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Diário Popular - 02/11/1928
MHPPM CE-CTSM-LRHF-88 · Item · 02 de novembro de 1928
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte do jornal “Diário Popular”, de 02 de novembro de 1928, intitulado “Pelas Escolas”. A matéria traz a programação das exposições de trabalhos escolares, bem como dá destaque a alguns desses trabalhos. Inicia informando acerca da exposição do Jardim da Infância, sob a direção de Irene Branco da Silva, após, relata sobre os trabalhos de madeira e barro da Escola Modelo Caetano de Campos, sob direção do professor João Batista de Brito, como também há o destaque aos trabalhos de Mario de Souza, do 3º ano complementar, dirigido pelo professor Benedicto C. Moraes e ao trabalho de Julieta Santoro, aluna do professor Aymberé. Ao final, a matéria cita os trabalhos de bordado e costura das alunas da Escola Normal, bem como a sessão de desenhos do professor Ernani Dias.

Folha da Manhã - 02/08/??
MHPPM CE-CTSM-LRHF-91 · Item · 02 de agosto [...?]
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, de matéria intitulada “Escola Normal da Capital: a nova direção desse importante estabelecimento de ensino”. Não há indicação de data nem de origem de tal recorte. A matéria informa que, devido a exoneração do senhor Carlos A. Gomes Cardim, Honorato Faustino de Oliveira havia sido nomeado para diretor da Escola Normal da Capital. Segundo consta: “Esse ato do governo premiando o esforço de um dos mais velhos servidores á causa da instrução a qual prestou serviços relevantes, e sobremodo louvável e por certo motivo de satisfação intensa para todos os professores e alunos do estabelecimento que ora dirige” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-93 · Item · 30 de abril de 1933
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Matéria do jornal “Gazeta de Piracicaba”, de 30 de abril de 1933, intitulada “Festa das Árvores”, onde, dentre outros trechos, se lê: “Ontem foi o dia escolhido pelo Departamento de Educação, para se realizar a festa das Árvores, a qual estava marcada para sábado de Aleluia. Na Escola Normal: Às 8 horas, reunidos em um dos pátios da Escola Normal, os corpos docentes e discentes da Escola de Aplicação, lentes da Normal, e muitíssimas pessoas gradas, realizou-se a festa das árvores. Achava-se igualmente presente, especialmente convidado pelos alunos do Curso Profissional, o senhor doutor Honorato Faustino de Oliveira, o distinto mestre que por muitos anos dirigiu com proficiência a antiga Normal e Anexas” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-97 · Item · 03 de agosto de 1929
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Matéria do jornal “O Estado de S. Paulo”, de 03 de agosto de 1929, intitulada “O 49º aniversário da reabertura da Escola Normal”, onde se lê: “A festa com que a Escola Normal da capital comemorou ontem o 49º aniversário da sua reabertura foi uma encantadora reunião das centenas de senhoritas que ali aprendem a arte de ensinar. Houve cantos pelo Orpheão, recitativos, números de piano e a entrega do prêmio Pereira Barreto à aluna Helena Gama Duarte, que no 3º e 4º anos do curso conseguiu notas distintas em Física e Química. O Hino Nacional fechou-a, tendo também feito um discurso o diretor da casa, sr. Honorato Faustino de Oliveira” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-98 · Item · [1932]
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Manuscrito escrito por Honorato Faustino, sem datação, mas provavelmente escrito na década de 1930, no qual ele narra sua vida e conquistas. O referido texto inicia-se da seguinte forma:

