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Interrogatório – Benjamin Salvadori
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-54 · Item · 01 de dezembro de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Auto de interrogatório do réu Benjamin Salvadori, ocorrido na sala das audiências, na presença do Juiz Municipal, Adolpho Corrêa Dias. O réu, que estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”, respondeu as perguntas do dito juiz.

Benjamin Salvadori: Filho de Victorio Salvadori, natural de Tirol, residente no bairro dos Marins neste Município a três anos mais ou menos, trabalhador da roça.

Ao ser perguntado se tinha fatos a alegar ou provas que justifiquem ou mostrem sua inocência, o réu respondeu da seguinte forma: “(...) que tem e disse que no mês de agosto em uma sexta-feira ele depois do almoço Victorio pegou seu macho e foice e foi ao mato e saiu ele interrogado a cidade trazer uma carta tendo antes já procurado seu pai no mato e não encontrou para perguntar-lhe se queria alguma coisa da cidade e tendo voltado para a casa e não tendo ainda aparecido seu pai foi procura-lo pelos vizinhos e quando voltou já o cadáver de seu pai tinha saído de casa” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão José Manoel da França, e assinado pelo juiz e pelo réu.

Interrogatório – Carlos Salvadori
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-55 · Item · 01 de dezembro de 1887
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Auto de interrogatório do réu Carlos Salvadori, ocorrido na sala das audiências, na presença do Juiz Municipal, Adolpho Corrêa Dias. O réu, que estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”, respondeu as perguntas do dito juiz.

Carlos Salvadori: natural de Tirol, residente em Piracicaba a seis anos mais ou menos, agricultor.

Ao ser perguntado se tinha fatos a alegar ou provas que justifiquem ou mostrem sua inocência, o réu respondeu que tinha, e que tudo seria apresentado por seu advogado.

Documento redigido pelo escrivão José Manoel da França, e assinado pelo juiz e pelo réu.

Interrogatório – Domingos Albertin
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1893-36 · Item · 12 de abril de 1893
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Interrogatório do réu Domingos Albertin, ocorrido em 09 de abril de 1893, na sala das audiências da cidade de Piracicaba e na presença do Juiz de Direito, o doutor Rafael Marques Coutinho. Consta no documento que p réu estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”. Constam as seguintes informações:

Domingos Albertin: natural da Itália, nascido na província de Pádua, residente na cidade de Piracicaba a 1 ano e meio (mais ou menos), negociante, que estava na rua Direita no momento do crime estava em sua casa de negócios, sita no Bairro Alto.

Sobre os fatos, disse o seguinte: “Que acerva de dois meses, em um domingo, pelas três horas da tarde, mais ou menos, achando-se ele interrogado em sua casa de negócio, onde também se achavam diversas pessoas, entre elas os seus patrícios Rafael, alfaiate e Luigi Bagno, este, que parecia achar-se alcoolizado, começou a dirigir palavras ofensivas e grosseiras às pessoas que ali estavam, que ele interrogado procurou por maneiras brandas fazer sair Luigi do seu negócio, e que Rafael também tentou faze-lo retirar-se; que Luigi tendo saído começou da rua a jogar pedras para a casa dele interrogado, que tendo acertado uma pedra na nuca de Rafael, este vendo sair sangue da brecha feita pela pedra, dirigiu-se para a rua, onde se achava o mesmo Luigi; que logo depois ele interrogado ouviu de outras pessoas que quando Rafael se dirigiu a Luigi dissera a este = Não te quero matar= e que dera-lhe uma pequena facada, somente para intimida-lo; que ele interrogado não tomou parte alguma neste conflito, mas que, cerca de meia hora depois, foi preso e recolhido a cadeia” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, Joaquim Antônio de Mattos Junior pelo Juiz, Rafael Marques Coutinho e pelo réu interrogado.

Consta também informação do mesmo escrivão, informando que o réu, Domingos Albertin havia dado o valor estipulado para a fiança.

