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Dois lápis de grafite, na cor preta, com a seguinte marca de fabricante na lateral: "720-HD. American Pencil Co. NY. The Pearl."

Encadernação com partituras manuscritas por alunos da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci). Na capa da referida encadernação tem-se os seguintes dizeres: “Escola Normal de Piracicaba, ORPHEON, Schumann, Rêverie, 4 vozes” Orpheon, ou Orfeão é um coro, sem acompanhamento instrumental (a capela), composto por vozes masculinas. No documento há a informação do título da composição: “Rêverie” do autor da música: R. Schmann (provavelmente o compositor alemão da era romântica Robert Alexander Schumann), do responsável pelo arranjo: Fabiano R. Lozano, e também dos timbres das vozes (soprano, contralto, tenor e baixo) Os alunos responsáveis pelas cópias manuscritas das partituras são: Maria Bandeira; Maria José Travassos de Menezes, Adelia Siqueira, Cacilda Alvares Moraes (nesta há a inscrição: “”deixo esta lembrança, ao nº22 do 3º ano feminino da Escola Normal. Esta música foi copiada em minha casa na Rua do Comércio 193. Ore por mim” (em transcrição livre); Maria de Lourdes Marques Vianna; Guiomar J. Pereira; Maria Ottilia de Campos Neves; Virginia Del Nero; Joçana Altair Pereira; Maria Olivia Tricanico; Adilce de Toledo Godinho, Ovelina Palma; Aracy de Oliveira Campareza do Brasil; Maria José Moraes; Oscarlina Bueno de Moares; Aparecida J. de Oliveira; Maria de Meira Godoy; [Zilah] Gracina da Silva, Esther Vaz de Almeida; Jovina Moretti; Zoraide de Moraes Barros; Orlandina Pereira Sódero; Edith de Barros Silveira; Cecilia Guerrini; Lauro Alves de Almeida; Octavio Martins de Toledo; [...?] [Pirrer];

Caderno de música do diretor da Escola Normal de Piracicaba, Honorato Faustino, datado de 14 de novembro de 1922. No caderno há a partitura da melodia denominada “Os pequenos violinistas” e há também uma inscrição, escrita pelo próprio Honorato, que informa que “esta música foi escrita especialmente para ser tocada na solenidade de 15 de novembro de 1922, na Escola Normal de Piracicaba, por cinco meninos da Escola Complementar e um do Grupo Modelo. Foi composta pelo Diretor da Escola, de acordo com o adiantamento de cada aluno, em música, na aula particular de seu professor, o violinista exímio Benedicto Dutra Teixeira, professor de musica da Escola Complementar" (em transcrição livre)

Partitura do Hino da Paz (Hymno da Paz), letra e música de Pedro de Mello (professor de francês da Escola Normal de Piracicaba). Na capa há a seguinte inscrição: “A Escola Normal de Piracicaba, 1922-2022. Off. O Autor” (em transcrição livre)

Publicação intitulada “Hymnos”, da editora Casa Bevilacqua (fundada em 1846). Na publicação há a partitura do Hino a Bandeira Nacional, letra de Olavo Bilac e musica de Pedro de Mello. Na capa há a seguinte inscrição: “A Escola Normal de Piracicaba (para seu arquivo), 1922-2022. Off. O Autor” (em transcrição livre)

Letra de “O Guarani e a Nova Pátria”, de Pedro de Mello, para ser cantada com a música do Guarani, copiado em 15 de novembro de 1922. No texto há as indicações dos trechos nas respectivas epígrafes.

Na série denominada “Jornais” estão os periódicos encontrados na Cápsula do Tempo da Escola Estadual Sud Mennucci, então Escola Normal de Piracicaba.

Jornal de Piracicaba, de 15 de novembro de 1922 (quarta-feira). A primeira página traz um texto intitulado “Documentação histórica”, assinado por Honorato Faustino, que trata sobre a cápsula do tempo que seria depositada no dia mesmo da edição do Jornal. Trechos destacados do texto: “No ambiente da nossa Escola Normal corporificou-se a ideia de se endereçar à geração futura uma informação exata da vida atual desse instituto de ensino público, bem como do grau de civilização de Piracicaba (...) Resolveu-se, com a aprovação geral tanto de professores como de alunos, reunir grande cópia de documentos para esse fim, encerrando-os em uma caixa de cobre, que será entranhada em uma parede do anfiteatro, colocando-se no local uma placa com inscrição indicativa (...) Alimenta-se a intenção de que essa caixa só deve ser retirada e aberta no dia 7 de Setembro de 2022, por ocasião da comemoração do 2º centenário da Independência do Brasil (...) Os documentos que a Escola Normal de Piracicaba vai legar à Posteridade são fontes diretamente históricas. Daqui a cem anos se algum escavador estudioso pretender escrever a história completa de Piracicaba e da evolução de seu progresso em todos os ramos da atividade humana, talvez encontre nelas um repositório de esclarecimentos preciosíssimos, quiçá desaparecidos dos arquivos públicos”.
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