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Registro de autoridade
Câmara de Itu
Entidade coletiva · 1657 - dias atuais

Em 1657, a Freguesia de Nossa Senhora da Candelária do Utu-Guaçu é elevada a Categoria de Vila e formada a Câmara Municipal de Itu, o que significava ter autonomia política e administrativa. O primeiro edifício da Câmara estava localizado em frente à Igreja do Bom Jesus, pois o jardim ainda não existia. Ficou neste lugar até início do século 19, quando a propriedade foi vendida para Caetano José Portela. A primeira Câmara Municipal, formada em 1657, ainda no período colonial, apresentava papel diferenciado dos dias atuais, devido a característica do Império à época, atribuindo-lhes a administração das vilas, e a responsabilidade pelo provimento de iluminação, abastecimento de água e até a revitalização urbana. http://www.camaraitu.sp.gov.br/Arquivos/Downloads/2016914_historia_memoria_camara_itu.pdf

Câmara de Porto Feliz
Entidade coletiva · 1797 - dias atuais

Pela Portaria de 13 de outubro de 1797, passada pelo Capitão General Governador Antônio Manuel de Mello Castro e Mendonça, a Freguesia de Araritaguaba, fundada por Cardoso Pimentel, foi elevada à categoria de Vila, com o nome de Vila de Porto Feliz. De acordo com o determinado nessa Portaria, o Ouvidor-Geral e Corregedor, acompanhado do seu escrivão Vicente Luis de Barros Monteiro, transportou-se para Araritaguaba, onde chegou à tarde do dia 19 de dezembro desse mesmo ano. Após haver descansado dois dias, logo pela manhã do dia 22, iniciou os serviços: fez lavrar pelo escrivão a seu cargo o termo da elevação da Freguesia de Araritaguaba à categoria de Vila, com a denominação de Vila de Porto Feliz. Procedeu ao levantamento do Pelourinho, escolheu e marcou lugar para a Casa da Câmara e Cadeia, demarcou o rocio da Vila e traçou seus limites com as Vilas vizinhas.
Nesse mesmo dia, na casa em que se encontrava hospedado, o Dr. Ouvidor e. sob a presidência dele, realizaram-se as eleições dos vereadores, que deveriam constituir a primeira Câmara dessa Vila e que serviriam no próximo ano. https://www.camaraportofeliz.sp.gov.br/conheca-a-camara/sobre-a-camara

Irmandade do Santíssimo Sacramento
Entidade coletiva · 1849 (fundação)

A Irmandade do Santíssimo Sacramento é uma confraria católica originada ainda na Idade Média, está entre as mais respeitáveis e antigas irmandades religiosas do catolicismo. Sua origem está ligada a piedade e devoção eucarística.
Em Piracicaba, na época chamada de Vila da Constituição, a Irmandade do Santíssimo Sacramento da Paróquia de Santo Antônio foi fundada em 07 de outubro de 1849, na sacristia da antiga matriz de Santo Antônio, em solenidade presidida pelo vigário Manuel José de França. Os irmãos – como eram chamados os membros – concorreram no mesmo dia em uma votação para definir provisoriamente suas funções dentro da irmandade. José Pinto de Almeida foi nomeado como provedor. Em 02 de dezembro de 1854, no consistório da irmandade, os irmãos se reuniram com o objetivo de instituírem uma Santa Casa de Misericórdia na Vila. A instituição foi declarada fundada pelo vigário padre José Gomes Pereira da Silva, tendo como presidente José Pinto de Almeida, vice-presidente José Viegas Moniz e secretário Emygdio Justino de Almeida Lara. Em 1856 a irmandade já havia definido um terreno para a construção do hospital, e se destacaram por cuidar tão bem da epidemia de varíola.
A Santa Casa de Misericórdia foi criada em 25 de dezembro de 1854, no dia de natal pela irmandade presidida pelo vigário José Gomes Pereira da Silva. O primeiro provedor da Santa Casa foi José Pinto de Almeida, e a rua onde o hospital Santa Casa foi instalado - entre as atuais ruas Moraes Barros e 15 de Novembro - levou o nome de José Pinto de Almeida.
Apesar de todo o poder e fama, a irmandade que também era responsável por zelar pelo cemitério, não escapou de críticas e apontamentos: Em outubro de 1855, o péssimo estado de conservação do cemitério levou o vereador Francisco Ferraz de Arruda acusa a irmandade de não cuidar do cemitério por se encontrar muito pobre.

Ata da Irmandade do Santíssimo Sacramento

GUERRINI, Leandro. História de Piracicaba em Quadrinhos. 1°volume. Piracicaba, SP: Equilíbrio: Instituto Histórico e Geográfico – IHGP, 2009.

Clube dos Solteiros
Entidade coletiva · 1919

Não existem muitas informações sobre o histórico e atuação do chamado "Clube dos Solteiros", os únicos registros encontrados fazem parte do Livro de Atas de tal clube, que esta sob guarda do Setor de Gestão de Documentação e Arquivo, da Câmara Municipal de Piracicaba. No documento é relatada a criação da entidade (uma sociedade de dança) que tem como fundadores Theodoro Marques, Waldomiro G. Ferrari, Victorio Zanin e Américo Ridolfo. Tal entidade foi fundada no dia 31 de dezembro de 1918, na casa de Ítalo Galesi e batizada de “Clube de Solteiros”, “nome esse originário no absoluto solteirismo predominante na recente agremiação” – “clube dos solteiros, sem, todavia, ser celibatário”. A diretoria provisória foi constituída por Ítalo Galesi (presidente), Américo Ridolfo (vice-presidente), Theodoro Marques (secretário), Victorio Zanin (tesoureiro), Antônio Eusébio (procurador) e Pedro Sansigolo (mestre salas).

Companhia Paulista de Estradas de Ferro
Entidade coletiva · 1872-1971

A Companhia Paulista de Estradas de Ferro (CPEF, também chamada Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais) foi uma companhia ferroviária brasileira situada no estado de São Paulo. A Companhia Paulista foi então fundada no dia 30 de janeiro de 1868, sob a presidência de Clemente Falcão de Sousa Filho, após ser idealizada por fazendeiros paulista, com o apoio do presidente da província Joaquim Saldanha Marinho. No dia 11 de agosto de 1872 foi inaugurado o primeiro trecho, entre Jundiaí e Campinas. Seguindo por uma grande expansão, o que inclui construções em Piracicaba. Em 1961, durante uma crise econômica agravada por uma série de greves, a empresa foi estatizada. Em 10 de novembro de 1971, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro foi incorporada à nova estatal FEPASA.