Interrogatório – Marco Bonetti
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1896-29 · Item · 23 de dezembro de 1895
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Interrogatório do réu Marco Bonetti, ocorrido na “sala das audiências”, na presença do Juiz de Direito da Comarca, Rafael Marques Coutinho. Consta que o réu estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”. Respondendo as perguntas feitas pelo juiz o réu declarou que: “chamar-se Marco Bonetti, ser natural da Itália, residente n’esta cidade, a rua do Monte Alegre, há seis para sete anos e ser trabalhador de cortume*” (em transcrição livre), disso que conhecia a muito tempo todas as testemunhas juradas no processo, menos o carcereiro Manoel Francisco de Mattos, se só conheceu quando foi preso. Relatou que na noite do fato narrado na denuncia, estava em casa com sua família, acordado e enfermo, que bateram a porta de sua casa, pedindo para entrar, mas ele, interrogado, recusou, por estar doente e por ser hora imprópria, que ele reconheceu quem batia a porta como “um caboclo de conhecido por Bino, que também era empregado no cortume de Bento Vollet Junior” (em transcrição livre)

Segundo o interrogado, o seguinte se sucedeu: “(...)que Bino vendo que não se lhe abria a porta tentou força-la, mas como esta não cedesse dirigiu-se para uma janela que dá para o quarto de sua filha Rosa, e proferindo palavras grosseiras e em desafio, arrombou a janela, fazendo saltar a tranca que fechava; que sua filha Rosa gritando, ele interrogado levantou-se e pegando em uma espingarda carregada que se achava em um canto, dirigiu-se para o quarto da mesma sua filha e aí viu a janela aberta, o caboclo Bino montado na batente da mesma e já em pontos de saltar para dentro do quarto; que ele interrogado, que tinha na mão a espingarda, disse a Bino que saísse porque ao contrário arrepender-se-ia ao que Bino respondeu-lhe com insultos e provocações que ele interrogado vendo-se assim desatendido desfechou um tiro em Bino, que foi cair em cinco metros de distância da janela; que ele interrogado saindo para fora da sua casa viu que Bino estava morto (...)”(em transcrição livre)

Documento lavrado pelo escrivão Joaquim Antônio de Mattos, e assinado pelo Juiz (Rafael Marques Coutinho) e pelo réu (Marco Bonetti).

*Cortume: local onde ocorre o tratamento do couro ou de pelo de animal

Interrogatório – Rafael Mazzeo
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1893-30 · Item · 25 de março de 1893
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Interrogatório do réu Rafael Mazzeo, ocorrido em 25 de março de 1893, na sala das audiências da cidade de Piracicaba e na presença do Juiz de Direito, o doutor Rafael Marques Coutinho. Consta no documento que p réu estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”. Constam as seguintes informações:

Rafael Mazzeo: natural da Itália, residente na cidade de Piracicaba a 7 meses, alfaiate, que estava na rua Direita no momento do crime e que não conhecia as pessoas juramentadas.

Sobre os fatos, disse o seguinte: “ (...) achando-se em um domingo á tarde – no dia 29 de janeiro de 1893- em uma venda sita a rua Direita desta cidade a divertir-se dançando, quis impedir que Luigi Bagno também dançasse por não se achar decente, a que assim procedeu por ordem e de [combinação] com o dono da venda; que Luigi saindo desta atirou sobre ele interrogado uma pedra que o feriu na cabeça; o que então ele interrogado, que se achava alcoolizado quis dar uns tapas em Luigi, e como este [...?] de uma canivete ele interrogado defendeu-se com uma faca ferindo a Luigi” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, Francisco França e assinado pelo Juiz, Rafael Marques Coutinho e pelo réu interrogado.

Consta também auto concluso*, também datado de 25 de março de 1893.

*Autos conclusos é o ato de enviar o processo ao magistrado para que profira algum ato

Interrogatório do Réu
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1882-48 · Item · 08 de março de 1882
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Auto que registra o interrogatório, conduzido pelo Juiz de Direito, Joaquim de Toledo Pisa e Almeida, e respondido pelo réu, Virginio. Constam a seguintes informações no documento:

Virginio: “escravo de Francisco Pimenta Gomes”, natural de Mogi das Cruzes, 23 anos de idade, solteiro, pedreiro, morador de Piracicaba (há 6 anos mais ou menos) e não sabia ler e escrever.

Quando perguntado como se tinha dado fato pelo qual era acusado, respondeu:

