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Descrição arquivística
Alzira S. Gabbi - Ao Prefeito
MHPPM CE-CTSM-CTS-01 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta intitulada "Piracicaba através de um sonho", escrita por Alzira Souza Gabbi, aluna do 4º ano da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) em 14 de novembro de 1922. Tal carta é destinada ao prefeito de Piracicaba, como diz em texto em sua primeira folha: "Ao ilustre e digno prefeito de Piracicaba, no ano de 2022" (em transcrição livre). Alzira começa seu texto escrevendo: "Viver é sonhar, disse-o há poucos dias, talentoso orador perante seleto e numeroso auditório. Se assim é, sonharemos. Em sonhos transportemo-nos para esta cidade daqui a um século" (em transcrição livre). Alzira segue seu texto descrevendo o que ela acreditava que seria Piracicaba um século depois. "Percorramos as ruas e praças desta lindíssima cidade no dia 07 de setembro de 2022. O que vemos?" (em transcrição livre). Após uma longa e bela narração do que ela imaginava que seria Piracicaba, termina seu texto com a seguinte frase: "Conterrâneos de 2022! A fantasia idealizada pela minha imaginação ter-se-á realizado? Oxalá que sim!" (em transcrição livre)

Bento Lordello - ao Professor de História
MHPPM CE-CTSM-CTS-03 · Item · 15 de novembro 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta intitulada “Escola Normal de Piracicaba” (atual Sud Mennucci), em 15 de novembro de 2022, escrito pelo professor de história da escola Bento Lordello. Tal carta, é destinada ao professor de história da escola do ano de 2022, o documento narra os acontecimentos em Piracicaba no dia 07 de setembro de 1922, dia este em que se comemorou o centenário da independência. Entre as homenagens, destacam-se os trechos da carta em que o autor cita o que o Jornal e a Gazeta de Piracicaba divulgaram em suas colunas sobre os programas dos festejos e comemorações que ocorriam na cidade, como festas cívicas, religiosas, esportivas, literárias e festas populares. Além das divulgações dos eventos, os jornais destacaram a história do brasil, trazendo artigos e gravuras de personagens determinantes da independência, como Dom Pedro I e II, José Bonifácio de Andrade e Silva, princesa Isabel entre outros, “[...] rendendo dessa forma homenagem à grandiosa data e aos varões altruístas e elevando os sentimentos de um povo magnânimo”. (em transcrição livre). Outros destaques da carta são os acontecimentos no Largo da Matriz, fórum, na Vila Resende, Teatro Santo Estevão, nas escolas da cidade, como o Grupo Escolar Moraes Barros e a Escola Normal (atual Sud Mennucci), o autor ressalta que tais comemorações foram de iniciativa do Governo da União (atual Governo Federal), sendo realizadas em todo território nacional. Narra que durante as comemorações foi assinada a lei que substituiu alguns nomes de ruas e praças, pelos “vultos da independência”, como por exemplo, a rua da Palma, por rua Tiradentes; o largo do Jardim, por José Bonifácio; rua da glória, por Dom Pedro II, entre outros (Resolução nº 305). Encerra esclarecendo que “este documento pertence ao professor de História do Brasil em 7 de setembro de 2022, não tendo nenhum direito sobre ele o substituto, caso houver, e envio ao preclaro mestre um saudoso abraço de paulista irmão, desejando-vos um largo viver para poderes contribuir com a luz de vossa inteligência para o engrandecimento, para o professor e para a honra da Pátria, que é a dos brasileiros. (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-CTS-09 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta da professoranda Zilah Gracinda da Silva saudando o Centenário de nossa emancipação política em que menciona o diversos meio de comemoração. "No Planalto de Goiás colocou-se a primeira pedra para a fundação de uma nova e moderna Capital Federal do Brasil. De diferentes estilos, obras de arte profundas, foram erigidas no Rio de Janeiro para a exposição internacional de artes e indústrias.". Celebraram entusiasticamente em todas as cidades e vilas do interior, e Piracicaba, a terra natal da professoranda, procurou desenvolver no coração de seus habitantes um tipo de sentimento, o mais latente: a caridade.
"A caridade, sentimento mais sublime, que bem interpretado, nivela a sociedade e eleva nossa alma ao Criador, sentimento esse que o povo Piracicabano compreende e pratica, porque é inato em seus habitantes." Zilah trata do crescimento da cidade de Piracicaba, mencionando vários estabelecimentos de caridade: sobre o asilo para velhice desamparada, um outro para os pequenos desprotegidos da sorte, um hospício para as faltas de razão, verdadeiro cadáveres errantes, um isolamento para àqueles que tem todo direito a nossa piedade, os leprosos. Cita também a Santa Casa como um estabelecimento pequeno para acolher os seus doentes. Tratou da tradicional festa de natal dos pobres, em que se arrecadavam roupas, brinquedos e guloseimas para serem distribuídas às crianças desvalidas.

