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Archival description
Largo dos Pescadores (2011)
BR SPCVP AF-PIR-LOC-23 · Item · janeiro de 2011
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia, de autoria de Paulo Tibério, do Largo dos Pescadores, em Piracicaba, durante a enchente de janeiro de 2011. A imagem fez parte da exposição "Amandy, um retrato das enchentes". Amandy, que significada "dia de chuva" em Tupi Guarani, foi o nome escolhido para uma exposição fotográfica ocorrida entre os dias 16 de março a 10 de abril no Engenho Central, que reuniu fotografias coloridas e branco e preto (BP) alusivas às enchentes do Rio Piracicaba a partir da década de 80 até janeiro de 2011.

Casarão do Turismo (2011)
BR SPCVP AF-PIR-LOC-24 · Item · janeiro de 2011
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia, de autoria de Paulo Tibério, do local conhecido como "Casarão do Turismo, em Piracicaba, durante a enchente de janeiro de 2011. É uma construção do século XIX situada no calçadão da Rua do Porto, à margem esquerda do Rio Piracicaba. Tal prédio foi denominado como "Paulo Fioravante Sampaio", por meio da Lei n. 6.263/2008, que foi revogada pela Lei n. 6.943/2010. A imagem, fez parte da exposição "Amandy, um retrato das enchentes". Amandy, que significada "dia de chuva" em Tupi Guarani, foi o nome escolhido para uma exposição fotográfica ocorrida entre os dias 16 de março a 10 de abril no Engenho Central, que reuniu fotografias coloridas e branco e preto (BP) alusivas às enchentes do Rio Piracicaba a partir da década de 80 até janeiro de 2011.

Antigo Colégio Piracicabano
BR SPCVP AF-PIR-LOC-25 · Item · [s.d.]
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando o colégio piracicabano no final do século 19, o estilo arquitetônico seguia o americano, tijolos vermelhos ladeados com varandas amadeiradas e telhas francesas.

Construído em 1881, sua idealização e construção foi liderado um grupo progressista, grupo este liderado pelos irmãos Manoel de Moraes Barros e Prudente de Moraes, ambos advogados e políticos influentes na região. Os irmãos Moraes estabeleceram contato com os imigrantes norte-americanos de Santa Bárbara D’Oeste. Entre eles, havia um pastor metodista Rev. Newmann. Dessa amizade surgiu a ideia de criar em Piracicaba uma escola moderna, aos moldes das escolas norte-americanas.
Com o apoio político dos irmãos Moraes, em 13 de Setembro de 1881 a missionária americana Martha Watts abriu as portas da nova escola: “O Colégio Piracicabano”.
A construção do prédio próprio – “Edifício Principal” – na esquina das ruas Boa Morte e D. Pedro II ficou pronta em 1884. O Colégio Piracicabano foi construído e sustentado pelas mulheres metodistas norte-americanas. O objetivo principal dessas mulheres era promover a educação feminina no Brasil. Por essa razão, até a década de 30 só havia internato para moças. A educação para meninos era em regime de externato. Somente em 1934 criou-se o internato masculino. O currículo do colégio oferecia desde os primeiros anos um variado elenco de disciplinas. Logo após a Proclamação da República, Prudente de Moraes foi nomeado governador do Estado de São Paulo e implantou a reforma do ensino público tendo como modelo o sistema de ensino do Colégio Piracicabano.

Camelôs de Piracicaba
BR SPCVP AF-PIR-LOC-27 · Item · março de 1995
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia de comercialização de produtos em bancas, sendo chamado popularmente por Camelôs/ Camelódromo, mas seu nome oficial é: "Shopping Popular Municipal "Clélia Barbosa de Oliveira”; este shopping se localiza na Praça Enes Silveira Melo, tendo entrada também pela Rua Dom Pedro II e recebeu a denominação atual por meio da Lei 9.434/2020. Fotografia de Davi Negri.

Buraco no Zoológico
BR SPCVP AF-PIR-LOC-29 · Item · março de 1995
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando parte de calçada em reforma no Zoológico de Piracicaba. Não informações de datação.
Fotografia: Davi Negri

BR SPCVP AF-PIR-LOC-31 · Item · 2017
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia da fachada do edifício Telmo Otero, sede da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (ACIPI), filiada à Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), que atua na defesa dos interesses das empresas do comércio, indústria e serviços de Piracicaba desde 1933. O prédio em questão localiza-se no número 700 da rua do Rosário.
Fotografia: Davi Negri

Prédio Anexo Martha Watts
BR SPCVP AF-PIR-LOC-37 · Item · [s.d.]
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia sem data do colégio Piracicabano, atual Centro Cultural Martha Watts. Em sua lateral esquerda é possível ver parte da Trinity Church, não mais existente. A partir de 1907, foi iniciada a construção do Anexo Martha Watts com laboratórios, sala de música, biblioteca, salas de aula, sanitários, e um auditório - conhecido como Salão Nobre. A obra ficou pronta em 1914 e recebeu o nome da fundadora do Colégio, falecida em 1909, nos EUA. Apresentava originalmente um salão no primeiro pavimento e duas salas, de frente para a rua, no térreo e mais duas salas, antes do Salão Nobre, o qual além do palco, possuía salas específicas nos fundos, e uma galeria executada em madeira. Após o término da construção do Anexo Martha Watts, o arquiteto George Krug propôs a reforma da fachada do Edifício Principal de modo que combinasse estilisticamente com o anexo.

