Iconografia do interior do Mercado Municipal de Piracicaba com vista para a porta de saída (fundos), sendo um corredor formado pelas lojas abertas, na qual observa-se utensílios expostos, como vassouras, vasos e regadores. Observa-se na imagem o piso de granito claro, que foi instalado na reforma de 2016, que, anteriormente era de cimento queimado.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).
Iconografia do interior do Mercado Municipal, onde a direita, no primeiro plano, visualiza-se bancas com legumes, frutas e verduras expostos para venda. Já na esquerda, observa-se dois caiaques para navegação, ao fundo visualiza-se lojas do mercado. Na imagem, vê-se ainda um dos corredores e o piso do mercado, que foi trocado em uma reforma realizada em 2016, que era de cimento queimado e foi alterado para granito.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).
Iconografia do interior do Mercado Municipal, onde há algumas prateleiras das lojas que ali existem. Observa-se na imagem o piso de granito claro, que foi instalado na reforma de 2016, que anteriormente era formado de cimento queimado.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).
Iconografia do interior do Mercado Municipal, onde há legumes, frutas, verduras e outros itens expostos para venda. Observa-se na imagem o piso de granito claro, que foi instalado na reforma de 2016, que anteriormente era formado de cimento queimado.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).
Iconografia do interior do Mercado Municipal, na qual apresenta-se um dos corredores do estabelecimento. Observa-se na imagem o piso de granito claro, que foi instalado na reforma de 2016, anteriormente de cimento queimado. Uma grande variedade de gêneros alimentícios também pode ser observada, com destaque aos ovos (brancos e caipiras) em primeiro plano.
Fotografia de Guilherme Leite (MTB 21.401).
Discurso do Deputado Estadual Francisco Salgot Castillon, publicado no Diário Oficial de 07 de novembro de 1964, referente a interpela do secretário da fazenda em relação ao aumento do salário dos funcionários públicos.
O Deputado fala sobre a política salarial do Governo Federal e questiona o secretário da fazenda sobre o assunto.
O documento é um clipping (recorte) do Diário Oficial, colado em uma folha sulfite. Apresenta também as seguintes informações datilografadas: “Deputado Francisco Salgot Castillon. Publicado no D.O. de 07 de novembro de 1964. Páginas 52 - 4º coluna. Assunto:”interpela do Sr. Secretário da Fazenda – aumento salário funcionário público”
Interrogatório, do réu Virgílio, ocorrido no dia 21 de novembro de 1881, na sala das audiências de Piracicaba, estando presente o Juiz, o doutor Canuto José Saraiva, o escrivão e o réu Virgílio, acompanhado de seu curador, o Doutor Prudente José de Moraes Barros. Consta que o réu estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”. As seguintes informações constam no documento:
Virginio: “escravo de Francisco Pimenta Gomes”, pedreiro, natural de Mogi das Cruzes, morador de Piracicaba a 5 anos.
No interrogatório, após a qualificação, o réu disse, que no momento do crime estava “nos baixos” da casa de Francisca Maria Augusta, conhecida por Maria Carnaval e que em tempo seu curador fará as alegações em sua defesa.
Documento redigido pelo escrivão, José Manoel de França e assinado pelo Juiz, Canuto José Saraiva, pelo Curador, Prudente José de Moraes Barros (a rogo do réu) e pela testemunha, Candido Borges da Cunha.
*No documento o réu é chamado de “Virgílio” e de “Virgíneo”
Auto de interrogatório da ré Anna Gaviola, ocorrido na sala das audiências, na presença do Juiz Municipal, Adolpho Corrêa Dias. A ré, que estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”, respondeu as perguntas do dito juiz.
Anna Gaviola: natural da Itália, residente em Piracicaba e trabalhadora de casa,
Ao ser perguntada se tinha fatos a alegar ou provas que justifiquem ou mostrem sua inocência, a ré respondeu que tinha, e que tudo seria apresentado por seu advogado.
Documento redigido pelo escrivão José Manoel da França, e assinado pelo juiz e por José Cardoso Negreiro, a rogo da ré, por não saber ler e escrever.
Interrogatório, no qual o Juiz Francisco José da Conceição, faz perguntas ao réu Antônio Alberto de Figueiredo. Consta no documento que o referido réu estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”.
Dentre as respostas declarou que: Chamar-se Antônio Alberto de Figueiredo, ser natural e residente do Rio de Janeiro e estar a dois meses em Piracicaba, em passagem para o Itapeva e ser oficial da marinha. Sobre o suposto crime, disse que estava em sua casa quando ocorreu, que conhecia todas as testemunhas juramentadas no processo a pouco tempo, com exceção de uma, que veio com ele do Rio de Janeiro e que as suas alegações e provas de inocência em tempo seriam apresentadas por escrito (foi lhe concedido, pelo juiz, o prazo de 48 horas para tal fim)
Documento lavrado pelo escrivão, Joaquim de Oliveira Cézar, assinado pelo Juiz e pelo réu.
Interrogatório, do réu Antônio da Rocha, ocorrido após a qualificação, estando presente o Juiz, o doutor Canuto José Saraiva, que fez as perguntas ao dito réu, que estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”. As seguintes informações constam no documento:
Antônio José da Rocha: filho de Antônio José da Rocha, natural de Limeira, morador do bairro do Rio das Pedras (deste Termo) e canteiro*. Quando aos fatos, narrou o seguinte:
“que num sábado, de mês que não se recorda, do ano passado, achava-se ele interrogado em casa de Sebastiana Maria de Oliveira, quando aí chegou o ofendido Joaquim dos Santos, ele interrogado depois de retribuir ao cumprimento daquele, convidou-o para entrar e sentar-se, ao que o ofendido não aceitou, por dizer que [ainda] ao teatro, pediu uma camisa a Sebastiana, e recebendo-a saiu; uma hora depois, voltou e chagando a Sebastiana disse a ela que fosse buscar seu cacete, e em quanto esta pegava em um lampião para entrar na alcova*, o ofendido precedeu-a e voltando com um cacete chegou-se a ele interrogado que se achava recostado em uma janela e deu-lhe uma cacetada, dizendo-lhe ao mesmo tempo – puxe o teu revolver, filho da puta – e continuou a dar-lhe mais duas bordoadas, que todas ele interrogado aparou com o braço, depois da terceira bordoada, vendo ele interrogado que Santos não o atendia e que queria continuar a dar-lhe bordoadas, puxou por uma pistola, e desfechou-a sem fazer pontaria. Respondeu mais que entre ele interrogado e o ofendido não havia questão alguma, e que ele atribui a agressão do ofendido a ciúmes dele interrogado com Sebastiana” (em transcrição livre)
Documento redigido pelo escrivão, Joaquim Borges da Cunha, e assinado pelo Juiz e pelo réu.
- Canteiro: possivelmente a profissão de canteiro, esteja relaciona a chamada “Cantaria”, que é o trabalho com blocos de pedra em bruto de forma a esculpir, ou ofício ou arte de talhar blocos de rocha bruta.
*Alcova: aposento, adjacente a uma sala e de dimensões reduzidas, destinado a servir de dormitório; pequeno quarto de dormir situado no interior da casa, sem passagens para o exterior