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Anna Emilia de Arruda - aos amigos de Julita
MHPPM CE-CTSM-CTS-14 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Anna Emília de Arruda, aluna do 1º ano B da Escola Modelo Isolada, no ano de 2022, em data de 14 de novembro de 1922. A aluna destina sua carta aos dois melhores amigos de Julita, que “eram uma boneca e um lindo gatinho, que se chamava Mimi, pelo menos quando não estava com a boneca, estava certamente com o gatinho [...] Às vezes, a mãe de Julita a encontrava, pela manhã, a dormir com a boneca de um lado e o gatinho de outro, ambos com as cabecinhas no travesseiro, como se também fossem gente”. (em transcrição livre).

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MHPPM CE-CTSM-CTS-11 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta de Orlandina Pereira Sodéro ao Professor de História do Brasil, em 2022 intitulada com o tema "um dos melhoramentos de nossa cidade ligada ao nosso centenário”. Orlandina relata que a Avenida Independência foi aberta especialmente para comemorar o 1º Centenário da nossa independência. Tratou da “Noiva da Colina” dispondo ser essa formada por ruas simetricamente dispostas em quadrados, tornando suas irmãs, como Limeira e outras, muito monótonas. "Piracicaba, foge, no entanto, do meio delas por ser edificada sobre colinas, que lhe dão alegria ao mesmo tempo que encanto." A Avenida Independência veio para quebrar a topografia da nossa cidade, que se constitui em curva desde a Rua Dr. Paulo de Moraes, até o cemitério, continuando do mesmo modo dali para adiante, até chegar à escola Agrícola "Luiz de Queiroz". Até aquela data Piracicaba não contava com uma Avenida, que conta de 28 a 32 metros de largura. Passaram se os anos e está mudada a Avenida Independência, com arvores erguidas, ruas calçadas e sem poeira que formava por estar sem paralelepípedos. Pouco abaixo encontra-se a Escola Normal que por desejos de Orlandina, no ano de 2022 se encontrará " abrigando várias cabeças estudiosas e inteligentes".

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Cyro Ferreira Merndes - ao amigo Moacyr
MHPPM CE-CTSM-CTS-15 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Cyro Ferreira Mendes, 8 anos, aluno do 2º ano do Grupo Modelo, no ano de 2022, em data de 15 de novembro de 1922. O aluno destina sua carta ao querido amigo Moacyr, contando sobre as lindas festas que fizeram em Piracicaba durante o ano inteiro e relata que a do dia 7 de setembro foi a que achou mais bonita. “Foi mesmo muito bonita: uma parte no grupo e outra no jardim da Ponte. As festas do ano foram nos dias: 24 de fevereiro, 21 de abril, 3 de maio, 13 de maio, 7 de setembro e 12 de outubro, em que Colombo descobriu a América. ” (em transcrição livre). Encerra sua carta perguntando sobre a mãe de seu amigo, estimando que estejam felizes e lamentando que não puderam assistir ás festas do dia 7 de setembro.

