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Descrição arquivística
Nossa Revista - 02/08/1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-86 · Item · 02 de agosto de 1929
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Matéria da revista “Nossa Revista”, do Grêmio Normalista da Escola Normal de Piracicaba, de 02 de agosto de 1929, intitulada “Dr. Honorato Faustino”, que traz dois retratos do dr. Honorato Faustino e um perfil biográfico do mesmo, onde, dentre outros trechos, se lê: “A ‘Nossa Revista’ estampando nesta página a fotografia do Exmo. Sr. Dr. Honorato Faustino, presta uma sincera homenagem ao diretor da Escola Normal que tanto serviço tem prestado ao magistério paulista e ao Grêmio Normalista ‘2 de Agosto’. [...] dado seus méritos, alcançou o elevado cargo de Diretor da Escola Complementar de Piracicaba (1904). Mostrou ser, aí, tanto hábil diretor quanto bom mestre, pois o estabelecimento por ele dirigido mereceu elogios como ‘estabelecimento de primeira ordem em disciplina, boa organização e eficiência de ensino’, abrindo o ‘livro de ouro’, organizado pela Diretoria Geral da Instrução Pública” (em transcrição livre).

Diário de São Paulo - 06/02/1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-85 · Item · 06 de fevereiro de 1929
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte do jornal “Diário de São Paulo”, de 06 de fevereiro de 1929, intitulado “Há crises de escolas na Capital”. A matéria traz uma entrevista com o Doutor Honorato Faustino de Oliveira, cuja a necessidade de tal ato, surgiu do problema envolvendo as escolas públicas do Estado (instrução pública), no sentido de haver um crescimento da população escolar e que haveria a necessidade de estender os turnos para três nas escolas, por isto, o jornal explica que foi checar com Honorato as informações, para se instruir melhor acerca do problema, pois outros jornais haviam relatado tal fato. Da entrevista, Honorato Faustino relata sobre a insuficiência de escolas, mas não sabe dizer quais seriam as resoluções do poder público, ratifica que será breve, mas sem precipitação, dado que poderia haver mais problemas no futuro. Informa ainda que, naquele ano, havia uma fila de espera de 600 pessoas, se impondo a partir daí a necessidade de novas escolas ou a abertura de novos horários. Outro ponto que Honorato destaca é o desinteresse dos homens ao magistério, pois estão “[...] fazendo dele simples escala para as posições definitivas da vida” (em transcrição livre), mas “Felizmente a mulher - a educadora por excelência – supre airosamente esta ausência, pois o numero de normalista é crescidíssimo e os resultados obtidos com a sua ação no magistério são tanto ou mais satisfatórios que os dos próprios professores (homens). Encerra a entrevista falando das possíveis providências, mas que, até aquele momento, não havia recebido nenhuma ordem ou sugestão formal da Instrução Pública do Estado.

<<Julio Prestes>> - [s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-84 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data, nem de origem, com o título de “Julio Prestes”, de autoria do Doutor Honorato Faustino. A publicação tece elogios e, pelo contexto, embora não explicíto devido a falta de datação, parabeniza pela nova Presidência do Estado de São Paulo (1927-1930), o político, advogado, fazendeiro e poeta Julio Prestes, que foi, em Itapetininga, seu aluno. Ao longo do texto, Honorato manifesta sua satisfação, apesar dos desafios do ensino, àqueles alunos que lograram êxito em suas vidas e profissões, como é o caso de Julio Prestes, cujo o autor dá destaque, além de sua oratória e “promissoras tendências intelectuais”, ao fato de “Em uma certa fase, a alma juvenil de Julio Prestes, abandonou-se ás expansões poéticas” (em transcrição livre) e, Honorato cita ainda que conservava junto de si um álbum com trabalhos literários de alguns alunos, o que incluía dois sonetos de Prestes, aos quais ele transcrevera na matéria.
Após a dita transcrição, continua tecendo elogios ao ex-aluno e ratifica que, dado ao novo governo de Prestes, “São Paulo iniciará nova e importante fase de surto de progresso que vem realizando, em importante trajetória” e que “[...] há de abençoar o novo governo de Julio Prestes, memorando-o sempre entre os que lhe outorgaram maior soma de benefícios, mais farta [...?] de bem estar e de felicidade” (em transcrição livre).

Abaixo, segue em transcrição livre os sonetos “Flores Campesinas e Meu Coração”, respectivamente:

FLORES CAMPESINAS
XVII

Sabado, á tardezinha, o Zé Tropeiro
Manda um moleque arrear o bom picaço,
Enfia-se num pala domingueiro
E toca em seu cavalo, passo a passo,

E, pela estrada vai, todo faceiro,
Tendo nos tentos um comprido laço,
Na cintura a guayaca com dinheiro
E uma Lafouchet trochada de aço.

