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Catedral de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-CPP-06 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Cartão Postal de Piracicaba, sem informações quanto a datação, com a imagem da Catedral de Santo Antônio, padroeiro da cidade, elaborado pela então Coordenadoria Municipal de Turismo. O verso do cartão traz informações sobre os aspectos físicos, econômicos e sociais do município, com os seguintes dados:

ASPECTOS FÍSICOS:
Microrregião açucareira de Piracicaba
População: 242.000 habitantes
Superfície: 1.421km2
Altitude: 540 metros
Longitude: 47º 38’ 00’’
Latitude: 22º 42’ 30’’
Temperatura Média: 22ºC/ Máxima 38ºC/ Mínima 0,2ºC
Distância de São Paulo: Via Anhanguera: 152km – Via Castelo Branco: 180km

ASPECTOS ECONÔMICOS E SOCIAS:
Principais Atividades Econômicas: Indústria açucareira, metalurgia, siderurgia, acessórios para usinas e autopeças
Número de Indústrias: 890
Número de Casas Comerciais: 4.200
Número de estabelecimentos bancários: 30
Número de hotéis: 10
Número de hospitais e clínicas: 06
Número de imóveis cadastrados: 63.075
Número de eleitores: 83.934
Número de veículos: 5.421
Número de telefones: 17.000
Universidade: 01
Cursos Superiores: 29, Escolas de 1º Grau: 46, Escolas de 2º Grau: 15.

A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra³ a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989; Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

CATEDRAL DE SANTO ANTÔNIO
BR SPCVP AF-PIR-CSA · Subséries · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A subsérie "Catedral de Santo Antônio" é composta por documentos iconográficos, fotografias, do templo denominado Catedral de Santo Antônio, localizado na Praça José Bonifácio, na área central de Piracicaba. Tais iconografias retratam a catedral em diferentes períodos. Parte dos itens não possuem informações de data e nem procedência.
Sendo Santo Antônio o padroeiro de Piracicaba, sua igreja e tempo remonta-se do inicio do estabelecimento da Freguesia, mas a história do templo atual, da forma que está configurado nos dias de hoje, inicia-se principalmente em meados do século XX, com as iniciativas de reconstrução. Segundo consta, a antiga matriz de Santo Antônio era uma construção neoclássica, mas que, apesar de bela, encontrava-se em precário estado de preservação. Por isso que, em 1946, decidiu reconstruir o templo, que foi oficialmente reinaugurado no dia 27 de dezembro de 1950.

