A Câmara Municipal de Piracicaba foi criada em 1822, em decorrência de um ato do Governo Provisório de São Paulo, no qual a Freguesia de Santo Antônio de Piracicaba foi erigida à categoria de Vila, recebendo o nome de Vila Nova da Constituição, em homenagem à Constituição Portuguesa que fora recentemente promulgada. A elevação da Freguesia à condição de Vila e a disposição da Câmara Municipal marcam o início da autonomia administrativa da região.
Através da Ata de Instalação da Câmara e de eleições indiretas se tem a primeira sessão da Câmara Municipal da Vila Nova da Constituição, que ocorreu no dia 11 de agosto de 1822, na residência do Juiz-Presidente, o Capitão João José da Silva. Já a primeira Casa da Câmara que se tem notícia foi construída onde hoje está localizada a praça José Bonifácio. Ali foram instalados os diferentes órgãos administrativos da Vila, na seguinte disposição: a Casa da Câmara foi construída na praça José Bonifácio com sua face principal voltada para a igreja matriz, ao lado e anexo à Câmara estava a Cadeia e no centro, entre a Câmara e a Igreja Matriz, foi instalado o Pelourinho. Anos depois a Câmara migrou para um imóvel na Praça Tibiriçá. Posteriormente, instalou-se na confluência das Ruas Alferes José Caetano e São José, e em 1975, no número 834 da Rua Alferes José Caetano, local onde se encontra até os dias atuais.
Com a proclamação da república no Brasil, foi outorgado também o primeiro Regimento Interno da Câmara Municipal de Piracicaba, no qual a constituição, estrutura, atribuições, funções, competências e atribuições da Câmara foram regulamentadas. E, em 1908, passa a entrar em vigor uma nova organização do sistema municipal, com a separação das funções da Câmara e do Prefeitura, e a designação dessas atribuições.
No dia 1º de agosto de 1975 ocorreu a inauguração da sede da Câmara Municipal de Piracicaba, na localidade que se encontra até os dias atuais (Rua Alferes José Caetano, nº 834).
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Quadrante 1: Na foto observa-se um salão com mesas, onde há pessoas sentadas em cadeiras com pratos e talheres à frente. Ao fundo em pé na direita, segurando um papel na mão, está o vereador Benedito de Andrade. Ao fundo em pé na esquerda, usando terno cinza e gravata preta está João Guidotti.
Ao fundo sentados, da esquerda para a direita: Magote Lô, usando trajes brancos, com os braços sobre a mesa e um chapéu sobre a cabeça; Cel. Sizeno Sarmento fardado; governador Abreu Sodré com as mãos cruzadas a sua frente, uma delas no rosto; Luciano Guidotti, com uma das mãos sobre a boca; Madame Lô, usando turbante na cabeça e com as duas mãos à frente do corpo. Em primeiro plano, da esquerda para direita: homem não identificado; Jorge Cesar de Vargas, usando óculos, com o rosto para o lado; vereador Mário Stolf, conversando e gesticulando com as mãos e vereador Rubens Leite do Canto Braga, com bigode e terno escuro.
Quadrante 2: Foto de um salão cheio de mesas, com pessoas sentadas em cadeiras, com pratos e talheres à frente. Ao fundo, há algumas pessoas em pé, entre elas, há militares. Em primeiro plano, da esquerda para a direita: Leopoldo Dedini (industrial e dono da MAUSA) está sentado, olhando para frente, usando óculos e terno escuro. Ao seu lado, há dois militares não identificados conversando.
Quadrante 3: A foto foi tirada em um salão, com mesas repletas de convidados com pratos à frente. Na frente há pessoas sentadas de costas para a foto. À direita, em segundo plano e sentados, da esquerda para direita há: Luciano Guidotti, aparentemente batendo palmas, com os cabelos penteados para trás; madame Lô, esposa do ministro da agricultura de Senegal, usando turbante e pulseira no braço, também está batendo palma; homem não identificado; vereador Francisco Antônio Coelho, usando óculos e batendo palma e deputado Athiê Jorge Coury (?), batendo palma e olhando na direção da câmera.
Quadrante 4: Foto tirada de uma mesa com homens sentados conversando. Na mesa há pratos e talheres. Estão na frente de uma parede de madeira e uma janela. Da esquerda para a direita, sentados: dois homens não identificados, Nélio Ferraz de Arruda (vice-prefeito de Piracicaba), homem não identificado e Hugo de Almeida Leme (Ministro da Agricultura). Em segundo plano em pé, encontra-se coronel Bruno, fardado.
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