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Descrição arquivística
Ponte Irmãos Rebouças - Ponte do Mirante
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-58 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Imagem, de 19 de julho de 2023, retratando a Ponte Irmãos Rebouças, também conhecida como Ponte do Mirante. Tendo sido inaugurada 15 de maio de 1875, essa ponte, que é uma das mais antigas da cidade, teve como responsáveis os irmãos Antonio Pereira Rebouças Filho e André Pinto Rebouças. Destaque-se o fato de que os irmãos Rebouças eram negros, num período em que a escravidão ainda vigorava no país. Observa-se, à esquerda, o Rio Piracicaba e sua vegetação e, à direita, a Ponte Caio Tabajara Esteves de Lima e o Elevador Turístico Alto do Mirante. Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Fachada da Casa do Povador
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-59 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro da chamada "Casa do Povoador", na imagem é possível visualizar uma passarela com parte cercada por um corrimão, ao fundo há a fachada da casa do povoador, existem dois carros pretos estacionados em frente.

É importante destacar que não existe nenhuma fonte histórica que comprove que essa casa pertenceu ao povoador Antônio Corrêa Barbosa, apesar de seu nome automaticamente associa-la à esta figura. Sabe-se que sua construção foi feita no final do Séc. XVIII e início do Séc. XIX, sendo originalmente construída em taipa de mão (pau a pique).

Atualmente há o funcionamento do Museu Municipal, tendo como exposição fixa de "Bonecos de Elias", lembrando que os bonecos eram feitos com objetos encontrados no próprio Rio Piracicaba.

Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Lateral da Casa do Povoador
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-61 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

A fotografia registra a lateral da casa do Povoador, sua parede está pintado na cor branca, contendo algumas pichações, as janelas e portas estão pintadas em um tom avermelhado, há uma escada que dá acesso a porta de entrada.
É importante destacar que não existe nenhuma fonte histórica que comprove que essa casa pertenceu ao povoador Antônio Corrêa Barbosa, apesar de seu nome automaticamente associa-la à esta figura. Sabe-se que sua construção foi feita no final do Séc. XVIII e início do Séc. XIX, sendo originalmente construída em taipa de mão (pau a pique).
Atualmente há o funcionamento do Museu Municipal, tendo como exposição fixa de "Bonecos de Elias", lembrando que os bonecos eram feitos com objetos encontrados no próprio Rio Piracicaba.
Fotografia de Rubens Cardia Neto.

Largo dos Pescadores
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-65 · Item · 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

O "Largo dos Pescadores" localiza-se na margem esquerda do Rio Piracicaba (Avenida Beira Rio), desde sempre foi um local muito frequentado pela população piracicabana, em seu início pelo beneficiamento do rio, e em seguida usado como ponto de comercialização de produtos (centro), fonte de alimentos (pesca), e também pelo principal motivo que ainda nos dias de hoje é frequentado, pelo lazer. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Sendo um dos ambientes principais que dá acesso ao rio, este que ao passar em meio da cidade, faz parte da história dela, por isso o chamado "Largo", além de ser um local onde há restaurantes, bares e parques é um ambiente que possibilita o acontecimento de eventos tradicionais da cultura piracicabana, tanto pelo espaço que possui quanto por sua importância histórica e sua ligação direta com o rio.

Pista de Skate
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-75 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Iconografia que registra a pista de skate, localizada na Área de Lazer do Trabalhador, no município de Piracicaba. Na imagem, de autoria do fotógrafo Rubens Cardia, é possível observar uma vista geral da pista, além de, ou fundo, o campo de futebol que também integra a área.
A Pista de Skate da Área de Lazer do Trabalhador é denominada em homenagem ao skatista Alexandre Peverari, pela Lei Ordinária nº.9.928 de 21 de junho de 2023.

Prefeitura
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-79 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico do edifício da Prefeitura Municipal a uma certa distância. A foto retrata a parte da frente e uma das laterais do prédio, dando grande ênfase também no arvoredo ao redor. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
A sede da Prefeitura Municipal de Piracicaba, foi denominada como “Florivaldo Coelho Prates” - Servidor Público, por meio da Lei n. 4.450, de 18 de maio de 1998, atualmente, estão instalados o Gabinete do prefeito e do vice-prefeito, além de secretarias e órgãos. No local, o contribuinte tem acesso a serviços como: Nota Fiscal Eletrônica (Prefeitura de Piracicaba); Declaração de Serviço; Emissão da 2ª via do IPTU da Prefeitura Municipal de Piracicaba; Consulta de Processos; Diário Oficial; entre outros.