“Neste livrinho, assim como em outros de meu arquivo, está registrada, embora desordenadamente e sem observar a ordem cronológica dos fatos, a minha vida dedicada ao mister educativo da infância e da mocidade da minha terra, de 1885 a 1930. Quem tiver curiosidade e paciência de ler, ao menos por alto, o que tenho conservado a esse respeito, verá que fui dedicado à sagrada e mal recompensada missão que o destino me confiou. Cumpri o meu dever estritamente, fui entusiasta do ensino, e até a meu estudo médico, no qual me diplomei, foi aproveitado e exclusivamente dedicado às crianças e suas famílias, aos professores, que foram meus companheiros de trabalho, tudo gratuitamente. Estiveram contados nessa seleção igualmente os funcionários subalternos das escolas normais de Piracicaba e São Paulo, nas quais fui diretor a maior parte da minha existência pública. Fiz tudo quanto me foi possível a bem do ensino público paulista, com honestidade, boa vontade, não tendo poupado sacrifícios para que a minha espinhosa e árdua tarefa pudesse ter sido bem desempenhada. E o consegui, como foi sempre reconhecido pelo povo e pelas altas autoridades escolares, no que possuo também excelente documentação. Estou perfeitamente bem nesse ponto, com a minha consciência” (em transcrição livre).

Após essa apresentação, Honorato narra, de forma cronológica e detalhada, sua vida dedicada ao ensino, começando em 1884, quando a ensinava particularmente em Itapetininga, passando por sua graduação na Escola Normal da Província de São Paulo, sua nomeação em Chapadinha, em Sarapuí, atuação como diretor da Escola Complementar e da Escola Normal, ambas de Piracicaba e da Escola Normal da Praça da República.
Um dos fatos curiosos narrados por Honorato é que ele, quando professor na Escola Normal de Itapetininga, entre os anos de 1895 e 1897, deu aula para Júlio Prestes, que foi político brasileiro, nascido em Itapetininga, que chegou a ser eleito presidente da república, mas não assumiu o cargo devido a eclosão da chamada Revolução de 1930. Sobre a década de 1930. E foi também nos anos de 1930, com o contexto da citada revolução, que Honorato deixa o cargo de diretor da Escola Normal da Praça da República, nas palavras dele:

“Em 1930 houve a revolução da Aliança Liberal, que depôs o presidente Doutor Washington Luiz e não deixou o Doutor Júlio Pestes empossar-se do cargo para que tinha sido eleito. Seguia-se a anarquia governamental, surgindo á tona das águas turvas o lodo das ambições pessoais, das traições, das explosões de maus sentimentos, e eu fui vitima única e exclusivamente do feitio moral do colega que tinha dificuldade em pronunciar o nome - Lourenço Filho”. (em transcrição livre).

Honorato conta também quem em 1932, quando atuava no ginásio “11 de Agosto”, as aulas foram suspensas devido a chamada “Revolução Constitucionalista”, e também foi o período em que uma grave enfermidade o tirou da vida acadêmica.
No manuscrito há também uma listagem das obras ‘publicáveis’ escritas por ele, umas, na época, dependendo de aprovação da diretoria de instrução pública e outras de editores. Além disso, Honorato deixou registrado em seu manuscrito o nome dos professores que o ajudaram em sua formação, finalizando com um agradecimento a eles: “A todos esses saudosos artificies da minha intelectualidade aqui deixo a minha respeitosa e grata homenagem. Honorato Faustino de Oliveira” (em transcrição livre).

MHPPM CE-CTSM-LRHF-102 · Item · 1928
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Programa da festa de formatura dos professorandos de 1928, tal programa inclui números musicais, cantados pelo Orpheon da Escola Normal, sob regência do maestro Mozart Tavares de Lima; entrega de diplomas, entrega do prêmio “Prudente de Moraes” e discursos do professor José Escobar, da professoranda Maria Lisboa Dias e de Honorato Faustino.

ATA - 17/07/1858
BR SPCVP CE-MMP-MMP01-01 · Item · 17 de julho de 1858
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Câmara debate em sessão sobre “a necessidade que tem este Município de umas casinhas onde depositem os lavradores seus efeitos para serem postos à venda”. Primeira manifestação, em ata, da necessidade de um local específico para o comércio de mantimentos. Se discutia, de maneira embrionária, sobre esse espaço, trinta anos antes da inauguração do que viria a ser o Mercado Municipal.

