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Descrição arquivística
MHPPM CE-CTSM-CTS-09 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta da professoranda Zilah Gracinda da Silva saudando o Centenário de nossa emancipação política em que menciona o diversos meio de comemoração. "No Planalto de Goiás colocou-se a primeira pedra para a fundação de uma nova e moderna Capital Federal do Brasil. De diferentes estilos, obras de arte profundas, foram erigidas no Rio de Janeiro para a exposição internacional de artes e indústrias.". Celebraram entusiasticamente em todas as cidades e vilas do interior, e Piracicaba, a terra natal da professoranda, procurou desenvolver no coração de seus habitantes um tipo de sentimento, o mais latente: a caridade.
"A caridade, sentimento mais sublime, que bem interpretado, nivela a sociedade e eleva nossa alma ao Criador, sentimento esse que o povo Piracicabano compreende e pratica, porque é inato em seus habitantes." Zilah trata do crescimento da cidade de Piracicaba, mencionando vários estabelecimentos de caridade: sobre o asilo para velhice desamparada, um outro para os pequenos desprotegidos da sorte, um hospício para as faltas de razão, verdadeiro cadáveres errantes, um isolamento para àqueles que tem todo direito a nossa piedade, os leprosos. Cita também a Santa Casa como um estabelecimento pequeno para acolher os seus doentes. Tratou da tradicional festa de natal dos pobres, em que se arrecadavam roupas, brinquedos e guloseimas para serem distribuídas às crianças desvalidas.

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Ophelia Nascimento
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-02 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia datada de 14 de novembro de 1922, na cidade de Piracicaba. A fotografia retrata a menina Ophelia Nascimento, moradora de Ribeirão Preto, na ocasião Ophelia apresentaria no teatro Santo Estevam um recital de Piano. Com meias de meia canela, sapatilhas de pano, e um vestido acima do joelho com adereços florais, a vestimenta dos anos 20 retrata a infância e recato da menina de 13 anos. Apoiando-se em uma banqueta, Ophelia posa para a fotografia com um delicado sorriso no rosto, e com o braço esquerdo apoiado na cintura, fazendo ainda um charme com a perna esquerda, levantando calcanhar alguns centímetros do chão. No verso lemos “Photographia Lembert & Schonfelder, S. Paulo, rua Aurora, 40.”, e um suposto panfleto do teatro que diz: “Teatro Santo Estevão, Grande concerto de piano pela menina Ophelia Nascimento, bilhetes a venda no jornal. ” A programação anexa descreve o que Ophelia supostamente tocou naquela noite: “Recital de Piano de Ophelia Nascimento. Programa:
1° Parte
1 – Weber – Moto Perpetuo
2 – Nepomuceno – Nocturno
3 – Weber – Rondo Brilhante
2° Parte
4 – Beethoven – Sonata Op. 31 n° 3
Allegro – Scherzo – Minuetto – Presto
3° Parte
5 – Chopin – (a) Nocturno
(b) Berceuse
6 – Macdoowel – Dança das Bruxas
7 – Liszt – Rhapsodia n° 11
8 – Gottschalk – Grande fantasia sobre o Hino Nacional
Durante a execução do programa roga-se o máximo silêncio para não prejudicar os efeitos de sons. ”
Há também uma carta redigida por Honorato Faustino que cita a menina Ophelia: “ Uma futura artista do piano: A menina de 13 anos, Ophelia Nascimento, de Ribeirão Preto, deu um concerto em Piracicaba. Tem uma técnica nomeável, e vai estudar na Europa. Por este programa, executado magistralmente, os posteros proverão avaliar de que talento promissor se trata. Piracicaba, 14 de novembro de 1922. Honorato Faustino.”. (em transcrição livre)
Existem ainda, três bilhetes para compra de acento no recital de piano, um valendo 1$500 reais para geral; cadeira por 5$000 reais; e camarote 25$

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Escoteiros de Piracicaba
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-07 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Escoteiros de Piracicaba
1922
Fotografia retratando os escoteiros do grupo modelo de Piracicaba. Em cima o seguinte título: “ [Robustecem-se], para bem servira á Pátria. ”, abaixo dois conjuntos de fotografias dos escoteiros de Piracicaba, em sua maioria todas crianças. Abaixo a seguinte descrição: “C.R de Escoteiros de Piracicaba – Bivaque(1) de escoteiros e escoteiras. ”. Finaliza-se com o seguinte texto: “Escoteiros e escoteiras do grupo modelo de Piracicaba Bivaque no pátio do recreio do lado sul do edifício da Escola, em dia de festa. 1922”.

