Ata da reunião de 28 de junho de 1828, realizada na casa do juiz presidente, na qual despacharam cartas datas e alvarás de licenças de venda. Em sessão, também fizeram uma carta a Câmara de São Carlos, em resposta de outro, sobre a divisa de terras da Vila.
Documento registrado pelo escrivão João Batista de Siqueira e assinado por: Aranha, Morais e Gorgel.
Ata da sessão extraordinária do dia 29 de novembro de 1857, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão foram lidas e respondidas portarias ao presidente da Província. A comissão encarregada de dar seu parecer a respeito do requerimento do escrivão do júri Carlos de Campos Camargo, discutiu sobre a certidão encaminhada pelo dito escrivão. Leram uma portaria do presidente da Província acompanhada de um oficio do inspetor da estrada que ligava Constituição a Brotas pedindo informações sobre o estado em que se encontrava a estrada, e responderam a dita portaria. Leram uma representação do encarregado de fazer a ponte do Congonhal sobre fatura da ponte. Nomearam uma comissão para averiguar a ponte, e discutiram sobre isso. Finalizaram lendo uma portaria do presidente da Província comunicando dispor de duzentos mil reis para reparos na estrada de Campinas, e Francisco Franco de Lima se ofereceu para inspecionar o concerto da dita estrada.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correia de Assunção e assinado por: Salvador de Ramos Correia, Antônio Joaquim da Silveira, Antônio Narciso Coelho, Joaquim Floriano Leite, e José Antônio Gonçalves de Oliveira.
Ata da sessão ordinária do dia 29 de outubro de 1852, sob presidência de Francisco Ferraz de Carvalho. Em sessão o presidente declarou ser necessário lavrar os editais para a arrematação do estanque da Vila e da Freguesia de Santa Bárbara. Apresentaram um requerimento de Policarpo Joaquim do Amaral pedindo para ser pago das custas que venceu nos processos em que o réu Francisco Barbosa e Joaquim Barbosa. Apresentaram um requerimento de Antônio José de Freitas pedindo data.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correa de Assunção e assinado por: Francisco Ferraz de Carvalho, Antônio Fiuza de Almeida, Caetano da Silva Barros, Francisco Pereira de Aguiar, e Francisco Ferreira Alves.
Ata da sessão ordinária do dia 29 de outubro de 1853, sob presidência de Pedro Augusto da Silveira. Em sessão principiaram lendo dois requerimentos pedindo datas, e foi passado. Leram um requerimento do Vigário de Santa Bárbara pedindo atestado. Leram outro requerimento pedindo custas, discutiram sobre um tanque, e finalizaram remetendo um oficio ao presidente da Província.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correa de Assunção e assinado por: Pedro Augusto da Silveira, José Wenceslau de Almeida Cunha, Francisco Ferraz de Carvalho, Gabriel de Godoi Moreira, e Joaquim José de Oliveira.
Ata da sessão ordinária do dia 29 de outubro de 1857, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão leram e aprovaram a ata antecedente. A comissão encarregada de informar se o coletor da cidade estava autorizado a pagar as despesas das faltas com os presos pobres, o qual cumprimento com aquele encargo, foi informado pelo dito coletor que não estava ciente se teve ordem para pagar essas despesas, e discutiram sobre isso. O senhor Melo indicou havia várias ruas se encontravam em mal estado e que era necessário reparo e fecharam a sessão.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correia de Assunção e assinado por: Salvador de Ramos Correia, Joaquim Antônio Fernandes, Melchior de Melo Castanho, Antônio Joaquim da Silveira, Antônio Narciso Coelho, e Manoel Barbosa Pires.
Cópia das posturas da Câmara Municipal da Constituição, aprovadas pela Assembleia Legislativa da Província de São Paulo, em 29 de abril de 1861
Saõ 3 artigos de posturas incluindo um proibindo de lavar roupas nos três chafarizes da cidade.
Inquirição da testemunha Antônio Manoel Pereira Barroso, sobre ele consta que: “homem branco e solteiro e natural da [....?] e morador desta Vila, que vive de seu negocio de fazenda e de idade que disse ter tinta e dois anos mais ou menos e dos costumes disse nada” (em transcrição livre)
A testemunha relata os fatos já conhecidos: que sabia que Francisco Assis de Moraes era um homem estabelecido com engenho e fábrica de açúcar, servindo de Sargento da Ordenação de 1º Companhia das Ordenanças da Vila da Constituição (Piracicaba), que viajava por desertos perigosos, que era homem pacífico e que se munia de duas pistolas que não havia carregado, que o Alferes João da Fé do Amaral Gurgel era o encarregado de vigiar o “sossego” da Vila, nas ausências do Capitão Mor. Ainda acrescenta:
“ Disse mais que é verdade por ser público sabe que vindo o dito Sargento do seu sítio e chegando a porta de Joaquim Pinto aonde estava uma mulher de nome Gertrudes e junto com ela uma filha, indo passando Francisco de Assis a dita Gertrudes o chamou e lhe pediu um copo de vinho e ele apeou do seu animal e mandou buscar uma garrafa de vinho e entregou para a dita Gertrudes e ela repartiu por todos as pessoas que ali se achavam sendo esta filha concubina do dito Alferes e estando ele em espia presenciou a moça beber vinho de Francisco de Assis (...)”
