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Descrição arquivística
Ata - 26/10/1844
BR SPCVP CMP-AT-A07-52 · Item · 26 de outubro de 1844
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 26 de outubro de 1844, sob presidência de Melchior de Mello Castanho. Em sessão, o presidente convidou os senhores Domingos José da Silva Braga e Antônio da Costa Carvalho para tomarem posse como vereadores, pois os mesmos se encontravam na Vila e havia número reduzido de vereadores naquela sessão, ambos não compareceram, porém Domingos José da Silva Braga estava presente no local, sendo novamente chamado. O presidente declarou que o motivo da dita sessão era para que marcassem o local para as eleições para Deputado Geral. Unanimemente, a Câmara escolheu a casa do Dr. Felipe Xavier da Rocha para sediar as eleições.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Melchior de Mello Castanho, Francisco de Camargo Penteado elias de Almeida Prado, Domingos José Lopes Roiz, Ignácio de Vasconcellos e Cunha Caldeira.

Ata - 09/12/1844
BR SPCVP CMP-AT-A07-56 · Item · 09 de dezembro de 1844
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 09 de dezembro de 1844, sob presidência de Melchior de Mello Castanho. Em sessão, leram uma portaria do presidente da Província onde exige a cópia da ata das eleições. Remeteram ao presidente a cópia exigida. Finalizaram avisando ao fiscal para dar cumprimento às posturas que proíbem o levantamento de casas fora do alinhamento e deliberaram prestar contas do dinheiro despendido para obra da matriz.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Melchior de Mello Castanho elias de Almeida Prado, Francisco de Camargo Penteado, Pedro Ferraz Castanho, Ignácio de Vasconcellos e Cunha Caldeira.

Ata - 26/12/1844
BR SPCVP CMP-AT-A07-57 · Item · 26 de dezembro de 1844
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 26 de dezembro de 1844, sob presidência de Melchior de Mello Castanho. Em sessão, os juízes de paz tomaram posse e prestaram juramento. Leram um requerimento do vigário de Rio Claro pedindo atestação do tempo que havia servido àquela comunidade. O Sr. Camargo indicou que pagassem ao padre Francisco de Salles pelo discurso recitado no ato das eleições. O Sr. Gentil indicou que era necessário recompor a ponte do Rio Grande e discutiram sobre isso. A Câmara deliberou que o fiscal mandasse concertar a ponte, fazendo um pequeno concerto bem como alguns outros concertos na Vila.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Melchior de Mello Castanho elias de Almeida Prado, Francisco de Camargo Penteado, Afonso Agostinho Gentil, Ignácio de Vasconcellos e Cunha Caldeira.

Ata - 06/09/1845
BR SPCVP CMP-AT-A07-85 · Item · 06 de setembro de 1845
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão extraordinária do dia 06 de setembro de 1845, sob presidência de Elias de Almeida Prado. Em sessão leram um requerimento do professor de primeiras letras pedindo que lhe atestasse se ele tinha mais de oitenta alunos em sua aula, para poder receber gratificação. A câmara confirmou e finalizaram marcando as eleições na casa do Dr. Felipe Xavier da Rocha.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: Elias de Almeida Prado, Melchior de Melo Castanho, João da Cunha Raposo, Teotônio José de Melo e Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira.

Ata - 31/10/1845
BR SPCVP CMP-AT-A07-90 · Item · 31 de outubro de 1845
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Ata da sessão ordinária do dia 31 de outubro de 1845, sob presidência de João da Cunha Raposo. Em sessão iniciaram lendo um requerimento de João José Corrêa e outros, pedindo a câmara para tirar um formigueiro do pátio do pelourinho e outro do quintal de Maria Alves. A câmara deliberou ao fiscal para tirar do o formigueiro do pátio do pelourinho e do quintal de Maria Alves. O Sr. Caldeira indicou mandar pagar o vigário pelo discurso feito nas eleições. Seguiram examinando as contas do procurador e aprovaram. O presidente propôs nomear uma comissão para felicitar a chegada de Sua Majestade Imperial na província.
Documento redigido pelo secretário José Lopes de Siqueira e assinado por: João da Cunha Raposo, Melchior de Melo Castanho, Ignácio de Vasconcelos Cunha Caldeira, Antônio Ferraz de Arruda, Teotônio José de Melo e João Francisco de Oliveira Leme.

