Resolução de lei onde fica criada uma escola do sexo masculino no bairro Água Parada, autorizando também a Prefeitura Municipal a prover a mesma.
Inquirição da testemunha, Claudino José Ribeiro. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Claudino José Ribeiro, Imperial Marinheiro, de 18 anos de idade, solteiro, natural do Rio de Janeiro, de passagem na cidade
Ao ser inquirida, a testemunha disse que ratificada, perante juramento, o depoimento por ele prestado em dia anterior*.
Documento lavrado pelo escrivão, Joaquim de Oliveira Cézar, assinado pelo Juiz, Francisco José da Conceição, pelo Promotor Público da Comarca, Carlos Henrique de Aguiar Melchert, pelo réu e por Jose Joaquim da Silva, a rogo da testemunha, por esta não saber escrever.
*Claudino foi inquirido como testemunha informante em 29 de agosto de 1860 (folha 9 do processo), mas, na ocasião seu nome foi registrado como Claudino Manoel Ribeiro, não como Claudino José Ribeiro.
Resolução de lei onde fica a Prefeitura Municipal autorizada a adquirir os terrenos do senhor Francisco Laport, localizados acima da linha férrea e à direita da rua 15 de novembro, para assim criar um vasto parque, podendo a prefeitura despender até a quantia de 50 contos de réis e mais 10 contos de réis com os primeiros serviços, como plantas, demarcações, fechamento e arruamento, organizando e submetendo à aprovação da câmara o respectivo plano e orçamento, efetuando a Prefeitura as necessárias operações de crédito.
Resolução de lei onde se fica criada uma escola mista no bairro do Salto de Pederneiras.
Consta também:
- Documento de Fernando Febeliano da Costa, 3 de outubro de 1910, onde deixa criado uma escola mista no bairro do Salto de Pederneiras. Aprovado em 1ª e 2ª discussão.
Resolução de lei em que fica elevado a duzentos mil réis mensais, a contar de 1º de janeiro de 1911, o ordenado do zelador do cemitério da cidade.
Consta também:
- Projeto documental, 3 de outubro de 1910, em que se resolve o ordenado do zelador do cemitério da cidade;
- Aprovado em 1ª e 2ª discussão.
Inquirição da testemunha informante, Manoel Alves Lobo. Tem-se as seguintes informações sobre ele (qualificação): Manoel Alves Lobo, empregado público, de 28 anos de idade, casado, natural de Itu. Aos costumes*, disse ser “hoje” inimigo do réu
Ao ser inquirida, a testemunha disse que ratificada, perante juramento, o depoimento por ele prestado em dia anterior*.
Documento lavrado pelo escrivão, Joaquim de Oliveira Cézar, assinado pelo Juiz, Francisco José da Conceição, pelo Promotor Público da Comarca, Carlos Henrique de Aguiar Melchert, pela testemunha e pelo réu.
Aos costumes: Locução utilizada em processo civis ou criminais. Todavia, é corruptela da expressão verdadeira as perguntas de costume que indica as perguntas feitas pelo juiz à testemunha ou qualquer outra pessoa, antes de inquiri-la, para verificar se existe ou não algum impedimento legal do depoente. Manoel Alves Lobo foi inquirido como testemunha informante em 29 de agosto de 1860 (folha 11 do processo).
Recorte de jornal, intitulado “Cantos Escolares”, não há indicação de data nem de origem dos recortes. A matéria, em síntese, agradece o recebimento de uma cópia da coletânea de cantos infantis, criada por Honorato Faustino para ser cantado a duas, três e quatro vozes, em corais de escolas primárias. Cita que “É um trabalho que merece a atenção dos professores do nosso Estado, pois é ele um repositório de cantos fáceis, arranjados com carinho e proficiência, que muito contribuíram para o despertar na alma infantil o gosto pela arte do canto, e consequentemente, amenizar e incentivar o estudo da música” (em transcrição livre).
Recorte de jornal, intitulado “Cantos Escolares”, não há indicação de data nem de origem dos recortes. A matéria, em síntese, agradece o recebimento de uma “delicada dedicatória” e uma cópia do fascículo de cantos infantis, que contêm 12 cantos de música e letra criadas por Honorato Faustino.
Recorte de jornal, de matéria intitulada “Escola Normal da Capital: festa de formatura dos professorandos de 1928”. Não há indicação de data nem de origem de tal recorte. A matéria versa sobre a festa de formatura dos professorandos da Escola Normal da Capital, de 1928, realizada no Teatro Municipal. Segundo consta, no palco encontravam-se alunos, participantes do coral, e em uma mesa as altas autoridades estaduais, o diretor e professores. Na festa houve a execução do Hino Nacional, entrega dos diplomas, execução de músicas, sobre a regência do maestro Mozart Tavares Lima e a entrega do prêmio “Prudente de Moraes”.
Recorte de jornal, de matéria intitulada “Escola Normal da Capital: a nova direção desse importante estabelecimento de ensino”. Não há indicação de data nem de origem de tal recorte. A matéria informa que, devido a exoneração do senhor Carlos A. Gomes Cardim, Honorato Faustino de Oliveira havia sido nomeado para diretor da Escola Normal da Capital. Segundo consta: “Esse ato do governo premiando o esforço de um dos mais velhos servidores á causa da instrução a qual prestou serviços relevantes, e sobremodo louvável e por certo motivo de satisfação intensa para todos os professores e alunos do estabelecimento que ora dirige” (em transcrição livre).