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Correspondência, enviada pelos indiciados Carlos Salvadori, Benjamin Salvadori e Anna Gaviola, ao Juiz Municipal. Nesta eles afirmam estarem presos desde o dia 15 de setembro de 1887, a princípio por ordem do Delegado de Policia e posteriormente por mandado do Juiz, sendo assim 28 dias de prisão. Os suplicantes requerem o andamento do sumário de culpa, tendo em vista que:

“(...) a lei determina que o inquérito policial seja feito dentro e 5 dias improrrogáveis (art. 42, 7º do decreto de 22 de novembro de 1871) - e que a formação da culpa não exceda o tempo de 8 dias depois da entrada na prisão (art.148 do Código do Processo, art.269 do Regulamento nº120 de 3 de janeiro de 1842, art.2º do Decreto nº2423 de 25 de maio de 1859 – Aviso Circular de 2 de janeiro de 1865. Além da grave injustiça da imputação que se lhes faz – de um crime que não cometeram, os suplicantes estão sendo vitimas de outra injustiça qual o de estarem presos há cerca de um mês – sem que se lhes instaure o samário de culpa ficando assim impossibilitados de defender-se! Para que essa injustiça – da prisão de 28 dias sem culpa formada – não continua indefinitivamente, os suplicantes – fundados nas leis citadas – vem reclamar a Vossa Excelência as providencias legais” (em transcrição livre)

Correspondência na qual o réu do processo, Carlos Salvadori, requer o documento anexo (exposição da defesa) seja juntado aos autos do processo.

Consta também despacho do Juiz Municipal, ordenando a juntada.

Correspondência na qual o réu do processo, Carlos Salvadori, requer a intimação das testemunhas Candido Bueno de Camargo e Cassiano Betolori, por terem sido citadas em depoimentos anteriores.

Consta também despacho do Juiz Municipal, mandando intimar tais testemunhas.

Correspondência, enviada ao Juiz Municipal, na qual o réu do processo, Carlos Salvadori, requer a citação de testemunhas.

“Carlos Salvadori, preso na cadeia desta cidade, pronunciado como incurso no art.193 do Código Crime, devendo ser julgado na sessão do júri convocada para o dia 02 de abril próximo futuro, oferece as testemunhas de defesa abaixo arroladas e requer a Vossa Excelência , que as mande citar para comparecerem na sessão do júri afim de deporem na causa, sob pena de desobediência”

Consta também despacho do Juiz Municipal, mandando citar tais testemunhas.

Exemplar de documento endereçado ao diretor da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci), Honorato Faustino. Tal é, provavelmente, do jornal “O Estado de São Paulo”, e tem data de 4 de janeiro de 1921, observa-se dois selos do correio brasileiro, com a iconografia de um trem.

Iconografia em preto e branco, onde há algumas crianças uniformizadas ao redor de uma mesa fazendo a leitura de cartas, ao centro da mesa há uma caixa quadrada identificada como "correio escolar". Fotografia sem identificação de datação e procedência.

Iconografia em preto e branco, onde há algumas crianças uniformizadas ao redor de uma mesa fazendo leitura de cartas, ao centro da mesa há uma caixa quadrada identificada como "correio escolar". Fotografia sem identificação de datação e procedência.

Dois exemplares de documentos endereçados ao diretor da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci), Honorato Faustino. O primeiro, datado de 7 de agosto de 1922, é assinado por Anísio [Ferraz] Godinho e tem o carimbo do “segundo tabelionato de Piracicaba – Fernando Lopes Rodrigues”. Ambos exemplares trazem selos do Correio Brasileiro.

Recortes de 24 exemplares de documentos endereçados ao diretor da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci), Honorato Faustino, com selos e carimbos.

Recortes de 14 exemplares de documentos endereçados ao diretor da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci), Honorato Faustino, com selos e carimbos.