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1º Testemunha – José Pinto de Carvalho
BR SPCVP AC-AJV-AL.1827-11 · Item · 20 de novembro de 1827
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha José Pinto de Carvalho, sobre ela consta que: “homem pardo e casado, natural desta Villa que vive de seus [jornais] de idade que diz ter vinte e dois anos por mais ou menos e dos costumes, disse nada” (em transcrição livre)

A testemunha relata os fatos já conhecidos: que sabia que Francisco Assis de Moraes era um homem estabelecido com engenho e fábrica de açúcar, servindo de Sargento da Ordenação de 1º Companhia das Ordenanças da Vila da Constituição (Piracicaba), que viajava carregando dinheiro e duas pistolas, que na viagem passava por sertões perigosos e que foi preso por dois cabos de ordenanças, que foi ele um dos que o conduziram a cadeia. Ainda acrescenta:

“(...) dar parte ao dito Alferes e este Alferes logo no mesmo instante ordenou aos ditos cabos que metessem o dito Sargento de tronco de pescoço (...)”(em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, João Baptista de Siqueira, e assinado pelo Juiz Ordinário e pela testemunha

1º Testemunha – Noé Dias Correa
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-42 · Item · 14 de novembro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Noé Dias Correa. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): “Noé Dias Correa, com 24 anos de idade, solteiro, estudante, natural de Tiete, residente nesta cidade a rua Prudente de Moraes, nº61 sabendo ler e escrever. Aos costumes disse nada” (em transcrição livre)

No depoimento, Noé Dias Correa dá um relato similar ao presado anteriormente, no dia 04 de novembro de 1913: Que estava em frente a casa de sua família, na Rua da Boa Morte, quando Julio Corrêa de Godoy, vindo em um troller começou a disparar contra Rodrigo Alves “que este, depois do segundo ao terceiro, sacando também seu revólver, fez fogo contra Julio, desfechando-lhe dois tiros, o último dos quais atingiu o alvo, caindo Godoy por terra” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo ‘ajudante habilitado’, Medardo Ferreira Neves, e assinado pelos presentes.

*”Aos costumes disse nada” é uma expressão usada para indicar que a testemunha não tem parentesco, afinidade especial ou conflitos o réu, ou com as partes envolvidas no processo”

1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-13 · Item · 24 de outubro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, as 9 horas da manhã estava “passando por casa de Francisca Maria Augusta conhecida geralmente pelo nome de Carnaval, esta se achava na porta da rua de sua casa, dirigiu-se a ela e perguntou-lhe se era verdade que sua criada de nome Leocadia tinha sido esfaqueada; que junto a Carnaval se achava Dona Anna Joaquina de Aguiar senhora da dita Leocadia que respondeu a ele testemunha que sim, que sua escrava tinha sido esfaqueada. Disse mais que antes de se dirigir a casa de Carnaval já tinha ouvido dizer por diversas pessoas cujo nome não pode precisar, que a dita escrava Leocadia tinha nessa manhã esfaqueada por um pardo escravo de Francisco Pimenta Gomes. Que de fato entrando ele testemunha na casa de Carnaval, viu ali deitada em uma cama a escrava Leocadia tendo esta um ferimento sobre o peito, que o Doutor Alvim que se achava presente lhe dissera que esse ferimento era grande” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, José Antônio de Oliveira Silveira e assinado pela testemunha e pelo delegado, João Nepomuceno de Souza

1º Testemunha – Thomaz da Silveira Moraes
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-24 · Item · 16 de novembro 1881
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Thomaz da Silveira Moraes*. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Thomaz da Silveira Moraes, 50 anos de idade (mais ou menos), viúvo, natural de Araçariguama, lavrador e residente em Piracicaba.

Ao ser inquirida, a testemunha relatou que, no dia do fato, estava no Bairro Alto e passando pela casa de Francisca Maria Augusta, encontrou-se este e com Anna Joaquina de Aguiar e “vendo que Dona Anna chorava – perguntou-lhe como estava a rapariga – respondendo-lhe que ela que mal”. Disse também não saber e nem ouvir quais foram os motivos do crime”

Documento redigido pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo juiz, Canuto José Saraiva, pelo curador do réu, Prudente José de Moraes Barros e pela testemunha.

*A testemunha já havia sido inquirida, em 24 de outubro de 1881 (item 13)

1º Testemunha – Vicente do Amaral Mello
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1913-10 · Item · 30 de outubro de 1913
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha Vicente do Amaral Mello. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Vicente do Amaral Mello, de 64 anos de idade, natural de Piracicaba, casado, fazendeiro e sabe ler e escrever.

No depoimento, Vicente do Amaral Mello informou que quando subia a rua Municipal ouviu a detonação de diversos tiros e que, chegando na Rua da Boa Morte, encontrou um homem caído e o Capitão Rodrigo Alves Nogueira na parte de sua casa. Que na casa fronteira estava, a janela, o senhor Ferraz Netto, que contou o ocorrido a ele declarante.

Documento redigido pelo escrivão João Pinheiro de Almeida, e assinado pelo delegado Candido da Cunha Cintra e pela testemunha.