Palacete Luiz de Queiroz
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-84 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada principal do Palacete Luiz de Queiroz. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia. ,
Mais informações: De acordo com Cachioni (2011, p. 16) "O projeto do Palacete Luiz de Queiroz, segundo depoimento do historiador Noedi Monteiro, pode ter sido executado pelo engenheiro inglês Arthur Sterry, que foi trazido da Europa para construir a Fábrica de Tecidos Santa Francisca de Luiz de Queiroz. A escassez de profissionais arquitetos na região levou o empresário a trazer profissionais europeus para desenvolver seus empreendimentos. Um dos primeiros palacetes neoclássicos construídos na então Província de São Paulo, muito provavelmente foi inspirado nos projetos publicados por César Daly entre 1867 e 1870. Naclério Homem (1996), reproduziu projetos do arquiteto Azemar, publicados originalmente em Daly (1867-1870), bastante próximos às soluções de fachadas e plantas utilizadas no Palacete de Luiz de Queiroz. Acostumado a viver na Europa, onde as ‘maneiras de morar’ muito se diferenciavam do tradicional brasileiro, Luiz de Queiroz preferiu morar 'à francesa'. O Palacete de Luiz de Queiroz foi a primeira residência a ostentar energia elétrica de São Paulo, tendo sido visitada por D. Pedro II e a família Imperial Brasileira, que ficaram impressionados pelo benefício pioneiro. Também foi a primeira residência de Piracicaba a possuir telefone. O palacete, com características neoclássicas e planta do tipo paladiano, é marcado por um corpo central avarandado, composto com balaustrada e colunas dóricas. A cobertura apresenta beiral com modilhões. Possui 41 janelas retas ou em arco pleno (retas em cima, arcadas em baixo), sendo 13 na frente, 12 nos fundos e 8 de cada lado, sendo que as bandeiras são protegidas por painéis de madeira rendilhados. Foi construída em alvenaria, mas algumas de suas paredes internas foram executadas em taipa de mão. A cozinha e demais serviços foram instalados no subsolo. Um dispositivo com roldanas levava as bandejas e guarnições ao térreo, para a sala de jantar. Originalmente, suas paredes externas eram pintadas com motivos de 'tijolinhos à vista', em nuances de cor, como painéis. Nos jardins foram plantadas inúmeras plantas exóticas, transformando o local num pioneiro jardim de aclimatação de essências estrangeiras, como o carvalho europeu, cinamomo, palmeiras imperiais e álamos".

Palacete Luiz de Queiroz
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-85 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia dando foco para a fachada principal do Palacete Luiz de Queiroz. Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia. ,
Mais informações: De acordo com Cachioni (2011, p. 16) "O projeto do Palacete Luiz de Queiroz, segundo depoimento do historiador Noedi Monteiro, pode ter sido executado pelo engenheiro inglês Arthur Sterry, que foi trazido da Europa para construir a Fábrica de Tecidos Santa Francisca de Luiz de Queiroz. A escassez de profissionais arquitetos na região levou o empresário a trazer profissionais europeus para desenvolver seus empreendimentos. Um dos primeiros palacetes neoclássicos construídos na então Província de São Paulo, muito provavelmente foi inspirado nos projetos publicados por César Daly entre 1867 e 1870. Naclério Homem (1996), reproduziu projetos do arquiteto Azemar, publicados originalmente em Daly (1867-1870), bastante próximos às soluções de fachadas e plantas utilizadas no Palacete de Luiz de Queiroz. Acostumado a viver na Europa, onde as ‘maneiras de morar’ muito se diferenciavam do tradicional brasileiro, Luiz de Queiroz preferiu morar 'à francesa'. O Palacete de Luiz de Queiroz foi a primeira residência a ostentar energia elétrica de São Paulo, tendo sido visitada por D. Pedro II e a família Imperial Brasileira, que ficaram impressionados pelo benefício pioneiro. Também foi a primeira residência de Piracicaba a possuir telefone. O palacete, com características neoclássicas e planta do tipo paladiano, é marcado por um corpo central avarandado, composto com balaustrada e colunas dóricas. A cobertura apresenta beiral com modilhões. Possui 41 janelas retas ou em arco pleno (retas em cima, arcadas em baixo), sendo 13 na frente, 12 nos fundos e 8 de cada lado, sendo que as bandeiras são protegidas por painéis de madeira rendilhados. Foi construída em alvenaria, mas algumas de suas paredes internas foram executadas em taipa de mão. A cozinha e demais serviços foram instalados no subsolo. Um dispositivo com roldanas levava as bandejas e guarnições ao térreo, para a sala de jantar. Originalmente, suas paredes externas eram pintadas com motivos de 'tijolinhos à vista', em nuances de cor, como painéis. Nos jardins foram plantadas inúmeras plantas exóticas, transformando o local num pioneiro jardim de aclimatação de essências estrangeiras, como o carvalho europeu, cinamomo, palmeiras imperiais e álamos".

Pinacoteca
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-86 · Item · julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Registro fotográfico da edificação onde funcionava a Pinacoteca Municipal de Piracicaba. Nesta foto visualiza-se logo à frente uma escada levando a um pequeno portão em meio a um paredão vermelho. No lado inferior esquerdo da escada, vê-se outro pequeno portão, com algumas garrafas jogadas no chão. Ao lado direito do paredão vermelho, há uma parede azul com a inscrição "Pinacoteca Municipal", e abaixo desta "Miguel Archanjo B. A. Dutra". No canto direito da foto, conseguimos ver brevemente outro lance de degraus, e na parede azul acima deste uma placa escrito "Acesso a Administração pelo terraço". Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
A Pinacoteca Municipal de Piracicaba “Miguel Dutra” foi construída em 1968 e foi inaugurada em 2 de Agosto de 1969, junto com o XVII Salão de Belas Artes e possui um acervo com mais de 900 peças. Seu nome é em homenagem a um dos mais famosos artistas plásticos de Piracicaba. Atualmente, seu acervo encontra-se armazenado no Engenho Central.

