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Descrição arquivística
Cápsula (caixa de cobre)
MHPPM CE-CTSM-CAP-02 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Caixa em cobre, totalmente selada em três partes através de solda e sem qualquer tipo de acesso ao seu interior. A abertura da caixa foi realizada cuidadosamente através de uma tesoura de corte de chapa, de modo a gerar o menor impacto possível no objeto.
Tal caixa foi utilizada como cápsula, para salvaguardar os diferentes materiais nela inseridos.

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Solenidade de Encerramento da Cápsula do Tempo
MHPPM CE-CTSM-SECT · Série · novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na série “Solenidade de Encerramento da Cápsula do Tempo” encontram-se os documentos relacionados ao evento de encerramento (ou fechamento) da Cápsula do Tempo da então Escola Normal de Piracicaba, hoje chamada de Escola Estadual Sud Mennucci. A solenidade ocorreu no dia 15 de novembro de 1922, juntamente com as comemorações da Proclamação da República e contou com um programa festivo para a ocasião.

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Antonio Pinto
MHPPM CE-CTSM-LEM-08 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A caixa histórica (Palavras aos vindouros)
"Brasileiros e Portugueses do nosso país! Estudiosos filólogos e moralistas que refletirdes sobre os altos significados d´esta caixa e d´estes documentos!"

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Joaquim da Silveira Santos
MHPPM CE-CTSM-LEM-11 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Pensamento de Joaquim da Silveira Santos, de 15 de novembro de 1922 (conforme notação no final do documento) sob o título de “O nosso dever”, onde o autor inicia falando sobre a o tempo, onde “[...] faz de todas as gerações um só e eterno organismo – a Humanidade, o presente é apenas a ponte movediça e efêmera que liga as duas imensidades – o Passado e o Futuro. Por isso, o dever precípuo dos vivos – o dever da coletividade e de cada indivíduo, em particular, é transmitir, aos vindouros, argumentada quanto possível, a herança recebida do Passado, e que se avoluma de século em século”. Encerra escrevendo que são felizes aqueles que compreenderam, dentro de suas possibilidades, o objetivo, cujo qual ele se referia.

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Zoraide Moraes Barros
MHPPM CE-CTSM-LEM-16 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Pensamento da aluna do primeiro ano Zoraide Moraes Barros, da Escola Normal Piracicaba, em que diz da felicidade em se comemorar o 1º centenário da Independência, em que "nossos corações estremecem de júbilo, e, certa de que o mesmo sucederá àqueles que aqui tiverem a dita de ver passar pela 2ª vez essa data sobre todas gloriosa". Texto datado de 14 de novembro de 1922.

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Bruno Ferraioli
MHPPM CE-CTSM-LEM-19 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Pensamento de Bruno Ferraioli, em que diz que "o amor, a arte, a flor e a mulher impressionam a alma" e "deslumbram o olhar mais indiferente" e que um coração infeliz "é um pombal solitário, à espera das pombas que não voltam mais". Texto do ano de 1922.

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Joaquim O. Gusmão - ao Diretor da Escola Normal
MHPPM CE-CTSM-CTS-02 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Joaquim O. Gusmão, 19 anos, missivista, ituano, solteiro e professorando da turma do Centenário da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) em 15 de novembro de 1922. Tal carta é destinada ao Diretor da Escola Normal, como diz em texto em sua primeira folha: "Ao Excelentissímo Senhor. Diretor da Escola Normal, Saudações" (em transcrição livre). Joaquim começa seu texto escrevendo: "O que vos escrevo não é um resumo das festas do primeiro Centenário da Independência do Brasil, realizadas neste ano de 1922, para isso faltam-me muitos elementos essenciais." (em transcrição livre). Posteriormente, segue seu texto mencionando que os jornais começaram a emitir resenhas dos preparativos do festejo do primeiro Centenário da emancipação política e então passa a descrever o dia da seguinte maneira: “Pela manhã do dia 7, o Senhor. Presidente do Estado Doutor Washington Luiz compareceu com todos os membros do governo é colina histórica, ouvindo-se a sua chegada o Hino Nacional executado por um conjunto de mais de quinhentas figuras e que assumiu proporções verdadeiramente comovedoras. Depois de outras manifestações de ardente patriotismo executaram o “Poema Sinfônico das Independências” de autoria de afamado (maestro Savério De Benedectis e que constituiu conforme versão corrente – a mais formidável execução descritiva até hoje ouvida no continente americano. (em transcrição livre).