Praça Padre Jacob Stenico
BR SPCVP AF-PIR-LOC-43 · Item · abril de 1996
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia de monumento presente na Praça Padre Jacob Stenico, no bairro de Santa Olímpia, Piracicaba. Na imagem há a placa que identifica o local, com os seguintes dizeres: "Inauguração da Praça Padre Jacob Stenico no bairro de Santa Olimbia. Marly Teresinha Pereira, secretária municipal agricultura e abastecimento. Antônio Carlos de Mendes Thame, prefeito municipal Piracicaba, 16 de novembro de 1995". Fotografia de Fabrice Desmonts.

BR SPCVP AF-PIR-LOC-45 · Item · 09 de agosto de 2003
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

O edifício das Escolas Reunidas ou Grupo Escolar de Monte Alegre foi construído por iniciativa particular da família Morganti, então proprietária da Usina Monte Alegre, para atender aos filhos dos funcionários, constituídos principalmente por imigrantes italianos.
Foi oferecido à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo para a implantação de uma escola, que funcionou até meados da década de 1990, quando foi desativada pela reforma do ensino paulista. Pouco se conhece da história da antiga Escola de Monte Alegre, fundada em 21 de janeiro de 1927 e em respeito aos Morganti, a escola era badalada pelas autoridades na época de sucesso da usina. A planta do edifício neoclassicista, foi desenvolvida com quatro salas de aula, e salas para diretoria e secretaria. A circulação se dava por um corredor em forma de 'loggia' e dois corredores entre as classes. A ornamentação é simples, com modenatura, balaústres e detalhes como molduras na cimalha e na platibanda com coruchéus nas extremidades. Na platibanda originalmente havia as epígrafes: 'Monte Alegre', 'Escolas Reunidas' e 'Piracicaba'. A construção foi edificada sobre porão não utilizável, que se encontra dentro das normas sanitárias para construções escolares. Posteriormente foi construído um anexo de serviços com mais 2 salas de aula, galpão, sanitários, refeitório, cozinha, palco, biblioteca e demais serviços, acompanhando os detalhes construtivos e decorativos do edifício principal, incluindo principalmente a arcada.
Após passar por obras de restauração e readequação, sediou o Instituto RUMO, que atende crianças carentes. Atualmente sedia o Instituto Casa da Floresta, organização não governamental sem fins lucrativos, de caráter tecnológico, científico, educacional e cultural.

Abrigo de Bonde
BR SPCVP AF-PIR-LOC-50 · Item · Outubro de 1998
Part of Acervo Fotográfico (Coleção)

Antigo abrigo de bonde, hoje abrigo de ônibus, localizado atrás da igreja Matriz de Santo Antônio, além do abrigo funciona também sanitários públicos. Fotografia de Davi Negri.

"Os bondes começaram a circular em Piracicaba em 16 de janeiro de 1916, por meio do esforço pessoal do político Dr. Paulo de Moraes Barros, que trabalhou pela conclusão do ramal ferroviário da Cia. Paulista, de Campinas à Piracicaba. O primeiro motorneiro foi Julio Antonio Gonçalves, que somente recebeu sua 'Carta de condutor de bonde' no dia seguinte da inauguração. Piracicaba teve três linhas de bondes: para Vila Rezende, Estação da Cia. Paulista, e ESALQ, todos com ponto de partida ao lado da Catedral. A velocidade não passava de 50 quilômetros por hora. O percurso, da Catedral até a Paulista, era feito em 7 minutos; as demais linhas demoravam em torno de 13 minutos, segundo Otávio Troiani, que por mais de 40 anos trabalhou como motorneiro. Os horários eram flexíveis, embora o último bonde, quase sempre, circulasse às 23 horas. Mas, em geral, às quintas-feiras e aos sábados, o bonde esperava o fim das sessões dos cinemas Politeama e Broadway, ou se houvesse apresentações no Teatro Santo Estevão, quando o último veículo só partia à meia-noite. Segundo dados do IBGE, em 1945, em todo o país funcionavam 1759 quilômetros em linhas de bonde. Naquele ano, Piracicaba contava com oito quilômetros e seis carros de fabricação norte-americana e um reboque não motorizado movimentados por 27 funcionários, dos quais cinco na área administrativa. Por mais de sessenta anos, Piracicaba conviveu com os bondes. No segundo mandato do prefeito Luciano Guidotti, iniciado em 1964, iniciou-se a discussão a respeito da substituição dos bondes por ônibus elétricos. A idéia era do empresário e vereador Lázaro Pinto Sampaio, que com sua influência e sendo presidente da Câmara em algumas oportunidades, conseguiu convencer Guidotti (morto durante o mandato) de que o transporte por bondes estava superado. Na administração posterior, com o vice-prefeito Cássio Paschoal Padovani assumindo a Prefeitura, a vontade de Sampaio prevaleceu. Em 1969, o sistema de transportes por bondes foi extinto. Depois da última viagem, o bonde que fazia o percurso até a ESALQ, com o seu reboque, passou a integrar o patrimônio daquela escola, exposto em suas dependências no Museu e Centro de Ciências, Educação e Artes “Luiz de Queiroz”. (CACHIONI, 2011, p. 67).