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Descrição arquivística
<<Hino Esportivo>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-35 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com o título “Hymno Esportivo”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“A saúde é um precioso tesouro
Que não term similar no valor;
Valem mais que possuir arcas de ouro
Estes dons: - a energia, o vigor.

Nossos jogos nos dão alegria,
E sentimos imenso prazer
Da existência na doce poesia
De sorrir, gozar, de viver.

O exercício nos põe bem dispostos
Para as lutas da vida enfrentar.
Eia(1), pois, companheiros! A Postos!
Para vencer é preciso lutar!

Vigorosos, melhor poderemos
A esta Patria adorada servir,
Dedicando-lhe, cheios de extremos,
Nossos votos do belo porvir.

Honorato Faustino”
(em transcrição livre)

(1) Expressão de animação, de ânimo; excitação. Capaz de exprimir surpresa, de espanto.

<<Honorato Faustino>> - [1928]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-71 · Item · [1928]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, intitulado “Honorato Faustino”, sendo que não há referência de origem e de data. Salienta-se que a data possível seja 1928, dado ao contexto e demais informações encontradas sobre o evento de despedida do professor junto à Escola Normal de Piracicaba. A reportagem, ainda, felicita pela sua promoção como novo diretor da Escola Normal secundária da capital, na Praça da República, em São Paulo, devido a aposentaria do então diretor Gomes Cardim. Ao final, a matéria transcreve uma reportagem do Jornal de Piracicaba.

<<Julio Prestes>> - [s.d.]
MHPPM CE-CTSM-LRHF-84 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data, nem de origem, com o título de “Julio Prestes”, de autoria do Doutor Honorato Faustino. A publicação tece elogios e, pelo contexto, embora não explicíto devido a falta de datação, parabeniza pela nova Presidência do Estado de São Paulo (1927-1930), o político, advogado, fazendeiro e poeta Julio Prestes, que foi, em Itapetininga, seu aluno. Ao longo do texto, Honorato manifesta sua satisfação, apesar dos desafios do ensino, àqueles alunos que lograram êxito em suas vidas e profissões, como é o caso de Julio Prestes, cujo o autor dá destaque, além de sua oratória e “promissoras tendências intelectuais”, ao fato de “Em uma certa fase, a alma juvenil de Julio Prestes, abandonou-se ás expansões poéticas” (em transcrição livre) e, Honorato cita ainda que conservava junto de si um álbum com trabalhos literários de alguns alunos, o que incluía dois sonetos de Prestes, aos quais ele transcrevera na matéria.
Após a dita transcrição, continua tecendo elogios ao ex-aluno e ratifica que, dado ao novo governo de Prestes, “São Paulo iniciará nova e importante fase de surto de progresso que vem realizando, em importante trajetória” e que “[...] há de abençoar o novo governo de Julio Prestes, memorando-o sempre entre os que lhe outorgaram maior soma de benefícios, mais farta [...?] de bem estar e de felicidade” (em transcrição livre).

Abaixo, segue em transcrição livre os sonetos “Flores Campesinas e Meu Coração”, respectivamente:

FLORES CAMPESINAS
XVII

Sabado, á tardezinha, o Zé Tropeiro
Manda um moleque arrear o bom picaço,
Enfia-se num pala domingueiro
E toca em seu cavalo, passo a passo,

E, pela estrada vai, todo faceiro,
Tendo nos tentos um comprido laço,
Na cintura a guayaca com dinheiro
E uma Lafouchet trochada de aço.

Vai á festa assistir na encruzilhada
Para, no samba, junto á namorada,
Dançar, rodopiando como um fuzo;

E, depois, noutro dia via á raia,
Ver correr o turdilho com a báia,
E a noite passar jogando búzio.

MEU CORAÇÃO
A Valle e Silva

Ansioso, inteiramente abandonado
Etá meu pobre coração vazio.
Ele pulsa no peito regelado,
Profundamente lúgubre e sombrio;

Chora mais do que [Job] quando, magoado
Formou com suas lágrimas o rio
No vale de Idumeia, ou, desvairado,
Treme de vasto horror e intenso frio.

Mas, assim sem amar e solitário,
É capaz de vencer o mundo inteiro
E morrer com Cristo no Calvário !...

O coração do homem sempre é forte,
Mais valente mil vezes que um guerreiro;
Porque quem vence o amor não teme
a morte.

<<Matéria>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-37 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de matéria de jornal, sem indicação de data nem de origem, que versa sobre a colação de grau de seis graduandos da Faculdade de Odontologia, sendo eles: Anesia Gonçalves Mattos, Antônio Augusto Fessel, Argemiro Assis Soes, Bruno Ferraioli, José Cásar de Mattos e José Matteis Filho. A solenidade teve lugar no salão do Colégio Piracicabano, e contou com a orquestra regida pelo maestro Adolpho Silva e discursos de Pereira da Silva (promotor público), Honorato Faustino, da graduanda Anesia Gonçalves e de Jorge Silveira (diretor do estabelecimento)

<<Pedrinho Ganha um Presente>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-54 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Pedrinho Ganha um Presente”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Terás em breve sete anos.
E o meu presente há de ser.
Mandar-te para uma escola.
Para aprenderes a ler.