A atual Catedral de Santo Antônio, ao longo de sua história, passou por diversas intervenções, como as de ordem social, política e estrutural, que remontam desde o período colonial brasileiro, época esta, que a religião católica era oficial em todo o território. Os padres eram funcionários públicos e recebiam seus proventos do governo. Cada povoação deveria ter sua capela, ermida ou mesmo um rancho, onde pudesse ser entronizada a figura do padroeiro determinado para o local. As matrizes católicas se configuravam como um sinal de desenvolvimento e eram construídas com dinheiro público ou doações dos fiéis. Os padres eram considerados autoridades e disputavam poder com os dirigentes civis, se prevalecendo da religião para instruir o povo sobre aquilo que bem entendessem. O primeiro pároco da povoação de Piracicaba e o povoador Antonio Corrêa Barbosa travaram uma intensa disputa de poder que também envolveu a preferência por N. S. dos Prazeres ou Santo Antonio como padroeiros. Em 26 de julho de 1770 o Morgado de Matheus enviou a seguinte carta ao povoador: “Vai a provisão para levantar a Capela nessa Povoação. Vmcê. lhe procurará o melhor sítio, na frente da praça principal, a delineará de modo que possa servir mais tarde de capela-mor, a todo tempo que quiserem acrescentar o corpo da Igreja para fazer freguesia. A invocação há de ser de Nossa Senhora dos Prazeres, minha madrinha e padroeira da minha casa, e a sua imagem há de ser colocada no altar-mor; pois tenho tenção de a fazer venerar em toda parte que puder. Com a elevação do povoado à Freguesia foi criada a paróquia em 26 de junho de 1774 pelo Bispo Diocesano de São Paulo, o qual autorizava que: 'se erigisse em o dito lugar, igreja matriz (...) e o senhor Santo Antonio, Padroeiro dela', também presente no relato do Capitão- mor de Itu. Neste caso, a recomendação do Morgado de Matheus em 1770, sobre N.S. dos Prazeres como padroeira não foi levada em consideração. O primeiro vigário, João Manuel da Silva, foi empossado em 21 de junho de 1774 e oito dias depois fazia o seu primeiro batizado, iniciando com o seguinte registro o 'Livro que há-de servir para assento de batizados de brancos e libertos' (Neme, 1974). A presença de um vigário significava ordem e progresso, e um fator de grande força na época, pois sinalizava que Piracicaba alcançaria prosperidade. Entretanto, logo de início, o padre percebeu pelas evidências, que Antonio Corrêa Barbosa não iria admitir outra autoridade que não a dele. Não aceitava conselhos nem tolerava que o vigário se intrometesse nas coisas do serviço público. Assim, começou uma briga na qual o capitão povoador deveria sempre levar a melhor, e que seria o principal entrave ao progresso local. Por esses motivos, o primeiro vigário da povoação conseguiu apenas levantar um telheiro que servisse de igreja (Neme, 1974; Perecin, 1990).
A segunda matriz só foi edificada na esplanada estabelecida para tal em 1816, por conta de uma desavença criada entre o capitão povoador, o vigário e a população local, sobre a mudança de padroeiro para Santo Antonio, sendo que a padroeira determinada para o povoado havia sido Nossa Senhora dos Prazeres. Em 1833 a segunda matriz finalmente desabou e não havia dinheiro para prosseguir as obras da nova igreja que estava sendo construída circundando a primitiva. Em 1835 a construção já estava adiantada, em fase de colocação do vigamento do telhado. No ano seguinte, em 1836 a nave já estava coberta e faltava cobrir a capela-mor (Vitti, 1989). No dia 29 de abril de 1841 Francisco José da Conceição foi nomeado fabriqueiro da matriz. Em 1843 o padre José Maria de Oliveira foi nomeado diretor das obras. Neste ano, estando concluída a estrutura e a cobertura da igreja, eram necessários acabamentos internos como retábulos e altar-mor com trono. Para tanto, eram necessárias madeiras para a confecção de vigotas, pranchões de cedro para cimalhas e um entalhe, tabuado de cedro, além de ouro e tintas. Em 1844 foi trazido de Itu o entalhador Miguel Arcanjo Benício D'Assumpção Dutra³ a fim de trabalhar nos entalhes dos altares e retábulos (Guerrini, 1970; Vitti, 1989). Em 1857 foi liberada uma verba de até um conto de réis, para construção de uma torre ou frontispício na Matriz de Santo Antonio.
A terceira versão da Matriz de Santo Antonio no local, configurava-se uma das mais representativas obras da arquitetura Tardo-barroca da cidade, com obras conduzidas por Miguel Arcanjo Benício D'Assunção Dutra.
Em 1921 a Matriz de Santo Antonio ganhou nova fachada principal com apliques de elementos Neoclássicos, além de novo interior em 1925. Esta obra ficou caracterizada como a quinta Matriz de Piracicaba, quarta configuração no local e primeira Catedral de Santo Antonio, quando da criação da Diocese de Piracicaba.
Em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989 e Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Catedral de Santo Antônio (1983)
BR SPCVP AF-PIR-CSA-01 · Item · 27 de julho de 1983
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da escadaria e das portas dianteiras da Catedral de Santo Antônio. A imagem tem datação de 27 de julho de 1983 e é creditada ao fotógrafo Marcos Muzi. Na parte de traz da foto há um carimbo "Arquivo O Diário", provável procedência da iconografia.