Livro de Pelouros (1822-1832)
BR SPCVP CMP-EL-P01 · Subséries · 1822 - 1832
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição. Por isso, era necessária a votação geral para ser eleito o colégio eleitoral: 6 homens que elegeriam os vereadores, juízes e procurador que representariam a Vila Nova da Constituição. Assim, foi formada a Câmara de Piracicaba no dia 10 de agosto de 1822.
O livro apresenta a votação e abertura de pelouros desde 1822 até 1832. Entretanto, em suas últimas páginas foi usado em outro período como registro de títulos e de pedidos de naturalizações, que não estão presentes nessa série, mas serão disponibilizados em momento oportuno de acordo com o seu tema.
Os pelouros, ou ordenação de pelouros, era um sistema eleitoral usado no Brasil desde a colonização dos portugueses. Nesse sistema eram escolhidos os juízes, vereadores e procurador por meio de eleições muito restritas. No primeiro momento desse processo havia uma eleição mais geral, onde eram escolhidos os eleitores: seis homem que constituíam o colégio eleitoral, que no segundo momento, escolhiam os possíveis ocupadores dos cargos oficiais. Assim, esses eleitores elegiam os nomes para os cargos, que eram escritos em uma tira de papel e guardados em uma pequena bola de cera do cargo determinado (essas bolas eram conhecidos como pelouros) e depois em sacos que eram depositados dentro de um cofre. Assim, no fim do ano o povo era chamado para assistir a cerimônia e abertura dos pelouros para descobrir quem seriam os novos vereadores, juízes e procurador da Vila ou cidade.
(A capital da Solidão - Uma história de São Paulo das origens a 1900. Roberto Pompeu de Toledo).

Eleição dos pelouros de 1822
BR SPCVP CMP-EL-P01-02 · Item · 10 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição de pelouros para Juízes Ordinários, Vereadores e Procuradores para servirem na Vila Nova da Constituição e lista de eleitores feita na casa do Ministro Desembargador João de Medeiros Gomes, ouvidor geral e corregedor da Câmara da Vila de Itu, escrito pelo escrivão José Manoel Lobo.

Juramento dos eleitores
BR SPCVP CMP-EL-P01-03 · Item · 10 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Juramento dos eleitores que foram escolhidos para representarem a Vila Nova da Constituição em sua primeira votação: Capitão João José da Silva, Capitão Domingos Soares de Barros, Alferes Manoel de Toledo, Alferes Miguel Antonio, Manoel de Barros Ferraz e Tenente João Leite de Cerqueira. Termo escrito pelo escrivão José Manoel Lobo.

Abertura e publicação de pelouro
BR SPCVP CMP-EL-P01-04 · Item · 16 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Abertura e publicação de pelouro dos juízes ordinários, oficiais da Câmara e Juiz de Órfãos que foram escolhidos pela primeira eleição. Saindo como juízes ordinários o Capitão João José da Silva e o Capitão Domingos Soares de Barros; como vereadores Xisto de Quadros Aranha, Alferes Miguel Antonio Gonçalves e Garcia Rodrigues; como procurador Pedro Leme de Oliveira; e como Juiz de Órfãos Manoel de Barros Ferras.
O documento foi escrito pelo escrivão José Manoel Lobo.

Eleição de Capitão Mor e Capitão dos Ordinários
BR SPCVP CMP-EL-P01-05 · Item · 16 de agosto de 1822
Parte de CÂMARA MUNICIPAL DE PIRACICABA

Eleição de Capitão Mor e de Capitão dos Ordinários feitas pelos vereadores eleitos, em consequência de ofício do Governo Provisório da Província. Em primeiro lugar foi eleito o Capitão João José da Silva, em segundo lugar o Capitão Domingos Soares de Barros e em terceiro lugar o Tenente João Leite de Cerqueira. A documento foi assinado por João de Medeiros Gomes, Xisto de Quadros Aranha, Miguel Antonio Gonçalves, Garcia Rodrigues Bueno e Pedro Leme de Oliveira e o escrivão José Manoel Lobo.