Câmara debate em sessão sobre “a necessidade que tem este Município de umas casinhas onde depositem os lavradores seus efeitos para serem postos à venda”. Primeira manifestação, em ata, da necessidade de um local específico para o comércio de mantimentos. Se discutia, de maneira embrionária, sobre esse espaço, trinta anos antes da inauguração do que viria a ser o Mercado Municipal.
Requerimento de Sebastião Ignácio do Amaral Gurgel, “pedindo para estabelecer um pequeno mercado”. Após discussão do requerimento, a Câmara resolveu o seguinte: “Esta Câmara ainda não pode estabelecer mercado sem Regulamento, que não tem”.
Pelo vereador Miguel Antônio Gonçalves de Arruda “foi indicado que se nomeasse uma comissão para dar seu parecer e plano sobre a necessidade que temos de um mercado”.
Indicação, do vereador Manoel de Moraes Barros, indicando que a Câmara “delibere a criação de uma praça do mercado, designando o local em que a mesma deve ser colocada, e que sobre esta sua indicação desse parecer a Comissão de Obras Públicas, não só sobre a vantagem da mesma, como da localidade em que deve ser colocada”.
A Comissão de Obras Públicas deu parecer sobre o local para construção do mercado, “sendo a mesma de parecer que fosse escolhido o Largo do Gavião”. O Presidente da Câmara, João Baptista da Rocha Conceição, apresentou à Câmara as “plantas e planos destinados para o edifício do mercado”. Foi aprovado o plano nº 2, do Engenheiro Miguel Assmussen. (O Largo do Gavião é o local onde atualmente encontra-se a Praça Almeida Junior, onde está a Pinacoteca Municipal)
A Comissão de Obras Públicas apresentou parecer relativo à construção do mercado, opinando que fossem feitas modificações nas dimensões do terreno. Ficando o Presidente “autorizado a mandar fazer desde logo o trabalho de preparo no Largo do Gavião”.
Foram apresentadas duas propostas para construção do mercado. Uma delas sendo do Engenheiro Miguel Assmussen.
O Presidente, João Baptista da Rocha Conceição, deu conhecimento à Câmara que “o Engenheiro Miguel Assmussen fora convidado e ainda não compareceu para assinar o contrato da construção do mercado, o que espera realizar na presente semana”.
Tratou-se sobre o empréstimo que a Câmara foi autorizada a fazer, na quantia de oito contos de réis, junto ao senhor José da Silva.
O vereador João Conceição, como relator da Comissão incumbida dos negócios relativos à construção do Mercado, comunicou que a “Comissão entrou em acordo com os proprietários dos terrenos escolhidos pela Câmara para tal fim, e pede contribuição para efetuar a compra”.