pertencemos, onde recebemos, através de nossos rios, uma carga acentuada de resíduos líquidos e sólidos gerados em outras localidades."

Não há informações quanto a autoria das iconografias.