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Descrição arquivística
Diário Popular - 02/11/1928
MHPPM CE-CTSM-LRHF-88 · Item · 02 de novembro de 1928
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte do jornal “Diário Popular”, de 02 de novembro de 1928, intitulado “Pelas Escolas”. A matéria traz a programação das exposições de trabalhos escolares, bem como dá destaque a alguns desses trabalhos. Inicia informando acerca da exposição do Jardim da Infância, sob a direção de Irene Branco da Silva, após, relata sobre os trabalhos de madeira e barro da Escola Modelo Caetano de Campos, sob direção do professor João Batista de Brito, como também há o destaque aos trabalhos de Mario de Souza, do 3º ano complementar, dirigido pelo professor Benedicto C. Moraes e ao trabalho de Julieta Santoro, aluna do professor Aymberé. Ao final, a matéria cita os trabalhos de bordado e costura das alunas da Escola Normal, bem como a sessão de desenhos do professor Ernani Dias.

Diário Popular - 26/11/1928
MHPPM CE-CTSM-LRHF-87 · Item · 26 de novembro de 1928
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Matéria do jornal “Diário Popular”, de 26 de novembro de 1928, intitulada “Pelas Escolas”, onde se lê: “Exposições escolares – No anfiteatro da Jardim da Infância continua aberta diariamente, das 12 até às 16 horas, a exposição de trabalhos escolares. Despertam interesse as mostras pacientes dos alunosinhos do Jardim da Infância, sob a direção de d. Irene Branco da Silva, trabalhos em papel a cores, pequenas contribuições das criancinhas que iniciam a vida escolar sob essa organização tutelar de tão amplos resultados. Nota-se a preocupação do novo diretor, dr. Honorato Faustino, abalizado educador, em imprimir nova orientação da tradicional escola, que acompanha, assim, a evolução de cultura de São Paulo ” (em transcrição livre).

Ata - 03/04/1899
BR SPCVP CE-MATP-87 · Item · 03 de abril de 1899
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 03 de abril de 1899, na qual a Comissão de Obras Públicas e Finanças, através dos vereadores Francisco Antônio de Almeida Morato, Pedro Alexandrino de Almeida e Aquilino José Pacheco, apresentou um parecer referente ao pedido do sr. José Watze, “para construir um matadouro público e usufruí-lo com privilégio por trinta anos”.
Diz o parecer:

“A comissão de obras públicas e finanças, tendo estudado o pedido do sr. José Watze para construir um matadouro público e usufruí-lo, com privilégio por trinta anos, é de parecer que a Câmara não pode e não deve conceder o solicitado privilégio.
As municipalidades não podem conceder privilégios por prazo maior de vinte anos (Lei nº 16, de 13 de novembro de 1891, art. 51. Decreto nº 86, de 29 de julho de 1892, art. 12, § 8º). E só podem conceder para construção de estradas de ferro ou para execução de obras municipais que dependam de grandes capitais (Lei e Decreto citados). O peticionário orçou a construção do matadouro em sessenta contos de réis, quantia que, em relação à municipalidade de Piracicaba, não se pode chamar grande capital.
A nossa lei orgânica considera odiosos os privilégios e por isso mesmo só os permite em casos muito restritos.
O matadouro é uma excelente fonte de renda. Se motivos de ordem superior aconselharem a mudança do atual matadouro, será o caso de a Câmara contrair um empréstimo e fazer o serviço por conta própria. Em prazo muito curto pagará ela tudo quanto despender, com as rendas do próprio matadouro. Acresce que, se a Câmara não pode fazer por sua conta o matadouro, deve e pode confiá-lo a terceiro, mas mediante concorrência pública, como determina o citado Decreto nº 86, art. 12, § 6º”(em transcrição livre).

Em seguida, a ata registra o despacho: “Adiada a discussão até a primeira sessão”.
Citando legislação, a comissão de obras públicas e finanças rejeita proposta de construção de um novo matadouro.