Antiga Catedral (déc. 1930)
BR SPCVP AF-PIR-CSA-02 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da antiga Catedral de Santo Antônio, possivelmente datada da década de 1930. Na iconografia não consta nenhuma informação quanto datação ou procedência, sendo a inscrição "catedral velha" a única presente no verso da foto.
Na imagem tem-se pessoas, muitas delas utilizando fardamentos militares, além de uma bandeira e uma plataforma coberta, o que leva a crer que se tratava de algum evento ou desfile que ocorreu defronte a catedral.

Desfile (1940)
BR SPCVP AF-PIR-CSA-04 · Item · Década de 1930
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia, sem informação quanto a procedência, de um desfile em frente à antiga Igreja de Santo Antônio (antes da reforma) é possível visualizar a presença de banda marcial, bem como demais pessoas vestindo roupas militares e demais pessoas acompanhando o desfile. No topo da igreja, é possível visualizar a inscrição "1921", data esta em que igreja ganhou nova fachada.
Imagem provavelmente da década de 1920 ou 1930, dado que em 17 de janeiro de 1939, às 5 horas da tarde, a Catedral se incendiou por causa de um monte de palhas secas amontoadas numa tribuna. As paredes resistiram, mas o interior foi destruído. Em consequência do incidente, a Diocese de Piracicaba foi criada em 1944 com a igreja em ruínas. Dois anos após, em 1946, o edifício foi totalmente demolido para a construção de uma igreja maior, que pudesse sediar a nova Diocese (Guerrini, 1970; Vitti, 1989; Carradore, 1998 citados por IPPLAP, 2012).

Torre da Matriz
BR SPCVP AF-PIR-CSA-05 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da construção da segunda torre de Catedral de Santo Antônio. Não há informações de datação e procedência.

BR SPCVP AF-PIR-CSA-06 · Item · 26 de maio de 1887
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia de pessoas na inauguração do sistema de abastecimento de água em Piracicaba, em 26 de maio de 1887, numa quinta-feira, às 5 horas da tarde, no jardim público da Matriz (Santo Antonio), atual praça José Bonifácio.
Pesquisas demonstram que em meados de 1824 o abastecimento de água da cidade já começava a preocupar a classe política, pois para se ter água em casa era necessário ir até o rio e retirar a água bruta em baldes e latões, que eram transportados em carroças ou no lombo dos animais.
em 1884 foi aprovada pela Câmara a lei que autorizava o município a contratar o engenheiro Fernando de Matos para executar os projetos voltados ao abastecimento. O contrato fora descumprido, fazendo com que a Câmara chamasse outros concorrentes. Em novembro de 1885, quatro propostas foram enviadas à Câmara e a vencedora foi de autoria de João Frick e Gregório Gonçalves de Castro. Um mês após, o engenheiro Hidráulico João Frick assina contrato com a Câmara e se associa ao construtor italiano Carlos Zanota. É dado o inicio da construção do primeiro reservatório, no bairro Alto, com capacidade para armazenar 2 milhões de litros de água. No início da primeira fase ainda não era possível abastecer as residências com água encanada, chegando apenas no chafariz da praça central, onde ocorreu a inauguração do “repuxo do jardim” em 26 de maio de 1887 - conforme foto acima. Meses após a experiência com o chafariz, deu-se início ao abastecimento das primeiras casas com 250 litros de água por dia.

Antiga Matriz de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-CSA-07 · Item
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da terceira matriz de Santo Antônio, fotografia tirada provavelmente no início do século 20, sendo possível identificar tal data, dado os modelos de automóveis e roupas existentes na imagem. Não há informações de datação e procedência.

A terceira Matriz de Santo Antônio
BR SPCVP AF-PIR-CSA-08 · Item · [s.d.]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da terceira matriz de Santo Antônio, fotografia tirada provavelmente no início do século 20, sendo possível identificar tal data, dado os modelos de automóveis e roupas existentes na imagem. Não há informações de datação e procedência.

A Matriz nos Anos 30
BR SPCVP AF-PIR-CSA-09 · Item · [s.d]
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Antiga matriz Santo Antônio, a quarta igreja. Fotografia registrada provavelmente na década de 1930, sendo possível identificar tal data, dado os modelos de automóveis e roupas existentes na imagem. Não há informações de datação e procedência.