“que em uma segunda feira de manhã, saído da casa em que estava morando, que é a de Inocêncio de Paula Eduardo, foi para a estação, assistiu a saída do trem, não estando ainda dia claro, e na volta bebeu um pouco de vinho e chegando na rua da Glória entrou nos baixos da casa em que mora Maria Carnaval, tendo entrado por um portão que estava aberto, e sendo seu costume ir a essa casa por causa das relações que mantinha com Leocadia, criada de Maria Carnaval, ficou esperando-a nos baixos da casa e ali adormeceu, sendo acordado por Leocadia em ocasião em que fazia-lhe com uma faca um ferimento na barriga, e então tomou a faca da mão de Leocadia e com ela cutucou a mesma Leocadia, não sabendo bem o que fez por que tinha ficado fora de si. Disse que sempre ia a casa de Maria Carnaval sem haver hora certa para isso, e que nesse dia em que se deu o conflito referido fora lá a convite de Leocadia, com quem tinha batido boca alguns dias antes, mas ele interrogado já tinha se esquecido disso. Disse mais que feitos os ferimentos em Leocadia retirou-se para a chácara de José Feraz, onde estava trabalhando, e ai foi preso mais tarde, digo onde ia trabalhar, e ai foi preso. Disse mais que na semana anterior a em que se deu o fato pelo qual é acusado, estava ele interrogado trabalhando nesta cidade na casa de Ângelo de Tal, cocheiro” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão, Joaquim Borges da Cunha e assinado pelo juiz, pelo curado do réu, Avelino de Paula Eduardo e pelas testemunhas Ricardo de Mattos e Augusto de Mattos

Interrogatório do Réu
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1863-36 · Item · 05 de março de 1863
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Auto que registra o interrogatório, conduzido pelo Juiz de Direito, Domingos de Alvarenga Pinto, e respondido pelo réu, Antônio Alberto de Figueiredo. Auto redigido pelo escrivão interino do júri, Bento Barreto do Amaral Gurgel.

Interrogatório do Réu
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1880-38 · Item · 17 de julho de 1880
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Auto que registra o interrogatório, conduzido pelo Juiz de Direito, Joaquim de Toledo Pisa e Almeida, e respondido pelo réu, Antônio José da Rocha. Auto redigido pelo escrivão Joaquim Borges da Cunha.

Interrogatório do Réu
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1887-71 · Item · 04 de abril de 1888
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Termo que registra o interrogatório, conduzido pelo Juiz de Direito, Rufino Tavares de Almeida, e respondido pelo réu, Carlos Salvadori. Constam a seguintes informações no documento:

Carlos Salvadori: natural da Áustria, de 23 anos de idade, casado, agricultor, residente três quartos de légua, do lado do rio abaixo, local onde reside há 4 anos. Sabe ler e escrever

Ao ser perguntado se tinha fatos a alegar, ou provas de sua inocência, respondeu que sim, e que seu advogado se encarregaria de expor. Ao ser perguntado de tinha algo mais a declarar, respondeu:

“Que no dia 19 de agosto do ano passado, às nove horas da manhã achava-se ele interrogado em casa, em companhia de seu finado pai, sua mulher, e seu irmão Benjamin, almoçaram todos juntos e depois do almoço o seu finado pai saiu para a roça, depois de ter trocado de camisa, levando um machado e uma foice (...) mandou seu irmão menor à rola, perguntar a seu finado pai se precisava alguma coisa da cidade, dez minutos depois, voltando o seu irmão, declarou que não tinha encontrado seu pai, em vista do que ele interrogado, mandou seu mano a cidade, comprar os mantimentos e remeter a carta pelo correio a Itupeva, voltando da cidade o seu irmão, pelas sete horas mais ou menos, até esta hora seu finado pai não tinha aparecido e já sendo um pouco tarde ele interrogado não pode nesse dias procurar seu finado pai para saber o que tinha acontecido. No dia seguinte, pela madrugada saíram todos (...) caminhando pelo pasto e para o lado da roça e não encontrando foram ao vizinho pedir um cavalo emprestado e dar parte do ocorrido, não tendo ele interrogado encontrado cavalo, veio a pé a cidade, indagando por diversos vizinhos e não tendo noticia de seu pai. Voltando de novo ao sitio foram com diversos vizinhos procurar o finado seu pai para o lado da roça e então dessa vez um dos companheiros de nome João Nepamoceno encontrou o cadáver na roça em uma baixada mas ele interrogado não foi lá nesse dia. No dia seguinte quando lá foi a autoridade, é que ele interrogado foi ver o lugar onde havia sido encontrado o cadáver, que era entre dois paus. Que seus vizinhos quando encontraram o cadáver conduziram-no para esta cidade” (em transcrição livre)

Documento redigido pelo escrivão Francisco Antônio Galvão, e assinado pelo juiz e interrogado

Interrogatório do Réu
BR SPCVP AC-AJV-TJ.1896-38 · Item · 03 de março de 1896
Parte de ACERVOS ESPECIAIS

Auto que registra o interrogatório, conduzido pelo Juiz de Direito, e respondido pelo réu, Marco Bonetti. Auto redigido pelo escrivão do júri, Joaquim Moreira Coelho