Vai á festa assistir na encruzilhada
Para, no samba, junto á namorada,
Dançar, rodopiando como um fuzo;

E, depois, noutro dia via á raia,
Ver correr o turdilho com a báia,
E a noite passar jogando búzio.

MEU CORAÇÃO
A Valle e Silva

Ansioso, inteiramente abandonado
Etá meu pobre coração vazio.
Ele pulsa no peito regelado,
Profundamente lúgubre e sombrio;

Chora mais do que [Job] quando, magoado
Formou com suas lágrimas o rio
No vale de Idumeia, ou, desvairado,
Treme de vasto horror e intenso frio.

Mas, assim sem amar e solitário,
É capaz de vencer o mundo inteiro
E morrer com Cristo no Calvário !...

O coração do homem sempre é forte,
Mais valente mil vezes que um guerreiro;
Porque quem vence o amor não teme
a morte.

Jornal dos Estudantes da Liga Acadêmica - 01/08/1930
MHPPM CE-CTSM-LRHF-83 · Item · 01 de agosto de 1930
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte do “Jornal dos Estudantes da Liga Acadêmica”, de 01 de agosto de 1930, intitulado “Trabalhos manuais”, de autoria de Doutor Honorato Faustino, então diretor da Escola Normal da Capital. O artigo disserta acerca da importância da disciplina de trabalhos manuais nas escolas, onde inicialmente seu ensino era visto que “Ensinar a um rapaz um trabalho dessa natureza era amesquinha-lo, não o julgando capaz de preocupação mais elevada – ser bacharel por exemplo” (em transcrição livre). O texto disserta ainda sobre o costume de mães que ensinavam as suas filhas a serem “prendadas”, ou seja, quando da falta de dote, seriam ao menos boas donas de casa. Honorato expõe ainda que, a partir da inclusão desta disciplina nos currículos escolares, houve muitas exclamações de pais insatisfeitos, bem como a consideravam como uma disciplina de “segundo grupo” e que não deveria influenciar na promoção dos estudantes. Apresenta que aquele tempo fora superado, e que “Quando os dedos adquirirem adiantado grau de perícia, a substância cerebral, por seus processos misteriosos, tornar-se-á um instrumento dócil as variadas operações do espírito, e o professor notar a melhoria do aluno em todas as suas atividades” (em transcrição livre). Ao final, escreve para que, sobretudo os paulistas, orgulhem-se de ter esta disciplina em seu currículo escolar, e, ainda, lança um desafio: “Quem quiser certificar-se disso, não tem mais do que ir ver o que, sobre o assunto, se pratica nos grupos escolares, escolas profissionais e até querendo, no Liceu de Artes e Ofícios” (em transcrição livre).

<<“Cantos Escolares”>> - [s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-82 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, intitulado “Cantos Escolares”, não há indicação de data nem de origem dos recortes. A matéria, em síntese, agradece o recebimento de uma “delicada dedicatória” e uma cópia do fascículo de cantos infantis, que contêm 12 cantos de música e letra criadas por Honorato Faustino.

<<“Cantos Escolares”>> - [s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-81 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, intitulado “Cantos Escolares”, não há indicação de data nem de origem dos recortes. A matéria, em síntese, agradece o recebimento de uma cópia da coletânea de cantos infantis, criada por Honorato Faustino para ser cantado a duas, três e quatro vozes, em corais de escolas primárias. Cita que “É um trabalho que merece a atenção dos professores do nosso Estado, pois é ele um repositório de cantos fáceis, arranjados com carinho e proficiência, que muito contribuíram para o despertar na alma infantil o gosto pela arte do canto, e consequentemente, amenizar e incentivar o estudo da música” (em transcrição livre).

<<Escoteiro e Preciosa colaboração>> -[s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-80 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Conjunto de recortes de publicação, são dois recortes, com contexto que indicam que possuem relação, em ambos, não há indicação de data nem de origem dos recortes. O primeiro, à esquerda, está intítulado “Escoteiros” e subtitulado “ (Ao professor Octavio N. de Carvalho) ” que consiste em um poema, de autoria de Honorato Faustino, já o segundo, intitulado “Preciosa colaboração”, é uma nota do jornal, informando que naquele dia iniciava a colaboração de Honorato no jornal: “Com uma delicada poesia didática, inicia hoje a sua colaboração nesta folha o senhor Honorato Faustino de Oliveira [...] É uma preciosa aquisição para o nosso jornal essa colaboração, pois que o doutor Honorato Faustino, ilustre médico, distinto educador e fino cultor da música, é um dos mais apreciados escritores didáticos de São Paulo e espiríto de aprimorada cultura.” (em transcrição livre).

