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Descrição arquivística
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Salto
MHPPM CE-CTSM-POS-PIRA-02 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Bilhete postal denominado “Piracicaba – Salto”. O anverso do postal traz a reprodução do salto do rio Piracicaba, que nada mais é que a queda de água no rio. Aparentemente, a ilustração foi realizada a partir de fotografia, posteriormente colorida. No reverso do bilhete, há no canto superior esquerdo as inscrições “Estados Unidos do Brazil”; “Bilhete Postal”; bem como os campos para inserção de dado de “Correspondência”; e “Endereço”, e abaixo destes, de modo a separá-los por uma linha formando assim uma coluna, está inscrito entre esta linha na diagonal “Edição Sacconi”, bem como há linhas para preenchimento destas informações.

Sud Mennucci - Escola Normal
Sala de Espera - Revista
MHPPM CE-CTSM-B-18 · Item
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Criada em Piracicaba a Revista Sala de Espera, sob o n. 5, ano 1, publicada em agosto de 1922, tem a arte da capa do artista Homero Novaes, e como seu diretor Brenno Pinheiro, entre os títulos existentes na revista, destacam-se: “A Paulista chegou”, “A mesopotâmia chegou”, “O baile na Agrícola, em Piracicaba”, “Quanto vale uma estrada...bôa”, entre outros artigos, como também propagandas de comércios locais.

Saída (fundos) do Mercado Municipal
BR SPCVP CE-MMP-MMP02-21 · Item · 2023
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Iconografia com vista da saída (fundos) do Mercado Municipal na travessa Professor Newton de Almeida Mello. Na imagem, é possível visualizar dois caminhões estacionados, bem como a presença de transeuntes no local. Na placa, localizada ao lado esquerdo dá porta, encontram-se registradas algumas das proibições e restrições para a entrada no mercado, como: "Proibida a entrada de animais", "Proibida a entrada com bicicleta", "Proibido fumar", "Proibido a entrada utilizando capacete" e "Proibido entrar sem camisa".
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).

Câmara Municipal de Piracicaba
Ruy Cosentino - "Máquina Pneumática"
MHPPM CE-CTSM-TE-QUI-02 · Item · 31 de outubro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Ruy Cosentino, aluno do 1º ano da Escola Complementar de Piracicaba, datado em 31 de outubro de 1922. Documento composto por ilustração denominada como "Máquina Pneumática", que se trata de um aparelho destinado a rarefazer o ar de um recipiente fechado.

Sud Mennucci - Escola Normal
Ruy Braz Consentino
MHPPM CE-CTSM-TE-GEO-13 · Item · 1921
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Geografia de Ruy Braz Consentino, do ano de 1921. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa da América do Norte, com as devidas divisões geográficas dos países.

Sud Mennucci - Escola Normal
Rua Moraes Barros, largo da Matriz
MHPPM CE-CTSM-FT-PIR-06 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia de um trecho da rua Moraes Barros, uma quadra antes do largo da matriz. Na fotografia identificamos dois meios de transporte da época, uma carroça e ao seu lado um automóvel, onde um homem interage com uma criança sentada no acento traseiro do automóvel. É possível observar mulheres, homens e crianças com trajes da década de 20. Ao fundo, vemos a torre da antiga matriz de Santo Antônio. Acima da foto há a seguinte escrita: “1 – Igreja Matriz”, e abaixo outra escrita: “Rua Moraes Barros, do sair no largo da Matriz”. (em transcrição livre)

Rua do Porto
MHPPM CE-CTSM-POS-PIRA-14 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Bilhete postal denominado “Piracicaba – Rua do Porto”. O anverso do postal traz a reprodução da vista da Rua do Porto, antigamente denominada Rua da Praia. Aparentemente, a ilustração foi realizada a partir de fotografia, posteriormente colorida. No reverso do bilhete, há no centro superior as inscrições “Estados Unidos do Brazil”; “Bilhete Postal”; bem como os campos para inserção de dado de “Correspondência”; e “Endereço”, e abaixo destes, de modo a separá-los por uma linha formando assim uma coluna, está inscrito entre esta linha na diagonal “Edição Sacconi”, bem como há linhas para preenchimento destas informações.

