Interrogatório, no qual o Juiz Francisco José da Conceição, faz perguntas ao réu Antônio Alberto de Figueiredo. Consta no documento que o referido réu estava “livre de ferros e sem constrangimento algum”.
Dentre as respostas declarou que: Chamar-se Antônio Alberto de Figueiredo, ser natural e residente do Rio de Janeiro e estar a dois meses em Piracicaba, em passagem para o Itapeva e ser oficial da marinha. Sobre o suposto crime, disse que estava em sua casa quando ocorreu, que conhecia todas as testemunhas juramentadas no processo a pouco tempo, com exceção de uma, que veio com ele do Rio de Janeiro e que as suas alegações e provas de inocência em tempo seriam apresentadas por escrito (foi lhe concedido, pelo juiz, o prazo de 48 horas para tal fim)
Documento lavrado pelo escrivão, Joaquim de Oliveira Cézar, assinado pelo Juiz e pelo réu.