A testemunha ainda disse que, após ser preso, viu o Alferes João da Fé do Amaral Gurgel insultando e ameaçando com uma faca a Francisco de Assis, para o colocar no tronco de pescoço, e “disse mais que é verdade que os presos desta Vila têm sofrido grandes insultos e injustiças feitas pelo dito Alferes”
Documento redigido pelo escrivão, João Baptista de Siqueira, e assinado pelo Juiz Ordinário e pela testemunha
Inquirição da testemunha Bento Vollet Junior. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Bento Vollet Junior, de 25 anos de idade, proprietário, casado, natural e morador desta cidade” (em transcrição livre)
No depoimento, Bento Vollet Junior informou que na madrugada do dia 26 de novembro de 1895, apresentou-se em sua casa o denunciado Marco Bonetti, relatando o que acabara de ocorrer. Que ele depoente aconselhou que Bonetti fosse a cidade apresentar-se e dar parte a polícia desta ocorrência. Vollet relatou que ouviu o relato dos acontecimentos de Rosa Bonetti. Disse conhecer o denunciado e saber que ele é “um homem de bons costumes, muito trabalhado e sossegado e que isto pode afirmar, porque o mesmo denunciado é seu empregado” (em transcrição livre). Sobre a vítima, Felisbino Queiroz, disse que o conhecia a muitos anos, e que “pode afirmar que era um homem trabalhador e comportado, mas que embriagava-se algumas vezes em cujas ocasiões tornava- se intolerável, por ficar provocador e insolente” ” (em transcrição livre)
Documento redigido pelo escrivão Joaquim Antônio de Mattos, e assinado pelo Juiz (Rafael Marques Coutinho), réu (Marco Bonetti), pelo advogado (Nicolau Tolentino Rodrigues Barrevios) e pela testemunha Bento Vollet Junior
Inquirição da testemunha Constantino Manoel, sobre ela consta que: “homem pardo e natural de Lages e morador desta, que vive de seu ofício de sapateiro de idade de 40 anos por mais ou menos e dos costumes, disse nada” (em transcrição livre)
A testemunha relata os fatos já conhecidos: que sabia que Francisco Assis de Moraes era um homem estabelecido com engenho e fábrica de açúcar, servindo de Sargento da Ordenação de 1º Companhia das Ordenanças da Vila da Constituição (Piracicaba), que viajava carregando dinheiro e duas pistolas, que na viagem passava por sertões perigosos e que foi preso por dois cabos de ordenanças. Ainda acrescenta:
“ (...) por ver sabe que a ordem que veio a cadeia do Alferes João da Fé para porem ao Sargento de tronco de pescoço, disse mais que por ver sabe que não querendo o dito Sargento por o pescoço no tronco veio o Alferes João da Fé com uma espada nua na mão e o mandou por de tronco de pé e uma corrente no pescoço (...)”(em transcrição livre)
Documento redigido pelo escrivão, João Baptista de Siqueira, e assinado pelo Juiz Ordinário e pela testemunha
Inquirição da testemunha, Domingos Júlio. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Domingos Júlio, 30 anos, casado, negociante, italiano e residente em Piracicaba.
Ao ser inquirida, a testemunha relatou que: “ (...) em dia do mês passado por ocasião de um pequeno divertimento que se realizava em sua casa, ali se achavam o réu presente, Domingos Albertin e Luigi Bagno, entre outras pessoas; que Luigi perturbava o divertimento professando obscenidades pelo que foi advertido por ele depoente e convidado a retirar-se. que o réu presente também insistiu com Luiz para retirar se e que este enfurecendo se arremessou-lhe uma pedra na cabeça fazendo-lhe sangue; que depois deste incidente ele depoente viu Luigi queixar-se de que estava ofendido com uma facada, não podendo ele depoente dizer, por não ter visto, com que condições Luigi foi ofendido; que as pessoas presentes indicavam o réu como autor da ofensa feita em Luigi, mas que em relação a Domingos Albertin somente ouviu dizer que interveio no conflito para apaziguar e não para segurar a vitima a fim de que o réu a ofendesse” (em transcrição livre)
Documento lavrado pelo escrivão, Francisco França e assinado pelo Juiz, Rafael Marques Coutinho, pela testemunha e pelo réu, Rafael Mazzeo.