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Descrição arquivística
A Igreja Católica e a escravidão
MHPPM CE-CTSM-B-13 · Item · janeiro de 1913
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Livro intitulado "A Igreja Católica e a escravidão", escrito por Joaquim da Silveira Santos, sob o n. 342, foi publicado em janeiro de 1913, no Rio de Janeiro, na sede central da Igreja Positivista do Brasil – Templo da Humanidade. O livro é uma mescla de uma série de artigos publicados no jornal "Gazeta de Piracicaba". Há na contracapa uma declaração manuscrita, datada de 15 de fevereiro de 1922: "Declaração. Junta-se o presente opúsculo apenas como documento, e não por se lhe atribuir merecimento de fundo era de forma que o torne digno de ser lido daqui a cem anos.
Piracicaba, 11 de fevereiro de [...], 68 da era Normal
15 de Novembro de 1922
Joaquim da Silveira Santos
(em transcrição livre)

Joaquim da Silveira Santos
A Filha da Floresta
MHPPM CE-CTSM-B-02 · Item · 1921
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Livro ilustrado intitulado "A FILHA DA FLORESTA", escrito por Thales de Andrade. A Filha da Floresta foi o primeiro trabalho do autor na literatura infantil, publicado pelo Jornal de Piracicaba em 1919. É considerado o primeiro manifesto ecológico da literatura infantil brasileira devido, à preocupação de evitar a devastação desenfreada das matas, incentivar o reflorestamento e despertar nas crianças o amor pela vida simples do campo, destacando a importância da utilização racional do solo e, sobretudo, o respeito à natureza. As ilustrações são de Francisco Richter. O livro faz parte da coleção "Encanto e Verdade", (Livro I) organizada pelo próprio Thales de Andrade, e tem como editora a "Companhia Melhoramentos de São Paulo" (Weiszflog Irmãos Incorporado). Na capa da bibliografia é possível ver o preço da mesma = 1$500.

Thales Castanho de Andrade
A batalha do Riachuelo
MHPPM CE-CTSM-POS-HPB-12 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Bilhete postal denominado “A Batalha do Riachuelo”. No anverso do documento há a reprodução da obra de Victor Meirelles, retratando a dita batalha, travada no dia 11 de junho de 1865 entre a esquadra imperial do Brasil e a esquadra paraguaia, e que foi decisiva para a Guerra do Paraguai. Traz um selo no canto superior direito em formato circular, onde ao centro está escrito “Escolas Públicas do Estado de S. Paulo”, e ao redor do círculo central “Distribuição da Secretaria do Interior”.
No reverso do documento, há no centro superior o título de “Bilhete Postal”, bem como uma breve descrição, à esquerda, da Batalha do Riachuelo. Destaca-se o trecho: “A Parnaíba foi abordada por 4 navios paraguaios: O Paraguarí que ela pôs a pique, o Taquarí, o Salto e o Marquês de Olinda. Mais de 100 paraguaios saltaram para o convés da Parnaíba e acutilavam a guarnição. Desesperados, os brasileiros iam lançar fogo ao paiol de pólvora[...], mas Manoel Barros, que comandava a nossa fragata Amazonas, por uma inspiração genial, converteu em esporão a popa do navio e, dando bicadas no Jejuí, Marquês de Olinda e Salto meteu-os a pique. Estava salva a Parnaíba. Os outros navios paraguaios fugiram”; (transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal
A batalha de Avaí
MHPPM CE-CTSM-POS-HPB-13 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Bilhete postal denominado “A Batalha de Avahy”. No anverso do documento há a reprodução da obra de Pedro Américo, retratando esta que foi uma das principais batalhas travadas na Guerra do Paraguai, e estavam presentes ícones da história militar brasileira, como Duque de Caxias e General Osório. Traz um selo no canto superior esquerdo em formato circular, onde ao centro está escrito “Escolas Públicas do Estado de S. Paulo”, e ao redor do círculo central “Distribuição da Secretaria do Interior”.
No reverso do documento, há no centro superior o título de “bilhete postal”, bem como uma breve descrição, à esquerda, da Batalha de Avaí. Destaca-se o trecho: “Em Villeta, a 11 de Dezembro de 1868, travou-se a batalha de Avaí. Os paraguaios, sob o comando de Caraballo, com 17 batalhões de infantaria, 6 regimentos de cavalaria e numerosa artilharia, foram vencidos pelos brasileiros com Osório e Caxias à frente”; (transcrição livre).

Sud Mennucci - Escola Normal
<<Um Bom Menino>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-55 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Um Bom Menino”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Pedrinho, com ser pequeno.
Já demonstra ter bom juízo.
Sabendo que nesta vida.
O trabalho é preciso.