Mamãezinha esta promessa.
Fazia constantemente.
Mas impunha a condição.
De ser eu sempre obediente.

E o fui fazendo tudo.
Quanto de mim exigia.
Rezando que dos meus anos.
Chegasse depressa o dia.

Ir numa escola estudar.
Que pensamento risonho.
Constituiu dali por diante.
O meu ideal, o meu sonho.

Assim, fui contando os dias.
Sempre a olhar no calendário.
Até que chegou festivo.
O meu aniversario.

Mamãe cumpriu a promessa.
Fui para um grupo escolar.
Onde ganhei esse mino.
Ler, escrever e contar

Honorato Faustino” (em transcrição livre)

<<Piracicaba>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-75 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de jornal, sem indicação de data nem de origem, intitulado “Piracicaba”. A matéria relata a despedida de Honorato Faustino, de Piracicaba para São Paulo, onde ele iria exercer o cargo de novo diretor da Escola Normal da Praça da República. A reportagem cita que “Foi avultadíssimo o número de pessoas presentes na gare da Paulista, á hora da partida do segundo trem e que foram apresentar suas despedidas ao estimado e ilustre educador. [...] O “bota-fora” do doutor Honorato Faustino foi mais uma demonstração inequívoca da estima que grangeou como cavalheiro distinto, quer como funcionário zeloso e competente” (em transcrição livre).

<<Quem Não Chora>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-52 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Quem não Chora”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“-Pedrinho!
-O que é?
-Menino, levaste o café
Lá no moinho?
-A senhora disse: Não esqueça...
Mas – que cabeça!
Me esqueci!
-Ai de ti, peralvilho!
-Mamãe, é boa...
-E tu es um mau filho!
-Mamãe perdoa....
-Vais apanhar!
-Mamãe, eu morro!
-Ai! Ai! Socorro!
-Bem, vou perdoar,
Por ter compaixão,
De ti, mandrião.
-Que sorte de fama,
Tive agora!
Bem se diz que “quem não chora
Não mama
Honorato Faustino – (do Livro de Pedrinho, inédito)” (em transcrição livre)

<<Rabujice>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-53 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com o título “Rabujice”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“A avó de Pedrinho – cruzes –
É velhinha rabugenta:
Faz cousas do arco da velha,
Dessas que ninguém aguenta.

– Pedrinho, vá na cidade,
Na loja do Salomão:
Veja si tem alfinetes,
Para ir comprar um tostão...

– Para livrar ir duas vezes,
Dê-me, vovó, o dinheiro.
– Faça o que eu mando, teimoso!
Vá lá ver si tem, primeiro...

– Voltei [...?]... Tem, vovó...
– Tá o tostão. Corra, menino!
Cuidado lá com o turco,
Que não dê do muito fino...

– Pronto! Mas, que canceira!
– Vá trocar, seu distraído!...
Eu queria era do curto:
Você comprou do comprido...

É levada! ... Mas, [...?]
Com o netinho adorado.,
Basta ele ter dor de dente,
Já ela morre de cuidado...

(Do <Livro de Pedrinho> inédito).
Honorato Faustino
(em transcrição livre)

<<Sejamos Bons>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-34 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Sejamos Bons”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Bom serei, sim,
De coração,
Pois manda praticar assim,
A sã razão...

Não fazer mal,
Proceder bem,
É regra que a qualquer mortal,
Seguir convém.

Ser clemente, humano,
De costumes lhano(1), garante a nossa paz
E juízos maus desfaz...

Siga-se o modelo.
(Pois não há mais belo
Nem tão fecundo em luz)
Do meigo e bem Jesus!
Piracicaba – 1912 – Honorato Faustino”. (em transcrição livre)

(1) Movido pela franqueza; franco, sincero, verdadeiro. Em que há simplicidade, naturalidade; singelo, despretensioso.

<<Um Bom Menino>>
MHPPM CE-CTSM-LRHF-55 · Item · [sem data]
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Recorte de publicação, sem indicação de data nem de origem, com título “Um Bom Menino”, que consiste em um poema, possivelmente de autoria de Honorato Faustino. Segue o texto poético na integra:

“Pedrinho, com ser pequeno.
Já demonstra ter bom juízo.
Sabendo que nesta vida.
O trabalho é preciso.

É assim que, espontaneamente.
Se prepara bem cedinho.
Para do grupo escolar.
Seguir contente o caminho.

Modelo de disciplina.
Esforça-se com ardor.
Prestando grande atenção.
As lições do professor.

Não é como esses taiszinho.
Que vivem dando trabalho.
E, por isso, jamais ouve.
Dos pais ou do mestre um ralho.

Obediente o que lhe ordenam.
Sem teimosia, faz tudo.
Eis aí todo segredo
Do seu processo no estudo.

Quem é assim como Pedrinho.
Na vida há de ser feliz.
Será talvez um grande homem.
Para honrar seu país.

Honorato Faustino” (em transcrição livre).