Trabalho escolar do 2º ano masculino da disciplina de anatomia, de Oswaldo Godoy, datado 27 de novembro de 1922. O trabalho consiste em um desenho de um corte vertical do coração humano, com a indicação de suas respectivas partes.
Partitura de Oswaldo Godoy, aluno do 2° ano masculino da Escola Complementar de Piracicaba, datada em 5 de novembro de 1922, intitulada como "Canto n° 24 - Foge Ratinho". Documento composto por melodia com letra e ilustração de um rato ao lado de uma ratoeira e um vassoura de palha.
Sud Mennucci - Escola NormalPartitura de Osiris Magalhães de Almeida, aluna do 1° ano masculino da Escola Complementar de Piracicaba, datada em 26 de outubro de 1922, intitulada como "Mês das Flores". Documento composto por melodia e ilustração de um homem tocando violino ao lado.
Sud Mennucci - Escola NormalTrabalho de Osiris Magalhães de Almeida, aluno do 2º ano masculino da Escola Complementar de Piracicaba em 1922. Documento composto por ilustração de uma experiência química de um Pirômetro de alavanca ou Dilatômetro.
Sud Mennucci - Escola NormalTrabalho de Geografia de Oscarlina Bueno de Moraes, de 11 de novembro de 1922. O trabalho consiste em uma ilustração do mapa das Américas do Norte, Central e do Sul, trazendo nomes de cidades e rios.
A mensagem da aluna Oscarlina Bueno é direcionada a população piracicabana do ano de 2022, onde ela cita que gostaria de estar presente na abertura da cápsula. Em palavreado voltado a poesia, Orcarlina escreve que "como aladas pombas, levando no bico o raminho simbólico da paz, irrompendo dessa urna adentro".
Sud Mennucci - Escola NormalBilhete postal denominado “Os Bandeirantes – 1707 a 1750”. No anverso do documento há a reprodução de uma obra que retrata os ditos Bandeirantes, sertanistas do período colonial que adentraram o interior do Brasil em busca de escravos fugidos, pedras preciosas e índios para escravizar, desbravando também novas terras. Traz um selo no canto superior esquerdo em formato circular, onde ao centro está escrito “Escolas Públicas do Estado de S. Paulo”, e ao redor do círculo central “Distribuição da Secretaria do Interior”.
No reverso do documento, há no centro superior o título de “Bilhete Postal”, bem como uma descrição, à esquerda, sobre os Bandeirantes. Destaca-se o trecho: “Os destemidos bandeirantes paulistas, exemplos de energia, alargaram as fronteiras de nossa Pátria, devassando o interior do Brasil, descobrindo Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, penetrando no Paraguai, repelindo as missões Espanholas. Afim de buscar braços para a lavoura e mais tarde de descobrir minas, reuniam-se em bandeiras e, atravessando matas, jangadeiro nos rios, transpondo as serras e lutando com as chuvas torrenciais, com o sol ardente, com as enchentes, com as cachoeiras, com as febres, com a fome, e com os índios ferozes, lá iam, embalados por lendas formosas, à conquista dos rios de diamantes, das minas de ouro e da Serra das esmeraldas. As mais das vezes, só desilusões, pedras falsas; e as furnas juncavam-se de esqueletos brancos que as onças famintas vinham remexer ao luar; os que voltavam não eram conhecidos, tão desfigurados ficavam. Mas o Brasil foi aumentando, sua geografia ficou conhecida, as cidades rebentavam como por encanto e a civilização caminhava nas estradas do ouro e dos diamantes”; (transcrição livre).
Encadernação com partituras manuscritas por alunos da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci). Na capa da referida encadernação tem-se os seguintes dizeres: “Escola Normal de Piracicaba, ORPHEON, Schumann, Rêverie, 4 vozes” Orpheon, ou Orfeão é um coro, sem acompanhamento instrumental (a capela), composto por vozes masculinas. No documento há a informação do título da composição: “Rêverie” do autor da música: R. Schmann (provavelmente o compositor alemão da era romântica Robert Alexander Schumann), do responsável pelo arranjo: Fabiano R. Lozano, e também dos timbres das vozes (soprano, contralto, tenor e baixo) Os alunos responsáveis pelas cópias manuscritas das partituras são: Maria Bandeira; Maria José Travassos de Menezes, Adelia Siqueira, Cacilda Alvares Moraes (nesta há a inscrição: “”deixo esta lembrança, ao nº22 do 3º ano feminino da Escola Normal. Esta música foi copiada em minha casa na Rua do Comércio 193. Ore por mim” (em transcrição livre); Maria de Lourdes Marques Vianna; Guiomar J. Pereira; Maria Ottilia de Campos Neves; Virginia Del Nero; Joçana Altair Pereira; Maria Olivia Tricanico; Adilce de Toledo Godinho, Ovelina Palma; Aracy de Oliveira Campareza do Brasil; Maria José Moraes; Oscarlina Bueno de Moares; Aparecida J. de Oliveira; Maria de Meira Godoy; [Zilah] Gracina da Silva, Esther Vaz de Almeida; Jovina Moretti; Zoraide de Moraes Barros; Orlandina Pereira Sódero; Edith de Barros Silveira; Cecilia Guerrini; Lauro Alves de Almeida; Octavio Martins de Toledo; [...?] [Pirrer];
Fotografia em tonalidade amarelada, apresentando péssima resolução perdida durante o tempo. É possível identificar várias meninas trajando uniforme escolar condizente com os anos 20. Na lateral esquerda da fotografia existe a escrita: “01 – Diretor da Escola”, fazendo menção a localidade que o diretor da escola – vulgo Honorato Faustino – se encontrava na fotografia. Além da palavra “Novembro” identificando o mês que a fotografia foi tirada. Ao lado direito a seguinte escrita: “02 – Professor de música”, fazendo menção a localidade que o professor de música de encontrava na fotografia, além da data “1922”, identificando o ano em que a fotografia foi tirada. Abaixo, no rodapé da foto, existe a seguinte escrita: “Orpheon da Escola Normal de Piracicaba, no anfiteatro.”.
Obs: Orpheon = Orfeão, é um grupo dedicado exclusivamente ao canto coral.
Carta de Orlandina Pereira Sodéro ao Professor de História do Brasil, em 2022 intitulada com o tema "um dos melhoramentos de nossa cidade ligada ao nosso centenário”. Orlandina relata que a Avenida Independência foi aberta especialmente para comemorar o 1º Centenário da nossa independência. Tratou da “Noiva da Colina” dispondo ser essa formada por ruas simetricamente dispostas em quadrados, tornando suas irmãs, como Limeira e outras, muito monótonas. "Piracicaba, foge, no entanto, do meio delas por ser edificada sobre colinas, que lhe dão alegria ao mesmo tempo que encanto." A Avenida Independência veio para quebrar a topografia da nossa cidade, que se constitui em curva desde a Rua Dr. Paulo de Moraes, até o cemitério, continuando do mesmo modo dali para adiante, até chegar à escola Agrícola "Luiz de Queiroz". Até aquela data Piracicaba não contava com uma Avenida, que conta de 28 a 32 metros de largura. Passaram se os anos e está mudada a Avenida Independência, com arvores erguidas, ruas calçadas e sem poeira que formava por estar sem paralelepípedos. Pouco abaixo encontra-se a Escola Normal que por desejos de Orlandina, no ano de 2022 se encontrará " abrigando várias cabeças estudiosas e inteligentes".
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