Mostrando 42 resultados

Registro de autoridade
Honorato Faustino de Oliveira
Pessoa · 1867-1948

Honorato Faustino de Oliveira foi um renomado educador. Honorato Nasceu em Itapetininga, no dia 17 de fevereiro de 1867 e foi nessa cidade onde iniciou sua carreira no ensino, principiando dando aulas particulares os filhos de Nhonhô Pereira. Em 1885 foi nomeado para exercer a função de professor de ‘palácio’ (ou simples) no bairro da Chapadinha, em Itapetininga e depois foi transferido para a vila de Sarapuí. Em 1887 matriculou-se na Escola Normal de São Paulo, e na Capital morou com o amigo Coronel Licínio Carneiro de Camargo. Graduou-se como normalista em 1889 e no mesmo ano foi nomeado para a 3º escola isolada de Itapetininga. Entre os anos de 1893 e 1894, Honorato cursou novamente a Escola Normal, com o intuído, com acréscimo das matérias: álgebra, trigonometria, escrituração mercantil, música, economia política, história natural, anatomia, psicologia e inglês (os professores com esse curso eram chamados de “Complementares”). Diplomado, exerceu mais uma vez o cargo de educador entre os anos de 1895 e 1897, período no qual foi professor de uma importante figura política da história brasileira: Júlio Prestes. De 1897 a 1904 foi professor complementar em Itapetininga, de 1904 a 1930 foi diretor da Escola Normal de Piracicaba (atualmente denominada Escola Estadual Sud Mennucci) e de 1928 a 1930 foi diretor da Escola Normal da Praça da República, na capital. No ano de 1930 houve chamada “revolução de 30”, na qual a Aliança Liberal depôs o então presidente Washington Luiz e impediu Júlio Prestes de assumir o cargo para qual tinha sido eleito. Foi nesse ano também, que devido a questões políticas foi aposentado compulsoriamente. Honorato Faustino, mesmo assim, continuou atuando como educador, ensinando desenho e música no chamado “Ginásio 11 de agosto”. Mas, com a eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932, com a suspensão das aulas e devido a uma grava enfermidade foi obrigado a se afastar da vida no ensino. Além de educar, Honorato formou-se em medicina e atendida de forma gratuita os mais necessitados. Ele também era músico e literário, tendo em seu currículo um largo número de publicações, com poesias, contos e trabalhos pedagógicos. Ele faleceu em São Paulo, capital, em 7 de novembro de 1948, com 81 anos de idade.

*Esta bibliografia foi produzida fazendo uso de um manuscrito, escrito pelo próprio Honorato Faustino de Oliveira, no qual ele narra sua história e sua carreira no ensino. O célebre educador imortalizou suas memórias em um “Livro de Retalhos”, que foi doado ao Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes de Piracicaba e em uma Cápsula do Tempo, encerrada em 1922 e aberta um século depois, no dia 07 de setembro de 2022.

Manuscrito de Honorato: https://documentacao.camarapiracicaba.sp.gov.br/index.php/xhnr-gd6d-ge68

Câmara Municipal de Piracicaba
Entidade coletiva · 1822 - dias atuais

A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa que fora recentemente promulgada. A elevação da Freguesia à condição de Vila e a disposição da Câmara Municipal marcam o início da autonomia administrativa da região.
Através da Ata de Instalação da Câmara e de eleições indiretas se tem a primeira sessão da Câmara Municipal da Vila Nova da Constituição, que ocorreu no dia 11 de agosto de 1822, na residência do Juiz-Presidente, o Capitão João José da Silva. Já a primeira Casa da Câmara que se tem notícia foi construída onde hoje está localizada a praça José Bonifácio. Ali foram instalados os diferentes órgãos administrativos da Vila, na seguinte disposição: a Casa da Câmara foi construída na praça José Bonifácio com sua face principal voltada para a igreja matriz, ao lado e anexo à Câmara estava a Cadeia e no centro, entre a Câmara e a Igreja Matriz, foi instalado o Pelourinho. Anos depois a Câmara migrou para um imóvel na Praça Tibiriçá. Posteriormente, instalou-se na confluência das Ruas Alferes José Caetano e São José, e em 1975, no número 834 da Rua Alferes José Caetano, local onde se encontra até os dias atuais.
Com a proclamação da república no Brasil, foi outorgado também o primeiro Regimento Interno da Câmara Municipal de Piracicaba, no qual a constituição, estrutura, atribuições, funções, competências e atribuições da Câmara foram regulamentadas. E, em 1908, passa a entrar em vigor uma nova organização do sistema municipal, com a separação das funções da Câmara e do Prefeitura, e a designação dessas atribuições.
No dia 1º de agosto de 1975 ocorreu a inauguração da sede da Câmara Municipal de Piracicaba, na localidade que se encontra até os dias atuais (Rua Alferes José Caetano, nº 834).

Vicente da Costa Taques Goés e Aranha
Pessoa · 1754-1821

Nasceu em Itu (SP) em 1754. Tinha 20 anos quando a Câmara de Itu nomeou-o juiz da medição. Após ocupar esse cargo durante cinco anos, passou a ser juiz ordinário e almotacé da mesma localidade. Aos 30 anos, tornou-se capitão mor, cargo que exerceu durante longos anos. Em fins do século 18, Goés e Aranha, como responsável pela Vila de Itu também era responsável pela povoação piracicabana, que ainda não tinha sua autonomia administrativa. O capitão-mor conseguiu a designação de um novo pároco, frei Tomé de Jesus, e realizou a mudança da povoação, da margem direita do rio para o lado fronteiro, na margem esquerda, em 31/07/1784, conforme deliberação do capitão-general Francisco da Cunha Menezes, governador da capitania desde 1782 (NETTO, Samuel Pfromm. 2013, p. 257).

Casa Bevilacqua
Entidade coletiva

A chamada Casa Bevilacqua uma tradicional loja de instrumentos musicais e partituras brasileira, fundada em 1840. Sua fundação remete a mudança do maestro italiano Isidoro Bevilacqua para o Rio de Janeiro, onde foi trabalhar como professor de música da família imperial.

Revista da Semana
Entidade coletiva · 1900-1959

A chamada “Revista da Semana” foi uma revista semanal que circulou no brasil entre os anos de 1900 a 1959. Foi fundada no Rio de Janeiro por Álvaro do Tefé, ou Barão de Teffé. Foi a primeira revista a publicar uma fotografia impressa, sendo essa já em sua primeira edição, com a imagem de capa do Monumento do Descobrimento do Brasil, de Rodolfo Bernardelli em 20 de maio de 1900

Sud Mennucci - Escola Normal
Entidade coletiva · 1897-dias atuais

A Escola Estadual Sud Mennucci foi fundada em 1897 como escola complementar, volta a formação de professores e educadores. Em 1917 foi instalada no Bairro Alto de Piracicaba, em um prédio de arquitetura imponente, onde existe até os dias atuais. O nome da escola foi dado em homenagem a Sud Mennucci, que foi professor, delegado de ensino e fundador do Centro do Professorado Paulista. Dentre as personalidades relevantes que estudaram ou atuaram no local estão: Honorato Faustino de Oliveira e Archimedes Dutra

Thales Castanho de Andrade
Pessoa · 1890-1977

Thales Castanho de Andrade (Agosto de 1890 – Outubro de 1977) foi um professor e escritor piracicabano de grande relevância na área educacional, hoje considerado como o criador do gênero infanto-juvenil da literatura brasileira, com seus livros focando principalmente em torno do conhecimento simples do brasileiro rural e preocupações ambientais.
Diplomou-se professor normalista pela antiga Escola Complementar, atual Instituto de Educação Sud Mennucci. Nesta mesma escola ocupou os cargos de professor de História do Brasil, História Geral e outras disciplinas, bem como o de diretor.
Lecionou também em escolas da zona rural, Escola de Comércio Cristóvão Colombo, Colégio Piracicabano e na cidade de Porto Ferreira. Foi Inspetor Técnico do Ensino Rural e exerceu o cargo de diretor Geral do Departamento de Educação. Também, entre 1919 a 1922, foi vereador da Câmara Municipal de Piracicaba e presidente do Esporte Clube XV de Novembro.
Ao todo, em sua carreira de escritor, escreveu quarenta e sete livros, perfazendo, no total, uma tiragem de dois milhões de exemplares vendidos. A obra Saudade foi, por longos anos, talvez meio século, o livro mais adotado para leituras nas escolas do Brasil.