ATA - 31/01/1886
BR SPCVP CE-MMP-MMP01-13 · Item · 31 de janeiro de 1886
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Tratou-se sobre o empréstimo que a Câmara foi autorizada a fazer, na quantia de oito contos de réis, junto ao senhor José da Silva.

ATA - 02/02/1886
BR SPCVP CE-MMP-MMP01-14 · Item · 02 de fevereiro de 1886
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

O vereador Manoel de Moraes Barros, relator da Comissão incumbida dos negócios relativos à construção do Mercado expôs o estado que se encontravam as negociações para a aquisição do terreno: “que com dona Maria Josepha de Camargo estava o trato já feito, mas que com Engelberg e Filhos a Comissão tinha encontrado dificuldades em chegar a um acordo, recusando-se estes absolutamente abrir preço a seu pequeno terreno e só aceitando trocar por outro, cujo proprietário exige preço exagerado. À vista de que a comissão, certa de continuar a esforçar-se para conseguir um arranjo amigável, via-se na necessidade de propor a desapropriação do terreno de Engelberg e Filhos, declarando a Câmara, na forma da lei, que é uso de utilidade pública, para depois seguir-se os demais trâmites”. Comunicou ainda que “Jacob Diehl ofereceu gratuitamente para a construção do mercado um terreno na rua da
Palma esquina com a rua do Conselho [...] Oferta esta que a Comissão não pode aceitar por já estar com sua palavra comprometida para com dona Maria Josepha, e também por ser o terreno insuficiente e precisar ser completado com a compra de outro anexo”.

ATA - 21/02/1886
BR SPCVP CE-MMP-MMP01-16 · Item · 21 de fevereiro de 1886
Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

Requerimento dos moradores da rua do Comércio e da rua da Palma, “sobre a conveniência da colocação da praça do mercado. Os primeiros pedindo que a Câmara mantenha a sua deliberação, construindo o mercado naquela rua e oferecendo como auxílio a quantia de 1.400.000. Discutidos, deu a Câmara o seguinte despacho: Deferido, aceitando os donativos”. “Os segundos oferecendo 6.290.000, inclusive o terreno necessário no valor de 4.600.000, para ser o mercado construído naquela rua”. Neste ato, o vereador
Moraes Barros, relator da Comissão, expôs que, “tendo a Câmara, na última sessão, autorizado a mesma Comissão a receber escritura de compra dos terrenos da rua do Comércio, antes de passar a escritura foi presente à Comissão um requerimento dos moradores da rua da Palma, oferecendo a quantia de 6.290.000, inclusive terreno necessário no valor de 4.600.000 para ser o mercado construído ali. Então entendeu a Comissão que desse à Câmara e aos signatários deste requerimento a deferência de sujeitar este à apreciação daquela, o que ora o fazia, opinando que esses oferecimentos não podiam ser mais aceitos por já estar a Comissão e a Câmara comprometidas com trato certo a comprar terreno da rua do Comércio [...] Que à vista disto era a Comissão de parecer que esse requerimento fosse indeferido por vindo tarde, e que a Câmara agradecesse aos seus signatários seus
generosos oferecimentos”. “Posto em discussão o requerimento supra, e juntamente o parecer, fizeram considerações diversos senhores vereadores. Tendo o sr. Presidente encerrado a discussão, deu a Câmara, depois de aprovado o parecer por unanimidade, o despacho seguinte: a Câmara indefere, por já ter comprometida sua palavra com dona Maria Josepha de Camargo, proprietária do terreno à rua do Comércio, e agradece os generosos donativos dos signatários da petição”. O vereador Moraes Barros indicou que a “Câmara nomeasse um Engenheiro de sua confiança para fiscalizar as obras do mercado que vão ter princípio em breve prazo, e indicasse o Engenheiro Germano [Pinthammer] para esse cargo”