Na subsérie “Trabalhos Escolares: Zoologia” encontram-se os trabalhos realizados pelos alunos da então Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) na aula de zoologia, que é a ciência que estuada os animais.
A subsérie "Vistas" é composta por documentos iconográficos, principalmente fotografias, em planos abertos e vistas aéreas de diferentes pontos da cidade de Piracicaba. Não foi possível precisar ou identificar a procedência, autoria e datação de parte dos itens desta subsérie.
Nesta série estão presentes os objetos tridimensionais encontrados na cápsula do tempo do Sud Mennucci, então Escola Normal de Piracicaba.
A série “Tribunal do Júri – Bonetti” é constituída pelos documentos que formam o processo crime que tem como réu o italiano Marco Bonetti. Ele é acusado de assassinar um homem de nome Felisbino Queiroz, conhecido também como Bino. Resumidamente, segundo os autos, o acusado havia deferido um tiro de espingarda em Felisbino, após este tentar entrar a força em sua casa, arrombando uma das janelas. O processo está completo, sendo composto por 44 itens documentais, que registram desde a declaração do delegado de polícia, feita na data do ocorrido, 26 de novembro de 1895, até a sessão do júri e sentença, em 03 de março de 1896.
Esta sequência documental traz um vislumbre dos ritos de um tribunal do júri, estabelecido no século XIX, e das normativas vigentes na época, como Código de Processo Criminal. Por esse motivo incluiu-se na descrição dos itens, um o texto introdutório, que relata o caso de Marco Bonetti e todo o processo de seu julgamento.
Sem títuloA série “Tribunal do Júri – Mazzeo e Albertin” é constituída pelos documentos que formam o processo crime que tem como réus os italianos Rafael Mazzeo e Domingos Albertin, acusados de ferir a facada o também italiano Luigi Bagno.
Juntamente com o quadro descritivo dos itens documentais (pdf), tem-se um texto um introdutório, que narra todo caso e processo contra os réus
Sem títuloA série “Tribunal do Júri – Benedicta” é constituída por documentos que envolvem um processo crime que tem como ré uma escravizada de nome Benedicta. Benedicta é acusada de assassinar seus 3 filhos, uma menina e dois meninos. O processo está completo, sendo composto por 39 itens documentais, envolvendo desde a denúncia do crime até a sentença final da acusada.
Esta sequência documental, ultrapassa os limites de um processo crime e de um tribunal do júri, e escancara a realidade de um período da história brasileira: a escravidão. Por esse motivo incluiu-se na introdução do índice o texto “A Ré Benedicta”, de autoria de Gabriel Tenório Venâncio, estagiário de história do Setor de Gestão de Documentação e Arquivo, que foi responsável pelo trabalho de descrição e transcrição de todo o processo. Em palavras próprias e em primeira pessoa, Tenório discorre sobre todo conteúdo dos documentos, inserindo a sensibilidade que o tema merece.
Sem títuloA série “Tribunal do Júri – Ten. Figueiredo” é constituída pelos documentos que formam o processo crime que tem como réu o Tenente Antônio Alberto de Figueiredo. Ele é acusado de incendiar os autos de um processo, no qual havia sido condenado, enquadrando-se assim no art. 167 do Código Criminal de 1830.
Juntamente com o quadro descritivo dos itens documentais (pdf), tem-se um texto um introdutório, que narra todo caso e processo do réu Figueiredo, que teve inicio em 1860 e findou-se apenas no ano de 1863.
Sem títuloNa série "Trabalhos Escolares" estão as atividades, provas, exercícios e outros trabalhos realizados pelos alunos da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) e suas instituições anexas. Tais trabalhos fazem referência às diferentes disciplinas presentes na escola, sendo elas: português, francês, geografia, matemática, anatomia, botânica, química, artes, latim, música, zoologia e história.
A série "Solenidades" é composta por iconografias, principalmente fotografias de diferentes solenidades, ocorridas em diferentes momentos da história de Piracicaba e de sua edilidade, como sessões solenes, entregas de títulos, medalhas, entre outras.
A subsérie Alistamentos (1837-1840) é formada por cópias dos alistamentos da Guarda Nacional (infantaria e cavalaria) entre os anos de 1837 a 1840.
No período regencial, a Lei de 18 de agosto de 1831 , criou as Guardas Nacionais e extinguiu os corpos de milícias e ordenanças, segundo tal lei:
Art 1° As Guardas Nacionais são criadas para defender a Constituição, a liberdade, Independência, e Integridade do Império; para manter a obediência e a tranquilidade publica; e auxiliar o Exercito de Linha na defesa das fronteiras e costas. (....)
Art 3° As Guardas Nacionais serão organizadas em todo o Império por Municípios. (...)
Art .12. Não serão alistados para o serviço das Guardas Nacionais.
1° Os Militares do Exercito e Armada, que estiverem em serviço ativo.
2° Os Clérigos de ordens sacras, que não se quiserem voluntariamente alistar.
3° Os carcereiros, e mais encarregados da guarda das prisões, e Oficiais de Justiça e Policia. (...)
Art. 13. Os cidadãos admitidos ao serviço das Guardas Nacionais serão alistados em Livros de Matricula, subministrados pela Câmara a cada uma das Paróquias, e Curatos do seu Município (...)
Art 31. As Guardas Nacionais de infantaria serão formadas dentro do distrito de cada município por secções de companhia, companhias, batalhões e legiões (...)
Art. 43. Haverá igualmente companhias, secções de companhias, esquadrões, ou corpos de cavalaria, nos lugares, em que o Governo, ou os Presidentes em Conselho, julgarem conveniente a existência desta Arma” (em transcrição livre)
Ressalta-se que tais documentos estão nas folhas finais [fl. 11-70] de um livro que foi anteriormente utilizado para registrar as Cartas de Patente de oficias da então Vila da Constituição – (BR SPCVP CMP SM SM01)