Ata - 06/02/1899
BR SPCVP CE-MATP-86 · Item · 06 de fevereiro de 1899
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 06 de fevereiro de 1899, na qual registra-se a proposta apresentada pelo cidadão José Watze, “acompanhada de plantas e orçamento, sobre a construção de um matadouro, em lugar que a Câmara designar, obrigando-se a executar as obras de conformidade com as plantas apresentadas”. Há o seguinte despacho registrado pela ata: “À comissão de obras públicas e finanças”.

Nossa Revista - 02/08/1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-86 · Item · 02 de agosto de 1929
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Matéria da revista “Nossa Revista”, do Grêmio Normalista da Escola Normal de Piracicaba, de 02 de agosto de 1929, intitulada “Dr. Honorato Faustino”, que traz dois retratos do dr. Honorato Faustino e um perfil biográfico do mesmo, onde, dentre outros trechos, se lê: “A ‘Nossa Revista’ estampando nesta página a fotografia do Exmo. Sr. Dr. Honorato Faustino, presta uma sincera homenagem ao diretor da Escola Normal que tanto serviço tem prestado ao magistério paulista e ao Grêmio Normalista ‘2 de Agosto’. [...] dado seus méritos, alcançou o elevado cargo de Diretor da Escola Complementar de Piracicaba (1904). Mostrou ser, aí, tanto hábil diretor quanto bom mestre, pois o estabelecimento por ele dirigido mereceu elogios como ‘estabelecimento de primeira ordem em disciplina, boa organização e eficiência de ensino’, abrindo o ‘livro de ouro’, organizado pela Diretoria Geral da Instrução Pública” (em transcrição livre).

Diário de São Paulo - 06/02/1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-85 · Item · 06 de fevereiro de 1929
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte do jornal “Diário de São Paulo”, de 06 de fevereiro de 1929, intitulado “Há crises de escolas na Capital”. A matéria traz uma entrevista com o Doutor Honorato Faustino de Oliveira, cuja a necessidade de tal ato, surgiu do problema envolvendo as escolas públicas do Estado (instrução pública), no sentido de haver um crescimento da população escolar e que haveria a necessidade de estender os turnos para três nas escolas, por isto, o jornal explica que foi checar com Honorato as informações, para se instruir melhor acerca do problema, pois outros jornais haviam relatado tal fato. Da entrevista, Honorato Faustino relata sobre a insuficiência de escolas, mas não sabe dizer quais seriam as resoluções do poder público, ratifica que será breve, mas sem precipitação, dado que poderia haver mais problemas no futuro. Informa ainda que, naquele ano, havia uma fila de espera de 600 pessoas, se impondo a partir daí a necessidade de novas escolas ou a abertura de novos horários. Outro ponto que Honorato destaca é o desinteresse dos homens ao magistério, pois estão “[...] fazendo dele simples escala para as posições definitivas da vida” (em transcrição livre), mas “Felizmente a mulher - a educadora por excelência – supre airosamente esta ausência, pois o numero de normalista é crescidíssimo e os resultados obtidos com a sua ação no magistério são tanto ou mais satisfatórios que os dos próprios professores (homens). Encerra a entrevista falando das possíveis providências, mas que, até aquele momento, não havia recebido nenhuma ordem ou sugestão formal da Instrução Pública do Estado.

Ata - 05/09/1898
BR SPCVP CE-MATP-85 · Item · 05 de setembro de 1898
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 05 de setembro de 1898, onde o cidadão Euclydes de Campos Penteado apresenta uma proposta “para a construção de um matadouro público”. A ata registra o despacho: “À comissão de polícia e higiene”.

<<Julio Prestes>> - [s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-84 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data, nem de origem, com o título de “Julio Prestes”, de autoria do Doutor Honorato Faustino. A publicação tece elogios e, pelo contexto, embora não explicíto devido a falta de datação, parabeniza pela nova Presidência do Estado de São Paulo (1927-1930), o político, advogado, fazendeiro e poeta Julio Prestes, que foi, em Itapetininga, seu aluno. Ao longo do texto, Honorato manifesta sua satisfação, apesar dos desafios do ensino, àqueles alunos que lograram êxito em suas vidas e profissões, como é o caso de Julio Prestes, cujo o autor dá destaque, além de sua oratória e “promissoras tendências intelectuais”, ao fato de “Em uma certa fase, a alma juvenil de Julio Prestes, abandonou-se ás expansões poéticas” (em transcrição livre) e, Honorato cita ainda que conservava junto de si um álbum com trabalhos literários de alguns alunos, o que incluía dois sonetos de Prestes, aos quais ele transcrevera na matéria.
Após a dita transcrição, continua tecendo elogios ao ex-aluno e ratifica que, dado ao novo governo de Prestes, “São Paulo iniciará nova e importante fase de surto de progresso que vem realizando, em importante trajetória” e que “[...] há de abençoar o novo governo de Julio Prestes, memorando-o sempre entre os que lhe outorgaram maior soma de benefícios, mais farta [...?] de bem estar e de felicidade” (em transcrição livre).