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MHPPM CE-CTSM-CTS-10 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta intitulada “Ás colegas do 2º centenário da Independência”, datada em 15 de novembro de 1922, escrita por Esther Vaz de Almeida. Tal carta, é destinada ás colegas do bicentenário da independência (2022), nela a autora narra a história do Brasil, traçando um panorama sintético, desde o descobrimento até o centenário da independência, citando de início a hospitalidade do povo indígena: “Este povo recebeu os primitivos descobridores com relativa hospitalidade, tornando-se, porém, mais tarde, pela dureza do tratamento que deu os portugueses, rancorosos e insubmissos” (em transcrição livre), como também a mão de obra escravizada, onde “Prestavam os africanos valorosos serviço ao país, cooperando para a formação da nossa agricultura, e neste particular muito lhe devemos.” (em transcrição livre). No decorrer da carta, a autora também trata de momentos em que começavam a surgir no povo a ideia e o sentimento de liberdade e emancipação política, trazendo aspectos do processo, descrevendo assim “A intensidade da alegria que sentimos ao comemorar o nosso primeiro centenário está na razão dos feitos de povo civilizado”. (em transcrição livre). Nos escritos finais da carta, expõe que “Dedicando esta pálida digressão em que eu devia escrever sobre as festas do centenário que se realizavam por todo o Brasil [...] propositalmente divaguei sobre um pouquinho de História Pátria [...]. As revistas e jornais que na mesma urna se encontram vos falarão delas com abundância de informações ou colegas mais competentes que descreverão de modo tão sutil e suave que há de vos parecer o despertar de uma linda flor”. (em transcrição livre). Ao encerrar, faz votos para que o segundo centenário [...] que corresponde ao 21º século, cedendo a marcha evolutiva do progresso se torne uma época de verdadeiro deslumbramento da nossa querida Pátria aos olhos das nações todas do mundo e de perenes facilidades para os que viverem nela”. (em transcrição livre).

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Glanco Pinto Viegas - aos alunos
MHPPM CE-CTSM-CTS-12 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Glanco Pinto Viega, 9 anos, aluno do 1° ano do Grupo Escolar Modelo, no ano de 2022, em data de 15 de novembro de 1922. O aluno inicia sua carta relatando que sua professora o pediu para escrever uma carta para ser deixada no cofre como lembrança que seria aberta no centenário e possivelmente lida por meninos de seu tamanho. Ademais, afirma que não sabe desenhar, por isso pediu ao seu amigo também do 1º ano para ilustrar a página da carta a fim de ser mais uma lembrança ao centenário que não teria o prazer de acompanhar. Conclui sua mensagem da seguinte maneira: “Vou terminar esta pedindo a Deus pela sua felicidade e a dos futuros meninos desta escola”. (em transcrição livre).

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Carta dos alunos de francês
MHPPM CE-CTSM-CTS-13 · Item · 15/11/1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta dos alunos de francês do segundo ano da Escola Normal. Na carta, meticulosamente detalham os alunos os triunfos da Piracicaba do século 20. Citam a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, deixando claro ser uma das pioneiras no Brasil e possivelmente na América do Norte. Exaltam a importância da Escola Normal - a qual estudavam -, e sobre como a escola formou excelentes professores. Citam ainda a escola Moraes Barros, Barão do Rio Branco, e da Vila Rezende. Finalizam citando que Piracicaba avançou muito nos últimos 20 anos, e o quanto poderia evoluir daqui 100 anos. A carta foi redigida por: Fernando Febeliano da Costa Filho, Affonso Firavante, Alvim Ferraz de Toledo, José Elias de Moraes Filho, José Estevam Teixeira Mendes, Julio Soares Diehl, Octavio Augusto Teixeira Mendes, Pedro Aloisi, Bruno Ferraioli, Ahmés Pinto Viegas, Aulo Pinto Viégas, e José Rodrigues de Arruda.

Jogo de bola, entre alunos da Escola Normal de Piracicaba.
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-08 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia retratando um jogo de bola entre os alunos da Escola Normal de Piracicaba no pátio do recreio. No centro da imagem alunos que participavam do jogo e uma moça segurando a bola e ao redor diversas pessoas assistindo ao jogo. No muro da escola, pessoas sentadas assistindo e outras ainda subindo para se sentar.
No verso da fotografia, um carimbo escrito “Escola Normal de Piracicaba” com o símbolo da mesma no centro do carimbo.
Pátio de Recreio: Lado da rua 15 de Novembro.
Observa-se na iconografia as seguintes inscrições.
Jogo de bola, entre alunos da Escola Normal de Piracicaba. 1922
1- Diretor da Escola – Honorato Faustino;
2- Professor de Gramática – David Muller;
3 - Professora de Gramática – D. Olivia Bainco.

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