(1) lugar de acampamento. É também um termo militar para estacionamento provisório de tropas, a céu aberto (protegidas ou não por barracas etc.) ou sob algum tipo de abrigo natural

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Jogo de bola, entre alunos da Escola Normal de Piracicaba.
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-08 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia retratando um jogo de bola entre os alunos da Escola Normal de Piracicaba no pátio do recreio. No centro da imagem alunos que participavam do jogo e uma moça segurando a bola e ao redor diversas pessoas assistindo ao jogo. No muro da escola, pessoas sentadas assistindo e outras ainda subindo para se sentar.
No verso da fotografia, um carimbo escrito “Escola Normal de Piracicaba” com o símbolo da mesma no centro do carimbo.
Pátio de Recreio: Lado da rua 15 de Novembro.
Observa-se na iconografia as seguintes inscrições.
Jogo de bola, entre alunos da Escola Normal de Piracicaba. 1922
1- Diretor da Escola – Honorato Faustino;
2- Professor de Gramática – David Muller;
3 - Professora de Gramática – D. Olivia Bainco.

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Alunos do Orfeon da Escola Normal
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-10 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia em tons branco e preto dos alunos do “Orpheon” (orfeão) da escola normal.
Presentes á frente da porta principal de entrada, um grupo de alunos posa para a fotografia. Em pé, existem 24 homens, sentados 22 mulheres e mais 02 homens, dentre eles o diretor Honorato Faustino – centralizado, sentado ao lado do professor Fabiano. Os homens usam trajes típicos dos anos 20, assim como as mulheres. Na parte inferior da fotografia a seguinte escrita: “O celebre Orpheon, da Escola Normal de Piracicaba – 1922,” e enumerados encontram-se: “01 – O Dr. Honorato Faustino – Diretor da Escola.
02 – O orpheon Fabiano R. Lorenzo – lente de musica. ” E finalizando: “Fotografia tirada na escola na junta do edifício. ”.

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Zoraide Moraes Barros - O centenário
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-02 · Item · Original - 13 de setembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de português da Aluna Zoraide de Moraes Barros, aluna do 1º ano da Escola Normal (Sud Menucci), datado em 13 de setembro de 1922, com cópia criada para o arquivo da cápsula datado em 15 de novembro de 1922. O trabalho é uma dissertação e descrição das comemorações em Piracicaba no dia 07 de setembro de 1922, dia em que se comemorava o centenário da independência. Inicialmente a aluna relata o conteúdo dos jornais da época, que mostravam os projetos desenvolvidos para a comemoração do centenário, dentro e fora do país. A aluna relata até mesmo que Portugal, “[...] em vez de ficar aborrecido pela próxima comemoração de uma data que só lhe fazia lembrar os dissabores causados por um filho revoltado, rejubilou e fez-se representar nas festas cívicas realizadas aqui no Brasil. (em transcrição livre). O trabalho retorna ao assunto dos jornais da época, onde havia imagens, artigos e documentos sobre os personagens determinantes da independência, relata também as comemorações em Piracicaba, como os festejos no jardim da praça Rezende, cujo todo lucro obtido nas barracas era empregado na construção do novo hospital da Santa Casa, relata brevemente sobre as missas, o hasteamento de bandeiras, emplacamento de nomes de ruas, lançamento da pedra fundamental do edifício Cruz Vermelha e o assentamento do primeiro paralelepípedo para o calçamento da cidade.

