Comissão Municipal de Defesa Agrícola

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              Ata - 15/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-AT-01 · Item · 15 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Ata da reunião promovida pela Câmara de Piracicaba para a cooperação com o Governo do Estado nos trabalhos contra a praga do café, em data de 15 de junho de 1924, ocorrida no Clube Piracicabano, presidida por Sebastião Nogueira de Lima. No documento é informado que em sessão realizada pela edilidade, por indicação do vereador Philippe de Vasconcellos, foi aprovado por unanimidade a ajuda para deliberar o chamado “stephanoderes coffeae” (1). Tiveram a palavra os senhores José de Mello Moares e José Vizioli, que dissertaram sobre a praga e sobre a necessidades de ações conjuntas para combatê-la. Usou a palavra o deputado Samuel de Castro Neves, que primeiramente justificou a ausência de Febeliano da Costa e, em seguida, propôs a criação de uma comissão. Com tal proposta aprovada, foi escolhida, nomeada e empossada a seguinte comissão: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosario [Averna-Saccá], Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignacio Florencio da Silveira, Dr. A. [Bertollotti], Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antonio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida. Ainda na reunião, foi concedida a palavra a Phillippe Westin C. de Vasconcellos, que pediu a todos os lavradores de Piracicaba, que mesmo a custa do maior sacrifício, alertassem caso encontrassem a praga em seus cafezais. Foi encerrada a sessão, para a comissão escolhida iniciar a primeira sessão de seus trabalhos. Documento lavrado pelo secretário Thales Castanho de Andrade e assinada pelos presentes.

              (1) Popularmente também chamado de Broca-do-café - besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro.

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              Praga do Café
              BR SPCVP CE-PCAFÉ · Collection · 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              A chamada “Praga do Café” assolou os cafeeiros paulistas no início da década de 1920, mesmo período que este era o maior produto de comércio e de economia do estado. Conhecido popularmente como broca-do-café, este inseto “broqueador” (insetos que se alimentam de qualquer parte da planta) inutilizava os grãos e causava grande devastação.
              Segundo consta, a praga foi noticiada pelo jornal O Estado de S. Paulo em 30 de maio de 1924, em uma matéria feita sobre a notificação de um fazendeiro de Campinas ao secretário de Agricultura, Gabriel Ribeiro dos Santos. Devido a gravidade do fato, foram convocados os entomologistas (especialidade da biologia que estuda os insetos) Arthur Neiva e Ângelo Moreira da Costa Lima, que a São Paulo no dia 1º de junho de 1924 que se dirigiram a Campinas para coletar amostras do parasita e classificá-lo.
              A praga foi identificada como Stephanoderes hampei o mesmo agente que anos antes causara grande devastação nos cafeeiros do sudeste asiático, a ponto de a cafeicultura precisar ser substituída pela cultura da borracha em muitas regiões.
              Com a gravidade da situação foi convocado Edmundo Navarro de Andrade, agrônomo conhecido por seu trabalho no Serviço Florestal da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que, juntamente com Neiva e Costa Lima, entregou ao Ministério da Agricultura, em 10 de junho de 1924, um relatório sobre tal praga.
              Foi nomeada assim uma comissão científica, chefiada por Arthur Neiva, que tinha também como membros Adalberto Queiroz Telles e Edmundo Navarro de Andrade, responsável pelo combate à praga.
              Em Piracicaba, as preocupação e ações de combate à Praga já eram percebidos na mesma época. No dia 15 de junho de 1924, por iniciativa da Câmara Municipal, foi formada uma comissão para cooperação com o Governo do Estado, comissão esta inicialmente formada por: Dr. Coriolano Ferraz do Amaral, Dr. Rosário Averna-Saccá, Dr. José de Mello Moraes, Dr. José Vizioli, Sr. Ignácio Florêncio da Silveira, Dr. Alcebíades Bertollotti, Dr. Philippe Westin C. de Vasconcellos, Sr. Antônio Bachi, José Rodrigues da Costa Sobrinho e Sr. João Mendes P. de Almeida.
              Durante o ano de 1924 a praga continuou a se expandir pelo território paulista. Em outubro do referido ano já eram apontados 36 municípios acometidos pela broca-do-café. Em dezembro de 1924, foi criava uma comissão permanente, a Comissão de Estudo e Debelação da Praga Cafeeira, instituída Lei 2.020/1924. Um dos grandes desafios da referida Comissão era que as medidas determinadas para combate à praga e o conhecimento produzido chegassem a todos aqueles ligados à atividade cafeeira.

