Mostrar 218 resultados

Descrição arquivística
Solenidade de Encerramento da Cápsula do Tempo
MHPPM CE-CTSM-SECT · Série · novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Na série “Solenidade de Encerramento da Cápsula do Tempo” encontram-se os documentos relacionados ao evento de encerramento (ou fechamento) da Cápsula do Tempo da então Escola Normal de Piracicaba, hoje chamada de Escola Estadual Sud Mennucci. A solenidade ocorreu no dia 15 de novembro de 1922, juntamente com as comemorações da Proclamação da República e contou com um programa festivo para a ocasião.

Sem título
Antonio Pinto
MHPPM CE-CTSM-LEM-08 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

A caixa histórica (Palavras aos vindouros)
"Brasileiros e Portugueses do nosso país! Estudiosos filólogos e moralistas que refletirdes sobre os altos significados d´esta caixa e d´estes documentos!"

Sem título
Joaquim da Silveira Santos
MHPPM CE-CTSM-LEM-11 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Pensamento de Joaquim da Silveira Santos, de 15 de novembro de 1922 (conforme notação no final do documento) sob o título de “O nosso dever”, onde o autor inicia falando sobre a o tempo, onde “[...] faz de todas as gerações um só e eterno organismo – a Humanidade, o presente é apenas a ponte movediça e efêmera que liga as duas imensidades – o Passado e o Futuro. Por isso, o dever precípuo dos vivos – o dever da coletividade e de cada indivíduo, em particular, é transmitir, aos vindouros, argumentada quanto possível, a herança recebida do Passado, e que se avoluma de século em século”. Encerra escrevendo que são felizes aqueles que compreenderam, dentro de suas possibilidades, o objetivo, cujo qual ele se referia.

Sem título
Zoraide Moraes Barros
MHPPM CE-CTSM-LEM-16 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Pensamento da aluna do primeiro ano Zoraide Moraes Barros, da Escola Normal Piracicaba, em que diz da felicidade em se comemorar o 1º centenário da Independência, em que "nossos corações estremecem de júbilo, e, certa de que o mesmo sucederá àqueles que aqui tiverem a dita de ver passar pela 2ª vez essa data sobre todas gloriosa". Texto datado de 14 de novembro de 1922.

Sem título
Bruno Ferraioli
MHPPM CE-CTSM-LEM-19 · Item · 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Pensamento de Bruno Ferraioli, em que diz que "o amor, a arte, a flor e a mulher impressionam a alma" e "deslumbram o olhar mais indiferente" e que um coração infeliz "é um pombal solitário, à espera das pombas que não voltam mais". Texto do ano de 1922.

Sem título
Joaquim O. Gusmão - ao Diretor da Escola Normal
MHPPM CE-CTSM-CTS-02 · Item · 15 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Joaquim O. Gusmão, 19 anos, missivista, ituano, solteiro e professorando da turma do Centenário da Escola Normal de Piracicaba (Sud Mennucci) em 15 de novembro de 1922. Tal carta é destinada ao Diretor da Escola Normal, como diz em texto em sua primeira folha: "Ao Excelentissímo Senhor. Diretor da Escola Normal, Saudações" (em transcrição livre). Joaquim começa seu texto escrevendo: "O que vos escrevo não é um resumo das festas do primeiro Centenário da Independência do Brasil, realizadas neste ano de 1922, para isso faltam-me muitos elementos essenciais." (em transcrição livre). Posteriormente, segue seu texto mencionando que os jornais começaram a emitir resenhas dos preparativos do festejo do primeiro Centenário da emancipação política e então passa a descrever o dia da seguinte maneira: “Pela manhã do dia 7, o Senhor. Presidente do Estado Doutor Washington Luiz compareceu com todos os membros do governo é colina histórica, ouvindo-se a sua chegada o Hino Nacional executado por um conjunto de mais de quinhentas figuras e que assumiu proporções verdadeiramente comovedoras. Depois de outras manifestações de ardente patriotismo executaram o “Poema Sinfônico das Independências” de autoria de afamado (maestro Savério De Benedectis e que constituiu conforme versão corrente – a mais formidável execução descritiva até hoje ouvida no continente americano. (em transcrição livre).

