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Description archivistique
ATA - 22/07/1922
BR SPCVP CE-RCP-RCP01-28 · Pièce · 22 de junho de 1922
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da 7ª sessão extraordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 22 de julho de 1922, sob a presidência de Sr. Sebastião Nogueira de Lima. Sessão realizada para dar conhecimento do programa de festas a serem realizadas para solenizar a inauguração do ramal Nova Odessa Piracicaba. Documento redigido pelo secretário João Sampaio Mattos e assinados pelos presentes

Ata - 15/06/1924
BR SPCVP CE-PCAFÉ-AT-01 · Pièce · 15 de junho de 1924
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião promovida pela Câmara de Piracicaba para a cooperação com o Governo do Estado nos trabalhos contra a praga do café, em data de 15 de junho de 1924, ocorrida no Clube Piracicabano, presidida por Sebastião Nogueira de Lima. No documento é informado que em sessão realizada pela edilidade, por indicação do vereador Philippe de Vasconcellos, foi aprovado por unanimidade a ajuda para deliberar o chamado “stephanoderes coffeae” (1). Tiveram a palavra os senhores José de Mello Moares e José Vizioli, que dissertaram sobre a praga e sobre a necessidades de ações conjuntas para combatê-la. Usou a palavra o deputado Samuel de Castro Neves, que primeiramente justificou a ausência de Febeliano da Costa e, em seguida, propôs a criação de uma comissão. Com tal proposta aprovada, foi escolhida, nomeada e empossada a seguinte comissão: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosario [Averna-Saccá], Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignacio Florencio da Silveira, Dr. A. [Bertollotti], Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antonio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida. Ainda na reunião, foi concedida a palavra a Phillippe Westin C. de Vasconcellos, que pediu a todos os lavradores de Piracicaba, que mesmo a custa do maior sacrifício, alertassem caso encontrassem a praga em seus cafezais. Foi encerrada a sessão, para a comissão escolhida iniciar a primeira sessão de seus trabalhos. Documento lavrado pelo secretário Thales Castanho de Andrade e assinada pelos presentes.

(1) Popularmente também chamado de Broca-do-café - besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro.

Sans titre
Ata - 06/04/1861
BR SPCVP CE-MATP-33 · Pièce · 06 de abril de 1861
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 06 de abril de 1861, sob presidência de Antônio Correa de Lemos, na qual registra-se que em sessão, “a comissão de obras públicas, examinando requerimento de Francisco Coelho Barbosa, “em que pede a esta Câmara um novo prazo para conduzir as madeiras do matadouro novo, é de parecer que se conceda ao mesmo um mês tão somente para a referida condução de madeiras, sendo este prazo improrrogável. Se, porém, Coelho Barbosa pede o prazo de três meses para a condução das madeiras e conclusão da obra a que se obrigou, é de parecer a comissão que lhe seja concedido. Entrando em discussão, foi aprovado”.
A ata da sessão também registra o seguinte: “A comissão de obras públicas, encarregada de examinar um melhor local para o matadouro público a requerimento de Manoel Pereira de Aguiar, e por determinação desta Câmara, procedeu ao referido exame, e vem hoje dar o seu parecer com franqueza, depois de haver pensado maduramente sobre o melhor local, que mais vantagens oferece ao município, para nele estabelecer-se o matadouro. A comissão, examinando o local do matadouro novo o do Engenho D’Água, é o da Pedreira, porque oferece melhor terreno para edificação e para o trabalho com o gado, acrescentando a tudo isto que, além de ser muito mais arejado que qualquer outro, tem água em abundância para os misteres (1) do matadouro, e, portanto, é de parecer a comissão que seja estabelecido o matadouro no local denominado Pedreira, que será demarcado pelo fiscal em companhia de um dos membros desta comissão”. Em seguida, entrando em discussão, o vereador Manoel Alvarez de Oliveira Doria “observou que achava conveniente saber-se do arrematante do matadouro velho em mudança para um outro local se concordava na mudança da localidade e se não exigiria mais dinheiro por esse fato, ou alegando nulidade de seu contrato”. Na sequência, o vereador Augusto César de Oliveira observou “que o local escolhido pela comissão oferecia mais vantagens ao arrematante, e para isso não precisava ouvi-lo”. Logo após, o vereador Manoel Alvarez de Oliveira Doria “sustentou a sua primeira dúvida e requereu adiamento da questão”. O que se seguiu foi que “a Câmara exigiu que o procurador, que estava presente, informasse a respeito do que sabia, e por ele foi dito e informado que sabia não se importar o arrematante com a mudança e que se obrigava por ele”. Em vista disso, o vereador Manoel Alvarez de Oliveira Doria “retirou seu requerimento de adiamento, e foi aprovado o parecer da comissão” (em transcrição livre).

Possivelmente esse local seja o início da Rua do Rosário, onde funcionaria o matadouro até cerca de 1913.

(1) Misteres é o plural de mister. O mesmo que: trabalhos, cargos, empregos, necessidades, ocupação, ocupações, profissões, serviços.

Ata - 01/08/1861
BR SPCVP CE-MATP-36 · Pièce · 01 de agosto de 1861
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 01 de agosto de 1861, na qual, o presidente, José Bento Mattos, ao abrir a sessão, declarou que “o motivo da mesma era para a comissão de obras públicas dar seu parecer a respeito da obra do matadouro público desta cidade”. Em seguida, foi lido o parecer da comissão a respeito do recebimento do matadouro, que é o que segue: “A comissão encarregada de examinar o matadouro público, passando a fazer o exame, achou tudo conforme o plano, menos o que diz cercar a casa de achas de guarantã (1), estando somente na frente cercado conforme o contrato e as seguranças necessárias. A mesma comissão entende que é desnecessário o fecho da roda da casa por ficar bastante apertado para lidar com algumas reses brabas, neste caso se faça um orçamento daquele serviço e abone-se por conta do contrato”. Na sequência, entrando em discussão, “deliberou a Câmara que se abatesse a quantia de 20$000, porquanto foi orçada a despesa do fecho em roda da casa do matadouro, que o empresário não fez, recebendo-se a obra, e dando-se o empresário por desonerado dela” (em transcrição livre).