Abaixo, segue em transcrição livre os sonetos “Flores Campesinas e Meu Coração”, respectivamente:

FLORES CAMPESINAS
XVII

Sabado, á tardezinha, o Zé Tropeiro
Manda um moleque arrear o bom picaço,
Enfia-se num pala domingueiro
E toca em seu cavalo, passo a passo,

E, pela estrada vai, todo faceiro,
Tendo nos tentos um comprido laço,
Na cintura a guayaca com dinheiro
E uma Lafouchet trochada de aço.

Vai á festa assistir na encruzilhada
Para, no samba, junto á namorada,
Dançar, rodopiando como um fuzo;

E, depois, noutro dia via á raia,
Ver correr o turdilho com a báia,
E a noite passar jogando búzio.

MEU CORAÇÃO
A Valle e Silva

Ansioso, inteiramente abandonado
Etá meu pobre coração vazio.
Ele pulsa no peito regelado,
Profundamente lúgubre e sombrio;

Chora mais do que [Job] quando, magoado
Formou com suas lágrimas o rio
No vale de Idumeia, ou, desvairado,
Treme de vasto horror e intenso frio.

Mas, assim sem amar e solitário,
É capaz de vencer o mundo inteiro
E morrer com Cristo no Calvário !...

O coração do homem sempre é forte,
Mais valente mil vezes que um guerreiro;
Porque quem vence o amor não teme
a morte.

Ata - 02/05/1898
BR SPCVP CE-MATP-84 · Item · 02 de maio de 1898
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 02 de maio de 1898, na qual registra-se que a indicação do vereador José Ferraz de Camargo Junior recebeu parecer da comissão de obras públicas e finanças, através dos vereadores José Gabriel Bueno de Mattos e Joaquim André de Sampaio. Dizia o parecer: “A comissão de obras públicas e finanças, estando de comum acordo com o parecer e projeto apresentados pela comissão de polícia e higiene, sobre o matadouro, é de parecer que a Câmara os aprove”.
Na sequência, a ata da sessão registra o seguinte despacho: “Rejeitado o parecer. Fica adiada a discussão do assunto até ocasião oportuna”.

Ata - 24/01/1898
BR SPCVP CE-MATP-83 · Item · 24 de janeiro de 1898
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 24 de janeiro de 1898, na qual, em sessão, a comissão de polícia e higiene, através de seu relator, vereador Paulo de Moraes Barros, se manifestou sobre a indicação do vereador José Ferraz de Camargo Junior, relativa a mudança do matadouro. Segue a transcrição de tal manifestação: (em transcrição livre).

