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Descrição arquivística
Os Bandeirantes
MHPPM CE-CTSM-POS-HPB-08 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Bilhete postal denominado “Os Bandeirantes – 1707 a 1750”. No anverso do documento há a reprodução de uma obra que retrata os ditos Bandeirantes, sertanistas do período colonial que adentraram o interior do Brasil em busca de escravos fugidos, pedras preciosas e índios para escravizar, desbravando também novas terras. Traz um selo no canto superior esquerdo em formato circular, onde ao centro está escrito “Escolas Públicas do Estado de S. Paulo”, e ao redor do círculo central “Distribuição da Secretaria do Interior”.
No reverso do documento, há no centro superior o título de “Bilhete Postal”, bem como uma descrição, à esquerda, sobre os Bandeirantes. Destaca-se o trecho: “Os destemidos bandeirantes paulistas, exemplos de energia, alargaram as fronteiras de nossa Pátria, devassando o interior do Brasil, descobrindo Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, penetrando no Paraguai, repelindo as missões Espanholas. Afim de buscar braços para a lavoura e mais tarde de descobrir minas, reuniam-se em bandeiras e, atravessando matas, jangadeiro nos rios, transpondo as serras e lutando com as chuvas torrenciais, com o sol ardente, com as enchentes, com as cachoeiras, com as febres, com a fome, e com os índios ferozes, lá iam, embalados por lendas formosas, à conquista dos rios de diamantes, das minas de ouro e da Serra das esmeraldas. As mais das vezes, só desilusões, pedras falsas; e as furnas juncavam-se de esqueletos brancos que as onças famintas vinham remexer ao luar; os que voltavam não eram conhecidos, tão desfigurados ficavam. Mas o Brasil foi aumentando, sua geografia ficou conhecida, as cidades rebentavam como por encanto e a civilização caminhava nas estradas do ouro e dos diamantes”; (transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal
MHPPM CE-CTSM-CTS-11 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta de Orlandina Pereira Sodéro ao Professor de História do Brasil, em 2022 intitulada com o tema "um dos melhoramentos de nossa cidade ligada ao nosso centenário”. Orlandina relata que a Avenida Independência foi aberta especialmente para comemorar o 1º Centenário da nossa independência. Tratou da “Noiva da Colina” dispondo ser essa formada por ruas simetricamente dispostas em quadrados, tornando suas irmãs, como Limeira e outras, muito monótonas. "Piracicaba, foge, no entanto, do meio delas por ser edificada sobre colinas, que lhe dão alegria ao mesmo tempo que encanto." A Avenida Independência veio para quebrar a topografia da nossa cidade, que se constitui em curva desde a Rua Dr. Paulo de Moraes, até o cemitério, continuando do mesmo modo dali para adiante, até chegar à escola Agrícola "Luiz de Queiroz". Até aquela data Piracicaba não contava com uma Avenida, que conta de 28 a 32 metros de largura. Passaram se os anos e está mudada a Avenida Independência, com arvores erguidas, ruas calçadas e sem poeira que formava por estar sem paralelepípedos. Pouco abaixo encontra-se a Escola Normal que por desejos de Orlandina, no ano de 2022 se encontrará " abrigando várias cabeças estudiosas e inteligentes".

Sud Mennucci - Escola Normal
Orlandina Pereira Sodero
MHPPM CE-CTSM-TE-GEO-19 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Geografia de Orlandina Pereira Sodero, do ano de 1922. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa da América do Sul, com as devidas divisões geográficas dos países, trazendo também nomes de cidades e rios.

Sud Mennucci - Escola Normal
Ophelia Nascimento
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-02 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia datada de 14 de novembro de 1922, na cidade de Piracicaba. A fotografia retrata a menina Ophelia Nascimento, moradora de Ribeirão Preto, na ocasião Ophelia apresentaria no teatro Santo Estevam um recital de Piano. Com meias de meia canela, sapatilhas de pano, e um vestido acima do joelho com adereços florais, a vestimenta dos anos 20 retrata a infância e recato da menina de 13 anos. Apoiando-se em uma banqueta, Ophelia posa para a fotografia com um delicado sorriso no rosto, e com o braço esquerdo apoiado na cintura, fazendo ainda um charme com a perna esquerda, levantando calcanhar alguns centímetros do chão. No verso lemos “Photographia Lembert & Schonfelder, S. Paulo, rua Aurora, 40.”, e um suposto panfleto do teatro que diz: “Teatro Santo Estevão, Grande concerto de piano pela menina Ophelia Nascimento, bilhetes a venda no jornal. ” A programação anexa descreve o que Ophelia supostamente tocou naquela noite: “Recital de Piano de Ophelia Nascimento. Programa:
1° Parte
1 – Weber – Moto Perpetuo
2 – Nepomuceno – Nocturno
3 – Weber – Rondo Brilhante
2° Parte
4 – Beethoven – Sonata Op. 31 n° 3
Allegro – Scherzo – Minuetto – Presto
3° Parte
5 – Chopin – (a) Nocturno
(b) Berceuse
6 – Macdoowel – Dança das Bruxas
7 – Liszt – Rhapsodia n° 11
8 – Gottschalk – Grande fantasia sobre o Hino Nacional
Durante a execução do programa roga-se o máximo silêncio para não prejudicar os efeitos de sons. ”
Há também uma carta redigida por Honorato Faustino que cita a menina Ophelia: “ Uma futura artista do piano: A menina de 13 anos, Ophelia Nascimento, de Ribeirão Preto, deu um concerto em Piracicaba. Tem uma técnica nomeável, e vai estudar na Europa. Por este programa, executado magistralmente, os posteros proverão avaliar de que talento promissor se trata. Piracicaba, 14 de novembro de 1922. Honorato Faustino.”. (em transcrição livre)
Existem ainda, três bilhetes para compra de acento no recital de piano, um valendo 1$500 reais para geral; cadeira por 5$000 reais; e camarote 25$