1º Testemunha (informante) – Benjamin Salvadori
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-08 · Item · 21 de agosto de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Inquirição da testemunha, Benjamin Salvadori. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Benjamin Salvadori, 17 anos de idade tirolês, filho do falecido Victorio Salvador, lavrador, mora em companhia de seu irmão Carlos Salvador,

Ao ser inquirida, a testemunha informante relatou: “que no dia 19 do corrente (mês), pela manhã, seu pai saiu para a roça onde trabalhava em uma roçada, na hora do almoço veio almoçar e então fizeram a corda de fumo que ele informante e seu mano Carlos destalavam em quanto aquele trabalhava na roça e que depois do meio dia seu pai tornando para o serviço depois de ter amolado ferramentas” (em transcrição livre).

Benjamin diz, em seu testemunho, que o pai não voltou mais para casa, e no dia seguinte, juntamente com outras pessoas, saiu em sua procura e encontraram o cadáver. E acrescentou que “seu pai era bem quisto no bairro e que uma ou outra vez tinha brigas com seu irmão Carlos”

Documento redigido pelo escrivão, Francisco Antônio Galvão e assinado pela testemunha e pelo delegado/juiz, Inocêncio de Paula Eduardo

2 de fevereiro de 1858
BR SPCVP CMP-AT-A09-182 · Item
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 2 de fevereiro de 1858, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão leram vários ofícios do presidente da Província e os responderam. O presidente da Câmara apresentou uma proposta de vários cidadãos expondo suas qualidades para servirem como suplentes do juízo municipal da cidade, e depois de fazer emendas aprovaram. Leram um oficio do fiscal consultando a Câmara sobre o estado do cemitério: entrando em discussão deliberaram que o fiscal recolhesse os guaratãs e telhas afim de serem guardados e aproveitados. Foi lido um parecer da comissão a respeito de um atalho no sitio ou por terras de Rocha Campos, e posto em discussão foi aprovado. Leram um requerimento de Bento Roiz e outros, e pedindo a palavra o vereador Castanho declarou a Câmara que o direito de propriedade deveria ser garantido, e que opinava que deveria ser indeferido o requerimento. Analisaram um requerimento do escrivão da subdelegacia pedindo custas, e oficiaram ao presidente da Província sobre o mal estado do rancho do Piracicamirim. Leram um requerimento dos moradores do bairro Milhãm, discutiram sobre a reforma do frontispício da matriz – orçaram e deliberaram a compra de tijolos. Marcaram a próxima sessão extraordinária e fecharam a sessão.
Documento redigido pelo secretário Francisco Ferraz de Carvalho e assinado por:
Salvador de Ramos Correia, Felipe Xavier da Rocha, Melchior de Melo Castanho, Antônio Joaquim da Silveira, Antônio Narciso Coelho, José Antônio de Oliveira, e Manoel Barbosa Pires.

2 de janeiro de 1858
BR SPCVP CMP-AT-A09-176 · Item
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão ordinária do dia 2 de janeiro de 1858, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão foram apresentadas as contas do procurador e o relatório do fiscal de Santa Barbara, foram a comissão. Leram duas portarias do inspetor da tesouraria, uma comunicando que pediu dinheiro para reparos de uma ponte ligando Piracicaba a Campinas, e outra pedindo para a coletoria pagar a Câmara de Piracicaba para o sustento dos presos pobres. Leram o relatório do fiscal, discutiram e decidiram pôr em edital que os proprietários dos terrenos que abrangiam as ruas apresentassem título ou direito pelo qual fecharam ruas. Leram um requerimento de André Ferraz de Sampaio que foi a comissão. Finalizaram com o vereador Melo indicando a necessidade de criar uma companhia de cavalaria na cidade.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correia de Assunção e assinado por: Salvador de Ramos Correia, Felipe Xavier da Rocha, Melchior de Melo Castanho, Antônio Joaquim da Silveira, Joaquim Floriano Leite, Antônio Narciso coelho, João Manoel de Aguiar, Manoel Barbosa Pires, e João Batista Correia.

2 de janeiro de 1859
BR SPCVP CMP-AT-A09-217 · Item
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão ordinária do dia 2 de janeiro de 1859, sob presidência de Salvador de Ramos Correia. Em sessão Pedro Ferraz de Arruda, procurador da Câmara, compareceu e apresentou as contas e foram aprovadas pela comissão. Leram os relatórios dos fiscais da cidade e de Santa Barbara sobre as multas impostas pelo fiscal de Piracicaba aos indivíduos que não quiseram fazer caminhos e discutiram sobre isso. Abordaram a reforma da matriz e seus valores, foi entregue pelo procurador um requerimento que foi a comissão. O presidente declarou que a viúva do finado Pedro Augusto da Silveira possuía um quarteirão, e seria viável usa-lo como caminho, e discutiram sobre isso.
Documento redigido pelo secretario Francisco Ferraz de Carvalho e assinado por: Salvador de Ramos Correia, José Antonio Gonçalves de oliveira, José Manoel de Aguirra, e Joaquim Floriano Leite.

20 de janeiro de 1856
BR SPCVP CMP-AT-A09-111 · Item
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 20 de janeiro de 1856, sob presidência de ??? Almeida Cunha. Em sessão leram e aprovaram a ata antecedente. O presidente da Câmara declarou que era necessário assinar as contas que seriam remetidas para a assembleia e não havendo mais nada a tratar, fecharam a sessão.
Documento redigido pelo secretário Joaquim Correia de Assunção e assinado por: Francisco Ferraz de Carvalho, Joaquim José de Oliveira, e José Leite Ferraz de Arruda.