“A presente indicação diz respeito a importante ramo da administração municipal, merecendo, por isso, cuidados atenção e acurado estudo que habilitem a Câmara a deliberar com acerto sobre a matéria.
O atual matadouro, exclusivamente destinado ao gado vacum, ocupa pequena área de terreno no extremo norte da Rua do Rosário, junto ao córrego do Itapeva. Como fossem deficientíssimas as suas condições sanitárias, exígua a da matança e estivessem em ruínas os fechos exteriores e interiores, a Intendência Municipal, em 1890 resolveu reformá-lo, e o fez no mesmo ano, procurando adaptá-lo às necessidades de então. Essas reformas constaram na reconstrução da casa de matança, que foi convenientemente aumentada, calçada e provida de guinchos de ferro; construção de um quarto para a administração e depósito de objetos de serviços; canalização cimentada até o córrego; caixa d’água de alvenaria de tijolos cimentada, com capacidade ampla para a lavagem do recinto da matança; bebedouro de alvenaria de tijolos cimentado; e reconstrução da cerca exterior e construção das subdivisões interiores com cerca de pau a pique. Com estas reformas o estabelecimento só não ficou aperfeiçoado e modelo, ficou asseado (1) e perfeitamente tolerável, provando o bom estado de conservação em que se encontra ainda hoje o zelo com que foram executadas.
Nesse tempo eram abatidas em média 6 reses diariamente, média que hoje está elevada apenas. A pequena população vizinha ao matadouro quase nada tem se aumentado de então para cá.
Os resíduos e águas de lavagem são despejados no Itapeva. Este córrego do matadouro em diante tem declive pronunciado até algumas braças aquém de sua barra e desliza sobre fundo de pedra em quase todo percurso; o volume de suas águas é muito variável conforme a estação; caudalosa e profunda com as grandes chuvas, chega a tornar-se quase seco quando há falta delas e muito prolongada, entretanto, tem quase água suficiente para transportar até o Rio Piracicaba os detritos que lhes são lançados no leito.
Assim, expostas as condições do matadouro e do Itapeva, podemos concluir que, durante a maior parte do ano, este conserva água suficiente para transportar até o Piracicaba os resíduos do matadouro, onde a diluição se faz completa, não oferecendo perigo algum à saúde da população vizinha; quando a seca se prolonga as águas são insuficientes e os resíduos são transportados muito lentamente, depositando-se nas poças d’água, produzindo exalações prejudiciais à saúde.
Existem, pois, motivos poderosos para se discutir a conveniência da remoção do matadouro, mas a comissão, acatando-os devidamente, vem lembrar a Câmara que é possível, talvez, remover os inconvenientes apontados, e que certamente foram os que atuaram no espírito do digno autor da indicação, por meios que são mais vantajosos para os cofres do município do que a remoção.
Examinando as margens do Itapeva acima do matadouro, a comissão verificou que é possível, sem grande dispêndio, construir uma represa que, acumulando as águas durante a estação da seca, durante 24 horas se tanto for preciso, dê diariamente uma descarga logo depois da matança. Esta medida, simples de executar, pouco dispendiosa, auxiliada pela conservação conveniente da limpeza do córrego até a barra, abreviarão, com certeza, os perigos ocasionados pela seca.
A remoção obrigará a Câmara a adquirir terreno de 10 alqueires mais ou menos, com água abundante, a fechá-lo exteriormente e fazer subdivisões apropriadas a cada espécie de gado, a construir casa e dependências para a matança e administração três vezes maior que a atual. Ora, por mais modesto que seja o plano do novo matadouro, as despesas necessárias orçarão seguramente em mais de trinta contos de réis.
Ocorre mais, que tal verba só com sacrifício poderá ser despendida pela Câmara e isso com prejuízo de outros serviços que correm por conta da verba ‘obras públicas’, e ainda que todo esforço da municipalidade deve convergir para a realização do sistema de esgotos, que por si afastará todos os inconvenientes e ameaças ora existentes à saúde pública.
Em conclusão, a comissão de polícia e higiene é de parecer que, em vez da remoção do matadouro, seja construída uma represa logo acima dele, que possa dar uma descarga d’água depois da matança, ouvida previamente a comissão de obras públicas e finanças sobre as conclusões deste parecer e projeto oferecido”.

Na sequência, a ata traz o texto do projeto:
“Art. 1º Fica o intendente municipal autorizado a despender a quantia necessária com uma represa acima do matadouro, no córrego Itapeva, ocorrendo as despesas por conta da verba ‘obras públicas’.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário”.
De acordo com a ata, constavam como autores da proposta os vereadores: “Paulo de Moraes Barros; Torquato da Silva Leitão, com restrições; Antônio Corrêa Pacheco”.
Em seguida, há o seguinte despacho: “À comissão de obras públicas e finanças, para interpor parecer”.
A comissão de polícia e higiene se manifesta em sentido contrário à proposta de mudança de lugar do matadouro, opinando para que fossem feitas adequações ao matadouro então existente.

(1) Que tem ou revela asseio; limpo, higiênico; que é feito com perfeição e esmero.