Igreja São Benedito
BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-98 · Item · Julho de 2023
Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

Fotografia retratando fachada principal da Igreja São Benedito, localizada na Rua do Rosário, à esquerda é possível visualizar a lateral da atual Secretaria da Fazenda de São Paulo - Posto Fiscal de Piracicaba, já à direita, há o atual prédio anexo de gabinetes da Câmara Municipal de Piracicaba, denominado como "Guerino Trevisan".
Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
Mais informações:
De acordo com Cachioni (2011, p. 42), originalmente havia no local onde se encontra a Igreja São Benedito, uma capela de N. S. do Rosário anterior a 1858, sendo que seu largo deu nome à rua onde está edificada. Essa capela foi substituída pela primeira construção consagrada a São Benedito datada de 1867, com plano total de Miguel Arcanjo B. D'Assumpção Dutra. Em 16 de fevereiro de 1890, cerca de 200 pessoas pretendiam solicitar ao bispo da Diocese a criação da Freguesia de São Benedito, cuja igreja seria Matriz, tendo como linha divisória a Rua São José. Em 1892 foi anexada uma torre frontal à Edificação, sendo construtores, Antônio Alves Pompeo e Carlos Dias, sob a direção de Antônio Martins Duarte de Mello. Com planta de Isidoro Correia, as obras foram pagas por D. Idalina Morato de Carvalho, quando era vigário da Matriz o Padre Francisco G. Paes de Barros. A partir deste momento, a construção que apresentava características do Barroco, ganhou uma torre neogótica, e manteria os dois estilos em convivência com elementos neoclássicos. No ano de 1906, a capela-mor foi desmanchada, levantando-se as novas paredes até o madeiramento, obra que ficou paralisada por dois anos, até que em 1910 foi executada a cobertura, sendo que a área do altar-mor foi coberta em fevereiro de 1912. Neste mesmo ano o corpo restante da igreja foi demolido para a execução do projeto do engenheiro Eduardo Kiehl, tendo João da Silva Amaral como construtor e Augusto Rochelle como mestre-carpinteiro. A esposa do Dr. Kiehl, D. Euthália, esteve à frente das obras. Em 1917, a Irmandade de São Benedito (fundada e instalada em 1º de dezembro de 1907) convidou o Dr. Kiehl a apresentar planta de reconstrução final da igreja com demolição das velhas paredes de taipa. Em 1918 foi autorizada a construção de dependência no fundo da igreja para servir de sacristia. Essa dependência foi construída com portas e janelas ogivais. O convívio de elementos de diferentes estilos demonstra claramente que a construção passou por diversas fases. A fachada principal conservou as volutas e pináculos característicos do Barroco, mas recebeu acréscimo de uma arcada neoclássica, com balaustrada e ainda uma torre central com envasadura ogival e coroamento pontiagudo, do Neogótico. As quinas curvas, de forte característica Barroca, convivem com janelas ogivais.
No entanto, existe a curiosidade de que a Igreja São Benedito foi muito importante para a população afrodescendente, e quando se deu a abolição da escravidão: “O cidadão João Pinto de Almeida” percorreu as fazendas de Piracicaba angariando “donativos entre os novos cidadãos brasileiros para as festas da Redenção”, que aconteceram entre os dias 12 e 13 de junho de 1888. No primeiro dia de festividades, houve uma “ladainha solene na igreja de São Benedito”, que fora “decorada com muito gosto pelo hábil artista Clarindo José da Silva”, e uma apresentação da banda “Azarias de Mello”, no Largo de São Benedito. Na manhã seguinte, foi a vez da banda “São Benedito” se fazer “graciosamente ouvir” até que, em procissão, os festeiros saíssem da mesma igreja do dia anterior e se dirigissem à capela de Santa Cruz, onde foi benzida a imagem do Coração de Jesus. A imagem santa ainda foi levada até a igreja Matriz, antes de retornar ao ponto de partida. Os “libertos” e seus convidados aproveitaram para percorrer as principais ruas da cidade, “acompanhados por duas bandas de músicas”, estourando fogos de artifício e dando vivas, em frente à sede da Gazeta de Piracicaba, onde seu diretor “saudou a liberdade”. O encerramento foi realizado na igreja de São Benedito. Um “grande número de libertos” dançou, cantou após a festa e ficou nas imediações até as 11 horas da noite, sem causar nenhuma desordem. Segundo o periódico, isso demonstrava a “índole pacata de todo o povo” que participou dos eventos". (Lucindo, 2022, p. 128).