É assim que, espontaneamente.
Se prepara bem cedinho.
Para do grupo escolar.
Seguir contente o caminho.

Modelo de disciplina.
Esforça-se com ardor.
Prestando grande atenção.
As lições do professor.

Não é como esses taiszinho.
Que vivem dando trabalho.
E, por isso, jamais ouve.
Dos pais ou do mestre um ralho.

Obediente o que lhe ordenam.
Sem teimosia, faz tudo.
Eis aí todo segredo
Do seu processo no estudo.

Quem é assim como Pedrinho.
Na vida há de ser feliz.
Será talvez um grande homem.
Para honrar seu país.

Honorato Faustino” (em transcrição livre).

<<Sejamos Bons>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-34 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Sejamos Bons”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Bom serei, sim,
De coração,
Pois manda praticar assim,
A sã razão...

Não fazer mal,
Proceder bem,
É regra que a qualquer mortal,
Seguir convém.

Ser clemente, humano,
De costumes lhano(1), garante a nossa paz
E juízos maus desfaz...

Siga-se o modelo.
(Pois não há mais belo
Nem tão fecundo em luz)
Do meigo e bem Jesus!
Piracicaba – 1912 – Honorato Faustino”. (em transcrição livre)

(1) Movido pela franqueza; franco, sincero, verdadeiro. Em que há simplicidade, naturalidade; singelo, despretensioso.

<<Rabujice>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-53 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com o título “Rabujice”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“A avó de Pedrinho – cruzes –
É velhinha rabugenta:
Faz cousas do arco da velha,
Dessas que ninguém aguenta.

– Pedrinho, vá na cidade,
Na loja do Salomão:
Veja si tem alfinetes,
Para ir comprar um tostão...

– Para livrar ir duas vezes,
Dê-me, vovó, o dinheiro.
– Faça o que eu mando, teimoso!
Vá lá ver si tem, primeiro...

– Voltei [...?]... Tem, vovó...
– Tá o tostão. Corra, menino!
Cuidado lá com o turco,
Que não dê do muito fino...

– Pronto! Mas, que canceira!
– Vá trocar, seu distraído!...
Eu queria era do curto:
Você comprou do comprido...

É levada! ... Mas, [...?]
Com o netinho adorado.,
Basta ele ter dor de dente,
Já ela morre de cuidado...

(Do <Livro de Pedrinho> inédito).
Honorato Faustino
(em transcrição livre)

<<Quem Não Chora>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-52 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Quem não Chora”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“-Pedrinho!
-O que é?
-Menino, levaste o café
Lá no moinho?
-A senhora disse: Não esqueça...
Mas – que cabeça!
Me esqueci!
-Ai de ti, peralvilho!
-Mamãe, é boa...
-E tu es um mau filho!
-Mamãe perdoa....
-Vais apanhar!
-Mamãe, eu morro!
-Ai! Ai! Socorro!
-Bem, vou perdoar,
Por ter compaixão,
De ti, mandrião.
-Que sorte de fama,
Tive agora!
Bem se diz que “quem não chora
Não mama
Honorato Faustino – (do Livro de Pedrinho, inédito)” (em transcrição livre)

<<Piracicaba>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-75 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, sem indicação de data nem de origem, intitulado “Piracicaba”. A matéria relata a despedida de Honorato Faustino, de Piracicaba para São Paulo, onde ele iria exercer o cargo de novo diretor da Escola Normal da Praça da República. A reportagem cita que “Foi avultadíssimo o número de pessoas presentes na gare da Paulista, á hora da partida do segundo trem e que foram apresentar suas despedidas ao estimado e ilustre educador. [...] O “bota-fora” do doutor Honorato Faustino foi mais uma demonstração inequívoca da estima que grangeou como cavalheiro distinto, quer como funcionário zeloso e competente” (em transcrição livre).

<<Pedrinho Ganha um Presente>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-54 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Pedrinho Ganha um Presente”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Terás em breve sete anos.
E o meu presente há de ser.
Mandar-te para uma escola.
Para aprenderes a ler.

Mamãezinha esta promessa.
Fazia constantemente.
Mas impunha a condição.
De ser eu sempre obediente.

E o fui fazendo tudo.
Quanto de mim exigia.
Rezando que dos meus anos.
Chegasse depressa o dia.

Ir numa escola estudar.
Que pensamento risonho.
Constituiu dali por diante.
O meu ideal, o meu sonho.

Assim, fui contando os dias.
Sempre a olhar no calendário.
Até que chegou festivo.
O meu aniversario.

Mamãe cumpriu a promessa.
Fui para um grupo escolar.
Onde ganhei esse mino.
Ler, escrever e contar

Honorato Faustino” (em transcrição livre)