Sud Mennucci - Escola Normal
Rua do Comércio
MHPPM CE-CTSM-FT-PIR-03 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia de um trecho da rua do Comércio – atual rua Governador Pedro de Toledo – durante os anos 20, ainda não era asfaltada. Em uma das calçadas notamos quatro senhoras andando de braços dados, e na outra calçada crianças brincam, ambas descalças, em frente a uma loja de nome “Kodak”.

Rua da Boa Morte
MHPPM CE-CTSM-FT-PIR-10 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia tirada da torre da matriz Santo Antônio, focando na rua Boa Morte. Observamos a imensurável quantidade de casarões, palacetes, e solares presentes na rua. Da torre da matriz, vemos detalhes de duas estátuas pertencentes a parte do teto da igreja, seguindo existe Trinity Church – hoje já demolida – e ao seu lado o colégio Piracicabano, com sua antiga arquitetura. Seguindo a rua no alto vemos o antigo colégio Assunção – hoje colégio Dom Bosco – e a igreja dos Frades. Um bonde segue pela rua. Acima da foto existe a seguinte escrita: “ (Da torre da Matriz.) 1 – Rua da Boa Morte”, indicando que a fotografia foi tirada do alto da torre da matriz focando na rua Boa Morte. Abaixo outra escrita: “ 2 – Colégio Assumpção. 3 Igreja dos Frades”. Marcando os devidos lugares presentes na foto.