              Silva, André Felipe Cândido da. A campanha contra a broca-do-café em São Paulo (1924-1927). História, Ciências, Saúde-Manguinhos [online]. 2006, v. 13, n. 4 [Acessado 2 Agosto 2022], pp. 957-993. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400010. Epub 16 Jan 2007. ISSN 1678-4758. https://doi.org/10.1590/S0104-59702006000400010.

              Os documentos da mostram os trabalhos da chamada "Comissão Municipal de Defesa Agrícola" esta formada em 1924, por iniciativa da Câmara Municipal de Piracicaba, para cooperar com o Governo do Estado no combate da praga popularmente conhecida como “broca-do-café”

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              Ata - 16/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-AT-03 · Item · 16 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Ata da reunião da comissão formada para o combate da praga do café, ocorrida em 16 de junho de 1924, no escritório da Santa Casa da Misericórdia. Nesta foram acertados os seguintes andamento: 1. Oficiar à Câmara sobre os andamentos da comissão. 2. Solicitar um mapa do município. 3. Encarregar o senhor doutor Averna-Saccá de instruir os alunos da Escola Agrícola, para tanto seria solicitado ao diretor da Escola Luiz de Queiroz que convocasse os alunos para assistir uma explanação sobre o tema. 4. Dividir a comissão em subcomissões para a inspeção nas propriedades cafeeiras, começando pela fazenda de João S. Figueiredo e de Ataliba Andrade, para tal foram destacados os senhores: Saccá, Bertolotti, Antônio Bachi, Philipe Cabral, José Vizioli e João Mendes 5. Verificar onde ficaram guardados os cafés vindos de Campinas e Limeira, para tal, Rodrigues Costa Sobrinho foi o encarregado. 6. Tratar as sacas antes de serem distribuídas aos agricultores. 7. Fiscalizar as máquinas. 8. Expor material informativo sobre o inseto e suas fases desenvolvimento. Documento lavrado pelo secretário José de Mello Moraes e assinado pelos presentes.

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              Ofício - 17/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-OF-02 · Item · 17 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Minuta de ofício enviado pela Comissão Municipal de Defesa Agrícola de Piracicaba a Carlos Mendes, professor da Escola Agrícola Luiz de Queiroz (ESALQ), em data de 17 de junho de 1924, no qual solicita alguns dados sobre a fermentação do café, área de estudo do referido professor e um dos pontos de combate à praga.

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              Ofício - 27/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-OF-05 · Item · 27 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Minuta de ofício enviado pela Comissão Municipal de Defesa Agrícola de Piracicaba ao Diretor da Agricultura “Luiz de Queiroz”, (ESALQ), Antônio de Pádua Dias, em data de 27 de junho de 1924. No ofício é informado que em reunião realizada pela comissão foi aprovada a proposta de Ignácio Florêncio da Silveira de oficiar o referido diretor em interpor os ofícios perante o Secretário da Agricultura no sentido de se convocarem os alunos da Escola Agrícola a prestarem os seus serviços na verificação dos focos de contaminação pelo “Stephanoderes” (1).

              (1) Popularmente também chamado de Broca-do-café - besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro

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              Ofício - [s.d.]
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-OF-10 · Item · 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Minuta de ofício, sem data, do presidente da comissão organizada pela Câmara Municipal, aos membros da Comissão de Defesa Vegetal, neste é confirmada a existência do “Stephanoderes” na fazenda Morro Grande, de propriedade de Jorge Figueiredo & Cia, situada nas proximidades da Estação Tupy.