Sud Mennucci - Escola Normal
Ondina Marchilli - ao Prof. mais velho
MHPPM CE-CTSM-CTS-07 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Ondina Marchilli ao professor mais velho da Escola Normal de Piracicaba, no ano de 2022, em data de 14 de novembro de 1922. Ondina fala da ideia de deixar mensagens ao futuro, sobre tudo que se diz respeito ao Brasil, permitindo ao mesmo tempo discorrer sobre a vida política. Ela diz: "(...) com o nosso mais legítimo pesar, não podemos afogar a esperança da possibilidade de vos narrar, de viva-voz, por ocasião do glorioso Bicentenário, o que vamos gravar no papel" (em transcrição livre). Ondina fala da do progresso atingido pelo Brasil nos seus 100 anos de independência, e coloca como prova as homenagens prestadas pelo mundo por ocasião do 7 de setembro de 1922. Ela escreve "A nossa maior satisfação será se os exemplos de amor, de trabalho e de heroísmo dos brasileiros, resistirem ao pó e ao esquecimento e forem sempre aumentados pelos feitos dos nossos filhos e dos filhos de nossos filhos.

Sud Mennucci - Escola Normal
Olivia Gil - "Saudades"
MHPPM CE-CTSM-TE-MUS-12 · Item · 06 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Partitura de Olivia Gil, aluna do 2° ano da Escola Complementar de Piracicaba, datada em 6 novembro de 1922, intitulada como "Saudades". Documento composto por melodia com letra e ilustração de passáros.

Sud Mennucci - Escola Normal
Odilia de Souza Gabbi - "Minha Mãe"
MHPPM CE-CTSM-TE-MUS-16 · Item · Novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Partitura de Odilia de Souza Gabbi, aluna da Escola Complementar de Piracicaba, datada em novembro de 1922, intitulada como "Minha Mãe". Documento composto por melodia com ilustração de flores.

Sud Mennucci - Escola Normal
Odila Fagundes - Várias espécies de raízes
MHPPM CE-CTSM-TE-BOT-07 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A aluna ilustrou as várias espécies de raízes. Na primeira espécie, ela detalha que a raiz é classificada como mescla ou gavião simples, no segundo desenho é detalhado que as raízes são classificas como ramificadas ou ramosas e na terceira, as raízes são classificadas como secundárias com gavião que se atrofia.

Sud Mennucci - Escola Normal
O padre Nobrega salvando catecúmenos
MHPPM CE-CTSM-POS-HPB-06 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Bilhete postal denominado originalmente como “O padre Nobrega salvando catechumenos”. O anverso do bilhete traz a reprodução da obra de arte de Manoel Joaquim Corte Real, de 1843, cuja denominação da tela é “Nóbrega e seus companheiros”, onde reproduz o padre Manoel da Nóbrega e alguns missionários resgatando o cadáver de um índio que estava prestes a ser devorado em um ritual pelos tupinambás. Ante a ação dos jesuítas, os índios estão estupefatos, as mulheres furiosas e desesperadas em grande algazarra e os guerreiros olham o que os atrevidos missionários fazem (Chicangana-Bayona, 2011).
No reverso do documento, há no centro superior o título de “bilhete postal”, bem como uma breve descrição, à esquerda, da obra representada, destaca-se os trechos em que: “Persuadiam-nos a viver em paz, a evitar a embriaguez e lutavam em vão por acabar com a antropofagia, ou seja, o costume de comer a carne do inimigo. [...] um dia ouviram o alarido e o regozijo dos selvagens que iam comer um prisioneiro[...], os padres arrancaram-no das mãos algozes e foram enterrá-lo. Muito mais tarde, encantados com a bondade destes padres, vieram pedir perdão, prometendo não comer mais os prisioneiros. Mas ainda os comiam ocultamente”. (em transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal
O Grito do Ipiranga
MHPPM CE-CTSM-POS-CIB-01 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Cartão Postal denominado “O grito do Ipiranga”. Há quatro cópias deste documento existentes no acervo. Destas cópias, 2 delas encontram-se armazenadas no envelope com a ilustração do "Mapa Político" e 2 no envelope com a ilustração do "Mapa Físico".
O anverso do postal traz a reprodução do quadro de mesmo nome de Pedro Américo. Traz ainda, no canto superior direito a inscrição “ Independência ou Morte – 7 de setembro de 1822”. Do reverso do postal, consta a seguinte inscrição impressa: "No dia sete de setembro de 1922, data em que o Brasil comemora o primeiro centenário de sua independência, todos os jovens brasileiros deverão prestar á bandeira símbolo da pátria, o seguinte juramento: prometo por toda a vida amar e honrar a minha querida Pátria e pugnar por seu engrandecimento com lealdade e perseverança (em transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal