Mostrando 1194 resultados

Descrição arquivística
1189 resultados com objetos digitais Exibir resultados com objetos digitais
ATA - 21/11/1911
BR SPCVP CE-RCP-RCP01-14 · Item · 21 de novembro de 1921
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da 21ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 21 de novembro de 1921, sob a presidência de Sr. Antonio Correa Ferraz. No expediente é lido o ofício da Companhia Paulista de Estradas de Ferro no qual essa pede a prorrogação por três meses do prazo estipulado para a inauguração do ramal de Piracicaba. documento redigido pelo secretário João Sampaio Mattos e assinados pelos presentes

Ata - 21ª Sessão Ordinária
BR SPCVP CE-G.MIL-36 · Item · 22 de junho de 1970
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na sessão, durante o Expediente, a ata registra que o 8º orador da sessão, vereador Milton de Camargo, que “ressaltou os frutos administrativos em todos os setores advindos com o programa da Revolução de Março, já sendo elogiados por muitos e constatados por todos, colocando o país, por exemplo, ao lado dos demais continentes nos campos das telecomunicações, superando-os, como no caso do campeonato mundial de futebol, em que nos consagramos tricampeões, conquistando em caráter definitivo a Copa Jules Rimet”.
Já na Ordem do Dia, a ata traz o seguinte: “em discussão única, sem debate, foi aprovado o Projeto de Resolução nº 1/70, do vereador Benedito de Andrade, para colocação do quadro do Presidente Médici no recinto das Sessões”.

LIVRO DE ATAS – 1970 - [FL. 54V-55]

Ata - 22/01/1914
BR SPCVP CE-MATP-125 · Item · 22 de janeiro de 1914
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 22 de janeiro de 1914, na qual o vereador Antônio Augusto de Barros Penteado apresentou a Indicação nº 03, com o seguinte teor:

“Indico que a Câmara autorize a Prefeitura a construir alojamentos próprios para porcos, carneiros e cabritos, junto ao matadouro municipal, visto como o atual, feito em caráter provisório, não oferece as necessárias condições.
Indico mais que fique a Prefeitura autorizada a construir um galpão para abrigo dos animais dos marchantes (1) que vão assistir a matança.
As despesas correrão por conta da verba ‘Obras Públicas’”.
A ata registra o seguinte despacho: “À comissão de finanças”.
foram aprovadas em 2ª e última discussão algumas propostas apresentadas pelo sr. Fernando Febeliano da Costa (prefeito), dentre elas, a seguinte:
“ [...] c) Criando o cargo de administrador do matadouro, com o ordenado de 3:600$000 e mais a verba de 7:200$000 para os operários necessários ao serviço interno do mesmo matadouro”.
A criação do cargo de administrador é aprovada em 2ª discussão.

Na mesma sessão, apresentou algumas informações à Câmara, abordando vários assuntos. Dentre eles, tratou também sobre o matadouro, nos seguintes termos:

“Tendo sido as pocilgas do matadouro novo feitas muito às pressas, acontece que elas não oferecem as condições de capacidade, de higiene e de conforto necessários a uma construção de tal natureza.
Em vista disso, a Prefeitura julga inadiável a construção de alojamentos mais apropriados, não só para porcos, como também cabras e carneiros.
Pede, pois, autorização para executar essas obras imediatamente, pela verba ‘Obras Públicas’, debitando-se o matadouro pela importância despendida, para se saber o seu custo total.
Além desse serviço, torna-se necessário instalar filtros para se ter água potável para o pessoal do matadouro e visitantes, assim como construir um abrigo para os animais dos marchantes que vão assistir a matança de seus animais”.

(1) Quem compra gado, para vender sua carne a açougues; negociante de carne bovina. Que é dono de açougue, açougueiro.

Ata - 22/04/1883
BR SPCVP CE-MATP-49 · Item · 22 de abril de 1883
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária de 22 de abril de 1883, sob a presidência de Manoel de Moraes Barros, na qual, em sessão, o vereador José Ferraz de Camargo Junior apresentou a seguinte Indicação: “que seja removido o matadouro púbico, ficando a comissão de obras públicas encarregada de estudar e dar seu parecer sobre o melhor lugar onde deve ser construído o novo matadouro. Discutida, foi aprovada” (em transcrição livre).

Tem-se aqui uma manifestação expressa sobre a necessidade de se construir um novo Matadouro em Piracicaba.

Ata - 22/07/1854
BR SPCVP CE-MATP-19 · Item · 22 de julho de 1854
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião ordinária do dia 22 de julho de 1854, sob presidência de Pedro Augusto da Silveira, na qual discutiu-se sobre a construção de um rancho no matadouro - “contratou com Caetano José da Cunha a construção de um rancho no matadouro, com cinquenta palmos de comprimento e vinte e cinco de largura, com a condição de o dar coberto de telhas e com madeiras reforçadas” (em transcrição livre).

ATA - 22/07/1919
BR SPCVP CE-RCP-RCP01-11 · Item · 22 de julho de 1919
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da 1ª sessão extraordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 22 de julho de 1919, sob a presidência de José Ferreira da Silva, para tratar do assunto do contrato com a Cia. Paulista de Estradas de Ferro. (Há indicações e discussões relatadas na ata). Documento redigido pelo secretário José Gomes Marques e assinados pelos presentes.

ATA - 22/07/1922
BR SPCVP CE-RCP-RCP01-28 · Item · 22 de junho de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da 7ª sessão extraordinária da Câmara Municipal de Piracicaba, em data de 22 de julho de 1922, sob a presidência de Sr. Sebastião Nogueira de Lima. Sessão realizada para dar conhecimento do programa de festas a serem realizadas para solenizar a inauguração do ramal Nova Odessa Piracicaba. Documento redigido pelo secretário João Sampaio Mattos e assinados pelos presentes

Ata - 23/05/1880
BR SPCVP CE-MATP-48 · Item · 23 de maio de 1880
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 23 de maio de 1880, sob a presidência de Estevão Ribeiro de Souza Rezende (Barão de Rezende), na qual, em sessão, “Autorizou-se o sr. presidente a mandar roçar as matas à margem do salto e o terreno da Rua Direita, denominado do Gavião; e largo do matadouro”.

ATA - 23/05/1886
BR SPCVP CE-MMP-MMP01-18 · Item · 23 de maio de 1886
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

O vice-presidente, vereador Canuto José Saraiva, indicou que “a Câmara delibere a compra de terrenos particulares anexos aos muros de tijolos das partes laterais do Mercado, ficando essas quadras em aberto, autorizando-se a Comissão que tratou da primitiva compra incumbida de tratar a atual compra e passar a escritura. Ouvindo-se previamente o engenheiro encarregado da
fiscalização das obras”. Consta na ata o parecer do engenheiro, que é o seguinte: “Com as compras dos terrenos laterais ao edifício do Mercado fica perfeito o melhoramento de tamanha importância para o município”. Foram aprovados o parecer e a indicação.

Ata - 24/01/1898
BR SPCVP CE-MATP-83 · Item · 24 de janeiro de 1898
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Ata da reunião extraordinária de 24 de janeiro de 1898, na qual, em sessão, a comissão de polícia e higiene, através de seu relator, vereador Paulo de Moraes Barros, se manifestou sobre a indicação do vereador José Ferraz de Camargo Junior, relativa a mudança do matadouro. Segue a transcrição de tal manifestação: (em transcrição livre).

