Os documentos referem-se ao período que se estende desde a fundação da povoação de Piracicaba em 1767 até a mudança de margem em 1784. Pode ser considerado um Livro de Memórias, pois o compilado de documentos retrata resumidamente os primeiros anos da povoação piracicabana.
Sin títuloLei que autoriza a demarcar o alinhamento de uma rua ou avenida, com dezoito metros de largura acompanhando o córrego Itapeva, da represa na rua do Riachuelo até ao rio Piracicaba.
Documento assinado: Doutor Paulo de Moraes Barros, Aquilino José Pacheco, Pedro Alexandrino de Almeida, Amador de Campos Pacheco, Theodolindo de Arruda Mendes, Francisco de Oliveira Ferraz.
Ata da sessão ordinária do dia 27 de outubro de 1846, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, iniciaram lendo um ofício do presidente da Província sobre a ponte do rio Piracicaba. Seguiram lendo um ofício relacionado às obras públicas, um outro ofício do presidente da Província sobre mudança e divisa do município de Capivari, outro sobre o inspetor das aulas e escolas, um ofício do chefe de policia pedindo o mapa policial, um do secretário do governo remetendo as leis provinciais e um outro do presidente acerca de venda do terreno ao conselho. Finalizaram lendo um ofício do presidente acerca das cadeias e o Sr. Caldeira pediu para ser dispensado da sessão do dia seguinte para ir a seu sitio conter o fogo que ameaça trazer ruína a sua propriedade.
Ata da sessão extraordinária do dia 07 de fevereiro de 1847, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão, leram um requerimento de Vicente de Souza Queirós pedindo abertura de um rego. Discutiram sobre isso. Leram uma portara do presidente da Província mandando pôr em praça a ponte sobre o Rio Piracicaba. E discutiram sobre isso.
Documento redigido pelo secretário Amâncio Gomes Ramalho e assinado por: Elias de Almeida Prado, João da Cunha Raposo e Antônio Ferraz de Arruda.
Ata da reunião extraordinária de 26 de setembro de 1836, onde tratou-se sobre: oficio da Mesa do Colégio Eleitoral, também foi proposto que se marcasse a data para posse dos novos eleitores para Juiz de Paz da Vila. Na mesma sessão leu-se um ofício do Subprefeito referente a ponte sobre o Rio Piracicaba, que estava danificada e um ofício de Domingos José da Silva Braga, no qual solicita licença para fechar quarteirões na Vila. Documento redigido pelo secretário Francisco Florencio de Amaral e assinado por: Antônio de Fiuza Almeida; Teotônio José de Melo; Francisco de Camargo Penteado; Manoel de Toledo Silva; e Miguel Antônio Gonçalves.
Ata da sessão extraordinária do dia 15 de abril de 1840, sob presidência de José Alvares de Castro. Em sessão leram um ofício do fiscal alegando não poder cumprir com a deliberação da câmara sobre o entupimento do valo de Fructuoso José Coelho. Leram uma portaria do Presidente da Província onde manda roçar o rancho perto da margem do Rio Piracicaba. Finalizaram demitindo o procurador José Balduino Lopes em seguida nomearam e aprovaram Joaquim José Matos para o cargo.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: José Alvares de Castro, João Carlos da Cunha, Ignácio Ferreira de Camargo e Ignácio José de Siqueira.
Registro de um ofício da Câmara ao Governo da Província, destinado ao Presidente, onde discorrem sobre ofício passado da Câmara suplicando ajuda para a fatura da ponte do Rio Piracicaba, bem como prometendo promover subscrição voluntária para a mesma obra. Com a aprovação da obra pelo Presidente, o plano da mesma foi colocado para arrematação em praça, sendo o menor lance e a relação das subscrições inclusos agora neste ofício. Documento assinado por Pedro Leme de Oliveira, Carlos José Botelho, José Alvares de Castro, Antônio Fiuza de Almeida, Lucianno Ribeiro Passos e Joaquim Antônio da Silva. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.
Registro da Comissão sobre ofício do Presidente da Província em que pede informação sobre terreno apropriado para estabelecer colônia, onde informam o mesmo que apesar de não haver terrenos desocupados na Vila, há vastos sertões nos seus limites, que têm princípio na confluência dos Rios Piracicaba e Tietê, seguindo com o nome deste último até o Rio Paranã, indo este até o Paraguai. A Comissão relata então que as margens destes rios e terras são muito propícias para todo gênero de culturas, mas que o melhor lugar para a dita Colônia seria a margem do Tietê onde começa o Sertão, pois são terras muito conhecidas e visitadas anualmente por pescadores, que sempre dizem achar muitos objetos de seus interesses, bem como relatam serem “desinfestadas” dos aborígenes, ficando esta área a quatro ou cinco dias de viagem da Vila, com navegação suave pela leve correnteza do rio. Documento assinado por Bento Manoel de Moraes e Francisco José Machado. Registro feito por Francisco Florêncio do Amaral, Secretário da Câmara.
Registro da Ponte Pênsil vista de baixo, é possível visualizar grande parte do céu com nuvens, vegetação gramínea à beira do Rio e a vegetação arbórea ao redor. Conclui-se que a vasão do rio estava baixa, pois é possível observar as pedras do meio do Rio. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
A "passarela pênsil " é ponte de pedestres que liga as duas margens do Rio Piracicaba, mais precisamente a Avenida Beira Rio (margem esquerda) e uma das entradas do Engenho Central (margem direita). Foi inaugurada no dia 15 de dezembro de 1992, e tem seu estilo inspirado em projetos estadunidenses, como Golden Gate (São Francisco, CA) e a Brooklin Bridge (NY). A passarela possui uma extensão de 103 metros (de ponta a ponta) e 78 metros de vão suspenso, foi denominada por meio da Lei Municipal n. 3.717 de 29 de dezembro de 1993.
Registro da Passarela Pênsil José Dias Nunes vista de baixo e com vista para o céu, na parte inferior há também o Rio Piracicaba e sua margem.
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
A "passarela pênsil" é ponte de pedestres que liga as duas margens do Rio Piracicaba, mais precisamente a Avenida Beira Rio (margem esquerda) e uma das entradas do Engenho Central (margem direita). Foi inaugurada no dia 15 de dezembro de 1992, e tem seu estilo inspirado em projetos estadunidenses, como Golden Gate (São Francisco, CA) e a Brooklin Bridge (NY). A passarela possui uma extensão de 103 metros (de ponta a ponta) e 78 metros de vão suspenso, foi denominada por meio da Lei Municipal n. 3.717 de 29 de dezembro de 1993.