Em Piracicaba, as preocupação e ações de combate à Praga do Café, ou Stephanoderes (popularmente conhecida como broca-do-café) levaram a formação, por iniciativa da Câmara Municipal, no dia 15 de junho de 1924, , uma comissão para cooperação com o Governo do Estado, comissão esta inicialmente formada por: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosário Averna-Saccá, Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignácio Florêncio da Silveira, Dr. Alcebíades Bertollotti, Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antônio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida.
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Ata da reunião da comissão formada para o combate da praga do café, ocorrida em 16 de junho de 1924, no escritório da Santa Casa da Misericórdia. Nesta foram acertados os seguintes andamento: 1. Oficiar à Câmara sobre os andamentos da comissão. 2. Solicitar um mapa do município. 3. Encarregar o senhor doutor Averna-Saccá de instruir os alunos da Escola Agrícola, para tanto seria solicitado ao diretor da Escola Luiz de Queiroz que convocasse os alunos para assistir uma explanação sobre o tema. 4. Dividir a comissão em subcomissões para a inspeção nas propriedades cafeeiras, começando pela fazenda de João S. Figueiredo e de Ataliba Andrade, para tal foram destacados os senhores: Saccá, Bertolotti, Antônio Bachi, Philipe Cabral, José Vizioli e João Mendes 5. Verificar onde ficaram guardados os cafés vindos de Campinas e Limeira, para tal, Rodrigues Costa Sobrinho foi o encarregado. 6. Tratar as sacas antes de serem distribuídas aos agricultores. 7. Fiscalizar as máquinas. 8. Expor material informativo sobre o inseto e suas fases desenvolvimento. Documento lavrado pelo secretário José de Mello Moraes e assinado pelos presentes.
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Câmara Municipal de Piracicaba