Segue o texto poético na integra:

“– Eu quero ser escoteiro,
Mamãesinha. – Isso é conforme...
Traga este mês boas notas,
E terás teu uniforme.

– Aqui está meu boletim,
Mãesinha do coração:
Tem doze em comportamento,
Exame e aplicação.

Filhinho, estou satisfeita!
Um abraço, e vai ligeiro
Escolher o fardamento,
Para seres escoteiro.

O Pedrinho foi á loja,
Contente e entusiasmado
Com tanta felicidade,
E de lá veio fardado.

– Afora, Pedrinho, escuta,
Disse a mãe. O escotismo
É uma bela instituição,
É uma escola de civismo.

Quem o seu “Código” cumpre,
Será honrado nesta vida,
E prestará reais serviços
A nossa Terra querida.

Honorato Faustino (em transcrição livre) ”.

Diário da Manhã - 13/04/1928
MHPPM CE-CTSM-LRHF-79 · Item · 13 de abril de 1928
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal do Diário da Manhã, de 13 de abril de 1928, não há titulação na matéria.
O recorte tece elogios a cidade de Piracicaba, “sobre ser encantadora, mas de um verdadeiro encanto natural que sobrepuja a qualquer outra do interior” (em transcrição livre), cita ainda que é culta, pois possui uma fina intelectualidade, dado o “grande número de estabelecimentos de ensino, primário, secundário e superior” (em transcrição livre). Elogiando assim a Escola Normal de Piracicaba, bem como ao então diretor Dr. Honorato Faustino de Oliveira e seu corpo docente, a matéria cita que a escola “[...] mantêm-se cercada de justo prestigio, porque para tanto influem a probidade1, o talento e a equidade dos experimentados cultores da arte do ensino”.

Nota: devido a observação no documento original, supõe-se que este recorte é a continuidade de um outro documento, suprimido pelo documento anterior (LRHF78), ou seja, Honorato colou a reportagem em cima do ínicio da reportagem deste.

Diário de São Paulo - 28/08/1929
MHPPM CE-CTSM-LRHF-78 · Item · 28 de agosto de 1929
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, do periódico “Diário de São Paulo”, de 28 de agosto de 1929, intitulado “Encantadora Festa Escolar” e subtitulado “Na Escola Modelo “Caetano de Campos”. Inicialmente, a matéria traz uma fotografia de Honorato Faustino juntamente com alunas da escola. Na legenda da foto, lê-se: “No alto – Cena final da fantasia – “Borboletas e flores”, vendo-se ao centro o dr. Honorato Faustino, autor da letra e música. Em baixo – As crianças que tomaram parte no programa da festa” (em transcrição livre). Após a fotografia, a reportagem relata que no dia anterior (27/08/1929), às 15 horas, houve uma “festinha das meninas do 2. ano C e 3º A, que estão sob a direção das professoras dona Isaura Cardoso Teixeira e Helena Borges” (em transcrição livre). Discorre detalhadamente a seguir, a programação que houvera naquele dia, como por exemplo, o hino, letra e música do Doutor Honorato Faustinho “Bendigo a Escola”, a comédia “Irmã e Irmão”, apresentação de piano da Mazurka de Chopin n. 5, entre outras apresentações.

Diário da Noite – São Paulo - [s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-77 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal do Diário da Noite, em São Paulo, sem indicação de data, intitulado “A Escola Normal da Praça e a data festiva de hoje”, e subtitulado “Comemorando a definitiva reabertura dos seus cursos”. Inicialmente, a reportagem traz uma fotografia do então diretor da escola, Dr. Honorato Faustino, a seguir, traz informações acerca da solenidade que comemorou a reabertura e a instalação em um novo prédio da dita escola, citam que “Criada e suprimida por duas vezes, foi a Escola reaberta em 1880, numa das salas do pavimento térreo do prédio, onde agora funciona o Fórum Cível, e naquele tempo ocupado pelo Tesouro. Logo sentiu-se a necessidade de tranferi-la para um prédio mais amplo e confortável. No governo Prudente de Moraes foi, afinal, instalada [...]. O ato solene da instalação deu-se 2 de agosto de 1894, justamente 14 anos após, sua reabertura” (em transcrição livre).
Ainda, a reportagem detalha, de modo ordenado, a programação literário-musical realizada durante a solenidade, como por exemplo, a execução do Orpheão (coral) Escolar, discurso do Honorato Faustino de Oliveira, execução de piano, entre outros.