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Haydée Graner Carene - ao Cônego
MHPPM CE-CTSM-CTS-06 · Item · 15 de novembro 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Haydée Graner Carena, professora da turma de 1922. Tal carta é destinada ao Cônego da Paróquia de Piracicaba, como diz no texto em sua primeira folha. A professora inicia a carta com a seguinte reflexão: “Desde os antigos povos até os nossos dias vemos que não se viveu e nem se vive sem uma religião. E por que isso? Qual a sua importância para a vida? ” (em transcrição livre). Assim sendo, disserta sobre a importância e necessidade da religião para a sociedade, transmitindo a seguinte mensagem: “Ela faz, sim, muito bem a sociedade! Se não fosse a igreja com as suas incansáveis preleções e amiudados exemplos, a nossa fé católica não teria o caráter denominador entre os povos latinos. É porque com ela está a suprema verdade. E é com orgulho que afirmo, o brasileiro estar deveras compenetrado disto. ” (em transcrição livre). Ademais, ressalta que o povo brasileiro é católico conforme cita “O brasileiro é católico por excelência e nem por isso deixa de ser um membro duma nação sensata, honrada, forte e laboriosa. É pelo sentimento de fraternidade que o Brasil ocupa um lugar de realce entre os mais engrandecidos povos, que tem esse desapego ás conquistas territoriais, sendo pelo contrário um amigo legal e hospitaleiro. É, pois, a nossa fé verdadeira e encantadora, que tem engrandecido os nossos corações a ponto de estarmos cumprindo o lema apontado na sagrada bandeira “Ordem e Progresso”. “O Brasil com seus inúmeros templos, colégios e associações católicas nos mostra que a resplendente moral de seu povo deve em grande parte a fé de “Jesus Cristo”. (em transcrição livre). Por fim, conclui sua carta com a mensagem que a religião é a maior esperança do povo cristão e que a mesma ao ser lida, ela já estará no paraíso “Coragem, Reverendíssimo Vigário, mais um passo e nós nos encontraremos no “paraíso” onde vivem os anjos e aonde se louva Deus!!!!” (em transcrição livre).

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MHPPM CE-CTSM-CTS-09 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta da professoranda Zilah Gracinda da Silva saudando o Centenário de nossa emancipação política em que menciona o diversos meio de comemoração. "No Planalto de Goiás colocou-se a primeira pedra para a fundação de uma nova e moderna Capital Federal do Brasil. De diferentes estilos, obras de arte profundas, foram erigidas no Rio de Janeiro para a exposição internacional de artes e indústrias.". Celebraram entusiasticamente em todas as cidades e vilas do interior, e Piracicaba, a terra natal da professoranda, procurou desenvolver no coração de seus habitantes um tipo de sentimento, o mais latente: a caridade.
"A caridade, sentimento mais sublime, que bem interpretado, nivela a sociedade e eleva nossa alma ao Criador, sentimento esse que o povo Piracicabano compreende e pratica, porque é inato em seus habitantes." Zilah trata do crescimento da cidade de Piracicaba, mencionando vários estabelecimentos de caridade: sobre o asilo para velhice desamparada, um outro para os pequenos desprotegidos da sorte, um hospício para as faltas de razão, verdadeiro cadáveres errantes, um isolamento para àqueles que tem todo direito a nossa piedade, os leprosos. Cita também a Santa Casa como um estabelecimento pequeno para acolher os seus doentes. Tratou da tradicional festa de natal dos pobres, em que se arrecadavam roupas, brinquedos e guloseimas para serem distribuídas às crianças desvalidas.

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