Entre suas publicações, destacam-se: Saudade, A Filha da Floresta, El-Rei Dom Sapo, Bem-te-vi Feiticeiro, Bela, a Verdureira, Árvores Milagrosas, Vida na Roça, Fim do Mundo, Campo e Cidade, O Sono do Monstro, Rainha dos Reis, Praga e Feitiço, O Capitão Feliz, A Fonte Maravilhosa, Itaí, o Menino das Selvas, O Mistério das Cores, Flor do Ipê, O Melhor Presente.

Antonio Correa Barbosa
Pessoa · 1732 - 1791

Antonio Correa Barbosa nasceu em Itu em 1732. Foi capitão, sertanista, fabricante de canoas, primeiro povoador de Piracicaba e diretor da povoação, nomeado em 24 de julho de 1766 por d. Luiz Antonio de Souza Botelho Mourão, Morgado de Mateus. Barbosa fundou a povoação de Piracicaba oficialmente no dia 1º de agosto de 1767, para onde fora "com administrados (índios), dispersos e vagabundos" (Neme, 1943). Em recompensa pela descoberta de vestígios da antiga picada de Mato Grosso que passava por Piracicaba, o Morgado de Mateus promoveu Barbosa a capitão povoador em 11 de dezembro de 1771 (NETTO, Samuel Pfromm. 2013, p. 81).
Em 1784, Barbosa e o vigário local, frei Tomé de Jesus, lideraram um abaixo-assinado, pedindo ao governador de então, capitão-general Francisco da Cunha Menezes, a mudança de Piracicaba da margem direita do rio para o lado fronteiro, na margem esquerda. A mudança ocorreu em julho de 1784.

Vila Nova da Constituição
Entidade coletiva · 1822-1856

A freguesia de Santo Antonio de Piracicaba havia alcançado o número de habitantes necessário para ser uma Vila e também possuía dezoito engenhos de cana de açúcar funcionando e mais doze quase finalizados, além de vinte e duas fazendas. Mesmo com esse crescimento, sempre que precisavam de um julgamento ou qualquer trabalho relativo à Justiça tinham que recorrer as comarcas de Itu ou Porto Feliz, o que não era muito eficaz pela distância que tinham que percorrer, e causava prejuízos a segurança pública e aos interesses dos próprios moradores.
Em 1816 os moradores da povoação enviaram ao Capitão General D. Francisco de Assis Mascarenhas, Conde de Palma, uma representação pedindo a elevação da Freguesia à categoria de Vila. Com isso, no dia 10 de agosto de 1822, por ato do Governo Provisório de São Paulo, a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa, que fora recentemente promulgada (TORRES, 2003).
A elevação da Freguesia à condição de Vila e a disposição da Câmara Municipal marcam o início da autonomia administrativa da região.
Através da Ata de Instalação da Câmara e de eleições indiretas se tem a primeira sessão da Câmara Municipal da Vila Nova da Constituição, que ocorreu no dia 11 de agosto de 1822, na residência do Juiz-Presidente, o Capitão João José da Silva.

Vila da Constituição
Entidade coletiva · 1822-1856

A freguesia de Santo Antonio de Piracicaba havia alcançado o número de habitantes necessário para ser uma Vila e também possuía dezoito engenhos de cana de açúcar funcionando e mais doze quase finalizados, além de vinte e duas fazendas. Mesmo com esse crescimento, sempre que precisavam de um julgamento ou qualquer trabalho relativo à Justiça tinham que recorrer as comarcas de Itu ou Porto Feliz, o que não era muito eficaz pela distância que tinham que percorrer, e causava prejuízos a segurança pública e aos interesses dos próprios moradores.
Em 1816 os moradores da povoação enviaram ao Capitão General D. Francisco de Assis Mascarenhas, Conde de Palma, uma representação pedindo a elevação da Freguesia à categoria de Vila. Com isso, no dia 10 de agosto de 1822, por ato do Governo Provisório de São Paulo, a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa, que fora recentemente promulgada (TORRES, 2003).
A elevação da Freguesia à condição de Vila e a disposição da Câmara Municipal marcam o início da autonomia administrativa da região.
Através da Ata de Instalação da Câmara e de eleições indiretas se tem a primeira sessão da Câmara Municipal da Vila Nova da Constituição, que ocorreu no dia 11 de agosto de 1822, na residência do Juiz-Presidente, o Capitão João José da Silva.