Recorte do jornal “Gazeta de Piracicaba”, de 07 de outubro de 1923, onde se lê: “De outro lado destacou, de maneira impressiva, a sábia e fecunda administração do prof. Honorato Faustino, de cuja habilidade de diretor aquela página do ‘Jubileu’, do prof. Sud Mennucci representa a melhor das consagrações. Sobre recompensar o interesse beneditino de um profissional e a administração proficiente do dr. Honorato Faustino, na Normal, a audição de ontem realçou brilhantemente a atuação impulsionadora da Delegacia Regional desta cidade, à cuja frente o prof. Sud Mennucci, o homem de letras e o pedagogista que o Brasil admira, é o estigador consciente e alerta dos movimentos de renovação”. (em transcrição livre)
Matéria do “Jornal de Piracicaba”, de 26 de outubro de 1923, intitulada “Orpheon da Escola Normal”, onde se lê: “No próximo mês de novembro seguirá para São Paulo, onde se fará ouvir perante os membros do governo do Estado, o magnífico Orpheon da Escola Normal, essa admirável organização artística dirigida pela competência do maestro Fabiano Lozano” (em transcrição livre).
Matéria do jornal “O Estado de São Paulo”, de 11 de novembro de 1923, intitulada “Educação Artística”, onde se lê: “Realizou-se ontem, no anfiteatro do Jardim da Infância, uma bela festa de educação artística. Como noticiamos em outra parte, fez-se ouvir o Orpheon da Escola Normal de Piracicaba, que veio a esta capital em visita à instituição congênere da Praça da República, a qual apresentou, em seguida, idêntico corpo coral, facultando, desta guisa, um confronto fértil em incentivo” (em transcrição livre).
Matéria do “Jornal de Piracicaba”, de 14 de novembro de 1923, intitulada “O Orpheon da Normal – Elogio ao prof. Lozano”, onde se lê: “O sr. Sud Mennucci, delegado regional do Ensino nesta cidade, recebeu do sr. Guilherme Kuhlmann, diretor geral da Instrução Pública do Estado, o seguinte ofício: ‘São Paulo, 12 de novembro de 1923. Sr. Delegado Regional. Piracicaba. Com satisfação, determino-vos seja o professor Fabiano Lozano, da cadeira de Música da Escola Normal de Piracicaba, elogiado pelo brilhantismo com que o Orpheon sob sua direção, se desempenhou da festa magnífica de confraternização, realizada na Escola Normal da Praça da República, no dia 10 da corrente”. (em transcrição livre)
Matéria do jornal “Gazeta de Piracicaba”, de 15 de novembro de 1923, intitulada “Orpheon da Escola Normal”, onde se lê: “O concerto do Orpheon da Escola Normal da Praça da República deixou entre a assistência seleta que enchia o salão do Jardim da Infância, no dia 10 do corrente, a mais agradável das impressões. Muita gente fina da sociedade paulistana não teve nesse dia oportunidade de ouvir o corpo coral piracicabano. Por isso, o Orpheon retorna à Paulicéa, com permissão do governo do Estado, para realizar um recital na Cultura Artística” (em transcrição livre).
Recorte do “Jornal de Piracicaba”, de 02 de novembro de 1923, onde se lê: “E nesse se destaca, como dos seus institutos mais qualificados, a já tradicional Escola de Piracicaba, que forneceu, ao magistério de São Paulo, o contingente de cerca de 500 professores. O professor Faustino de Oliveira se acha à frente desse estabelecimento já há alguns anos, desde os tempos da antiga Escola Complementar, e conta, atualmente, auxiliando-o na sua direção, segura e inteligente, um corpo docente verdadeiramente notável” (em transcrição livre).
Matéria do jornal “Gazeta de Piracicaba”, de 02 de novembro de 1923, intitulada “Escola Normal – Diploma aos professores de 1923”, onde se lê: “As festas de formatura na Escola Normal desta cidade, revestem-se, todos os anos, da mais alta distinção, refletindo mesmo um dos índices da cultura da cidade” (em transcrição livre).
Matéria de jornal, sem indicação de data nem de origem, intitulada “Escola Normal”, que notícia a fundação no Rio de Janeiro de uma revista, com este nome, dirigida pelo médico Barbosa Viana, professor da Escola Normal do Distrito Federal e lente da Faculdade de Medicina. “Impressa em ótimo papel, materialmente bem-feita, elegante e abrigando colaborações de todos os professores das Escolas Normais do país, tem como principal objetivo promover o congraçamento de todas elas, servindo-se com traço de união entre os corpos docentes respectivos” (em transcrição livre).
Recorte do “Jornal de Piracicaba”, em matéria intitulado “Escola Normal – agradecimento do cônsul japonês”, que conta que o diretor Honorato Faustino havia recebido do cônsul geral japonês, em São Paulo, um ofício muito lisonjeiro, que dizia: “Devendo proximamente o senhor Itsuro Ariyama deixar essa Escola, cujas aulas frequentou como ouvinte, venho apresentar-lhe os meus melhores agradecimentos pelas atenções que dignou dispensar ao meu jovem compatriota. É me grato reconhecer que – devido à esclarecida orientação de vosso senhor e do corpo docente desse bem organizado instituto – o senhor Ariyama, em bem curto espaço de tempo, realizou notáveis progressos, sobretudo no conhecimento da língua portuguesa; também muito concorreu para facilitar o seu aproveitamento e para tornar-lhe agradável a permanência na Escola o acolhimento que lhe foi dispensado pelos colegas brasileiros. Rogo, pois, a vosso senhor, que queira ser, junto a todos, o intérprete dos meus sentimentos de gratidão, aceitando os meus protestos de alta estima e elevada consideração” (em transcrição livre).
Recorte do jornal Gazeta de Piracicaba, de 01 de junho de 1924, intitulado como “Escola Normal: Honrosa Carta de Agradecimento”, que versa sobre uma carta de agradecimento recebida por Honorato Faustino e escrita pelo estudante Itsuro Ariyama, que frequentou o Escola Normal por conta do governo japonês. “Depois de adquirir o preparo necessário para o início da minha carreira diplomática e consular e tendo, portanto de me retirar desta cidade, venho por meio desta agradecer-lhe as atenções que se dignou dispensar-me. Confesso, senhor diretor, que durante 16 anos da minha vida escolar, nuca tive dias tão agradáveis como os que passei sob o teto desse muito bem organizado estabelecimento que faz honra à instrução deste Estado, e cujo funcionamento está sob a sua competente direção. Pois meu respeitoso diretor, nunca me-ei de esquecer da sua afabilidade e do bondoso corpo docente, assim como do generoso acolhimento por parte dos colegas. É certo que o nobre Brasil vai ser muito proximamente um dos primeiros países do mundo se não for o primeiro, devido a admirável inteligência do povo e a riqueza inesgotável desta terra grandiosa. Farei tudo o que puder para a amizade, já íntima e intensa entre a minha Pátria e esta grande terra, se intensifique ainda mais, pois esse os anseios de todos nós. Enfim, aproveitando a oportunidade, rogo-lhe aceitar os protestos da minha mais elevada estima e distinta consideração - Itsuro Ariyama” (em transcrição livre).