Esse matadouro se localizava no início da Rua do Rosário, às margens do ltapeva, e ali funcionou até 1913, mais ou menos, quando foi inaugurado o matadouro municipal no bairro Algodoal, então fora do perímetro urbano

(1) Guarantã é uma árvore da família das rutáceas, com madeira nobre, muito resistente à umidade, folhas oblongas, flores pequenas e brancas, em panículas, e cápsulas com cinco lóculos e duas sementes cinzentas, nativa do Brasil, e também como planta ornamental.

Ata - 23/05/1880
BR SPCVP CE-MATP-48 · Pièce · 23 de maio de 1880
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 23 de maio de 1880, sob a presidência de Estevão Ribeiro de Souza Rezende (Barão de Rezende), na qual, em sessão, “Autorizou-se o sr. presidente a mandar roçar as matas à margem do salto e o terreno da Rua Direita, denominado do Gavião; e largo do matadouro”.

Ata - 22/04/1883
BR SPCVP CE-MATP-49 · Pièce · 22 de abril de 1883
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 22 de abril de 1883, sob a presidência de Manoel de Moraes Barros, na qual, em sessão, o vereador José Ferraz de Camargo Junior apresentou a seguinte Indicação: “que seja removido o matadouro púbico, ficando a comissão de obras públicas encarregada de estudar e dar seu parecer sobre o melhor lugar onde deve ser construído o novo matadouro. Discutida, foi aprovada” (em transcrição livre).

Tem-se aqui uma manifestação expressa sobre a necessidade de se construir um novo Matadouro em Piracicaba.

Ata - 19/10/1884
BR SPCVP CE-MATP-50 · Pièce · 19 de outubro de 1884
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 19 de outubro de 1884, na qual, é apresentada uma representação, com o seguinte teor: “Dos negociantes de carnes verdes, sobre a necessidade de aumentar-se o matadouro público, adicionando-lhe algum terreno contíguo que tenha água, por desapropriação ou compra, de sorte que ofereçam cômodo suficiente para ali serem conduzidas as reses”. A ata da sessão registra o despacho: “À comissão de obras públicas, para dar parecer”.
Na mesma reunião camarária, o vereador José Ferraz de Camargo Junior “pediu à comissão de obras públicas que ativasse seu parecer sobre a mudança do matadouro”, tendo como despacho: “atendido”. Além disso a representação dos negociantes de carnes verdes fez com que o vereador José Ferraz de Camargo Junior, um ano e meio após apresentar sua indicação, cobrasse um posicionamento da comissão de obras públicas sobre a mudança do matadouro (em transcrição livre).

Ata - 01/10/1887
BR SPCVP CE-MATP-58 · Pièce · 01 de outubro de 1887
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 01 de outubro de 1887, na qual, em sessão, os vereadores discutiam sobre a possibilidade de se fazer o emplacamento de casas e ruas da cidade, quando o vereador Prudente de Moraes emitiu sua opinião em sentido contrário ao emplacamento, pois “Considera o emplacamento melhoramento de ordem secundária e que não deve ser preferido a outras de muito mais utilidade e urgência, como a construção de um novo matadouro, que, entretanto, tem sido adiada pela Câmara por falta de recursos. Entende que a Câmara tem muitas obras a fazer antes de tratar de emplacamento, que é obra mais de luxo e sem grande utilidade para a nossa cidade”.

Prudente de Moraes entendia que a cidade precisava de obras que resultassem em melhoria concreta de qualidade de vida para a população, dentre essas obras, estava a construção urgente de um novo matadouro. Prudente viveria mais 15 anos. Nesse período chegaria a Presidência da República e depois voltaria pra Piracicaba, onde continuaria advogando. Faleceria em 1902, sem ver o novo matadouro. E esse só iria ser entregue em 1913. Onze anos após a morte de Prudente e 26 depois dessa sessão de 1887.

Ata - 08/09/1889
BR SPCVP CE-MATP-60 · Pièce · 08 de setembro de 1889
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 08 de setembro de 1889, sob a presidência de João Nepomuceno de Souza, na qual, em sessão, o vereador João Manoel de Moraes Sampaio propõe que “a comissão de obras públicas examine os terrenos pertencentes a Bento Vollet, situados no caminho do Monte Alegre, a fim de ser neles construído o matadouro público”. A proposta recebeu o seguinte despacho: “Aprovada, devendo a comissão dar parecer por escrito ou verbal” (em transcrição livre).

Ata - 04/08/1890
BR SPCVP CE-MATP-65 · Pièce · 04 de agosto de 1890
Fait partie de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 04 de agosto de 1890, na qual, em sessão, o vereador Antônio Corrêa Pacheco indicou que “a Intendência [desse] providências quanto a uma represa feita por particular no riacho Itapeva, abaixo do matadouro municipal, represa que muito prejudica as águas servidas pelos marchantes (1) para escoamento de sangue”. A ata registra o seguinte despacho: “Aos fiscais, para darem informações urgentes e minuciosas”.

(1) Quem compra gado, para vender sua carne a açougues; negociante de carne bovina. Que é dono de açougue, açougueiro.