Revolução de 1932
BR SPCVP CE-REV32 · Coleção · 09 de julho de 1932 a 02 de outubro de 1932
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A Revolução de 1932, também conhecida como Revolução Constitucionalista ou Guerra Paulista teve seu início com a deflagração da chamada "Revolução de 1930", que impediu a posse do ex-presidente (governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha, invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas, instalando no Brasil uma ditadura.
Nomeou interventores em todos os estados, com exceção de Minas Gerais, reforçando o conflito com São Paulo; dissolveu o Congresso Nacional, os Congressos Estaduais (Câmaras e Senados Estaduais) e as Câmaras Municipais.
Em São Paulo, foi o piracicabano Francisco Morato que, em 1931, lançou o manifesto “À Nação”, rompendo com Getúlio Vargas, deflagrando o movimento constitucionalista comandado por São Paulo. No manifesto, aprendido pela polícia, o dr. Morato expõe a situação de São Paulo, “rica e civilizada cidade da federação de ontem, hoje presa de guerra, amanhã toda desbaratada”.
Era grande a insatisfação com o governo provisório de Vargas. Os paulistas esperavam a convocação de eleições para presidente, mas dois anos se passaram e o governo provisório se mantinha. Os fazendeiros paulistas, que tinham perdido o poder após a revolução de 1930, eram os mais insatisfeitos e encabeçaram uma forte oposição ao governo. Houve também grande participação de estudantes universitários, comerciários e profissionais liberais.
Os paulistas criticavam a forma autoritária com que Vargas vinha conduzindo a política do país. Queriam mais democracia e maior participação na vida política do Brasil.
Além de medidas de centralização política, os estados foram proibidos de contratar empréstimos externos sem autorização do governo federal; além do monopólio de compra e venda de moeda estrangeira pelo Banco do Brasil, para controlar o comércio exterior. O governo impôs, ainda, medidas para controlar os sindicatos e as relações trabalhistas e criou instituições para intervir no setor agrícola como forma de enfraquecer os estados.
Júlio Prestes, o presidente Washington Luís e vários outros apoiadores de Prestes foram exilados na Europa, e os jornais que apoiavam Prestes foram destruídos, entre eles, os jornais paulistanos Folha de S. Paulo, "A Plateia" e o Correio Paulistano e os jornais cariocas A Noite e O Paiz
A primeira grande manifestação dos paulistas foi um mega comício na Praça da Sé, no dia do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro de 1932, com um público estimado em 200. 000 pessoas, e, na época, chamados de "comícios-monstro".
Em 23 de maio de 1932 começaram uma série de manifestações de rua contrárias ao governo. Numa destas manifestações, houve forte reação policial, ocasionando a morte de quatro estudantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.
As iniciais dos nomes destes estudantes (MMDC) transformou-se no símbolo da revolução. Para a revolução, alistaram-se 200.000 voluntários, sendo que se estima que, destes, 60.000 combateram nas fileiras do exército constitucionalista.
Em 9 de julho de 1932 teve início a Revolução Constitucionalista, que foi uma verdadeira guerra civil. Os paulistas fizeram uma grande campanha, usando jornais e rádios, conseguindo mobilizar grande parte da população. Os combates ocorreram, principalmente, no estado de São Paulo, região sul do Mato Grosso e região sul de Minas Gerais.
Contando apenas com o apoio do sul do Mato Grosso, São Paulo enfrentou o poder militar do das forças armadas federais. O resultado foi a rendição e derrota paulista em 28 de setembro de 1932. Cerca de três mil brasileiros morreram em combate e mais de cinco mil ficaram feridos durante a revolução.
A reação, por parte dos piracicabanos se deu de modo imediato, no Hotel Rex, em São Paulo, Fernando Febeliano da Costa e Otávio Teixeira Mendes tinham-se reunido para preparar Piracicaba para a revolta. O quartel de Pirassununga rebelou-se antes.
No dia 10, Samuel de Castro Neves, Fernando Febeliano da Costa, Luiz Alves Filho organizam o Clube Político para abrigar os revolucionários. No dia 12 de julho de 1932, é instalado o Quartel General dos revolucionários no Grupo Escolar Moraes Barros.
Foi na praça 07 de setembro, atual praça José Bonifácio, no dia 16 de julho de 1932 onde os primeiros voluntários se inscreveram para a Revolução.
Inicialmente, 200 membros se apresentaram para a inscrição, divididos em soldados, corpo médico, corpo de enfermeiras, dentistas e farmacêuticos, mas ao final totalizava-se 600 voluntários que partiriam ainda naquele dia para a frente de batalha e um segundo batalhão com mais 200 homens, partiram no dia 24 de julho.
Inicialmente, 200 membros se apresentaram para a inscrição, divididos em soldados, corpo médico, corpo de enfermeiras, dentistas e farmacêuticos, mas ao final totalizava-se 600 voluntários que partiriam ainda naquele dia para a frente de batalha e um segundo batalhão com mais 200 homens, partiram no dia 24 de julho.
Ainda no teatro Santo Estevão, a figura de Branca de Azevedo – professora enérgica – emergiu com força. Dos altos do Teatro, Branca de Azevedo convocou a juventude piracicabana para a luta pela constitucionalização do Brasil. Ela criou o comitê feminino MMDC, do qual foi presidente, e teve como companheiras as professoras Olívia Bianco e Eugênia da Silva, fazendo seu QG, com a Cruz Vermelha, no Teatro.
Outra figura considerada heroína da revolução de 1932 foi Maria de Almeida Silveira, nascida em Piracicaba, formada pela Escola Normal na turma de 1927, era filha de Inácio Florêncio da Silveira e de Dona Iaiá, Antonia de Barros Silveira. Ao estourar a revolução, Maria foi uma das primeiras a alistar-se, convocando mulheres, fazendo discursos, vestindo o uniforme de enfermeira e indo para o front. Nos últimos dias de combate, tornou-se cozinheira do batalhão.
No total, foram 12 mulheres piracicabanas que se alistaram, trabalhando na condição de enfermeiras, querendo enfrentar a ditadura Vargas: Odila Souza Diehl, Dulce Ribeiro, Carlinda Barbosa, Ana Silveira Pedreira, Rosalina Juliano, Matilde Brasiliense, Presciliana Almeida, Ida Bandiera, Nair Barbosa, Etelvina Pedreira, Maria Celestina Teixeira Mendes.
Diante da limitação das armas paulistas, Octávio Teixeira Mendes, inventa a "catraca", que passará a ser conhecida como "matraca", que imitava tiros de metralhadora com grande poder de fogo.
Os objetivos da revolução conseguiram levar ao conflito paulistas de várias cidades, mas não foram suficientes para expandir a outros estados - e o movimento acabou sucumbindo diante das forças nacionais.
A derrota dos paulistas condenou ao exílio muitas das suas principais lideranças. Entre os piracicabanos, foram Paulo de Moraes Barros e Francisco Morato as grandes vítimas. O dr.Paulo foi para Lisboa juntamente com o governador Pedro de Toledo e todos os membros de seu gabinete. Francisco Morato asilou-se primeiramente também em Lisboa, indo, depois, para Paris.
Embora derrotados, os paulistas conseguiram alcançar alguns objetivos. Entre eles, a Constituição que acabou sendo promulgada em julho de 1934, trazendo alguns avanços democráticos e sociais para o país.