              (1) Popularmente também chamado de Broca-do-café - besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro

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              Ata - 15/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-AT-02 · Item · 15 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Ata da primeira reunião da comissão formada para o combate da praga do café, ocorrida em 15 de junho de 1924, logo após a reunião promovida pela Câmara que nomeou a referida comissão. Na reunião foram eleitos e nomeados o presidente e o secretário, cargo assumidos respectivamente por: Coriolano Ferraz do Amaral e José de Mello Moraes. Documento lavrado pelo secretário e assinado pelos presentes.

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              Ata - 26/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-AT-05 · Item · 26 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Ata da reunião da Comissão Municipal de Defesa Agrícola, tendo como presidente Ignácio Florêncio da Silveira e secretário Philipe Westin C. Vasconcelos e faltando os senhores Coriolano Ferraz do Amaral, José de Mello Moraes e José Vizioli. Nesta foi apresentado o doutor Cruz Martins chefe de cultura da Estação de Algodão do Instituto Agronômico, que fora enviado pela Diretoria de Agricultura para verificar a situação dos cafés de Campinas que se achavam nos armazéns das estações da Paulista. Na mesma foi relatado por Averna-Saccá e Alcebíades Bertolotti que estes haviam encontrado o “stephanoderes” (1) na fazenda Taquaral de propriedade de Puglise e Nova Liberia pertencente ao doutor José Machado Santana. Os senhores João Mendes Pereira e Philipe Westin C. Vasconcelos comunicaram que visitaram as propriedades de Adriano Perini com 50.000 cafeeiros, José [Tonisiello] com 45.000, José Camilli com 10.000, Jorge, Kühn com 4.700, Wenceslau Kühn com 10.000, Virgílio[Scavini] com 55.000 e Henrique Zanelli com 80.000, e que foi encontrado somente nesta última um início de ataque pelo stephanoderes, sobre esta questão foi aprovado que se comunicasse ao doutor Adalberti de Queiroz Telles, Diretor da Agricultura sobre a existência desses focos. Na mesma reunião foi aprovada a proposta de se oficiar a Companhia Paulista, pedindo providências sobre os cafeeiros que se achavam abandonados em terrenos de sua propriedade, situados ao lado da Estação do Taquaral. Foram aprovados também as seguintes propostas: solicitar uma sessão extraordinária à Câmara Municipal para se decretarem leis no sentido de ser fiscalizado e reprimido o mal que ataca os cafeeiros e solicitar ao diretor da Escola Agrícola, Pádua Dias, que o início das aulas fossem adiadas, para que os alunos pudessem auxiliar nos trabalhos. Ata lavrada pelo secretário e assinada por Ignácio F. da Silveira.

              (1). Popularmente também chamado de Broca-do-café besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro.

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              Ofício - 17/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-OF-01 · Item · 17 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Minuta de ofício enviado pela Comissão Muncipal de Defesa Agrícola de Piracicaba ao Diretor da Escola Agrícola Luiz de Queiroz (ESALQ), Antônio Padua Dias, em data de 17 de junho de 1924, no qual solicita o empréstimo de um binocular, para ser usado na exposição de matérias referentes ao “Stephanoderes” (1). Tais matérias seriam expostos na Universidade Popular e na Municipalidade, com o fim de que todos conhecessem a perigosa praga, vendo o inseto em suas diferentes fases, ovo, larva ninfa e inseto.

              (1) Popularmente também chamado de Broca-do-café - besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro

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              Ofício - 27/06/1924
              BR SPCVP CE-PCAFÉ-OF-04 · Item · 27 de junho de 1924
              Part of COLEÇÕES ESPECIAIS

              Minuta de ofício enviado pela Comissão Municipal de Defesa Agrícola de Piracicaba ao Diretor da Agricultura Adalberto de Queiroz Telles, em data de 27 de junho de 1924. No ofício é informado que a referida comissão, constituída por iniciativa da Câmara Municipal de Piracicaba, que promoveu uma reunião entre vereadores, lavradores e interessados no combate ao “Stephanoderes” (1), achava em funcionamento, instalada no prédio da Universidade Popular de Piracicaba.

              (1) Popularmente também chamado de Broca-do-café - besouro cuja larva se alimenta das sementes do cafeeiro

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