“A presente indicação diz respeito a importante ramo da administração municipal, merecendo, por isso, cuidados atenção e acurado estudo que habilitem a Câmara a deliberar com acerto sobre a matéria.
O atual matadouro, exclusivamente destinado ao gado vacum, ocupa pequena área de terreno no extremo norte da Rua do Rosário, junto ao córrego do Itapeva. Como fossem deficientíssimas as suas condições sanitárias, exígua a da matança e estivessem em ruínas os fechos exteriores e interiores, a Intendência Municipal, em 1890 resolveu reformá-lo, e o fez no mesmo ano, procurando adaptá-lo às necessidades de então. Essas reformas constaram na reconstrução da casa de matança, que foi convenientemente aumentada, calçada e provida de guinchos de ferro; construção de um quarto para a administração e depósito de objetos de serviços; canalização cimentada até o córrego; caixa d’água de alvenaria de tijolos cimentada, com capacidade ampla para a lavagem do recinto da matança; bebedouro de alvenaria de tijolos cimentado; e reconstrução da cerca exterior e construção das subdivisões interiores com cerca de pau a pique. Com estas reformas o estabelecimento só não ficou aperfeiçoado e modelo, ficou asseado (1) e perfeitamente tolerável, provando o bom estado de conservação em que se encontra ainda hoje o zelo com que foram executadas.
Nesse tempo eram abatidas em média 6 reses diariamente, média que hoje está elevada apenas. A pequena população vizinha ao matadouro quase nada tem se aumentado de então para cá.
Os resíduos e águas de lavagem são despejados no Itapeva. Este córrego do matadouro em diante tem declive pronunciado até algumas braças aquém de sua barra e desliza sobre fundo de pedra em quase todo percurso; o volume de suas águas é muito variável conforme a estação; caudalosa e profunda com as grandes chuvas, chega a tornar-se quase seco quando há falta delas e muito prolongada, entretanto, tem quase água suficiente para transportar até o Rio Piracicaba os detritos que lhes são lançados no leito.
Assim, expostas as condições do matadouro e do Itapeva, podemos concluir que, durante a maior parte do ano, este conserva água suficiente para transportar até o Piracicaba os resíduos do matadouro, onde a diluição se faz completa, não oferecendo perigo algum à saúde da população vizinha; quando a seca se prolonga as águas são insuficientes e os resíduos são transportados muito lentamente, depositando-se nas poças d’água, produzindo exalações prejudiciais à saúde.
Existem, pois, motivos poderosos para se discutir a conveniência da remoção do matadouro, mas a comissão, acatando-os devidamente, vem lembrar a Câmara que é possível, talvez, remover os inconvenientes apontados, e que certamente foram os que atuaram no espírito do digno autor da indicação, por meios que são mais vantajosos para os cofres do município do que a remoção.
Examinando as margens do Itapeva acima do matadouro, a comissão verificou que é possível, sem grande dispêndio, construir uma represa que, acumulando as águas durante a estação da seca, durante 24 horas se tanto for preciso, dê diariamente uma descarga logo depois da matança. Esta medida, simples de executar, pouco dispendiosa, auxiliada pela conservação conveniente da limpeza do córrego até a barra, abreviarão, com certeza, os perigos ocasionados pela seca.
A remoção obrigará a Câmara a adquirir terreno de 10 alqueires mais ou menos, com água abundante, a fechá-lo exteriormente e fazer subdivisões apropriadas a cada espécie de gado, a construir casa e dependências para a matança e administração três vezes maior que a atual. Ora, por mais modesto que seja o plano do novo matadouro, as despesas necessárias orçarão seguramente em mais de trinta contos de réis.
Ocorre mais, que tal verba só com sacrifício poderá ser despendida pela Câmara e isso com prejuízo de outros serviços que correm por conta da verba ‘obras públicas’, e ainda que todo esforço da municipalidade deve convergir para a realização do sistema de esgotos, que por si afastará todos os inconvenientes e ameaças ora existentes à saúde pública.
Em conclusão, a comissão de polícia e higiene é de parecer que, em vez da remoção do matadouro, seja construída uma represa logo acima dele, que possa dar uma descarga d’água depois da matança, ouvida previamente a comissão de obras públicas e finanças sobre as conclusões deste parecer e projeto oferecido”.

Na sequência, a ata traz o texto do projeto:
“Art. 1º Fica o intendente municipal autorizado a despender a quantia necessária com uma represa acima do matadouro, no córrego Itapeva, ocorrendo as despesas por conta da verba ‘obras públicas’.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário”.
De acordo com a ata, constavam como autores da proposta os vereadores: “Paulo de Moraes Barros; Torquato da Silva Leitão, com restrições; Antônio Corrêa Pacheco”.
Em seguida, há o seguinte despacho: “À comissão de obras públicas e finanças, para interpor parecer”.
A comissão de polícia e higiene se manifesta em sentido contrário à proposta de mudança de lugar do matadouro, opinando para que fossem feitas adequações ao matadouro então existente.

(1) Que tem ou revela asseio; limpo, higiênico; que é feito com perfeição e esmero.