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Yolanda Moraes Carvalho
MHPPM CE-CTSM-TE-PORT-03 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Yolanda Moraes Carvalho do Grupo Modelo, anexo à Escola Normal, destaca com entusiasmo a beleza da cidade de Piracicaba, situada à margem esquerda do rio, sobre uma colina. Destaca que é uma das mais belas cidades do Estado de São Paulo. Qualifica a cidade como bem arruada, apresentando de sul a norte 24 ruas, compreendidas entre a Dr. Paulo de Moraes e a Rua Nova; de leste para oeste 21, começando na Avenida Independência, aberta recentemente para comemorar o centenário e terminando na Rua do Porto à margem esquerda do rio Piracicaba. "Elas são quase da mesma largura sendo a Alferes José Caetano mais estreita. São todas macadamizadas, com exceção da Rua do Comércio, que possui alguns trechos calçados a paralelepípedos." (em transcrição livre).
A cidade é formada por vários jardins e praças arborizadas ressaltando o fato dela estar dividida em quarteirões, nos quais acham-se edificadas quatro mil casas, com todos os requisitos de boa higiene, destacando-se os seguintes: Hotel Central, Club Piracicabano, Casa Coury, Empresa Elétrica e Câmara Municipal.
Classifica-a como uma cidade culta visto existir vários institutos de ensino secundários tais como: Colégio Piracicabano, Colégio Assumpção, Escola Agrícola "Luiz de Queiroz", Escola Normal, Escola de Comércio, etc. "Dentre os principais subúrbios sobressaem os seguintes: a Vila Rezende que é incontestavelmente o mais futuroso de todos eles, está ligada á cidade por uma linha de bonde que atravessa a ponte sobre o Piracicaba; os bairros "Alto", "Alemães", "São João da Montanha", este último está em comunicação com á cidade por uma linha de bondes elétricos. O seu belíssimo salto que move importantes fábricas, tais como a de tecidos, "Arethurina", a de açúcar, "Engenho Central". (em transcrição livre). Lembra ela, que Piracicaba é servida somente pela estrada Sorocabana, mas com o progresso chega a Cia Paulista, o que facilita a comunicação com a Capital. Contudo, conclui que Piracicaba é uma cidade digna de ser imitada por outras.

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Trabalho de francês dos alunos do primeiro ano
MHPPM CE-CTSM-TE-FRAN-01 · Item · 15/11/1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho em francês dos alunos do primeiro ano da Escola Normal. Com delicadeza e fazendo uso do idioma francês, os alunos escrevem uma mensagem a respeito da chegada da Estação da Paulista á Piracicaba. O trabalho de denominação "L'arrive de la Paulista à Piracicaba" (A chegada da Paulista á Piracicaba). Os alunos descrevem que houveram grandes festividades para comemorar a chegada do trem, que apareceu por volta das 20:00 do dia 29 de julho de 1922 na estação, e ainda cita que na beirada do Rio Piracicaba, acenderam fogos de artifício para as comemorações. Os estudantes da época fazem crítica a demora para a instalação do ramal férreo, - aproximadamente 20 anos - e que o contrato de trabalho poderia ter vencido.
O trabalho foi escrito pelos alunos: Jaçanã Altair Pereira, Cecilia Guerrini Pelegrina, Orlandina Pereira Sodero, Clary Galvão Novaes, Zoraide de Moraes Barros, Maria Antonieta de Barros Camargo, Orcalina Bueno de Moraes, Leonor M. Negreiros, Sophia Fornazzari, Maria de Almeida Leal, Alberto Sanchs, Octavio Almeida Mendes, Sebastião de Oliveira Gusmão, e o estudante japonês (ouvinte) Itsuro Ariyama.

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Zoraide de Moraes Barros
MHPPM CE-CTSM-TE-GEO-03 · Item · 10 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Geografia de Zoraide de Moraes Barros, de 10 de novembro de 1922. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa da América do Norte, trazendo os nomes de diversas cidades dessa porção do continente.

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Archimedes Dutra
MHPPM CE-CTSM-TE-GEO-11 · Item · 07 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Trabalho de Geografia de Archimedes Dutra, de 07 de novembro de 1922. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa da América do Sul, com as devidas divisões geográficas dos países, trazendo também nomes de cidades e de rios.

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