Sem título
Haydée Graner Carene - ao Cônego
MHPPM CE-CTSM-CTS-06 · Item · 15 de novembro 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta escrita por Haydée Graner Carena, professora da turma de 1922. Tal carta é destinada ao Cônego da Paróquia de Piracicaba, como diz no texto em sua primeira folha. A professora inicia a carta com a seguinte reflexão: “Desde os antigos povos até os nossos dias vemos que não se viveu e nem se vive sem uma religião. E por que isso? Qual a sua importância para a vida? ” (em transcrição livre). Assim sendo, disserta sobre a importância e necessidade da religião para a sociedade, transmitindo a seguinte mensagem: “Ela faz, sim, muito bem a sociedade! Se não fosse a igreja com as suas incansáveis preleções e amiudados exemplos, a nossa fé católica não teria o caráter denominador entre os povos latinos. É porque com ela está a suprema verdade. E é com orgulho que afirmo, o brasileiro estar deveras compenetrado disto. ” (em transcrição livre). Ademais, ressalta que o povo brasileiro é católico conforme cita “O brasileiro é católico por excelência e nem por isso deixa de ser um membro duma nação sensata, honrada, forte e laboriosa. É pelo sentimento de fraternidade que o Brasil ocupa um lugar de realce entre os mais engrandecidos povos, que tem esse desapego ás conquistas territoriais, sendo pelo contrário um amigo legal e hospitaleiro. É, pois, a nossa fé verdadeira e encantadora, que tem engrandecido os nossos corações a ponto de estarmos cumprindo o lema apontado na sagrada bandeira “Ordem e Progresso”. “O Brasil com seus inúmeros templos, colégios e associações católicas nos mostra que a resplendente moral de seu povo deve em grande parte a fé de “Jesus Cristo”. (em transcrição livre). Por fim, conclui sua carta com a mensagem que a religião é a maior esperança do povo cristão e que a mesma ao ser lida, ela já estará no paraíso “Coragem, Reverendíssimo Vigário, mais um passo e nós nos encontraremos no “paraíso” onde vivem os anjos e aonde se louva Deus!!!!” (em transcrição livre).

Sem título
MHPPM CE-CTSM-CTS-09 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Carta da professoranda Zilah Gracinda da Silva saudando o Centenário de nossa emancipação política em que menciona o diversos meio de comemoração. "No Planalto de Goiás colocou-se a primeira pedra para a fundação de uma nova e moderna Capital Federal do Brasil. De diferentes estilos, obras de arte profundas, foram erigidas no Rio de Janeiro para a exposição internacional de artes e indústrias.". Celebraram entusiasticamente em todas as cidades e vilas do interior, e Piracicaba, a terra natal da professoranda, procurou desenvolver no coração de seus habitantes um tipo de sentimento, o mais latente: a caridade.
"A caridade, sentimento mais sublime, que bem interpretado, nivela a sociedade e eleva nossa alma ao Criador, sentimento esse que o povo Piracicabano compreende e pratica, porque é inato em seus habitantes." Zilah trata do crescimento da cidade de Piracicaba, mencionando vários estabelecimentos de caridade: sobre o asilo para velhice desamparada, um outro para os pequenos desprotegidos da sorte, um hospício para as faltas de razão, verdadeiro cadáveres errantes, um isolamento para àqueles que tem todo direito a nossa piedade, os leprosos. Cita também a Santa Casa como um estabelecimento pequeno para acolher os seus doentes. Tratou da tradicional festa de natal dos pobres, em que se arrecadavam roupas, brinquedos e guloseimas para serem distribuídas às crianças desvalidas.

Sem título
Ophelia Nascimento
MHPPM CE-CTSM-FT-EN-02 · Item · 14 de novembro de 1922
Parte de COLEÇÕES ESPECIAIS

Fotografia datada de 14 de novembro de 1922, na cidade de Piracicaba. A fotografia retrata a menina Ophelia Nascimento, moradora de Ribeirão Preto, na ocasião Ophelia apresentaria no teatro Santo Estevam um recital de Piano. Com meias de meia canela, sapatilhas de pano, e um vestido acima do joelho com adereços florais, a vestimenta dos anos 20 retrata a infância e recato da menina de 13 anos. Apoiando-se em uma banqueta, Ophelia posa para a fotografia com um delicado sorriso no rosto, e com o braço esquerdo apoiado na cintura, fazendo ainda um charme com a perna esquerda, levantando calcanhar alguns centímetros do chão. No verso lemos “Photographia Lembert & Schonfelder, S. Paulo, rua Aurora, 40.”, e um suposto panfleto do teatro que diz: “Teatro Santo Estevão, Grande concerto de piano pela menina Ophelia Nascimento, bilhetes a venda no jornal. ” A programação anexa descreve o que Ophelia supostamente tocou naquela noite: “Recital de Piano de Ophelia Nascimento. Programa:
1° Parte
1 – Weber – Moto Perpetuo
2 – Nepomuceno – Nocturno
3 – Weber – Rondo Brilhante
2° Parte
4 – Beethoven – Sonata Op. 31 n° 3
Allegro – Scherzo – Minuetto – Presto
3° Parte
5 – Chopin – (a) Nocturno
(b) Berceuse
6 – Macdoowel – Dança das Bruxas
7 – Liszt – Rhapsodia n° 11
8 – Gottschalk – Grande fantasia sobre o Hino Nacional
Durante a execução do programa roga-se o máximo silêncio para não prejudicar os efeitos de sons. ”
Há também uma carta redigida por Honorato Faustino que cita a menina Ophelia: “ Uma futura artista do piano: A menina de 13 anos, Ophelia Nascimento, de Ribeirão Preto, deu um concerto em Piracicaba. Tem uma técnica nomeável, e vai estudar na Europa. Por este programa, executado magistralmente, os posteros proverão avaliar de que talento promissor se trata. Piracicaba, 14 de novembro de 1922. Honorato Faustino.”. (em transcrição livre)
Existem ainda, três bilhetes para compra de acento no recital de piano, um valendo 1$500 reais para geral; cadeira por 5$000 reais; e camarote 25$

Sem título