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Notice d'autorité
Povoação de Piracicaba
Collectivité · 1767-1774

Em meados do século XVIII, enquanto o Brasil era colônia de Portugal, o capitão-general D. Luiz António tinha o propósito de criar povoações nas margens do Tietê, a fim de facilitar o transporte às expedições que conduziam víveres e munições e de formar portos de reabastecimento para as tropas de Iguatemi e de outras colônias militares da fronteira. Nesse empenho, remeteu Antonio Corrêa Barbosa para a barra do rio Piracicaba no Tietê, a fim de plantar ali uma povoação.
Foram invencíveis, porém, as dificuldades que encontrou para a realização de seu intento, pois ninguém acedia aos convites para ir povoar aquelas paragens, alegando que tais lugares eram pestilentos e avaro o seu solo. Por motivos diversos, Antonio Corrêa Barbosa não se estabeleceu nas imediações da foz do Piracicaba no Tietê, indo localizar-se setenta quilômetros rio acima, na margem direita do afluente do Tietê.
Por provisão de 24 de julho de 1766 era Antonio Corrêa Barbosa nomeado para o cargo de Diretor e Povoador de Piracicaba. Dando cumprimento às ordens recebidas, Antonio Corrêa Barbosa fundava oficialmente, a 1º de agosto de 1767, a povoação de Piracicaba para onde fora "com administrados vadios, dispersos, e vagabundos". Em pouco tempo faziam-se visíveis os efeitos da reiteradas medidas tomadas por D. Luiz Antonio, pois grande foi o número de desordeiros e "mal vistos" bem como de gente "afamiliada" que se mudavam das vilas e povoados próximos para a florescente povoação, os primeiros com intuito de se incorporarem às expedições que demandavam Iguatemi e os últimos para nela estabelecerem suas culturas, que a liberdade do solo fazia fartas e as necessidades de Iguatemi tornavam lucrativas. Em 26 de julho de 1770, Antonio Corrêa Barbosa envia carta à D. Luiz mandando provisão para levantar capela e prometendo promover com brevidade a ereção da povoação em freguesia, o que ocorreu em 1774 (NEME, Mario. 2009, p. 54-63)

Câmara de Itu
Collectivité · 1657 - dias atuais

Em 1657, a Freguesia de Nossa Senhora da Candelária do Utu-Guaçu é elevada a Categoria de Vila e formada a Câmara Municipal de Itu, o que significava ter autonomia política e administrativa. O primeiro edifício da Câmara estava localizado em frente à Igreja do Bom Jesus, pois o jardim ainda não existia. Ficou neste lugar até início do século 19, quando a propriedade foi vendida para Caetano José Portela. A primeira Câmara Municipal, formada em 1657, ainda no período colonial, apresentava papel diferenciado dos dias atuais, devido a característica do Império à época, atribuindo-lhes a administração das vilas, e a responsabilidade pelo provimento de iluminação, abastecimento de água e até a revitalização urbana. http://www.camaraitu.sp.gov.br/Arquivos/Downloads/2016914_historia_memoria_camara_itu.pdf

Sud Mennucci - Escola Normal
Collectivité · 1897-dias atuais

A Escola Estadual Sud Mennucci foi fundada em 1897 como escola complementar, volta a formação de professores e educadores. Em 1917 foi instalada no Bairro Alto de Piracicaba, em um prédio de arquitetura imponente, onde existe até os dias atuais. O nome da escola foi dado em homenagem a Sud Mennucci, que foi professor, delegado de ensino e fundador do Centro do Professorado Paulista. Dentre as personalidades relevantes que estudaram ou atuaram no local estão: Honorato Faustino de Oliveira e Archimedes Dutra

Comissão Municipal de Defesa Agrícola
1924

Em Piracicaba, as preocupação e ações de combate à Praga do Café, ou Stephanoderes (popularmente conhecida como broca-do-café) levaram a formação, por iniciativa da Câmara Municipal, no dia 15 de junho de 1924, , uma comissão para cooperação com o Governo do Estado, comissão esta inicialmente formada por: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosário Averna-Saccá, Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignácio Florêncio da Silveira, Dr. Alcebíades Bertollotti, Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antônio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida.